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Wednesday, January 31, 2024

Tempo de tela superior a 7 horas/dia é perigoso para a saúde, mostra estudo – Tecnoblog - Tecnoblog

A Associação Americana de Optometria (AOA, sigla em inglês) publicou recentemente um estudo sobre o impacto do tempo de tela na saúde humana. No estudo, a AOA aponta que excesso de tela levam a outros sintomas não relacionados a visão, afetando a saúde mental e até mesmo os músculos das costas. A pesquisa foi publicada pela própria Associação, não passando por revisão de pares

Esse novo estudo da AOA não foca especificamente em doenças ou síndromes da visão causadas pelo tempo de tela. Fadiga ocular causada por exposição à luz, por exemplo, já é algo comprovado — e seu efeito pode ser mitigado. A publicação mais recente da AOA destaca como o tempo de tela em excesso também está ligado a outros sintomas, que podem ou não estarem ligados à fadiga ocular.

Alto tempo de tela pode gerar dores musculares

Segundo o estudo da AOA, que foi publicado em seu próprio site, a síndrome da visão do computador (SVC), que abrange problemas além da fadiga ocular, pode gerar dores no pescoço e nas costas de quem passa muito tempo na frente de uma tela. Essas dores estão ligadas à tensão que essas regiões sofrem com o tempo que o usuário passa sentado. E sim, uma má postura aumenta o desconforto.

Trabalhar com mais de uma tela não foi citado no estudo, mas usar vários monitores exige mais movimento do pescoço e olhos (Imagem: Boitumelo Phetla/Unsplash)

Esses sintomas da SVC também pioram a qualidade de vida da pessoa, saúde mental e prejudicando a produtividade no trabalho. Neste último caso, os efeitos são sentidos não só durante o horário de trabalho, mas também fora, quando o funcionário precisa tirar atestado. O estudo não chega a falar se usar mais de uma tela amplia as dores, mas lembre-se que usar dois monitores faz com que nosso pescoço e olhos se mexam mais vezes.

Alguns dos sintomas da SVC destacados no estudo já são conhecidos. Por exemplo, os problemas ligados aos olhos, que podem ser visão embaçada, dores de cabeça e outros. O cenário piora com quem tem algum problema de visão não tratado, já que a falta de uma correção gera essas dores de cabeça mesmo sem estar na frente das telas. Contudo, usar óculos ou lentes não deixa ninguém imune à SVC.

O excesso de tela, principalmente em displays não-OLED, também afeta o sono (e difícil não pensar que uma dor de cabeça forte também não prejudique na hora de dormir). Sem um bom sono, a saúde mental é atingida. No entanto, os sintomas de dores musculares não são resolvidos com mais filtro de luz azul.

Como mitigar os efeitos da SVC

Com pessoas trabalhando ou estudando por horas na frente de uma tela, beira o impossível impedir os efeitos da SVC. Todavia, a AOA aponta algumas práticas para mitigar os sintomas da síndrome. Algumas delas são:

  • Usar menos dispositivos — a troca entre diferentes telas é mais prejudicial à visão, ou seja, tente não levar o celular ao banheiro depois de usar um monitor. Esse ponto também sugere que usar mais de um monitor, de marcas diferentes, pode contribuir para a SVC.
  • Posicionar o monitor e a luz do seu local de trabalho ou estudo de um modo que evite reflexos na tela.
  • Descansar ao sentir dores musculares ou cansaço nos olhos.
  • Ambiente de trabalho (cadeira e mesa) que atendam o seu tamanho.
  • Consultas anuais com oftalmologistas.
  • Descanso 20-20-20 — esses números se referem a uma “técnica” de olhar para algo que esteja a 6 metros de distância (20 pés) por 20 segundos a cada 20 minutos de uso de tela.

Com informações: 9to5Mac

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Você já ouviu falar em vaginas deprimidas? Diagnóstico tardio pode trazer sofrimento para a mulher - Extra

Você já ouviu falar em vaginas deprimidas? Não se trata de nenhuma gracinha, a condição existe e pode trazer sofrimento para a mulher, principalmente quando demora a ser diagnosticada. A vulvodínia é uma condição dolorosa que não apenas interfere na vida sexual, mas também causa desconforto ao caminhar, vestir-se e realizar atividades cotidianas. O simples contato dos tecidos provoca um desconforto intenso.

Estudos revelam que um número considerável de mulheres, aproximadamente 15%, enfrentam essa condição, sendo a dor persistente dentro e ao redor da vulva o sintoma predominante. A vulvodínia pode afetar mulheres de todas as idades, muitas vezes surgindo em indivíduos aparentemente saudáveis, o que dificulta o diagnóstico precoce.

Essa condição pode se manifestar como um problema de longo prazo e, por vezes, é desencadeada por fatores tão simples quanto o uso de absorventes íntimos ou até mesmo toques mais ásperos durante a atividade sexual. Em alguns casos, a vulvodínia surge sem qualquer gatilho aparente, surpreendendo a mulher com coceira ou dores na região genital.

As dores e a sensação de ardência que acometem a região genital podem, em alguns casos, irradiar para as partes interna e externa das coxas. O diagnóstico muitas vezes requer várias consultas médicas, dada a semelhança dos sintomas com outras condições que afetam a área genital, até mesmo a infecção urinária, só diferindo por não ter ardor ao urinar, mas a dor e o incômodo são os mesmos.

O tratamento abrange desde o uso de géis anestésicos até medicamentos normalmente indicados para casos de depressão, o bom e velho permanganato de potássio pode ajudar, basta diluir em água morna e lavar o local, enxaguando bem. Além disso, há práticas que podem ser adotadas em casa para aliviar os sintomas, como optar por roupas íntimas de algodão, evitar produtos de higiene perfumados e aplicar compressas frias na área afetada. O uso de lubrificantes artificiais, especialmente os saborizados e perfumados, deve ser evitado, sendo preferível o uso de alternativas naturais, como o óleo de coco orgânico.

Evitar o uso constante de roupas apertadas, como jeans, também contribui para o alívio dos sintomas. E, claro, reservar um tempo para estar totalmente nua é uma prática benéfica, mesmo que apenas durante o sono, permitindo que todo o corpo respire.

Mulheres com mais de cinquenta anos devem ficar atentas, pois a idade pode agravar a condição. A diminuição dos níveis de estrogênio está associada à perda de lubrificação, fator que pode desencadear a vulvodínia. Nestes casos, a orientação de um ginecologista é essencial para enfrentar as consequências dessa diminuição hormonal, as mulheres que fazem o já fizeram o meu curso de ginástica íntima sabem perfeitamente que as contrações e o fortalecimento através do uso dos acessórios ajudará a manter a vagina lubrificada, o que impedirá o ressecamento que agrava ainda mais a situação.

Em resumo, cuidar-se, informar-se buscar por um diagnóstico preciso é crucial para direcionar o tratamento adequado, dada a compatibilidade dos sintomas com outras condições.

Cultive bons hábitos diários:

1. A coceira na vulva pode representar um quadro de dermatite ou uma inflamação cutânea, que pode ser causada por lâminas, calças apertadas, roupas de treino pouco transpiráveis, roupas íntimas de fios sintéticos etc. Trocar a lâmina a cada três utilizações, evitar roupas muito apertadas ou tecidos sintéticos ajudará bastante.

2. Se você usa medicamentos, em particular antibióticos de longo prazo, isso pode também desencadear infeções vaginais recorrentes. Se você usa este tipo de medicamento e está sentindo essa reação, peça ao médico para trocá-lo.

3. Se você é diabética, saiba que problemas na região íntima são comuns, ao primeiro sintoma, busque ajuda médica e mantenha a higiene regularmente.

4. O uso de alguns contraceptivos pode também desencadear algum tipo de reação na região genital. Vale o que falei sobre os antibióticos. Fez mal? Peça ao médico para trocar por outro.

5. Lubrificantes, alergia a camisinhas, sexo intenso ou mesmo brinquedos sexuais mal higienizados pode levar a infecções vaginais, portanto redobre os cuidados. No caso dos lubrificantes, se houver álcool na formulação já será suficiente para desencadear alguma reação alérgica. Nossa região genital é delicada, prefira sempre os sem álcool.

6.Poxa... Acho que todo mundo já ouviu falar, mas vou repetir. A direção da higiene com papel é sempre da frente para trás! Melhor ainda se complementar com uma ducha após o número dois, assim você protegerá a vagina contra as bactérias fecais.

7. Absorventes internos: Usando corretamente, com as mãos limpas ao introduzi-los, trocando-os a cada quatro horas, mais ou menos, são totalmente seguros, contudo, o mau uso está associado à propagações de infeções e a sintomas físicos que podem dar origem a lesões e doenças graves, tome todo o cuidado possível e tudo ficará bem.

8. Higiene após o sexo e observar se você ou o parceiro apresentam algum tipo de alergia, ficar atenta porque nestes casos, o tratamento deve ser sempre feito pelos dois, os homens costumam ser assintomáticos e assim, se não tratarem, irão reinfectar a parceira novamente em caso de infecções bacterianas.

9. Escolha de Produtos Adequados: Opte por produtos de higiene íntima suaves e livres de fragrâncias. Evite sabonetes ou géis perfumados, pois substâncias químicas presentes nesses produtos podem irritar a região genital e contribuir para o desenvolvimento da vulvodínia. Dê preferência a produtos específicos para a área íntima, que sejam hipoalergênicos e contenham ingredientes naturais. Além disso, ao escolher roupas íntimas, opte por tecidos respiráveis, como algodão, para minimizar a irritação.

10. Nem preciso dizer que enquanto com a vulvodínia, o sexo deve ser evitado. E fora da condição mantenha uma comunicação aberta com seu parceiro(a) sobre preferências e limitações durante a atividade sexual. Use lubrificantes à base de água, sem aditivos químicos ou fragrâncias, para evitar irritações. Certifique-se de que as práticas sexuais são confortáveis para ambos, evitando movimentos bruscos ou excessivamente vigorosos que possam desencadear desconfortos. Além disso, considere experimentar posições que minimizem o atrito e permitam um maior controle sobre a intensidade do contato.

Essas práticas simples podem contribuir para a prevenção da vulvodínia, promovendo um cuidado adequado com a saúde íntima e reduzindo potenciais irritações na região genital. Vale ressaltar que, em caso de sintomas persistentes ou desconforto, é fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Saiba mais sobre o assunto no vídeo abaixo

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Dengue em BH: 'Nas próximas semanas, entraremos num caso de epidemia', diz secretário - Estado de Minas

Danilo Borges, Secretário de Saúde, anunciou novas medidas de combate à dengue - (crédito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)

Danilo Borges, Secretário de Saúde, anunciou novas medidas de combate à dengue

crédito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

Belo Horizonte deve entrar em uma epidemia de dengue nas próximas semanas. Entre o fim de fevereiro e início de março, a capital chegará ao pico da doença. O anúncio foi feito pelo Secretário Municipal de Saúde nesta quarta-feira (31/1).

 

“Estamos diante de uma escalada no número de casos, essa numeração indica um período pré-epidêmico. Nas próximas semanas, entraremos num caso de epidemia, entre o final de fevereiro e início de março” afirma Danilo Borges, Secretário de Saúde de BH.

 

 

Hoje, Belo Horizonte tem 947 casos confirmados de dengue e outros 5.781 suspeitos. Já a febre chikungunya tem 59 confirmados e 133 em investigação. Não há casos de Zika.

 

Diante da previsão, a prefeitura prepara o sistema de saúde para atendimento dos pacientes que chegarão ao pronto-socorro com sintomas de dengue.

 

“Não nos pega de surpresa, as arboviroses (dengue, chikungunya e zika), têm surtos a cada três anos, então, já prevíamos ter uma escalada em 2024. Dentre várias ações que são tomadas, estamos no momento de reforçá-las”, diz.

 

Entre as medidas para combater a epidemia, estão a ampliação de plantões nas UPAs, fiscalização em imóveis abandonados públicos e privados, incluindo capina. Além disso, há a possibilidade de multa para os proprietários que não cumprirem a limpeza dos lotes.

 

Ainda conforme o secretário, 2024 pode ter uma epidemia semelhante à enfrentada em 2016. Na época, foram registrados 154.513 casos. Apesar disso, não há necessidade de declarar situação de emergência por dengue, já que o município tem recursos financeiros para as ações. A prefeitura destinará R$ 16,5 milhões para a saúde, que serão usados, exclusivamente, no combate à dengue.

 

Os casos devem diminuir em maio. O cálculo é feito com base em surtos de anos anteriores, como 2010, 2013 e 2016. Na série histórica de Belo Horizonte, os anos com maior registro de casos foram 1998 (86.698 casos), 2010 (50.022 casos), 2013 (96.113 casos), 2016 (154.513) e 2019.

 

Na epidemia de 2019 foram notificados 139.067 casos com suspeita de dengue, dos quais 115.456 (83%) foram confirmados, sendo 1.184 casos de dengue com sinais de alarme e 51 de dengue grave. 

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Tuesday, January 30, 2024

Recorde de Dengue em São Paulo: Casos em Janeiro Ultrapassam Marcas Históricas! - BM&C NEWS

Nas primeiras três semanas de janeiro, a cidade de São Paulo registrou 1.792 casos de dengue. Este número já ultrapassa o total de casos confirmados para o primeiro mês do ano desde o início da série histórica em 2015. O recorde anterior ocorreu em 2016, com 1.252 confirmações da doença.

Variação de casos entre regiões de São Paulo

A cidade de São Paulo tem uma INC (Índice de Notificação de Casos) de 14,9, o que representa cerca de 15 casos confirmados por 100 mil habitantes. Esta taxa, no entanto, varia entre as regiões da cidade. O maior coeficiente encontra-se no distrito do Jaguara, na zona oeste, que registrou 127 casos, levando a uma taxa de 534,5.

Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, que divulgou os dados nesta segunda-feira (29), foram notificados 5.052 casos de dengue entre os dias 1 e 20 de janeiro. Deste total, 1.792 foram confirmados como autóctones, ou seja, a infecção pelo vírus ocorreu no próprio município. O órgão também informou que foram notificados quatro casos de zika vírus, 45 de chikungunya e dois de febre-amarela. No entanto, não foram registrados óbitos associados a essas doenças em 2023 na cidade.

Ações de combate à dengue serão ampliadas

A administração municipal informou que as ações de combate à dengue serão intensificadas a partir do dia 1º de fevereiro com o aumento do efetivo de agentes ambientais e de saúde. O número de profissionais envolvidos na identificação e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, passará de 2 mil para 12 mil.

Além disso, está previsto para este sábado (3) um “Dia D” de ação de combate à doença. Todas as 471 UBS (Unidades Básicas de Saúde) estarão abertas das 8h às 17h com equipes médicas e de enfermagem para realizar atendimentos e testes rápidos de dengue.

Dicas de como eliminar os focos de dengue

Em casa, é possível tomar algumas medidas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Entre elas, estão o fechamento de caixas d’água e outros reservatórios e a limpeza de locais que acumulam água, como pneus, baldes, calhas e ralos. Também é recomendado guardar objetos que podem acumular água durante a chuva, como garrafas e potes, com a boca virada para baixo. Todos esses cuidados são essenciais para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

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Recorde de Dengue em São Paulo: Casos em Janeiro Ultrapassam Marcas Históricas! - BM&C NEWS

Nas primeiras três semanas de janeiro, a cidade de São Paulo registrou 1.792 casos de dengue. Este número já ultrapassa o total de casos confirmados para o primeiro mês do ano desde o início da série histórica em 2015. O recorde anterior ocorreu em 2016, com 1.252 confirmações da doença.

Variação de casos entre regiões de São Paulo

A cidade de São Paulo tem uma INC (Índice de Notificação de Casos) de 14,9, o que representa cerca de 15 casos confirmados por 100 mil habitantes. Esta taxa, no entanto, varia entre as regiões da cidade. O maior coeficiente encontra-se no distrito do Jaguara, na zona oeste, que registrou 127 casos, levando a uma taxa de 534,5.

Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, que divulgou os dados nesta segunda-feira (29), foram notificados 5.052 casos de dengue entre os dias 1 e 20 de janeiro. Deste total, 1.792 foram confirmados como autóctones, ou seja, a infecção pelo vírus ocorreu no próprio município. O órgão também informou que foram notificados quatro casos de zika vírus, 45 de chikungunya e dois de febre-amarela. No entanto, não foram registrados óbitos associados a essas doenças em 2023 na cidade.

Ações de combate à dengue serão ampliadas

A administração municipal informou que as ações de combate à dengue serão intensificadas a partir do dia 1º de fevereiro com o aumento do efetivo de agentes ambientais e de saúde. O número de profissionais envolvidos na identificação e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya, passará de 2 mil para 12 mil.

Além disso, está previsto para este sábado (3) um “Dia D” de ação de combate à doença. Todas as 471 UBS (Unidades Básicas de Saúde) estarão abertas das 8h às 17h com equipes médicas e de enfermagem para realizar atendimentos e testes rápidos de dengue.

Dicas de como eliminar os focos de dengue

Em casa, é possível tomar algumas medidas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Entre elas, estão o fechamento de caixas d’água e outros reservatórios e a limpeza de locais que acumulam água, como pneus, baldes, calhas e ralos. Também é recomendado guardar objetos que podem acumular água durante a chuva, como garrafas e potes, com a boca virada para baixo. Todos esses cuidados são essenciais para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

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Dengue: veja quais os sintomas da doença, cuidados e como evitar - G1

Como saber se você está com dengue e se é grave

Como saber se você está com dengue e se é grave

O Brasil vive uma explosão de casos de dengue neste começo de 2024. Até 30 de janeiro, o Ministério da Saúde registrou 217.481 casos. No mesmo período de 2023, o país somava 65.366 — um aumento de 233%.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse aumento se deve a fatores como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas (possíveis efeitos do El Niño) e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.

Entenda, abaixo, o que é a doença, quais os sintomas, como prevenir, vacinas disponíveis e sinais de alerta:

O que é a dengue?

A dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. O vírus é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 — todos podem causar as diferentes formas da doença.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Uma pessoa pode ter dengue até quatro vezes ao longo de sua vida. Isso ocorre porque ela pode ser infectada com aos quatro diferentes sorotipos do vírus. Uma vez exposta a um determinado sorotipo, após a remissão da doença, ela passa a ter imunidade para aquele sorotipo específico.

No vídeo abaixo, a infectologista Rosana Richtmann explica os tipos de dengue:

Dengue: infectologista explica os quatro tipos da doença

Dengue: infectologista explica os quatro tipos da doença

Principais sintomas

Nem sempre a infecção apresenta sintomas. O indivíduo pode ter uma dengue assintomática ou ter um quadro leve.

Mas é preciso ficar atento se a pessoa tiver febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, acompanhada por pelo menos outros dois sintomas:

  • Dor de cabeça intensa
  • Dor atrás dos olhos
  • Dores musculares e articulares
  • Náusea e vômito
  • Manchas vermelhas no corpo

❗O ministério alerta que é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados ao apresentar possíveis sintomas de dengue.

"A maioria das pessoas tem a forma clássica da doença. Uma pequena porcentagem é que tem a forma grave, que pode levar à dengue hemorrágica", explica a infectologista Rosana Richtmann.

A forma grave é a que preocupa. Após o período febril, o indivíduo deve ficar atento aos sinais de alarme:

  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos persistentes
  • Acúmulo de líquidos em cavidades corporais
  • Sangramento de mucosa
  • Hemorragias
Mosquito Aedes aegypti é responsável por transmitir a dengue. — Foto: Reprdoução/EPTV

Mosquito Aedes aegypti é responsável por transmitir a dengue. — Foto: Reprdoução/EPTV

Tratamento e diagnóstico

O diagnóstico da dengue é basicamente clínico — não existe a necessidade de realização de exames específicos. Também não existe um medicamento específico para doença. A dengue, na maioria dos casos leves, tem cura espontânea depois de 10 dias.

Para os casos leves com quadro sintomático recomenda-se:

  • Repouso relativo, enquanto durar a febre;
  • Estímulo à ingestão de líquidos;
  • Administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre;
  • Não administração de ácido acetilsalicílico;
  • Recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em caso de sinais de alarme.

"Os pacientes que apresentam sinais de alarme ou quadros graves da doença requerem internação para o manejo clínico adequado", alerta o Ministério da Saúde.

Os cuidados contra a dengue

Evite qualquer reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta.

Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água. Isso vale para qualquer recipiente com água.

Pneus velhos devem ser furados e guardados com cobertura ou recolhidos pela limpeza pública. Garrafas pet e outros recipientes vazios também devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.

Como funciona a vacina contra a dengue

Com poucas doses disponíveis, o governo definiu um público-alvo para ser vacinado: adolescentes de 10 a 14 anos. Foram incluídos os municípios de grande porte -- que são aqueles com mais de 100 mil habitantes -- e com classificação de alta transmissão de dengue do tipo 2. Cidades próximas também estão na lista, no que o governo chama de "regiões de saúde".

Vacina contra a dengue Qdenga foi aprovada pela Anvisa — Foto: Reprodução EPTV

Vacina contra a dengue Qdenga foi aprovada pela Anvisa — Foto: Reprodução EPTV

A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

O imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

Por que esse aumento de casos de dengue em 2024?

De acordo com o Ministério da Saúde, a projeção do aumento de casos da doença se deve a fatores como a combinação entre calor excessivo e chuvas intensas (possíveis efeitos do El Niño) e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.

Em entrevista ao podcast "O Assunto, Stefan Cunha Ujvari, infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro "A história das epidemias", explicou que é normal ter epidemias de dengue de tempos em tempos.

"A gente estava esperando a qualquer momento o aparecimento dessa epidemia. E, logicamente, a epidemia depende de vários fatores, como o aumento de temperatura, que favorece a proliferação do mosquito, um período de chuvas intensas, que aparece principalmente nos períodos de El Niño e, por isso, a gente pode ter nossas epidemias de dengue. A gente já tem os quatro tipos do vírus da dengue circulando no Brasil".

O infectologista ressaltou que o El Niño e as ondas de calor são ambientes favoráveis para o mosquito da dengue. "No verão, com a chuva e a onda de calor, começa a aumentar a população de mosquito e, por isso, o pico das epidemias é esperado no final de março e começo de abril. Então, ainda tem perspectiva grande de piorar o quadro".

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Café pode ajudar nas atividades físicas? Descubra os benefícios - Proteste

< 1 minutos de leitura

O café, uma das bebidas mais populares globalmente, não apenas desperta o corpo e a mente, mas também evoca memórias afetivas compartilhadas em momentos especiais. Contudo, seu consumo excessivo demanda atenção.

Durante as atividades físicas, o café pode ser um grande aliado, segundo a nutricionista Maria Eduarda Costa, que recomenda uma dose usual de 3 a 6mg de cafeína por quilo de peso corporal, especialmente para atletas. A cafeína retarda a percepção de fadiga e melhora a recuperação muscular pós-exercício.

Muitos utilizam o café como pré-treino, mas é essencial considerar as individualidades do organismo para garantir que a bebida seja benéfica, não prejudicial.

Entretanto, o consumo excessivo de café requer cautela. Embora a cafeína traga benefícios para o desempenho físico e mental, seu exagero pode resultar em efeitos colaterais, como aumento da frequência cardíaca, ansiedade, distúrbios do sono e desconforto gastrointestinal.

A tolerância à cafeína pode desenvolver-se com o tempo, levando a um aumento constante da ingestão para obter os mesmos benefícios. Se os efeitos colaterais superam os benefícios, uma pausa na ingestão de cafeína pode ser recomendada.

É fundamental estar atento aos sinais do corpo e buscar orientação profissional para entender as demandas individuais e maximizar os benefícios do consumo de café, garantindo uma prática segura e saudável das atividades físicas. As informações são do portal NSC.

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Monday, January 29, 2024

Entenda os riscos por trás do jejum intermitente sem acompanhamento médico - G1

Entenda os riscos por trás do jejum intermitente sem acompanhamento médico

Entenda os riscos por trás do jejum intermitente sem acompanhamento médico

Ficar longos períodos sem comer, pular refeições: o famoso jejum intermitente. A prática virou moda e tem muita gente aderindo sem orientação médica.

O Fantástico deste domingo (28) mergulhou no universo do jejum intermitente, uma prática utilizada tanto como estilo de vida como estratégia para emagrecimento. Afinal, ficar sem comer por um longo período, faz bem para a saúde? Os especialistas alertam: isso por ser um perigo.

💪 O nosso corpo gasta energia em todas as atividades, até conversando em repouso. Esse combustível todo vem do que a gente come, como os carboidratos, proteínas e açúcares.

🪫 Depois, o corpo começa a ir atrás de outras fontes: primeiro, o glicogênio, que é uma espécie de estoque de energia armazenado nos músculos e, principalmente, no fígado. E aí, quando essa reserva é consumida, se a pessoa não come novamente, o corpo vai buscar energia nas células de gordura, a chamada cetose.

⏱️ Isso acontece, segundo os especialistas, depois de 12 a 18 horas de jejum, dependendo do metabolismo de cada pessoa. Por isso ocorre o emagrecimento.

A endocrinologista Cynthia Valério diz que muitos pacientes se beneficiam do jejum intermitente, sempre com o acompanhamento de um médico ou nutricionista. Mas alerta: ficar sem comer por muitas horas não é para todo mundo.

“Os riscos são exatamente pela falta de clareza em relação aos potenciais malefícios à saúde. Algumas pessoas fazem o jejum e acabam deixando de tomar água, ou têm uma tendência a ter queda de pressão. Essas pessoas podem ter um mal-estar importante e vão lá se exercitar, tendo uma fraqueza e inclusive, desmaiar”, diz a especialista.

Segundo Cynthia, se o paciente utiliza medicações que baixem a glicemia, insulina, medicações especificas para diabete, esse paciente não poderia fazer o jejum. “Algumas populações especificas como gestantes, lactantes, idosos, ou pessoas com mais comorbidade, crianças, também não devem usar essa estratégia”, alerta.

Ficar muitas horas sem comer também pode provocar:

🗣️ mau hálito;
😮‍💨 fraqueza;
🤒 mal-estar;
🤢 náuseas;
😣 intestino preso;
🤯dores de cabeça.

Quase todos os sintomas que a arquiteta Isabel Nogueira sentiu ao fazer jejum intermitente sem procurar antes um especialista.

“Eu sentia muito enjoo, muita dor de cabeça e ultrapassava todos os limites. E como eu trabalho lendo, isso estava grave, afetando o meu trabalho. Eu comia muita bobagem porque não tinha acompanhamento de nada. Então, o que tinha na geladeira era o que a gente estava comendo. Não tinha todo um preparo, então isso acabou me deixando muito mal assim... frustrada”, diz.

Isabel conta que emagreceu bastante, mas não estava conseguindo se manter bem.

Tudo começou com o marido, o primeiro a iniciar o jejum por conta própria, auxiliado apenas por um aplicativo de celular. “Eu estava fazendo da minha cabeça, baseado ali no aplicativo. E assim foi”, conta Itairê, marido da Isabel.

Promessas virtuais

Sem exames médicos e sem comprovação científica, não faltam perfis e aplicativos na internet que prometem milagres, cravando o tempo que a pessoa levaria para perder os quilos que deseja e fazendo perguntas como se o objetivo do jejum é para trazer mais confiança, voltar a entrar na roupa ou se sentir confortável com o próprio corpo.

Quando passou mal com o jejum, Isabel fez exames e descobriu que estava diabética e anêmica.

“Eu mudei toda minha alimentação, aí eu comecei a comprar legumes, verduras, fazer as coisas frescas, descascar mais coisas do que abrir, tirei embutido, tirei tudo isso da minha alimentação. Hoje eu faço essa dieta equilibrada, não passo fome, eu emagreci nesse período. Com a nutricionista, em dois meses, eu emagreci 8 kg”, conta.

A endocrinologista diz que, no longo prazo, as dietas tendem a ser equivalentes. “Quem faz dieta diminuindo calorias diárias ou quem alterna, no final vai ter bom resultado, se for sustentável. E isso é o que é importante: a mudança tem que ser para o resto da vida”, conclui Cyntia.

Ouça os podcasts do Fantástico

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Sunday, January 28, 2024

Jejum intermitente: cientistas revelam regra de ouro da dieta - Metrópoles

O jejum intermitente se popularizou como uma estratégia alimentar na qual os praticantes que buscam o emagrecimento passam longos períodos sem se alimentar. Um novo estudo mostra, entretanto, que a dieta por si só não é suficiente para eliminar gordura do corpo. Um detalhe pode fazer toda a diferença.

De acordo com os pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca e da Universidade de Wageningen, na Holanda, não são os longos intervalos entre as refeições que fazem a diferença para que qualquer perda de peso seja observada, mas sim a redução da quantidade de calorias consumidas.

A observação foi publicada na revista científica Trends in Endocrinology and Metabolism em novembro de 2023.

“Quando você faz jejum intermitente, ainda se aplica a regra fundamental de que devemos consumir menos calorias do que queimamos se quisermos perder peso. Isso significa que o jejum intermitente não lhe dá passe livre para comer quantidades ilimitadas de alimentos. É a fisiologia básica, e o jejum não pode mudar isso”, afirma o biólogo molecular Philip Ruppert, da Universidade do Sul da Dinamarca.

Jejum intermitente

O jejum intermitente é uma estratégia nutricional na qual o indivíduo permanece grande parte do dia sem comer nada e, durante uma pequena janela de tempo, consome todos os nutrientes necessários.

Estudos mostram que os períodos de jejum favorecem a utilização dos estoques de gordura como fonte de energia e, por isso, aceleram a perda de gordura.

A definição do tempo de jejum deve ser feita com orientação profissional. Em geral, ele varia de 10 a 24 horas, podendo ser feito diariamente ou apenas em alguns dias da semana. Nesse período, é permitido apenas o consumo de líquidos sem calorias, como água, chás e café sem açúcar.

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Benefícios do jejum intermitente

No artigo mais recente, os pesquisadores holandeses e dinamarqueses consideram que a prática do jejum pode oferecer benefícios à saúde que vão além da perda de peso, como a redução da pressão arterial.

Além disso, após vários dias de jejum, os indivíduos podem sentir o aumento doa sensação de euforia, substituindo a fome.

Ainda não está claro por que esse fenômeno ocorre, mas os cientistas acreditam que tal comportamento pode ter relação com mudanças nos processos químicos que ocorrem no corpo e no cérebro quando fazemos jejum.

Segundo os pesquisadores, as cetonas produzidas pelo fígado fornecem energia de maneira mais eficiente ao cérebro, de modo que o período acaba impactando no humor. “O cérebro é alimentado com cetonas durante o jejum. Talvez seja por isso que você experimente essa clareza”, considera Ruppert.

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Dengue: Como mudanças climáticas podem agravar doenças - UOL Confere

Número de casos pode chegar a 5 milhões em 2024, conforme estimativas do governo. A projeção do aumento de casos se deve a uma combinação de fatores, em especial calor e chuva intensos, e ao ressurgimento recente dos sorotipos 3 e 4 do vírus no Brasil.

Vacinação começa a partir de fevereiro com crianças e adolescentes. A imunização será feita com duas doses em 521 municípios de regiões endêmicas do país. Como o laboratório tem uma produção limitada de doses, foi preciso definir prioridades. Veja a lista.

Vacina é só mais uma ferramenta que pode ajudar o Brasil a controlar doença, diz líder da OMS. "Diferentemente da covid-19, que tem transmissão de pessoa para pessoa, a dengue é transmitida por mosquitos, portanto, será necessário continuar com a vigilância ambiental, o controle de vetores, imunizando a população para proteger aqueles que não serão abrangidos pela vacina e também evitando surtos de outras doenças transmitidas por mosquitos, como a chikungunya e o vírus zika."

O que dizem os especialistas

Nas zonas tropicais e subtropicais, as alterações climáticas tiveram impacto nas estações, tornando-as secas ou chuvosas, mais quentes e mais longas, e as temporadas de transmissão da dengue começando mais cedo e durando mais tempo. Em países com montanhas e clima temperado, o aumento das temperaturas ajudou o mosquito a subir cada vez mais em altitude, expondo novas populações anteriormente livres de dengue e aumentando a probabilidade de surtos.
Diana Rojas, líder da equipe da OMS sobre arbovírus

A globalização das viagens e a tropicalização do clima da Itália estão aumentando as infecções, que antes estavam limitadas a outras partes do mundo. Os casos são subestimados em relação aos reais.
Massimo Andreoni, diretor científico da Sociedade de Doenças Infecciosas e Tropicais da Itália

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Saturday, January 27, 2024

Dieta mediterrânea é uma das mais saudáveis; veja 9 razões para amá-la - VivaBem

Alguns exemplos são brócolis, couve, espinafre, cenoura, maçã, banana, laranja, uva, abacate, aveia, nozes, semente de abobora, feijão, manjericão, alecrim. A lista vai longe.

Aves magras, como frango, também são permitidas com moderação. Frutos do mar e peixe são consumidos em média duas vezes por semana. Uma boa opção é substituir o salmão por sardinha ou cavalinha, dois outros peixes fáceis de encontrarmos por aqui e também ricos em ômega 3. Essas substituições mantém o princípio da dieta sem aumentar os custos.

2. É fácil de preparar

Essa é uma dieta que respeita muito a sazonalidade dos alimentos e valoriza os produtos locais, o que traz diversidade para os pratos e facilita o preparo. Pense na carne como acompanhamento e nos grãos integrais ou vegetais como prato principal.

Saladas frescas e incrementadas são muito apreciadas. Misture espinafre, pepino, tomate, azeitonas pretas, ervas e temperos para trazer sabor e ainda mais saúde à refeição.

É possível combinar frutos do mar, feijão, massas integrais e grãos integrais —como a quinoa— com uma infinidade de vegetais, ervas e temperos. Fácil e rápida de preparar, a lentilha, por exemplo, é uma leguminosa rica em proteínas, vitaminas e minerais que diminui o colesterol ruim e controla a pressão arterial, além de prevenir doenças como aterosclerose, hipertensão e infarto.

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DF registra mais uma morte por dengue; vítima é psicóloga de 29 anos - Metrópoles

Com mais de 16 mil casos de dengue confirmados até o momento, o Distrito Federal explode em número de doentes e de mortes. A mais recente vítima é uma psicóloga e moradora do Guará, de 29 anos, que perdeu a vida em um hospital particular no Cruzeiro Velho, após contrair a forma hemorrágica da doença.

O Metrópoles teve acesso ao atestado de óbito da mulher, que classifica a dengue como a causa da morte. Atendendo a um pedido da família, a reportagem não vai identificá-la. Apesar de a morte ter ocorrido em 19 de janeiro, o último boletim epidemiológico não apresenta a psicóloga como uma das vítimas. Segundo a Secretaria de Saúde, a área técnica pode levar até 60 dias para incluir um óbito no boletim.

Foto colorida de atestado de óbito indicando morte por dengue
Atestado de óbito

“A dor está muito grande”, detalhou a irmã da vítima. “Que a morte dela sirva como alerta de que estamos em uma situação grave no DF, que tem muito mais mortes do que as que foram divulgadas. Quando vi três mortes, fiquei revoltada, porque sabia que minha irmã não estava sendo contabilizada”, indignou-se.

A jovem foi diagnosticada com dengue e procurou um hospital particular na Asa Norte, em 15 de janeiro. Ela foi orientada a ir para casa e se hidratar. A irmã reforça que o hospital estava lotado no dia e havia outras pessoas com suspeita da doença.

Dois dias depois, a vítima passou mal à noite, mas pensou que poderia aguardar até o dia seguinte e ir ao hospital pela manhã. “Ela viu que estava lotado da outra vez que foi e, entre esperar no pronto-socorro cheio ou em casa, achou melhor ficar em casa.”

DF é a região com mais casos proporcionais de dengue. Veja ranking

No entanto, na madrugada, as dores abdominais ficaram insustentáveis, além de muito vômito. A família acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e a jovem foi levada a um hospital da rede privada no Cruzeiro.

“No mesmo dia, minha irmã foi para UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e não saiu mais”, lamentou. “Era uma menina de 29 anos, com a vida toda pela frente, formada em psicologia pela Universidade de Brasília.”

Cenário

Até o momento, a Secretaria de Saúde reconhece apenas três mortes do caso, isso pelo prazo para concluir a investigação da doença. Ceilândia é a região administrativa com maior incidência de dengue, com 3.963 casos.

O óbito mais recente — também ainda não notificado pela Secretaria de Saúde — é de um paciente que estava internado no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul, que morreu às 20h25 de quinta-feira (25/1) em decorrência de um quadro de dengue hemorrágica.

Trata-se do empresário Felipe Francisco de Carvalho Marín. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu, recebeu atendimento, mas não resistiu.

Emergência

Em função do quadro grave na cidade, o Governo do Distrito Federal declarou situação de emergência na saúde pública. A medida autoriza o Executivo local a comprar insumos, contratar serviços e profissionais por tempo determinado, e, assim, de forma mais rápida, conter o avanço dos casos.

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Grávida de 9 meses passa mal, é liberada por médica e morre em ambulância - UOL Confere

Quadro da jovem era grave, afirmou o médico que a atendeu. E ela precisaria de uma transferência de urgência para o Hospital Estadual em Barra de São Francisco.

O médico chamou a ambulância do Samu, que demorou 40 minutos até a chegada, segundo o marido. A coordenação do Samu 192 informou que, após acionado, enviou ambulância para o atendimento à paciente, que recebeu socorro da equipe, afirmou a Sesa em nota.

Lorêdo conta que a informação que recebeu foi a de que a paciente estava em um estágio de pneumonia muito avançado. Além disso, não existiam batimentos cardíacos na bebê.

O médico da equipe de resgate disse que, para acontecer a transferência, seria necessário intubar a jovem. Lorêdo autorizou, mas quando isso aconteceu ela teve uma parada cardíaca.

Os enfermeiros tentaram reanimá-la durante 45 minutos, mas Syang morreu dentro da ambulância. Isso aconteceu no pátio da unidade hospitalar, em Água Doce do Norte.

Ela [médica de Barra de São Francisco] pediu para minha mulher deitar na maca, fez o toque nela e disse que ela não estava dilatando, que o útero dela estava fechado e que ela poderia voltar para casa. Disse que não tinha nada de mais com ela.

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Friday, January 26, 2024

Com 230 kg, ele emagreceu após ter de se pesar em balança de frigorífico - VivaBem

Jefferson Andrade, 30 anos, gosta de falar que o segundo nome dele é superação. Com 230 kg e vários problemas de saúde, ele passou pelo constrangimento de ser pesado em uma balança de frigorífico pelos médicos, pois nenhum aparelho convencional suportava seu peso. A partir disso, mudou hábitos e hoje tem percentual de gordura corporal de atleta. A seguir, Jefferson conta como eliminou 115 kg em um ano, sem remédio ou cirurgia:

"Na infância, eu já era uma criança com sobrepeso. Só que tudo desandou mesmo na minha adolescência. Comia muito na rua e a minha alimentação passou a ser totalmente descontrolada.

Eu não tinha moderação: comia salgadinhos, massas à vontade e exagerava em todas as refeições. Entrava nos restaurantes e acabava com um prato cheio, depois pedia outro. Bebia um litro e meio de refrigerante em poucas horas.

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Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais

Seguindo a meta de levar os serviços de saúde cada vez mais próximos ao cidadão, o Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Sa...