Rechercher dans ce blog
Sunday, December 31, 2023
Irmão de Melgipson, Bruce Willi é baleado e precisa ter dedos amputados; ele está na UTI do Hospital Regional de Vilhena - Folha do Sul Online - .: FOLHA DO SUL ONLINE :.
O outro rapaz baleado no mesmo ataque sofreu fraturada na tíbia da perna esquerda
Um dos jovens baleados em uma dupla tentativa de homicídio dupla tentativa de homicídio ocorrida na noite de ontem, em um salão de cabeleireiro localizado no Bairro Cristo Rei, em Vilhena, precisou ter os dedos de uma das mãos amputados devido a laceração que sofreu.
A reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE levantou informações sobre o estado de saúde das vítimas do atentando, identificados como Micael Souza, de 24 anos, e Bruce Willi, 25, que foram hospitalizados após o crime, estando um deles em estado grave.
Bruce Willi, que é irmão de Melgipson, jovem que é conhecido da polícia desde a adolescência pela prática de vários delitos, foi atingido por mais disparos, precisou ir para a Unidade de Terapia Intensiva-UTI e teve os dedos de uma das mãos amputados devido a laceração causada pelos projéteis. O jovem também teria sofrido fratura exposta em um dos cotovelos.
Já Micael sofreu fraturada na tíbia da perna esquerda e passou por procedimento cirúrgico.
As vítimas continuam hospitalizadas e até o momento não há informação sobre o motivo que teria desencadeado o ataque.
Irmão de Melgipson, Bruce Willi é baleado e precisa ter dedos amputados; ele está na UTI do Hospital Regional de Vilhena - Folha do Sul Online - .: FOLHA DO SUL ONLINE :.
Read More
Redesignação sexual pelo SUS: primeira mulher trans a fazer procedimento na BA relembra espera de 13 anos por cirurgia - G1
Conheça primeira mulher trans a fazer cirurgia de redesignação sexual pelo SUS na Bahia
Neste domingo (31), último dia do ano, o g1 conta uma história de esperança. Pela primeira vez, a professora de dança e bailarina Yohana Cerqueira de Santana, de 47 anos, vai começar um novo ano sendo quem realmente é. Isso porque, após 13 anos de espera, ela realizou o sonho de fazer a cirurgia de redesignação sexual em 2023.
"Hoje eu posso viver e me sentir como eu sempre me senti, porque faltava uma correção e, graças a Deus, isso foi feito. Estou muito feliz", afirmou.
Yohana de Santana passou pela primeira primeira cirurgia transexualizadora via SUS na Bahia — Foto: Ascom Hupes/Ebserh/UFBA
Ainda na barriga da mãe, o bebê tem o gênero imposto com base no sexo biológico descoberto na ultrassom. Como Yohana nasceu em um corpo considerado masculino, era desse modo que ela era tratada socialmente. "Fui criada como um menino, então, não tive espaço para ser quem eu sempre me senti".
Na adolescência, época em que o corpo começa a se desenvolver durante a puberdade, ela buscava respostas em relação à própria existência, já que não se identificava com o sexo biológico e, também, não era uma mulher cisgênero – pessoa que nasceu em um corpo considerado biologicamente feminino e se identifica como mulher.
Yohana atribuiu essa dificuldade de se entender enquanto uma mulher trans – pessoa que nasceu em um corpo considerado biologicamente masculino, mas que se identifica com o gênero feminino – aos estudos de gênero e sexualidade que, segundo ela, "não eram tão desenvolvidos na época".
"Se falava muito sobre travestis, lésbicas, gays, mas eu não era nenhum desses", relembrou.
Yohana Cerqueira de Santana, 47 anos, professora de dança formada pela Ufba e bailarina — Foto: Natally Acioli/g1
⛪ Criação rígida e religiosa
Filha de mãe católica e pai evangélico, Yohana teve uma criação rígida com base no gênero que lhe foi atribuído no nascimento. Apesar disso, ela nunca se identificou com o pronome masculino. "Desde criança, eu sempre me senti uma menina. Eu não compreendia por que eu era diferente das outras meninas, pelo fato da genitália".
Por muito tempo, Yohana escondeu sua feminilidade. Ela tinha medo de ser vítima de transfobia e sofrer algum tipo de violência física ou verbal na rua.
"Eu tinha muito medo, então por isso a demora de me colocar feminina. Fui me colocar totalmente feminina já adulta, aos 29 anos, sendo mãe. A gente fica sem saber, de fato, qual comportamento ter perante a sociedade com essa ação discriminatória que a gente sofre dia a dia", disse.
Caroline Santana, 29 anos, e Yohana Santana — Foto: Natally Acioli/g1
👩👧 Com quase 30 anos, Yohana já era mãe de Caroline Santana, 29, que na época era uma criança de 10 anos. Em entrevista ao g1, a jovem relembrou o momento em que a mãe falou para ela que era uma mulher trans.
"A gente fez uma reunião e minha mãe disse que não estava bem, que estava infeliz, e precisava de algumas mudanças para que viesse a se tornar a pessoa que realmente era. Não vou dizer que foi fácil, mas acho que, devido à criação que tive, minha mente sempre foi bem aberta. Eu disse que ia estar sempre do lado dela para o que ela precisasse, porque ela é a minha mãe".
Caroline, inclusive, comentou que já arrumou "muita confusão na rua" ao defender a mãe de pessoas preconceituosas. Segundo a jovem, Yohana sempre tenta manter a paciência nessas situações, ao contrário da filha.
"Ela [Yohana] pedia para eu fingir que não estava ouvindo, dizia para passar direto. Alguns casos, eu atendia o pedido dela e ignorava, mas tinha outros que eu não deixava passar. As pessoas devem ter respeito umas pelas outras e eu estou com minha mãe para o que der e vier".
👩⚕ Acompanhamento médico e terapia hormonal
Yohana Cerqueira de Santana, 47 anos — Foto: Natally Acioli/g1
Em 2010, Yohana descobriu, através de uma reportagem, a possibilidade de fazer a cirurgia de redesignação sexual. No entanto, na época, não existia ambulatório trans na capital baiana.
"Eu busquei [atendimento] no Smurb [Centro de Promoção à Saúde Universitária Rubens Brasil], no serviço médico da universidade, para poder ser acompanhada [por profissionais multidisciplinares], mesmo não sendo um ambulatório trans".
A partir daí, a professora de dança passou a ser acompanhada por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, composta por endocrinologista, psicócologo, psiquiatra e também pelo cirugião.
O acompanhamento envolve também o processo de hormonização, que é chamando de terapia hormonal. Segundo a endocrinologista Luciana Oliveira, o objetivo é manter o ambiente hormonal do indivíduo em acordo com sua identidade de gênero:
👉 Para mulheres trans e travestis, são receitados hormônios feminilizantes e bloqueadores androgênicos para feminilização, bem como evitar alguns efeitos da testosterona endógena;
👉 Para homens trans, é recomendado testosterona para virilização.
Yohana dos Santos passou pela primeira primeira cirurgia transexualizadora via SUS na Bahia — Foto: Ascom Hupes/Ebserh/UFBA
A endocrinologista enfatizou que é de extrema importância que a terapia hormonal seja feita com acompanhamento médico. Fazer a hormonização por conta própria é perigoso e pode causar efeitos colatareis moderados a graves.
"Podem ocorrer desde alterações de glicemia, perfil lipídico, enzimas hepáticas até trombose venosa, além de outros fenômenos vasculares como Acidente Vascular Cerebral [AVC] e infarto do miocárdio", alertou.
A médica também destacou que a realização de exames complementares regularmente e acompanhamento médico permite detecção precoce de alguns efeitos colaterais.
Após dois anos de acompanhamento, Yohana recebeu o laudo médico e, com isso, conseguiu retificar o nome e sexo no registro civil. No entanto, a realização da cirurgia aconteceu apenas em agosto de 2023. Ela recebeu a notícia quando estava no ônibus. [Veja relato no vídeo abaixo]
"A doutora me ligou dizendo: 'Yohana, seu sonho vai se realizar. Eu acho que vai se realizar agora'. Eu fui tomada por uma felicidade que não sei nem descrever. [Foi uma sensação] muito satisfatória, uma plenitude", contou emocionada.
Baiana relata como foi processo para conseguir cirurgia de redesignação sexual pelo SUS
🏥 Quem pode fazer a cirurgia pelo SUS na BA?
O processo transexualizador pode ser definido como um conjunto de estratégias assistenciais para transexuais que pretendem realizar modificações corporais do sexo, que inclui a cirurgia de mudança de sexo, em função de um sentimento de desacordo entre seu sexo biológico e seu gênero.
Cirurgia foi feita no Hospital Universitário Professor Edgard Santos, em Salvador — Foto: Ascom Hupes/Ebserh/Ufba
Para fazer a cirurgia de redesignação sexual pelo SUS, é preciso:
- Ter idade a partir de 21 anos;
- Ter residência fixa em qualquer município do estado da Bahia;
- Estar cadastrado e ser acompanhado em unidades de saúde ambulatorial habilitadas pelo SUS;
- Também será considerada a data de entrada ou matrícula do usuário na unidade para identificar o período real de acompanhamento multiprofissional já realizado;
- Os pacientes que estão realizando consultas diversas no SUS ou em consultórios particulares devem seguir o Projeto Terapêutico SIingular adotado nos Ambulatórios Especializados no Processo Transexualizador e, encaminhar seus relatórios para validação nos Ambulatórios Trans;
- Manter acompanhamento regular com as diversas especialidades que compõem a equipe multiprofissional da Unidade de Saúde ou Ambulatório Especializado no Processo Transexualizador;
- Manter regularidade das consultas endocrinológicas e estar em uso de hormonioterapia cruzada orientada por médico por, no mínimo, um ano;
- Possuir um período de acompanhamento psicológico de, no mínimo, dois anos, para realização dos procedimentos cirúrgicos pelo SUS, não sendo obrigatório o acompanhamento ter que ser realizado com o mesmo profissional ininterruptamente. Podem ser considerados períodos anteriores de acompanhamento psicológico (psicoterapia), desde que realizados por profissionais devidamente cadastrados no Conselho Regional de Psicologia da Bahia (CRP-03), e desde que sejam apresentados relatórios, parecer ou laudo psicológicos do serviço prestado.
📑 A lista de espera é construída em reunião conjunta das equipes do HUPES e CEDAP e um documento de encaminhamento será gerado e enviado às equipes cirúrgicas. As pessoas são convocadas seguindo a ordem pré-determinada.
Além disso, há uma lista individualizada para cada tipo de cirurgia, sendo priorizados os indivíduos com maior idade por faixa etária: 61 anos ou mais; 51 a 60 anos; 41 a 50 anos; 31 a 40 anos; 21 a 30 anos.
Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.
Redesignação sexual pelo SUS: primeira mulher trans a fazer procedimento na BA relembra espera de 13 anos por cirurgia - G1
Read More
Irmão de Melgipson, Bruce Willi é baleado e precisa ter dedos amputados; ele está na UTI do Hospital Regional de Vilhena - Folha do Sul Online - .: FOLHA DO SUL ONLINE :.
O outro rapaz baleado no mesmo ataque sofreu fraturada na tíbia da perna esquerda
Um dos jovens baleados em uma dupla tentativa de homicídio dupla tentativa de homicídio ocorrida na noite de ontem, em um salão de cabeleireiro localizado no Bairro Cristo Rei, em Vilhena, precisou ter os dedos de uma das mãos amputados devido a laceração que sofreu.
A reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE levantou informações sobre o estado de saúde das vítimas do atentando, identificados como Micael Souza, de 24 anos, e Bruce Willi, 25, que foram hospitalizados após o crime, estando um deles em estado grave.
Bruce Willi, que é irmão de Melgipson, jovem que é conhecido da polícia desde a adolescência pela prática de vários delitos, foi atingido por mais disparos, precisou ir para a Unidade de Terapia Intensiva-UTI e teve os dedos de uma das mãos amputados devido a laceração causada pelos projéteis. O jovem também teria sofrido fratura exposta em um dos cotovelos.
Já Micael sofreu fraturada na tíbia da perna esquerda e passou por procedimento cirúrgico.
As vítimas continuam hospitalizadas e até o momento não há informação sobre o motivo que teria desencadeado o ataque.
Irmão de Melgipson, Bruce Willi é baleado e precisa ter dedos amputados; ele está na UTI do Hospital Regional de Vilhena - Folha do Sul Online - .: FOLHA DO SUL ONLINE :.
Read More
Saturday, December 30, 2023
Sífilis: as possíveis razões para 'explosão' de casos no Brasil e no mundo - BBC News Brasil
- Author, Krupa Padhy
- Role, BBC Future
Um nome, porém, permaneceu: "a grande imitadora". A sífilis é mestre em imitar outras infecções, e os primeiros sintomas são fáceis de ignorar.
Mas, se a doença não for tratada, as consequências podem ser graves.
Tushar, um gestor de projetos de 33 anos que vive em Amsterdã, nos Países Baixos, teve sífilis duas vezes.
Ele se lembra de ter recebido a notícia pela primeira vez via WhatsApp de uma pessoa com quem tinha relações sexuais na época.
"A pessoa ficou muito chateada e me culpou, o que não fazia sentido por conta das datas [em que houve relações sexuais e que a infecção foi detectada]. Foi estranho ser acusado e demorou algum tempo para as coisas acalmarem."
Tushar foi testado e tratado naquela semana.
"As pessoas pensam erroneamente que a sífilis não pode ser curada. As pessoas não entendem o que significa ainda ter anticorpos contra a sífilis e não ter a infecção".
Os casos de sífilis subiram 32% entre 2020 e 2021 no país. Foi o maior número de notificações em 70 anos. Também foi a IST de maior prevalência no período.
A epidemia não mostra sinais de desaceleração, alertaram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
A sífilis congênita — quando uma mãe transmite a infecção ao filho durante a gravidez, muitas vezes após a contrair do parceiro — avançou de forma particularmente acentuada, com os casos aumentando também 32% (assim como as infecções em geral) entre 2020 e 2021.
A doença pode causar mortes de bebês e problemas de saúde para o resto da vida.
A sífilis adquirida é aquela contraída durante a vida, após o nascimento, distinguindo-se da sífilis congênita.
De 2012 a 2022, houve aumento na taxa de detecção de sífilis adquirida no Brasil ano após ano, com exceção de 2020, provavelmente por conta da diminuição de diagnósticos durante a pandemia de covid-19.
A detecção de sífilis em gestantes também aumentou no país no ano passado, saindo de uma taxa de 28,1 casos a cada mil nascidos vivos em 2021 para 32,4 casos a cada mil nascidos vivos em 2022, um aumento de 15% em relação ao ano anterior.
Já a incidência de sífilis congênita ficou estável.
O ministério anunciou a compra de um novo teste rápido para detectar ao mesmo tempo infecções por sífilis e HIV que será distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS), inicialmente para grupos de maior risco.
Além disso, para conter a doença, o órgão afirmou que vai intensificar o preparo de profissionais de saúde para a prevenção.
O governo federal definiu como meta controlar ou eliminar, até 2030, 14 doenças com elevada incidência em regiões de maior vulnerabilidade social, entre elas a sífilis. Outro objetivo é eliminar particularmente a sífilis congênita.
O quadro mundial está deixando muitos profissionais e pesquisadores de saúde alarmados.
"Há quinze ou 20 anos, pensávamos estarmos prestes a eliminar a sífilis", diz Leandro Mena, diretor de prevenção de ISTs no CDC.
"Não há dúvida de que estamos vendo taxas crescentes de sífilis, taxas que não víamos nos últimos 20 anos ou mais."
E não é algo que assusta apenas no Brasil e nos EUA.
Houve 7,1 milhões de novos casos de sífilis em todo o mundo em 2020, segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 2022, o Reino Unido viu os casos de sífilis atingirem o nível mais elevado desde 1948.
O aumento de casos é algo que os profissionais de saúde percebem no dia a dia.
"Quando comecei a atuar como enfermeira na área de saúde sexual, em 2005, era muito raro ver sífilis primária, mesmo numa clínica de uma grande cidade", diz Jodie Crossman, codiretora da STI Foundation, fundação especializada em ISTs no Reino Unido.
"Agora, a maioria das clínicas atende pelo menos dois ou três pacientes por dia para tratamento."
A infecção é causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum e os sintomas são divididos em quatro estágios.
A primeira é caracterizada por uma ferida indolor no local do contato ou uma erupção cutânea.
Uma dose intramuscular de penicilina é considerada a forma mais eficaz de tratar a infecção.
Se não houver tratamento, no entanto, a sífilis pode levar a doenças neurológicas e cardiovasculares a longo prazo.
Isaac Bogoch, médico infectologista e pesquisador da Universidade de Toronto, no Canadá, afirma que a situação que tem observado em seu país — onde entre 2011 e 2019 a ocorrência de infecções por sífilis aumentou 389%, uma curva significativamente superior à de outras ISTs — se repete em várias partes do mundo.
"Essa tendência que está sendo observada em vários países ao redor do mundo", diz ele.
"É muito preocupante porque, geralmente, a sífilis é muito fácil de tratar e o tratamento está amplamente disponível. Portanto, muito disso reflete uma falha nos cuidados de saúde pública."
Nas últimas décadas, a tendência tem sido a maior ocorrência de casos de sífilis entre homens que fazem sexo com homens.
No Brasil, em 2022, 61,3% dos casos de sífilis adquirida foram notificados em pessoas do sexo masculino, com destaque para as grandes incidências nas faixas etárias de 20 a 29 anos e 30 a 39 anos.
A chamada razão de sexos — homens com sífilis para cada dez mulheres com sífilis — passou de 0,6 (seis homens com sífilis para cada dez mulheres) em 2012 para 0,8 (oito homens para cada dez mulheres com sífilis) em 2022.
Nesse caso, são contabilizados também os casos de sífilis em gestantes, o que aumenta a participação das mulheres no total de casos de sífilis.
Algumas partes do mundo, no entanto, estão registrando diminuição nos casos de sífilis entre os homens, como no Canadá.
Ao mesmo tempo, tem havido um aumento nas taxas entre as mulheres não apenas no Canadá, mas em outros países, o que levou a taxas mais elevadas de sífilis congênita em vários lugares.
Em todas as Américas, foram registrados 30 mil casos de transmissão de sífilis de mãe para filho em 2021, um número que as autoridades de saúde descrevem como "inaceitavelmente elevado".
A transmissão da sífilis a um feto durante a gravidez pode ter consequências devastadoras, incluindo aborto espontâneo, partos prematuros, mortes de bebês ao nascer e baixo peso no nascimento.
Nos EUA, as maiores taxas de sífilis congênita são observados entre mulheres negras e hispânicas.
"Isso reflete a desigualdade e o racismo subjacentes que ainda temos na nossa saúde pública e na infraestrutura médica", diz Maria Sundaram, pesquisadora associada do Marshfield Clinic Research Institute, no Estado de Wisconsin.
Grupos de mulheres vulneráveis, como as que estão desalojadas ou que lutam contra o abuso de substâncias, são também fortemente atingidos pela doença. E muitas destas desigualdades foram exacerbadas pela pandemia de covid-19.
"O consenso na comunidade de saúde pública é que o aumento das IST, incluindo a sífilis, está provavelmente relacionado à interrupção dos recursos de prevenção durante a pandemia", aponta Sundaram.
As desigualdades afetam o acesso a locais que fazem testes de ISTs, o domínio da língua para se comunicar, entre outros fatores.
Um estudo no Brasil mostrou uma conexão entre mulheres negras que tinham baixos níveis de escolaridade e maiores taxas de sífilis congênita.
Em muitos casos, as mulheres têm dificuldade no acesso a cuidados pré-natais adequados que proporcionem a detecção da sífilis.
Outro estudo realizado no condado de Kern, Califórnia — que em 2018 representou 17% dos casos de sífilis congênita do Estado americano, apesar de representar apenas 2,3% da população dele — identificou o papel da situação migratória, de seguro médico e de violência sexual ou doméstica em mulheres grávidas que procuram cuidados pré-natais.
Metade das mulheres grávidas ou puérperas entrevistadas foi identificada como sendo de origem hispânica, latina ou espanhola.
Cerca de 4 mil casos de sífilis foram identificados entre as comunidades aborígines e das ilhas do Estreito de Torres, que representam apenas 3,8% da população australiana.
Foram relatos problemas no acesso das grávidas ao rastreamento pré-natal da sífilis em algumas partes do país.
Embora questões econômicas e a pandemia impactem o acesso à saúde, também ocorreram mudanças no comportamento das pessoas em relação às ISTs.
"Em meados da década de 1990, com o advento da terapia antirretroviral para o HIV, houve uma grande mudança", diz Mena.
"Agora, graças aos avanços na prevenção e tratamento da infecção pelo HIV, a AIDS é vista como uma doença crônica. O risco de infecção pelo HIV já não é um incentivo para as pessoas usarem preservativos ou adotarem outras estratégias de prevenção contra as ISTs".
Eles concluíram que o uso de aplicativos de namoro estava "significativamente associado à incidência de sífilis", ligando então o uso de aplicativos a uma maior incidência de sexo casual desprotegido.
Isso é algo que Sasaki Chiwawa, que escreve sobre a cultura jovem japonesa e o trabalho sexual, também encontrou nas suas conversas com profissionais do sexo.
Chiwawa diz que cada vez mais profissionais do sexo não usam preservativos e que não há obrigação por parte dos clientes de serem testados para ISTs. Quando as trabalhadoras do sexo contraem uma infecção, tendem a atribuir isso ao "azar", diz Chiwawa.
"A maioria deles prioriza ganhar dinheiro em vez do risco."
Para a maioria das autoridades de saúde, o caminho para combater a sífilis é claro: já temos os medicamentos para combatê-la, uma vez que a penicilina continua a ser o melhor tratamento, apesar da crescente incidência de resistência aos antibióticos.
Mais testes, melhor divulgação para combater o estigma associado à doença, juntamente com uma maior sensibilização do público para encorajar práticas sexuais mais seguras também têm um grande papel.
"Somos criaturas sociais, por isso não deveríamos ficar mais constrangidos por um diagnóstico de IST do que um de gripe", diz Crossman.
"Estamos tentando mudar o foco dos testes de ISTs como algo assustador para algo que faz parte do bem-estar sexual, uma parte importante de ter uma vida sexual segura e agradável".
Mas os cientistas até agora não conseguiram chegar a uma única explicação para o fato de a incidência de sífilis estar aumentando mais rapidamente do que de outras ISTs.
Não há evidências fortes que sugiram que as cepas em circulação tenham se tornado mais virulentas, diz Mena.
A resistência aos antibióticos também não é suficientemente grande para explicar os picos da doença, afirma Bogoch.
Por sua vez, Tushar, que abre esta reportagem, continua a fazer testes a cada três meses.
"Devíamos nos sentir confortáveis em falar sobre a sífilis", diz ele.
"As ditas pessoas bem informadas recorrem a acusações em vez de pensarem nisso cientificamente. Estamos fazendo sexo: coisas acontecem."
Sífilis: as possíveis razões para 'explosão' de casos no Brasil e no mundo - BBC News Brasil
Read More
Friday, December 29, 2023
Agência Belém - Agência Belém
Coordenadoria de Comunicação Social (Comus) da Prefeitura de Belém
Avenida Gentil Bittencourt, 1.051, entre a avenida Generalíssimo Deodoro e a travessa Quintino Bocaiúva, no bairro de Nazaré.
CEP: 66040-000
Agência Belém - Agência Belém
Read More
É madrugador? Será que acordar antes do sol nascer faz mal para a saúde? - VivaBem
Para alguns, acordar tão cedo por escolha própria parece loucura. Mas, nas redes sociais, é possível encontrar inúmeras pessoas que, assim como Manu, optam por começar o dia antes mesmo do sol nascer. Os motivos vão desde ganhar algumas horas no dia até aproveitar a tranquilidade da manhã, enquanto o resto do mundo dorme.
"De manhã é o momento em que mais sou produtiva. Sou uma pessoa muito matinal e quando descobri isso, comecei a puxar meu horário para baixo. Para mim, 4h da manhã é o limite, mas em semanas de prova acordo ainda mais cedo", conta a influenciadora em entrevista a VivaBem.
De fato, para algumas pessoas a manhã pode, sim, ser mais proveitosa.
Na classificação feita pelo Instituto Internacional de Melatonina, da Universidade de Granada, na Espanha, os "matutinos" ou "madrugadores" são aqueles que têm mais energia, disposição e concentração nas primeiras horas do dia.
No lado oposto estão os chamados "vespertinos", que são mais ativos no período da noite e, por isso, preferem dormir até mais tarde.
Dentro do espectro há também os que se enquadram como "intermediários".
É madrugador? Será que acordar antes do sol nascer faz mal para a saúde? - VivaBem
Read More
DJ causa revolta ao fazer vídeo urinando pelas costas em homem que sofre de câncer na próstata - Extra
Um DJ está enfrentando uma reação furiosa nas redes sociais e uma investigação policial depois de se filmar pelo Snapchat urinando num homem que sofre de câncer.
Leigh Brookfield, de 40 anos, foi ao banheiro quando estava se apresentando num casamento em Llanelli (País de Gales). Lá, o DJ se mostrou falsamente simpático com um outro homem, mais velho.
O idoso relatou que tinha câncer de próstata. Ao ouvir o relato, Leigh disse "lamentar". Porém, quando o homem lhe deu as costas, o DJ urinou deliberadamente no homem enquanto ele não está olhando.
A polícia de Dyfed Powys, no País de Gales, foi informada do incidente, ocorrido na última terça-feira (26/12), e está investigando denúncia de "agressão", de acordo com o "Wales Online". A vítima foi localizada e ouvida por um agente.
O DJ postou um pedido de desculpas no Facebook, e sua conta foi excluída em seguida:
"Peço desculpas a todos vocês pelas minhas ações esta noite. Sinto profundamente por aqueles a quem ofendi e, se pudesse voltar atrás, eu o faria. É apenas algo que eu e os meninos fazemos quando estamos bêbados e, até assistir ao vídeo, não percebi que o simpático cavalheiro ao meu lado estava passando por problemas de saúde."
"Minhas ações foram indesculpáveis. Eu vi o vídeo e estou enojado comigo mesmo. Com a mão no coração, eu não tinha consciência do que o cavalheiro estava me dizendo. Eu estava chorando vendo o que fiz", acrescentou ele.
O pedido de desculpas, porém, não surtiu o efeito desejado e acabou causando mais revolta na web. Um usuário de mídia social indignado postou:
"É algo que você e seus amigos fazem quando estão bêbados? Então esta não é a primeira vez que você mija em alguém?"
"Mesmo neste 'pedido de desculpas' você está minimizando e justificando suas ações, racionalizando o que fez. Literalmente você mija em um homem quando ele está lhe dizendo que tem câncer de próstata. Ainda seria abominável, mesmo que ele não tivesse câncer. O fato de você ter feito isso antes e seus amigos também não significa que esteja tudo bem", escreveu outro internauta.
Após o incidente, o DJ teve eventos marcados para o fim do ano cancelados. Leigh afirmou que pretende procurar o idoso e pedir desculpas pessoalmente.
DJ causa revolta ao fazer vídeo urinando pelas costas em homem que sofre de câncer na próstata - Extra
Read More
Suco de ora-pro-nóbis com limão: conheça os benefícios - Metrópoles
A ora-pro-nóbis (OPN) oferece diversos benefícios à saúde, como o combate à anemia, controle de peso e prevenção do envelhecimento precoce. Uma das opções para incluir a planta na dieta é por meio de sucos. Para trazer ainda mais benefícios, uma dica é acrescentar o limão que, além de tornar o sabor mais agradável, acrescenta mais nutrientes à mistura.
A ora-pro-nóbis é uma planta alimentícia não convencional (Panc) rica em proteínas, fibras, ferro, cálcio, vitaminas A, C e do complexo B, nutrientes com propriedades antioxidantes, laxantes e hipoglicemiantes.
“Sendo assim, torna-se grande aliada para o funcionamento do intestino, prevenção de anemia, diminuição de colesterol e, se bem encaixada dentro de um plano alimentar e exercícios físicos, perda de peso”, destaca a nutricionista Nara Oliveira, da clínica Tivolly, em Brasília.
Leia também
O limão, por sua vez, é uma fruta cítrica rica em vitamina C e fibras solúveis que ajudam a diminuir o apetite e regular o intestino. A vitamina C atua como um poderoso antioxidante natural e ajuda a melhorar o sistema imunológico, prevenindo doenças como a gripe e os resfriados, além de conter componentes antioxidantes, como polifenóis, limonoides e ácido cafeico.
Confira como fazer a receita:
Suco de ora-pro-nóbis com limão
Ingredientes
Folhas de ora-pro-nóbis;
2 xícaras de água;
1 xícara de suco de limão
Modo de preparo
Lave as folhas de ora-pro-nóbis em água corrente. Caso elas tenham espinhos, retire-os cuidadosamente com uma faca ou tesoura de cozinha.
Cozinhe as folhas em água por cerca de dois minutos para amolecê-las e reduzir o teor de oxalato. Embora a substância seja naturalmente eliminada na urina, o consumo em excesso pode favorecer a formação de pedras nos rins em pessoas que têm maior tendência.
Após o cozimento, esprema as folhas para extrair o máximo de líquido possível. Coloque-as no liquidificador, adicione a água, o suco de limão e bata. O suco pode ser coado ou consumido logo em seguida, com todas as fibras. Se for adoçar, escolha opções mais saudáveis, como mel e açúcar de coco, por exemplo.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.
Suco de ora-pro-nóbis com limão: conheça os benefícios - Metrópoles
Read More
Thursday, December 28, 2023
Hospital é condenado por deixar falso médico atender vítima de infarto - UOL Confere
O Hospital Samaritano de Sorocaba, no interior paulista, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 30 mil a um paciente que foi atendido por um falso médico em julho de 2011.
O paciente, de 63 anos à época, chegou ao hospital de ambulância sentindo fortes dores no peito e foi atendido por uma pessoa que se identificava como sendo o "doutor Ariosvaldo Diniz Florentino". O suposto médico receitou alguns medicamentos e o liberou, diagnosticando-o com um simples "mal-estar".
No dia seguinte, ainda sentindo dores no peito, de acordo com o relato feito à Justiça, o paciente procurou um especialista que, após uma bateria de exames, disse que ele sofrera um infarto e determinou sua imediata internação em outro hospital, onde permaneceu por nove horas na UTI e passou por uma intervenção cirúrgica (cateterismo e angioplastia).
Hospital é condenado por deixar falso médico atender vítima de infarto - UOL Confere
Read More
Por que você acorda 3h da manhã depois de beber? Ciência explica - Metrópoles
Quem consome bebidas álcoolicas sabe bem: basta beber um pouco a mais que o sono fica agitado e, por volta de 3h da manhã, a insônia se instala. Em artigo publicado na plataforma de artigos científicos The Conversation, cientistas australianas explicam o fenômeno.
“Beber álcool antes de dormir é como apertar um botão. No início, ele tem um efeito sedativo e você provavelmente se sentirá mais relaxado e adormecerá facilmente. Neste ponto, você ainda tem um alto nível de álcool no sangue. Mas não se deixe enganar. À medida que seu corpo processa a bebida e a noite avança, o álcool realmente atrapalha seu sono“, escrevem as nutricionistas Charlotte Gupta, Grace Vincent, Saman Khalesi e a psicóloga Madaline Sprajcer.
Leia também
Quando a pessoa está dormindo, o corpo continua processando o álcool, e eventualmente a sensação de sono é transformada em animação. Esse momento acontece, normalmente, na segunda metade da noite, quando estamos em sono profundo (REM). Os principais efeitos são sonhos vívidos e estressantes, além de acordar várias vezes.
Beber demais e insônia
A interrupção do sono interfere na regulação das emoções e função cognitiva. Por isso, é comum acordar cansado e tonto depois de uma noite de bebedeira.
A sugestão das pesquisadoras da CQUniversity e Griffith University é evitar beber perto da hora de ir dormir — o ideal é dar tempo para que o álcool seja processado antes de deitar. Elas também sugerem beber muita água e não esquecer de comer.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.
Por que você acorda 3h da manhã depois de beber? Ciência explica - Metrópoles
Read More
Wednesday, December 27, 2023
Chris Hemsworth com Alzheimer? Excesso de exame pode fazer mal à saúde - VivaBem
Esse é o cenário que Chris Hemsworth vive hoje: ele não tem a doença, só o conhecimento de que, quem sabe, um dia ele possa ter.
A endocrinologista Fernanda Victor, que já foi colunista de VivaBem, falou sobre o excesso de pedidos de ultrassons de tireoide: "Os aparelhos atuais de ultrassom, com alta resolução, conseguem detectar nódulos muito pequenos (de cerca de 2 mm). O problema é que esses achados são interpretados como doença potencialmente grave, mesmo sem qualquer repercussão negativa na saúde, e ainda podem gerar muito transtorno e custos ao paciente".
Mesmo um simples ultrassom precisa ser solicitado após cuidadosa avaliação médica, não havendo necessidade de incluí-lo nos seus exames de check-up sem que haja uma indicação clara. Fernanda Victor, endocrinologista
Desigualdade no acesso
Luiz Paulo Rosa reforça que excesso de exames também está relacionado à classe social. Nem sempre, quem depende do SUS, consegue fazer o básico, mesmo com necessidade.
"Quem tem mais poder aquisitivo pode fazer exames sem indicação. Enquanto isso, há pessoas sem acesso a uma boa assistência médica que não conseguem realizar nem aqueles que, de fato, precisam", diz Rosa.
Chris Hemsworth com Alzheimer? Excesso de exame pode fazer mal à saúde - VivaBem
Read More
Bebeu água? Veja sinais de que você não está se hidratando bem no verão - VivaBem
Já casos mais intensos de desidratação podem ser fatais pela impossibilidade de repor líquidos por via oral, sendo necessário receber infusões de soro por via endovenosa no pronto-socorro. Nesses casos, o paciente pode ter alteração do estado mental e pressão arterial baixa, assim como o aumento das frequências respiratória e cardíaca, pele fria e pegajosa.
Quanto beber de água?
A quantidade é muito individual, pois depende da idade, nível de atividade física, alimentação, temperatura ambiente etc.
A recomendação geral para adultos é tomar de 30 e 35 ml de água por kg de peso do corpo ao dia. Assim, uma pessoa com 70 kg deveria beber cerca de 2,1 a 2,5 litros diariamente.
Na dúvida, para não ter de ficar fazendo conta, a regra de tomar de 2 a 3 litros de água por dia é uma boa medida para grande parte da população.
E nunca ignore a sede. Quando ela chega, é sinal de que seu corpo está ficando desidratado e você precisa repor água.
Bebeu água? Veja sinais de que você não está se hidratando bem no verão - VivaBem
Read More
Tuesday, December 26, 2023
'Tomei remédios fortíssimos': ela tratou doença que não tinha por 10 anos - VivaBem
Perfil do paciente é diferente. A esclerose múltipla é mais rara que o AVC, mas atinge pessoas mais novas: no geral, se manifesta entre 20 e 25 anos, mais próximo da idade que Gabriela tinha em 2011. Já o AVC costuma acontecer com pessoas entre 60 e 65 anos.
Embora as duas doenças tenham sintomas parecidos, quando você começa a destrinchar, vê a diferença. No AVC isquêmico, que é o que pode ser confundido, a fraqueza tende a ser súbita e de um lado. Na fraqueza da esclerose, o processo é outro e pode ser nos dois lados simultaneamente.
Guilherme Diogo, neurologista e especialista em esclerose múltipla do Hospital São Luiz Itaim
Tratamentos são completamente diferentes. No caso do AVC, nas primeiras horas, é importante liberar o vaso que foi fechado — o que pode ser feito por remédios que "afinam" o sangue ou por um procedimento chamado trombectomia. No caso da esclerose, o primeiro atendimento deve ser a aplicação de corticoide para baixar a inflamação. Em ambas as condições, a ação reduz o risco de sequelas.
Erro poderia trazer consequências para Gabriela. Como o tratamento da esclerose múltipla mexe no sistema de defesa, o corpo do paciente pode ficar mais suscetível a infecções graves —além do risco de possíveis alergias.
Ideal é procurar especialista. Guilherme Diogo reforça a importância de procurar um especialista na doença identificada para que exames mais detalhados sejam feitos, minimizando a possiblidade de diagnóstico errado.
'Tomei remédios fortíssimos': ela tratou doença que não tinha por 10 anos - VivaBem
Read More
Quantas vezes malhar na semana para ter resultados? - Metrópoles
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Edith Cowan, da Austrália, descobriu qual a frequência necessária na academia para que os resultados comecem a aparecer.
Publicado em 8 de agosto, no European Journal of Applied Physiology, o artigo aponta que três vezes por semana são suficientes para que os ganhos musculares se tornem perceptíveis em um mês.
Para chegar à conclusão, os pesquisadores realizaram um experimento com 26 jovens. Metade do grupo realizou atividades físicas três vezes por semana e os demais apenas duas. Durante quatro semanas, eles deveriam realizar exercícios de bíceps de contração por três segundos.
Leia também
Os voluntários que malharam três dias por semana aumentaram a força muscular em até 4%. Enquanto os que se exercitaram apenas duas vezes não obtiveram melhora alguma.
O principal autor do estudo, o professor Ken Nosaka, afirma que os resultados mostram o “ponto de inflexão” para obter benefícios significativos com os exercícios.
Veja na galeria dicas sobre como ganhar massa muscular mais rápido:
0
“Esses novos resultados sugerem que pelo menos três dias por semana são necessários, pelo menos para o treinamento de contração excêntrica de três segundos. Os músculos parecem gostar de ser estimulados com mais frequência, especialmente para o pequeno volume de exercícios de fortalecimento muscular”, afirma Nosaka.
Vale a pena ir mais vezes à academia?
Embora os primeiros resultados da pesquisa apontam que ir mais vezes à academia aumenta os ganhos, o professor Ken Nosaka, que é especialista em ciência do esporte, lembra que o corpo também precisa de descanso.
“As adaptações musculares ocorrem quando estamos descansando, então os músculos precisam descansar para melhorar sua força e sua massa muscular”, disse ele.
Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Já leu todas as notas e reportagens de Saúde hoje? Clique aqui.
Quantas vezes malhar na semana para ter resultados? - Metrópoles
Read More
'Tomei remédios fortíssimos': ela tratou doença que não tinha por 10 anos - VivaBem
Perfil do paciente é diferente. A esclerose múltipla é mais rara que o AVC, mas atinge pessoas mais novas: no geral, se manifesta entre 20 e 25 anos, mais próximo da idade que Gabriela tinha em 2011. Já o AVC costuma acontecer com pessoas entre 60 e 65 anos.
Embora as duas doenças tenham sintomas parecidos, quando você começa a destrinchar, vê a diferença. No AVC isquêmico, que é o que pode ser confundido, a fraqueza tende a ser súbita e de um lado. Na fraqueza da esclerose, o processo é outro e pode ser nos dois lados simultaneamente.
Guilherme Diogo, neurologista e especialista em esclerose múltipla do Hospital São Luiz Itaim
Tratamentos são completamente diferentes. No caso do AVC, nas primeiras horas, é importante liberar o vaso que foi fechado — o que pode ser feito por remédios que "afinam" o sangue ou por um procedimento chamado trombectomia. No caso da esclerose, o primeiro atendimento deve ser a aplicação de corticoide para baixar a inflamação. Em ambas as condições, a ação reduz o risco de sequelas.
Erro poderia trazer consequências para Gabriela. Como o tratamento da esclerose múltipla mexe no sistema de defesa, o corpo do paciente pode ficar mais suscetível a infecções graves —além do risco de possíveis alergias.
Ideal é procurar especialista. Guilherme Diogo reforça a importância de procurar um especialista na doença identificada para que exames mais detalhados sejam feitos, minimizando a possiblidade de diagnóstico errado.
'Tomei remédios fortíssimos': ela tratou doença que não tinha por 10 anos - VivaBem
Read More
Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais
Seguindo a meta de levar os serviços de saúde cada vez mais próximos ao cidadão, o Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Sa...
-
Sendo eu uma mulher na casa dos 30 anos que frequentemente digitava " TDAH " no meu computador, algo intrigante ocorreu em 2021. ...
-
Diane Cress - The Conversation* postado em 04/12/2022 09:04 Minha cachorra Scout vomitou às 3h da manhã quase todos os dias deste ve...
-
The Conversation Siobhan Glavey* Há 8 horas Crédito, Getty Images *Siobhan Glavey é professora de patologia da Univers...