Um amigo médico, que trabalhava em um laboratório, me chamou e falou: 'Olha, vai lá ver antes de viajar, assim você vai tranquilo'. Aceitei o conselho e fiz o exame em 7 de janeiro de 2013.
Logo ficou claro que meu intestino estava completamente obstruído. Na hora, tive que descer para outro andar e fazer uma tomografia e analisar melhor a lesão. Estava sedado, meio grogue, mas percebi que tudo estava indo muito rápido. Só que não entendia a emergência daquilo tudo. Quando sai do exame, esse meu amigo médico, que acompanhou tudo, me abraçou e falou: 'Graças a Deus, não tem metástase'. Aí caiu a ficha: eu estava com câncer.
Fazer o exame naquele momento salvou minha vida. Operei no dia seguinte, mas, antes, acendi meu último cigarro da vida. A cirurgia foi bem-sucedida, retiraram o tumor e parte do meu intestino. Não tive complicações e fiquei uma semana internado.
Aí veio a segunda etapa, que era o tratamento com quimioterapia —inicialmente, seriam 12 sessões.
Preocupação com a fertilidade
Antes de iniciar a quimioterapia, falamos sobre a questão da fertilidade. Eu ainda era novo, minha então esposa também, e desejávamos ter filho. Mas o uso dos remédios poderia interferir na minha produção de espermatozoides e a infertilidade era um risco. Assim, optei por congelar meu esperma para garantir que pudesse ter filhos depois.
Recém-casado e com câncer, ele teve medo de ficar infértil; hoje, é pai - VivaBem
Read More
No comments:
Post a Comment