Os pesquisadores analisaram as respostas de 2.050 brasileiros adultos, com idades entre 18 e 65 anos, residentes em todas as regiões do país. A primeira etapa ocorreu em 2021, envolvendo cerca de 700 pessoas; a segunda foi realizada em 2022, e a terceira teve início em março deste ano, ainda aberta para aqueles que desejam participar.
Os voluntários responderam a um questionário online que incluía perguntas sobre dados antropométricos (peso e altura), aspectos do sono (hora de dormir, hora de acordar, se o sono é interrompido durante a noite), hábitos alimentares, e prática de atividades físicas, entre outros.
Hora de ir para a cama é importante
Não existe uma quantidade mínima de horas que uma pessoa deve dormir por noite; cada organismo tem suas próprias necessidades. Apesar disso, a recomendação padrão da Sleep Foundation (Fundação do Sono), organização sem fins lucrativos que realiza diferentes pesquisas sobre o assunto, é que um adulto deve dormir entre 7 e 9 horas por noite para ter um sono reparador.
A nutricionista Giovana Longo Silva, professora da UFAL e principal autora do estudo, utilizou essa referência como base para analisar os dados dos voluntários. Ela constatou que quase metade dos entrevistados (45,1%) eram "dormidores tardios", ou seja, dormiam após as 23h.
Além disso, mais da metade deles (51,7%) apresentava uma prevalência de curta duração do sono, dormindo menos de 7 horas por noite. A pesquisa também indicou que 30,1% da amostra estava com excesso de peso, e 14,7% com obesidade.
Pessoas que dormem depois das 23h têm IMC mais alto, aponta estudo - VivaBem
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