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Thursday, November 30, 2023

Pessoas que dormem depois das 23h têm IMC mais alto, aponta estudo - VivaBem

Os pesquisadores analisaram as respostas de 2.050 brasileiros adultos, com idades entre 18 e 65 anos, residentes em todas as regiões do país. A primeira etapa ocorreu em 2021, envolvendo cerca de 700 pessoas; a segunda foi realizada em 2022, e a terceira teve início em março deste ano, ainda aberta para aqueles que desejam participar.

Os voluntários responderam a um questionário online que incluía perguntas sobre dados antropométricos (peso e altura), aspectos do sono (hora de dormir, hora de acordar, se o sono é interrompido durante a noite), hábitos alimentares, e prática de atividades físicas, entre outros.

Hora de ir para a cama é importante

Não existe uma quantidade mínima de horas que uma pessoa deve dormir por noite; cada organismo tem suas próprias necessidades. Apesar disso, a recomendação padrão da Sleep Foundation (Fundação do Sono), organização sem fins lucrativos que realiza diferentes pesquisas sobre o assunto, é que um adulto deve dormir entre 7 e 9 horas por noite para ter um sono reparador.

A nutricionista Giovana Longo Silva, professora da UFAL e principal autora do estudo, utilizou essa referência como base para analisar os dados dos voluntários. Ela constatou que quase metade dos entrevistados (45,1%) eram "dormidores tardios", ou seja, dormiam após as 23h.

Além disso, mais da metade deles (51,7%) apresentava uma prevalência de curta duração do sono, dormindo menos de 7 horas por noite. A pesquisa também indicou que 30,1% da amostra estava com excesso de peso, e 14,7% com obesidade.

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Burnout, abuso de drogas e tentativa de suicídio entram em lista de doenças relacionadas ao trabalho - G1

Síndrome de burnout — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Síndrome de burnout — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (29) uma atualização da lista de doenças relacionadas ao trabalho. Foram incluídas 165 novas patologias na portaria publicada no "Diário Oficial da União". De acordo com o governo, a "quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347".

Entre as doenças presentes na nova lista está, por exemplo, o burnout (também conhecido como síndrome do esgotamento profissional). O ministério define que esse esgotamento pode acontecer por fatores psicossociais relacionados à gestão organizacional, ao conteúdo das tarefas do trabalho e a condições do ambiente corporativo.

Drauzio Varella explica a síndrome de Burnout

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Outra novidade foi a ampliação da lista de transtornos mentais. Na lista original, publicada em 1999, já constavam problemas como abuso de álcool e estresse grave por conta de circunstâncias referentes ao trabalho.

A médica Márcia Bandini, professora da Área de Saúde do Trabalhador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), fez parte da coordenação técnica responsável pela publicação. Ela explica que a nova lista recupera uma lacuna de mais de 20 anos em que a ciência avançou e o próprio trabalho sofreu diversas modificações.

"A lista incorporou doenças que não existiam e trouxe doenças que já existiam, mas cuja relação com o trabalho ainda não estava bem estabelecida, como alguns cânceres”, destaca Márcia Bandini.

A relação mais recente inclui comportamentos como uso de sedativos, canabinoides, cocaína e abuso de cafeína como transtornos que podem ser consequência de jornadas exaustivas, assédio moral no trabalho, além de dificuldades relacionadas à organização empresarial.

Também foram adicionados transtornos como ansiedade, depressão e tentativa de suicídio como patologias que podem ser decorrentes do estresse psicológico vivido do trabalho. Na publicação de 1999, os episódios depressivos eram associados somente ao contato com substâncias tóxicas como mercúrio e manganês.

Na nova atualização, o ministério também acrescentou a Covid-19. A doença pode ser uma patologia associada ao trabalho caso o vírus tenha sido contraído no ambiente corporativo.

LEIA TAMBÉM:

Principais doenças no ambiente de trabalho

De acordo com o ministério, a atualização pretende auxiliar no diagnóstico das doenças, além de facilitar o estudo da relação entre o adoecimento e o trabalho.

“Como o objetivo da lista é de vigilância em saúde, trata-se de um instrumento para notificação de doenças relacionadas ao trabalho, confirmadas ou suspeitas", explica Bandini. Ela pondera que atestados e afastamentos não têm relação direta com a lista, porque devem ser avaliados individualmente, de acordo com o tipo de trabalho executado.

Pesquisa revela profissões em alta e perspectiva de salários para 2024

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O Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais entre 2007 e 2022.

"A maior parte das notificações, 52,9%, foi relativa a acidentes de trabalho grave", aponta o Ministério da Saúde.

Segundo o ministério, 26,8% das notificações tiveram relação com exposição a material biológico, 12,2% com acidentes com animais peçonhentos e 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER).

A nova lista passa a valer após 30 dias da publicação da portaria.

"A nova lista atenderá toda a população trabalhadora, independentemente de ser urbana ou rural, ou da forma de inserção no mercado de trabalho, seja formal ou informal", afirmou o Ministério da Saúde em nota.

Burnout em donas de casa? Entenda como tarefas domésticas podem levar ao esgotamento

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Ex-BBB faz tratamento para eliminar 'cocô velho' do intestino; faz sentido? - VivaBem

Não recomendamos, não é um ato médico, tem riscos e não é chancelado pela medicina. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia, em particular, repudia esse tipo de pseudotratamento. Hélio Antônio Silva, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Coloproctologia

Fezes de 20 anos?

Em um dos trechos do vídeo, a influenciadora pergunta à mulher que faz o procedimento nela, identificada apenas como Clarisse, por quanto tempo ela teria as fezes acumuladas. "A vida toda", respondeu Clarisse. "Tipo de 20 anos?", questiona Adriana. A mulher concorda e diz que isso ocorre "porque o cólon tem várias camadas".

Hélio Antônio Silva diz que isso é impossível. "Isso não existe. Ninguém fica com as fezes acumuladas por 20 anos. Por mais que a pessoa tenho o intestino muito preso, as fezes ficam no máximo uma semana. O trânsito normal é de 24 a 48 horas", diz.

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Não recomendamos, não é um ato médico, tem riscos e não é chancelado pela medicina. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia, em particular, repudia esse tipo de pseudotratamento. Hélio Antônio Silva, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Coloproctologia

Fezes de 20 anos?

Em um dos trechos do vídeo, a influenciadora pergunta à mulher que faz o procedimento nela, identificada apenas como Clarisse, por quanto tempo ela teria as fezes acumuladas. "A vida toda", respondeu Clarisse. "Tipo de 20 anos?", questiona Adriana. A mulher concorda e diz que isso ocorre "porque o cólon tem várias camadas".

Hélio Antônio Silva diz que isso é impossível. "Isso não existe. Ninguém fica com as fezes acumuladas por 20 anos. Por mais que a pessoa tenho o intestino muito preso, as fezes ficam no máximo uma semana. O trânsito normal é de 24 a 48 horas", diz.

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Wednesday, November 29, 2023

Burnout, abuso de drogas e tentativa de suicídio entram em lista de doenças relacionadas ao trabalho - G1

Síndrome de burnout — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Síndrome de burnout — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (29) uma atualização da lista de doenças relacionadas ao trabalho. Foram incluídas 165 novas patologias na portaria publicada no "Diário Oficial da União". De acordo com o governo, a "quantidade de códigos de diagnósticos passa de 182 para 347".

Entre as doenças presentes na nova lista está, por exemplo, o burnout (também conhecido como síndrome do esgotamento profissional). O ministério define que esse esgotamento pode acontecer por fatores psicossociais relacionados à gestão organizacional, ao conteúdo das tarefas do trabalho e a condições do ambiente corporativo.

Drauzio Varella explica a síndrome de Burnout

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Outra novidade foi a ampliação da lista de transtornos mentais. Na lista original, publicada em 1999, já constavam problemas como abuso de álcool e estresse grave por conta de circunstâncias referentes ao trabalho.

A médica Márcia Bandini, professora da Área de Saúde do Trabalhador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), fez parte da coordenação técnica responsável pela publicação. Ela explica que a nova lista recupera uma lacuna de mais de 20 anos em que a ciência avançou e o próprio trabalho sofreu diversas modificações.

"A lista incorporou doenças que não existiam e trouxe doenças que já existiam, mas cuja relação com o trabalho ainda não estava bem estabelecida, como alguns cânceres”, destaca Márcia Bandini.

A relação mais recente inclui comportamentos como uso de sedativos, canabinoides, cocaína e abuso de cafeína como transtornos que podem ser consequência de jornadas exaustivas, assédio moral no trabalho, além de dificuldades relacionadas à organização empresarial.

Também foram adicionados transtornos como ansiedade, depressão e tentativa de suicídio como patologias que podem ser decorrentes do estresse psicológico vivido do trabalho. Na publicação de 1999, os episódios depressivos eram associados somente ao contato com substâncias tóxicas como mercúrio e manganês.

Na nova atualização, o ministério também acrescentou a Covid-19. A doença pode ser uma patologia associada ao trabalho caso o vírus tenha sido contraído no ambiente corporativo.

Principais doenças no ambiente de trabalho

De acordo com o ministério, a atualização pretende auxiliar no diagnóstico das doenças, além de facilitar o estudo da relação entre o adoecimento e o trabalho.

“Como o objetivo da lista é de vigilância em saúde, trata-se de um instrumento para notificação de doenças relacionadas ao trabalho, confirmadas ou suspeitas", explica Bandini. Ela pondera que atestados e afastamentos não têm relação direta com a lista, porque devem ser avaliados individualmente, de acordo com o tipo de trabalho executado.

Pesquisa revela profissões em alta e perspectiva de salários para 2024

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O Sistema Único de Saúde (SUS) atendeu quase 3 milhões de casos de doenças ocupacionais entre 2007 e 2022.

"A maior parte das notificações, 52,9%, foi relativa a acidentes de trabalho grave", aponta o Ministério da Saúde.

Segundo o ministério, 26,8% das notificações tiveram relação com exposição a material biológico, 12,2% com acidentes com animais peçonhentos e 3,7% por lesões por esforços repetitivos (LER).

A nova lista passa a valer após 30 dias da publicação da portaria.

"A nova lista atenderá toda a população trabalhadora, independentemente de ser urbana ou rural, ou da forma de inserção no mercado de trabalho, seja formal ou informal", afirmou o Ministério da Saúde em nota.

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Não é câncer nem promiscuidade: 4 dicas para lidar com o diagnóstico de HPV - VivaBem

Os quatro tipos mais frequentes são 6, 11, 16 e 18. Enquanto o 6 e o 11 são de baixo risco e causam as verrugas anogenitais, o 16 e o 18 indicam alto risco para o desenvolvimento de câncer.

Não culpe seu(a) parceiro(a)

A única coisa que o vírus diz sobre sua vida sexual e a de seu(a) parceiro(a) é que, em algum momento da vida, vocês tiveram contato com o vírus, de acordo com especialistas ouvidos por VivaBem.

Imagem
Imagem: Getty Images

Não significa infidelidade, já que o HPV é capaz de permanecer "escondido" no corpo por muitos anos, décadas até, e de forma assintomática. Também não é sinal de promiscuidade, uma vez que, segundo a OMS, a incidência do HPV é altíssima.

"Simplesmente não dá para saber quando houve o contato", afirma Marina Kobuti, ginecologista da Rede D'Or, em São Paulo.

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Pessoas que dormem depois das 23h têm IMC mais alto, aponta estudo - VivaBem

Os pesquisadores analisaram as respostas de 2.050 brasileiros adultos, com idades entre 18 e 65 anos, residentes em todas as regiões do país. A primeira etapa ocorreu em 2021, envolvendo cerca de 700 pessoas; a segunda foi realizada em 2022, e a terceira teve início em março deste ano, ainda aberta para aqueles que desejam participar.

Os voluntários responderam a um questionário online que incluía perguntas sobre dados antropométricos (peso e altura), aspectos do sono (hora de dormir, hora de acordar, se o sono é interrompido durante a noite), hábitos alimentares, e prática de atividades físicas, entre outros.

Hora de ir para a cama é importante

Não existe uma quantidade mínima de horas que uma pessoa deve dormir por noite; cada organismo tem suas próprias necessidades. Apesar disso, a recomendação padrão da Sleep Foundation (Fundação do Sono), organização sem fins lucrativos que realiza diferentes pesquisas sobre o assunto, é que um adulto deve dormir entre 7 e 9 horas por noite para ter um sono reparador.

A nutricionista Giovana Longo Silva, professora da UFAL e principal autora do estudo, utilizou essa referência como base para analisar os dados dos voluntários. Ela constatou que quase metade dos entrevistados (45,1%) eram "dormidores tardios", ou seja, dormiam após as 23h.

Além disso, mais da metade deles (51,7%) apresentava uma prevalência de curta duração do sono, dormindo menos de 7 horas por noite. A pesquisa também indicou que 30,1% da amostra estava com excesso de peso, e 14,7% com obesidade.

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Tuesday, November 28, 2023

Recém-casado e com câncer, ele teve medo de ficar infértil; hoje, é pai - VivaBem

Um amigo médico, que trabalhava em um laboratório, me chamou e falou: 'Olha, vai lá ver antes de viajar, assim você vai tranquilo'. Aceitei o conselho e fiz o exame em 7 de janeiro de 2013.

Logo ficou claro que meu intestino estava completamente obstruído. Na hora, tive que descer para outro andar e fazer uma tomografia e analisar melhor a lesão. Estava sedado, meio grogue, mas percebi que tudo estava indo muito rápido. Só que não entendia a emergência daquilo tudo. Quando sai do exame, esse meu amigo médico, que acompanhou tudo, me abraçou e falou: 'Graças a Deus, não tem metástase'. Aí caiu a ficha: eu estava com câncer.

Em 2013, Alexandre descobriu um tumor no intestino e precisou fazer uma cirurgia de emergência
Em 2013, Alexandre descobriu um tumor no intestino e precisou fazer uma cirurgia de emergência Imagem: Arquivo pessoal

Fazer o exame naquele momento salvou minha vida. Operei no dia seguinte, mas, antes, acendi meu último cigarro da vida. A cirurgia foi bem-sucedida, retiraram o tumor e parte do meu intestino. Não tive complicações e fiquei uma semana internado.

Aí veio a segunda etapa, que era o tratamento com quimioterapia —inicialmente, seriam 12 sessões.

Preocupação com a fertilidade

Antes de iniciar a quimioterapia, falamos sobre a questão da fertilidade. Eu ainda era novo, minha então esposa também, e desejávamos ter filho. Mas o uso dos remédios poderia interferir na minha produção de espermatozoides e a infertilidade era um risco. Assim, optei por congelar meu esperma para garantir que pudesse ter filhos depois.

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O que acontece no seu corpo quando você toma antidepressivos - VivaBem

Converse abertamente com seu médico sobre o uso de outros medicamentos, incluindo os que você compra sem receita na farmácia, além de suplementos, fitoterápicos e drogas recreativas. Elas podem interagir com o antidepressivo e prejudicar o seu tratamento.

Siga as instruções do médico, do fabricante e de seu farmacêutico de confiança sobre como tomar o medicamento.

Evite aumentar ou diminuir doses sem orientação profissional.

Solicite ao médico um canal aberto para comunicar sobre eventuais efeitos colaterais e saber como gerenciá-los.

Evite parar de tomar antidepressivos por conta própria. Como ele atua no SNC (sistema nervoso central), é preciso que o corpo se adapte gradualmente à retirada do remédio. Seu médico pode orientá-lo a fazer isso de forma segura. Esta medida evita efeitos indesejáveis, assim como o agravamento da depressão.

Fontes: André Boin, médico psiquiatra, doutorando do programa de neurologia e neurociências da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo) e mestre em ciências pela mesma instituição; Dagoberto Requião, médico psiquiatra e professor da Escola de Medicina e Ciências da Vida da PUC-PR; Sérgio Tamai, médico psiquiatra com doutorado em psiquiatria (USP), diretor secretário da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e diretor do Hospital da Cantareira (SP); e Vanessa Farigo Mourad, consultora farmacêutica do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo). Revisão médica: André Boin.

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Monday, November 27, 2023

4 alimentos que parecem saudáveis, mas aumentam o açúcar no sangue - Metrópoles

Embora pareçam saudáveis e muita gente os consuma sem moderação, existem alguns alimentos que, se ingeridos em excesso, podem aumentar o açúcar no sangue. Quem revela é a médica americana Mijin Brown, que viralizou no TikTok com um vídeo no qual alerta sobre o impacto desses itens na resistência à insulina.

Segundo a profissional, suco de frutas, alguns tipos de frutas, leite de aveia e biscoitos de arroz podem até parecer inofensivos, mas fazem com que o organismo alcance pico glicêmico, o que pode favorecer, inclusive, o ganho de peso.

De acordo com Mijin, esses alimentos levam o pâncreas a liberar muita insulina, que rapidamente cai e gera vontade de comer mais. Com a repetição desse ciclo, o corpo pode apresentar resistência à insulina, quando células dos músculos, gordura e fígado não respondem bem ao hormônio e não conseguem absorver facilmente a glicose do sangue.

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“A resistência à insulina é a causa raiz de todas as doenças relacionadas ao estilo de vida das quais a maioria de nós sofre”, alertou Brown. Para exemplificar, a médica destacou que alguns sucos de fruta têm tanto açúcar quanto refrigerantes.

No caso das frutas, o segredo é investir naquelas com mais fibras. Já manga, abacaxi, banana e uva são ricas em açúcar e devem ser “vistas” como sobremesa, alertou a profissional.

O leite de aveia foi outro item apontado pela expert. “Uma xícara de aveia contém cerca de oito gramas de fibra, mas 62 gramas de carboidratos”, salientou. Ou seja: é bom ter bastante moderação ao consumir esse alimento.

Já quanto aos biscoitos de arroz, comuns em lojas “fit”, ela recomenda ingeri-los com alguma fonte de proteína. Caso contrário, eles geram mais apetite.

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Jovem com 'a pior dor do mundo' é vigiado 24 horas por dia: 'Tortura' - VivaBem

Era preciso usar uma máquina de ressonância 7 Tesla, superdetalhada, para desvendar o caso. O problema? Um equipamento do tipo no Hospital das Clínicas, em São Paulo, até então era usado apenas em cadáveres, para pesquisas.

Rafael e Luana começaram a procurar médicos no início do casamento
Rafael e Luana começaram a procurar médicos no início do casamento Imagem: Arquivo Pessoal

"Acionamos parlamentares para ele ser aceito em uma pesquisa e usar a máquina. Foi com ela que conseguimos uma imagem do nervo afetado, que é finíssimo, com espessura de dois fios de cabelo."

As neuralgias de Rafael têm poucos casos confirmados no mundo. Médicos afirmaram à família que os problemas foram causados por uma mandíbula levemente retraída, que poderia ter sido consertada com um aparelho na infância.

"Essa retração causou problemas na face, fez o osso crescer mais que o normal, esmagar os nervos do ouvido e tudo", diz Luana. Segundo a família, médicos no Brasil indicaram que o caso só poderia ser solucionado por um profissional no exterior.

Cirurgia nos EUA

A história do goiano chegou, então, ao médico americano Daniel Roberts, que topou fazer uma cirurgia capaz de descomprimir os nervos afetados e aliviar as dores.

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Jejum intermitente funciona? Especialistas explicam - G1

Jejum intermitente é técnica em que pessoa come em períodos determinados — Foto: Divulgação

Jejum intermitente é técnica em que pessoa come em períodos determinados — Foto: Divulgação

Emagrecer costuma ser uma das resoluções de fim de ano mais populares. Nesta reta final de 2023, a busca por dietas, academias e estratégias "mirabolantes" para perder peso começa a aumentar nas redes sociais. E, entre as influenciadoras, o jejum intermitente é bem recorrente. Resumidamente, a técnica consiste em deixar de comer por um determinado período. O que a ciência aponta, porém, é que isso não funciona.

🚨 A prática pode até resultar em menos quilos na balança, mas estudos têm apontado que há perda maior de massa magra (músculo) do que de gordura, indo na contramão do que se espera para um emagrecimento saudável.

Observei, realmente, a redução de números na balança. Porém, houve grande aumento de gordura corporal e redução de massa muscular. Ou seja, a redução dos números na balança foi por causa da redução dos músculos e não da gordura. Isso não é emagrecimento.
— Ana Bonassa, pesquisadora da USP responsável por estudo sobre jejum intermitente

De onde vem a 'tendência' de fazer jejum

👉 O jejum é uma prática recorrente ao longo da história realizada, geralmente, por motivos religiosos, culturais e espirituais.

Nossos ancestrais mais antigos conviviam com longos períodos de jejum, mas de forma forçada. Isso porque tribos caçadoras-coletoras (que não praticavam a agricultura) só comiam caso conseguissem caçar alguma coisa ou coletar no ambiente. Caso contrário, ficavam longos períodos sem comer.

Hoje em dia, essa não é mais uma realidade. Mas como foi que jejuar fora desse contexto ou da esfera religiosa virou uma tendência?

⌚ Segundo especialistas, o método se popularizou pela "simplicidade". Diferentemente de dietas com cardápio ou restritivas, não é necessário fazer uma adaptação e a pessoa não é proibida de comer nenhum tipo de comida, como gorduras, açúcares ou carboidratos. Tudo que ela precisa é de um relógio.

Assim, se popularizou e foi adotada por celebridades que vão de Dua Lipa, estrela pop internacional, a Jade Picon, ex-BBB e influenciadora com milhões de seguidores.

Os tipos de jejum intermitente

Há diferentes métodos de fazer a pausa na alimentação com o jejum. Os exemplos mais comuns nas redes sociais são:

  • ⏱️ Método 16/8: jejuns diários de cerca de 16 horas e uma janela de alimentação com 8 horas de duração. São também comuns o 12/12 e o 20/4, nos quais a pessoa faz jejum, respectivamente, por 12 ou 20 horas, e come em uma janela de 12 ou 4 horas.
  • ⏱️ A dieta 5:2: quando há ingestão das refeições durante cinco dias da semana e restrição na ingestão calórica durante dois dias da semana.
  • ⏱️ Método Coma-Pare-Coma: no qual a pessoa escolhe um ou dois dias da semana em que fará jejum completo. Nestes dias, a pessoa fará uma refeição e depois só comerá de novo no mesmo horário no dia seguinte.
Jejum intermitente: o que diz a ciência — Foto: Freepik

Jejum intermitente: o que diz a ciência — Foto: Freepik

Jejum intermitente funciona para emagrecer?

O que especialistas alertam é que o volume de pesquisas sobre o assunto ainda é escasso, principalmente no longo prazo.

Até agora, os estudos têm mostrado que o jejum intermitente leva à perda de peso na balança, ou seja, a pessoa vai emagrecer.

No entanto, o que eles descobriram é que a perda maior é de massa magra e não de gordura, indo na direção oposta de um emagrecimento saudável.

  • 🔎 Pesquisa publicada em 2020 por cientistas da Universidade da Califórnia em uma das mais renomadas revistas de medicina, a Jama International Medicine, mostrou que, apesar da perda de peso na balança das pessoas submetidas ao jejum, o maior volume perdido era de massa magra e não de gordura.
  • 🔎 Estudo feito pelo Departamento de Fisiologia e Biofísica da Universidade de São Paulo (USP) também encontrou o mesmo resultado. A pesquisa foi feita em ratos e comparou os animais em jejum intermitente com os que recebiam livre alimentação. Ao fim de 12 semanas, a pesquisa descobriu que houve, sim, redução de peso entre quem fazia jejum, mas com aumento da reserva de gordura.

Os resultados do estudo da USP foram apresentados no congresso da Sociedade Europeia de Endocrinologia em Barcelona em 2018.

Segundo a responsável pela pesquisa, Ana Bonassa, apesar de ser em ratos, a análise mostra que, pela forma como age no corpo, a técnica não é a melhor quando falamos em emagrecimento.

Mitos e verdades sobre dieta e emagrecimento

Mitos e verdades sobre dieta e emagrecimento

Como o jejum intermitente age no organismo?

A pesquisadora explica que a perda de massa magra é maior do que a de gordura porque, depois de um período de privação de alimentos, o corpo acelera as vias metabólicas para repor as reservas de energia, aumentando a gordura corporal.

Essa ideia de que em jejum o corpo consome só gordura ou consome muito mais gordura do que em uma restrição calórica convencional é um mito difundido por quem defende a dieta ou por quem não entende de metabolismo e fisiologia.
— Ana Bonassa, que é PhD em ciência

Ela explica que o "nosso metabolismo não tem um botão liga/desliga que usa a gordura quando nós queremos".

Reações adversas observadas

Quem defende o jejum intermitente – e há dezenas de comunidades nas redes sociais sobre isso – o coloca como mais do que uma forma de emagrecimento, mas como um "bom hábito de saúde". Há quem associe a prática com controle da insulina, redução de problemas cardíacos e até longevidade.

No entanto, não há estudos que comprovem essas teorias. Apesar de incipientes, as primeiras análises mostram reações adversas com alerta para o longo prazo, como a sobrecarga do pâncreas.

Na pesquisa da USP, quando os pesquisadores fizeram a necrópsia dos ratos, eles observaram que as células beta do pâncreas, responsáveis por liberar insulina para o organismo, estavam danificadas. Além disso, detectaram marcadores de resistência à insulina.

Na pesquisa, o jejum alternado com períodos de alimentação à vontade cria um ambiente extremo para o pâncreas que pode ser sobrecarregado. Além disso, o aumento de gordura corporal está relacionado com diminuição da ação da insulina. Isso em conjunto, no longo prazo, pode favorecer o surgimento ou agravamento do diabetes.
— Ana Bonassa, autora de pesquisa sobre jejum intermitente.

🍩 Por essa razão, a endocrinologista tem reservas sobre o método principalmente com pessoas diabéticas.

🍧 Além disso, frisa que esse tipo de restrição oferece o risco de desenvolver transtornos alimentares.

"É preciso fazer uma restrição adequada. Se é feita uma técnica muito restritiva, às vezes a pessoa pode ter compulsão, mesmo anorexia, transtornos alimentares", diz.

Jejum intermitente exige cautela

Pesquisas mostram que jejum intermitente pode sobrecarregar o pâncreas — Foto: Anete Lusina

Pesquisas mostram que jejum intermitente pode sobrecarregar o pâncreas — Foto: Anete Lusina

A endocrinologista Isis Toledo, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) diz que, apesar da facilidade de adesão entre pacientes, o jejum intermitente não é melhor do que as dietas de redução de caloria e que, diante de poucos estudos, exige cautela.

Evidências acerca dos benefícios do jejum intermitente e suas possíveis alterações a curto e a longo prazo no metabolismo humano ainda são obscuras, tornando-se necessário o incentivo a pesquisas nesse cenário, já que essas estratégias têm sido amplamente aplicadas em dietas atuais.
— Isis Toledo, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)

Mesmo sem eficácia comprovada, o jejum intermitente tem sido adotado nos consultórios como tratamento na perda de peso com base na experiência clínica.

A médica Maria Fernanda Barca, membro da Sociedade Europeia de Endocrinologia (ESE), é uma das que recomendam a prática aos seus pacientes.

"O jejum intermitente pode ser bem interessante porque é mais fácil de o paciente aderir. É uma opção para as pessoas que não se adaptam às dietas mais restritivas [de certos alimentos], porque elas impactam o convívio social", explica Maria Fernanda.

Ela pondera, no entanto, que é preciso acompanhamento médico para observar se, durante a janela sem comer, a pessoa apresentar desmaios ou algum tipo de mal-estar.

"O que a gente indica é manter uma alimentação equilibrada durante as janelas, com verduras, legumes, carboidratos, proteínas. E tudo isso aliado aos exercícios para não perder músculos e ter acompanhamento médico", diz.

Abaixo, entenda o que acontece com o corpo quando se faz uma dieta restritiva:

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Álcool corta o efeito do antibiótico? Não é bem isso o que acontece... - VivaBem

Há diferença de efeito dependendo do tipo de antibiótico?

Existem algumas classes de antibióticos que são totalmente contraindicadas para ingerir concomitante com o álcool, entre elas o metronidazol, o cloranfenicol, o tinidazol, o furazolidona e as sulfonamidas (sulfas), já que podem causar reações graves e extremamente desagradáveis —como rubor, palpitações, dor de cabeça latejante, dificuldade respiratória, náuseas, vômitos, suor, sede, dor torácica, hiperventilação, taquicardia, hipotensão, síncope, fraqueza, vertigem, visão turva ou confusão mental.

Fontes: Patricia Moriel, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp e Amouni Mourad, Assessora Técnica do Conselho Regional de Farmácia-SP.

*Com matéria publicada em 06/12/2017

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Sunday, November 26, 2023

Fome e desenvolvimento infantil: como desnutrição na infância pode causar danos irreversíveis - G1

Episódio 1: Como a fome afeta o desenvolvimento infantil

Episódio 1: Como a fome afeta o desenvolvimento infantil

Fraqueza, pressão baixa, tontura, dor no estômago e dor de cabeça são alguns sintomas imediatos da fome. A longo prazo, o impacto da desnutrição pode ser muito maior, principalmente em crianças.

Um estudo do Laboratório de Plasticidade Neural da Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que os danos provocados pela desnutrição ao cérebro, especialmente se ocorridos na primeira infância, podem ser irreversíveis, afetando o desenvolvimento cognitivo — isto é, a capacidade de aprender, absorver informações e responder a desafios cotidianos (leia detalhes abaixo).

"A fome é uma condição desumana. Não há nenhuma justificativa para um país que produz tanta riqueza como o Brasil ter pessoas passando fome", afirma Claudio Alberto Sefarty, neurocientista e professor da UFF.

📰 Nos próximos dias, o g1 publica uma série de sobre o impacto da fome no desenvolvimento infantil. Nesta reportagem, você vai:

  • saber o que dizem especialistas sobre impactos irreversíveis da fome na infância;
  • ver dados sobre a insegurança alimentar no país;
  • conhecer desafios de mães solo que tentam driblar a fome de seus filhos;
  • entender o impacto da merenda escolar no alívio à pobreza;
  • e saber mais sobre ações de combate à fome na infância.

Impactos irreversíveis da desnutrição

O professor Claudio Alberto Sefarty, da UFF, explica que períodos críticos da infância são aqueles em que as conexões do cérebro se formam. Essas conexões se dão ao longo do desenvolvimento inicial das crianças, sobretudo nos primeiros anos de vida. É nesse período que a criança aprende a falar, a andar e a experimentar coisas novas.

"O cérebro da criança é superplástico. Então, a criança não só aprende com muita facilidade, mas todas as conexões vão se adaptando com o uso e com a experimentação, e esses estímulos incluem os elementos necessários da alimentação", esclarece.

À frente da pesquisa que mostra os danos provocados pela desnutrição ao cérebro, ele reforça que a má alimentação causa alterações irreversíveis na plasticidade neural.

"Percebemos também que existem danos seletivos causados pela falta de alguns elementos nutricionais, que são os nutrientes essenciais: triptofano e ácidos graxos ômega-3. Então, a falta desses nutrientes também pode deixar danos permanentes".

Assista à explicação completa no vídeo que abre esta reportagem.

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A fome no Brasil nos seus piores índices

Em 2022, o Brasil voltou ao Mapa da Fome, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Isso quer dizer que o percentual de brasileiros que não têm certeza de quando vão fazer a próxima refeição está acima da média mundial.

📊 Os dados da fome no Brasil são alarmantes:

Após 30 anos, o país voltou a atingir seus piores índices. Especialistas ouvidos pelo g1 analisam que o quadro foi impulsionado pela crise econômica, pela pandemia de Covid-19 e pela falta de implementação e manutenção de políticas públicas no combate à fome.

"A gente está num país historicamente desigual, onde a fome e a miséria existem há décadas, e eu acho que só invertendo os valores e colocando não a economia, não a política, mas a solidariedade como um valor universal é que a gente consegue avançar", avalia Daniel Carvalho de Souza.

Três semanas sem comer direito

Cristina, moradora de Heliópolis, conta que ela e os filhos ficaram três semanas sem ter alimento em casa — Foto: Fábio Tito/ g1

Cristina, moradora de Heliópolis, conta que ela e os filhos ficaram três semanas sem ter alimento em casa — Foto: Fábio Tito/ g1

Moradora de Heliópolis, a maior favela da cidade de São Paulo, Cristina Santos da Silva é mãe solo e tem dois filhos pequenos, Lorena e Bryan. Com os cuidados com os filhos, ela não consegue encontrar um emprego fixo e está sempre em busca de bicos que a ajudem a dar conta do aluguel e da compra de alimentos básicos.

Sem rede de apoio e com problemas no cadastro dos benefícios sociais do governo federal, como o Bolsa Família, Cristina conta com a merenda escolar e com a distribuição de refeições da ONG União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas) para garantir a comida das crianças.

Muitas vezes, no desespero, precisa pedir comida na rua, em comércios e para vizinhos.

Neste ano, durante o período de férias escolares e de recesso da ONG, Cristina e as crianças ficaram três semanas sem comer direito. "Eu vivia no hospital para tomar soro", lembra. Sentindo fraqueza, dor de cabeça e pressão baixa, era no posto de saúde que ela tentava retomar a energia.

Lorena, de 8 anos, não entende por que a mãe precisa usar o pouco dinheiro que entra para pagar o aluguel.

A importância da merenda escolar

É através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), existente desde 1955, que refeições são oferecidas aos alunos matriculados no ensino básico da rede pública.

O programa é considerado por especialistas uma das políticas públicas mais relevantes no que diz respeito ao direito à alimentação. De acordo com o governo federal, o PNAE contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, além estimular hábitos alimentares saudáveis.

Assim como Cristina, milhares de famílias se apoiam em refeições escolares como a única ou a principal fonte de alimentação do dia para crianças e adolescentes.

Daniel Carvalho de Souza, presidente do conselho da ONG Ação da Cidadania, e Francisco Menezes, economista e consultor da ONG ActionAid, alertam o impacto positivo da merenda escolar na sociedade. Para eles, o programa tem um papel fundamental no combate à fome no Brasil.

Menezes alerta que "a desnutrição já começa a ser gerada no processo de nascimento da criança, com a mãe desnutrida".

A alimentação escolar tornou-se um direito dos alunos da rede pública em 1988, com a promulgação Constituição.

Implantado em 1955, o PNAE é um dos mais antigos programas de suplementação alimentar do Brasil — Foto: Fábio Tito/ g1

Implantado em 1955, o PNAE é um dos mais antigos programas de suplementação alimentar do Brasil — Foto: Fábio Tito/ g1

Atuação de ONGs

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Rosecleide Félix, Greice Pestana Correa e Andressa da Conceição recebem, semanalmente, doações de frutas, legumes e verduras da ONG Abacc. São esses alimentos que as ajudaram a enfrentar um dos piores momentos dos últimos anos: a pandemia de Covid-19.

As três contam que há anos a instituição garante as refeições de suas famílias e que seus filhos. Muitas vezes, as mulheres vão até o local para fazer refeições e cursos de gastronomia.

Foi na Abacc, inclusive, que Rosecleide conseguiu reverter o quadro de diabetes da filha, quando a menina tinha apenas 4 anos. Isso se deu com doação de alimentos, apoio de uma dieta balanceada e acompanhamento nutricional.

Assim como a Abacc, a ONG Ação da Cidadania, criada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lança todos os anos a campanha "Brasil Sem Fome". Em 2023, como explica o presidente da organização, o foco da campanha é nas crianças.

"A gente entende que a pessoa mais vulnerável dentro de uma sociedade com fome é exatamente a criança. [...] Existem milhares de estudos que mostram o impacto no aprendizado, no desenvolvimento, o impacto cognitivo das crianças em uma falta de alimentação ou em uma alimentação deficitária", conclui Daniel Carvalho de Souza.

🎥 Equipe da série:

  • Reportagem: Fábio Tito, Fernanda Berlinck, Gessyca Rocha, Iolanda Paz e Marih Oliveira
  • Produção: Fábio Tito, Fernanda Berlinck e Iolanda Paz
  • Roteiro: Fernanda Berlinck e Marih Oliveira
  • Pesquisa: Fernanda Berlinck e Gessyca Rocha
  • Pesquisa Acervo: Natália Fontoura e Tatiana Barbosa
  • Fotografia: Fábio Tito e Miguel Folco
  • Imagens adicionais: Acervo Globo, Gustavo Wanderley e Stephanie Rodrigues
  • Narração: Fernanda Berlinck
  • Edição e finalização: Marih Oliveira
  • Motion Graphics: Verônica Medeiros e Vitória Coelho
  • Ilustração: Max Francioli
  • Coordenação: Ardilhes Moreira, Guilherme Luiz Pinheiro, Marcelo Sarkis e Tatiana Caldas

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