O médico Sérgio Rocha, especialista em psiquiatria e fundador da Clínica Revitalis, explica que o estrogênio facilita a atuação de neurotransmissores ligados ao humor e ao bem-estar, como a serotonina.
A redução do hormônio, principalmente após os 40 anos, tem impacto. "Ciclicamente e naturalmente, gera exposição à possibilidade de deprimir, ficar ansiosa, insone, sintomas que são comuns e não necessariamente é depressão", diz.
Porém, a manutenção desses sintomas por muito tempo somada a fatores genéticos, sociais e ambientais pode deixar a mulher à beira de um transtorno mental.
Mas se uma menor quantidade de estrogênio é fator de risco, por que os homens, que não têm esse hormônio tanto quanto as mulheres, têm taxas menores de depressão?
Pesquisas mostram que, no cérebro masculino, a testosterona é convertida em estrogênio, que pode mediar ações protetoras. E como a testosterona não circula nos homens como o estrogênio nas mulheres, pode haver uma proteção mais consistente neles.
Mulheres morrem menos, mas são mais afetadas por algumas doenças; por quê? - VivaBem
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