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Sunday, April 30, 2023

Rinite e Sinusite: Estes Produtos Ajudam a Evitar e Aliviar Crises - VivaBem

Típicas do outono e do inverno, as condições de baixas temperaturas e tempo seco são sempre um terror para quem sofre com alergias e doenças respiratórias, como rinite e sinusite.

Bastante comuns, esses quadros provocam uma inflamação na mucosa do nariz e nos seios da face. Embora semelhantes, é importante diferenciar a causa dos dois para garantir o melhor tratamento.

Rinite: inflamação provocada por fatores irritativos e alérgicos, como pó, poeira, pólen, pelo de animal, ácaro, mofo, produtos tóxicos etc

Sinusite: geralmente é provocada por uma infecção causada por vírus, bactéria, fungo ou protozoário.

Quais são os sintomas da rinite e sinusite?

Os sintomas são parecidos para as duas:

obstrução nasal

sensação de congestão

secreção (que, no caso da sinusite, pode ser um catarro espesso de coloração esverdeada ou amarelada)

tosse

coceiras

espirros e olhos irritados (mais comuns em quem tem rinite alérgica)

Outro fator para diferenciar uma doença da outra é o que os médicos chamam de fatores associados. As sinusites, por serem quadros infecciosos, tendem a gerar outros sintomas além do incômodo no nariz, como mal-estar, prostração, dor no corpo e, às vezes, até febre.

Dá para prevenir?

Sim, mas é importante atentar-se às causas de cada quadro. No caso da rinite alérgica, por exemplo, é importante manter o ambiente doméstico sempre limpo e livre de poeira, pelos, mofo e outros agentes que causam a alergia e desencadeiam o problema.

Os ácaros, por exemplo, costumam se acumular em ambientes domésticos e principalmente em objetos como roupas de cama, colchão e travesseiros.

Nesse caso, além da limpeza com água e sabão, vale usar panos úmidos no lugar de vassoura (para dispersar menos partículas no ar) e encapar travesseiros e almofadas com plástico ou capas impermeáveis para reduzir esse acúmulo.

Perfumes fortes em produtos de limpeza e de higiene pessoal, também devem ser evitados, já que são conhecidos por desencadearem crises alérgicas também.

No caso da sinusite, a prevenção é um pouco mais complexa e o acompanhamento médico é necessário. Quem tem desvio de septo, presença de pólipos ou outros problemas anatômicos, por exemplo, pode ter mais episódios de sinusite.

Nesse caso, a correção com cirurgia pode ser necessária para reduzir as crises e evitar que a doença se torne crônica.

E a lavagem nasal?

Nos últimos anos, se popularizou nas redes sociais vídeos mostrando como fazer a lavagem nasal com garrafas, seringas específicas para esse fim.

Longe de ser apenas uma trend, esse tipo de lavagem, feita com soro fisiológico, é uma medida preventiva e terapêutica bastante eficaz para reduzir a inflamação e ajudar a desobstruir o nariz.

Para realizar a lavagem, basta encher a seringa ou a garrafa com soro fisiológico a 0,9% e injetar nas narinas com uma certa pressão. Esse tipo de limpeza funciona por ser mais profunda do que os sprays nasais e remover tanto as partículas que possam desencadear a rinite quanto microrganismos que possam iniciar infecções.

Produtos para na prevenção da rinite e sinusite

Umidificador de ar com difusor de aromas - WAP

Umidificador - Divulgação - Divulgação

Umidificador de ar da WAP

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 159

O aparelho melhora a qualidade do ar e ameniza os sintomas de resfriados e alergias, como tosse seca, espirros e congestão nasal. É silencioso e pode ser utilizado durante toda a noite, permitindo uma noite tranquila. O reservatório de água, com capacidade para quatro litros, proporciona até 12 horas de duração, com uso contínuo. Além disso, conta com iluminação colorida e pode ser utilizado como abajur.

Capa de travesseiro impermeável - Fibrasca

Capa de travesseiro - Divulgação - Divulgação

Capa de travesseiro impermeável da Fibrasca

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 41,66

A capa de travesseiro é uma boa alternativa para proteger a peça contra ácaros, poeira e bactérias. Feita com malha dupla, é impermeável e não deixa que líquidos como água, suco ou vinho passem por ela. Ela atende o tamanho padrão dos travesseiros e ainda é feita com íons de prata, ou seja, uma nanotecnologia que age diretamente contra fungos.

Protetor de colchão impermeável - Fibrasca

Protetor de colchão - Divulgação - Divulgação

Protetor de colchão impermeável da Fibrasca

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 124,99

O produto une a tecnologia do tecido impermeável com a malha do revestimento, que proporciona uma proteção sem passagem de líquidos ou outras substâncias para o colchão. Ele protege contra ácaros, fungos e bactérias.

Seringa de lavagem nasal para bebês e crianças - NoseWash

NoseWash Unicórnio - Divulgação - Divulgação

Seringa NoseWash Unicórnio

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 18,12

Seringa desenvolvida e fabricada no Brasil especialmente para lavagem nasal em bebês e crianças. Contém personagens lúdicos em miniatura para tornar a limpeza nasal dos pequenos menos difíceis.

Aspirador nasal infantil - Lillo

Aspirador nasal - Divulgação - Divulgação

Aspirador nasal da Lillo

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 16,49

Desenvolvido para ajudar na tarefa de desobstrução das vias respiratórias do bebê e, com a compressão da bombinha, é possível realizar a aspiração da secreção do nariz de maneira delicada e eficaz.

Higienizador nasal de cerâmica - Lota

Higienizador nassal - Divulgação - Divulgação

Higienizador nasal da Lota

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 70,63

A lota é um dispositivo usado há séculos pela medicina ayurvédica para tratar doenças respiratórias, como sinusite, rinite e resfriados alérgicos. Ele deve ser utilizado com um soro fisiológico ou com água morna para limpar as vias nasais. Dessa forma, remove as placas de bactérias que ficam presentes nas cavidades, além de melhorar a oxigenação cerebral.

Garrafa de lavagem nasal 300 ml - Neti Pot

Garrafa de lavagem nasal Neti Pot - Divulgação - Divulgação

Garrafa de lavagem nasal Neti Pot

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 33,99

Ajuda a remover sujeira, resíduos pós-operatórios, pólen, poeira etc. É um produto prático para cuidados nasais diários individuais. O uso é fácil —o fluxo sai de forma natural, sem a necessidade de apertar ou fazer qualquer pressão.

Solução fisiológica - Arboreto

Solução fisiológica - Divulgação - Divulgação

Solução fisiológica da Arboreto

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 5,10

A solução fisiológica pode ser utilizada para limpar as vias nasais. Nesta opção o produto é vendido com 100 ml de conteúdo e é feito com cloreto de sódio de 0.9%.

Aspirador de pó Silent Speed - Wap

Aspirador de pó - Divulgação - Divulgação

Aspirador de pó da Wap

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 259,90

Com potência elétrica de 1000W, o aspirador é um bom aliado para manter a casa limpa e livre de ácaros. Possui um sistema de 360 graus, que possibilita o alcance a lugares de difícil acesso. Além disso, é dois em um, ou seja, pode ser utilizado no formato vertical ou como aspirador de mão. É equipado com filtro HEPA, ou seja, que retém até 99.5% das micropartículas de sujeira.

Mop spray - Flash Limp

MOP - Divulgação - Divulgação

MOP Spray da Flash Limp

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 79,99

O mop é uma boa alternativa para substituir o rodo e a vassoura, na hora da limpeza. O modelo possui um spray que pode ser acionado facilmente, ou seja, liberando água ou produtos de limpeza, que auxiliam na hora da faxina. Ele possui um refil de microfibra lavável e um dispenser com 400ml de capacidade.

Fonte: Tomás Filipe Pellegrini Lopes, médico otorrinolaringologista e especialista em otologia e neurotologia com foco em comunicação humana.

Desumidificador para armário - Ordene

Desumidificador para armário - Divulgação - Divulgação

Desumidificador para armário da Gredene

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 17,90

O objeto age diretamente em ambientes extremamente fechados, como armários e gavetas. Ele tem como função absorver o excesso de umidade e purificar peças que estejam repletas de ácaro ou poeira. Possui odor agradável e não interfere nos aromas da casa.

Desumidificador anti-mofo eletrônico - Capte

Desumidificador eletrônico - Divulgação - Divulgação

Desumidificador eletrônico

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 70,93

O aparelho reduz a umidade dos ambientes e consequentemente os efeitos prejudiciais que causa. É ideal para combater microrganismos como mofo, bolor e outras consequências causadas pela umidade. Pode ser utilizado em quartos, armários, closets, estantes, bibliotecas, sapateiras, acessórios, entre outros.

Desumidificador Pure Ion Antimofo Max 3L - Relaxmedic

Desumidificador Pure Ion Antimofo Max 3L - Relaxmedic - Divulgação - Divulgação

Desumidificador Pure Ion Antimofo Max 3L - Relaxmedic

Imagem: Divulgação

Preço: R$ 1.234,90

Assim como os produtos citados acima, esse desumidificador tem como função reduzir a umidade dos ambientes e amenizar os efeitos que ela causa. O aparelho é eletrônico e possui ajuste de intensidade de desumidificação, além de um reservatório com capacidade para três litros de água.

* Conteúdo publicado originalmente em 14/05/2021.

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Ficar sem sexo por meses a fio não é só frustrante: faz mal à saúde física e mental, dizem psicólogos - Época NEGÓCIOS

Além da intimidade física, sexo pode ser muito importante para pessoas que estão tentando criar um sentimento de pertencimento, como integrantes da comunidade LGBTQIA+ ou poliamorosos, por exemplo. “Eu acho que, especificamente no caso das pessoas queer, é muito difícil ficar fisicamente isolado das nossas comunidades e famílias escolhidas”, diz a/o psicóloga/o Susannah Hyland. “Ainda mais em comunidades trans, onde há uma dose extra de camaradagem, validação, conexão e identificação, seja na amizade, seja no amor ou no sexo.”

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Saturday, April 29, 2023

Jovens abandonam bebidas alcoólicas como sinônimo de saúde e autocuidado - UOL

Para Gabriela Paschoal, 25, a decisão de abrir mão de bebidas alcoólicas foi uma das grandes responsáveis por melhorias em sua qualidade de vida. A sobriedade contribuiu para uma maior clareza mental e disposição para alcançar seus objetivos profissionais e pessoais, diz.

Sua escolha e de outros jovens mostra uma tendência que começa a aparecer em estudos, especialmente entre a geração Z. Pesquisas internacionais indicam que os mais jovens estão bebendo menos.

No Brasil, esses indicadores ainda são oscilantes, mas o consumo de bebidas alcoólicas caiu após o aumento registrado no primeiro ano de pandemia. Segundo a Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, em 2021 houve queda no consumo considerado excessivo de álcool por jovens brasileiros.

Entre aqueles de 18 a 24 anos, 19,3% entravam nessa estatística, a menor porcentagem desde 2014. Em 2020, esse indicador era de 25%. Na faixa etária de 25 a 34 anos, a diminuição também ocorreu: cerca de 25% dos entrevistados responderam ter bebido demais em uma mesma ocasião. No ano anterior, foram 30,9%.

O beber em excesso foi classificado como quatro ou mais doses para mulheres e cinco ou mais para homens. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há nível seguro de consumo de álcool, isto é, não é possível indicar uma quantidade que não afete a saúde.

Gabriela considera que, até meados do ano passado, a frequência do seu consumo impactava sua saúde mental e seu bem-estar. "Estava passando por uma fase difícil e bebia muito. Se acontecia algo bom, bebia para comemorar. Se estava triste, bebia para afogar as mágoas", conta.

Na tentativa de melhorar sua rotina, decidiu se desafiar e passar dois meses sem beber. Desde então, conta nos dedos as vezes em que consumiu algum tipo de bebida alcoólica. Ela também percebeu que não gosta dos efeitos colaterais.

"Não foi uma escolha tão consciente quando decidi parar de beber, foi muito mais uma tentativa de fazer algo diferente para melhorar o meu dia a dia. Mas depois, percebi muitos benefícios", relata a jovem, que hoje trabalha como modelo.

Dentre as mudanças, houve economia financeira, mais disposição e melhora na saúde mental. "Minhas crises de pânico praticamente sumiram. Deu aquela claridade mental para ir atrás dos meus planos."

Thereza Andrada, 28, também considera a escolha de não beber um investimento em sua saúde mental. "Eu tenho diagnóstico de ansiedade, e não acho que beber ajuda em meu bem-estar mental ou físico. Não me vejo voluntariamente consumindo algo que me faria perder o controle", pondera.

Desde a adolescência, a atriz conta que já experimentou uma série de bebidas alcoólicas, mas o gosto não agrada-a. "Acho que muita gente bebe para se sentir incluída ou por pressão social, mas para mim não faz sentido consumir algo que não gosto do sabor", afirma.

Apesar de não considerar uma escolha difícil, Thereza diz se sentir incomodada com a reação de algumas pessoas. Entre familiares e amigos próximos, a aceitação é boa e não há muitos questionamentos. Porém, ao conhecer pessoas novas, a jovem afirma que muitas vezes se sente pressionada ou julgada.

"É uma busca incessante pra você beber, e parece que as pessoas só aceitam a minha escolha quando falo do histórico de alcoolismo em minha família", diz.

Em aplicativos de relacionamento, por exemplo, sinaliza em seu perfil que não consome bebidas alcoólicas, mas mesmo assim, acaba sendo questionada em algumas interações. "Às vezes a pessoa diz que não sabe para onde me chamar, só por eu não beber. Mas não faz diferença, podemos ir num bar e eu vou tomar um refrigerante."

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Friday, April 28, 2023

Aspirina faz bem? O que é, para que serve e efeitos - Globo

Você sabe para que serve a Aspirina? Também conhecida como AAS (ácido acetilsalicílico), seu princípio ativo, é um dos principais medicamentos para o alívio dos sintomas de febre e dor e é o remédio com propriedades anti-inflamatórias mais utilizado no mundo inteiro, além de ter propriedades antiaplaquetárias. Para entender os efeitos e as recomendações do medicamento, o EU Atleta conversou com o cardiologista e médico do esporte Mateus Freitas Teixeira e com a médica clínica e do esporte Lara Ramalho.

Propriedades e indicações

A aspirina é analgésica, antipirética, anti-inflamatória e antiplaquetária, mas pode causar efeitos colaterais quando usada em excesso e sem prescrição — Foto: Istock Getty Images

A aspirina é analgésica, antipirética, anti-inflamatória e antiplaquetária, mas pode causar efeitos colaterais quando usada em excesso e sem prescrição — Foto: Istock Getty Images

  • Analgésico - Combate a dor;
  • Antipirético - Reduz a febre;
  • Anti-inflamatório - Trata inflamações;
  • Antiplaquetário (ou antiagregante plaquetário) - para prevenção primária e secundária das doenças cardiovasculares, além de tratamento em situação de infarto agudo do miocárdio ou síndrome coronariana aguda.

Médico cardiologista do Vasco e especialista em medicina do Esporte, Mateus Teixeira explica que na dosagem em que é usada como antiagregante, a Aspirina não tem valor antipirético, anti-inflamatório ou analgésico. Ela funciona como medicamento antiplaquetário, ou seja, inibe a adesividade das plaquetas, a qual pode causar trombos e placas de ateroma. Em pacientes cardiopatas, a Aspirina é usada para a prevenção primária, secundária e no tratamento de infarto agudo do miocárdio, AVC e vasculopatias.

Apesar de pertencer à classe dos anti-inflamatórios, a Aspirina é pouco usada na prática clínica para o controle da dor. Por isso, segundo a médica do esporte do Comitê Olímpico Brasileiro Lara Ramalho, o maior benefício do ácido acetilsalicílico é a prevenção de mortalidade e de doenças cardiovasculares em pacientes com alto risco de doença cardiovascular ou em pacientes após evento agudo, ou seja, após o infarto, a colocação de stents e etc. Isso por o AAS tem propriedades antiplaquetárias, prevenindo a formação de coágulos sanquíneos. Diz-se, por isso, que a Aspirina "afina" o sangue.

Ou seja, Aspirina faz bem quando é usada na dose certa por pessoas que necessitam do medicamento, mas pode fazer mal quando há automedicação. Vamos entender abaixo.

É doping?

Muitos são os analgésicos com riscos de doping, mas a Aspirina não é um deles. Apesar da grande quantidade de medicamentos com substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (WADA), o ácido acetisalicílico não aparece na lista. Por isso, Mateus Teixeira afirma que a medicação não é considerada doping. Segundo o cardiologista, o AAS funciona na maioria dos casos como anti-inflamatório, utilizado pelos atletas apenas para amenizar a dor muscular.

- Como a Aspirina possui efeito anti-inflamatório, o medicamento é muito usado para prevenir inflamação e dor. Com isso, muitos atletas usam dosagens altas de medicação no pré e pós exercício. No entanto, não compreendem o risco de tal prática - comenta o cardiologista, reforçando a necessidade de prescrição médica individualizada.

Principais riscos cuidados com o uso da Aspirina

Assim como qualquer outra medicação, antes de fazer uso da Aspirina é importante consultar um profissional. Um cuidado fundamental com o uso da medicação é sempre ter indicação médica, pois somente em uma consulta o médico consegue avaliar cada paciente, os prós e contras do uso do medicamento, e assim evitar efeitos indesejados. Automedicação com anti-inflamatórios pode aumentar riscos de insuficiência renal, por exemplo, e com o AAS não é diferente.

- O seguimento regular com o médico prescritor da medicação é indispensável, tanto para reavaliação de queixas iniciais quanto para o surgimento de novas e para exames complementares. Se houver sangramento espontâneo, o contato com o médico deve ser imediato. Importante também sempre relatar o uso do AAS em caso de necessidade de procedimentos cirúrgicos ao cirurgião - explica a médica do esporte Lara Ramalho.

Contraindicações

  1. Hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a qualquer outro componente contido na formulação da medicação, o que pode causar urticária, broncoespasmo ou anafilaxia;
  2. Úlcera péptica ativa;
  3. Discrasia sanguínea, que é qualquer alteração nos elementos do sangue, como neutropenia, agranulocitose, trombocitopenia, leucopenia ou disfunções plaquetárias;
  4. Hepatopatia grave, ou seja, doenças do fígado como hepatite e cirrose;
  5. Insuficiência renal grave.

Efeitos colaterais

Existem efeitos adversos que, em caso de surgimento ou suspeita, devem ser comunicados imediatamente ao seu médico. São eles:

  1. Sintomas gastrointestinais, como dor abdominal. Em raros casos, úlcera péptica;
  2. Sangramentos, tais como: hematoma, epistaxe, sangramento gengival e urogenital;
  3. Reações de hipersensibilidade, desde rash cutâneo até anafilaxia;
  4. Insuficiência renal aguda;
  5. Alterações transitórias de enzimas hepáticas.

ECA (Efedrina, Cafeína e Aspirina)

Frequentemente usado por pessoas que desejam perder peso, o suplemento que combina efedrina, cafeína e aspirina vem sendo muito utilizado como termogênico para aumentar performance. No entanto, o cardiologista Mateus Teixeira alerta para os riscos da combinação do ECA para a saúde:

- É importante lembrar que esses suplementos podem causar arritmia cardíaca, hipertensão arterial, cefaleia, sudorese intensa e deflagrar morte súbita. A comercialização de efedrina é restrita. Logo ela não é recomendada para praticantes de atividade física e afins - alerta Mateus Teixeira.

Além disso, é importante entender como cada uma das substâncias age no corpo. A médica do esporte Lara Ramalho explica:

  • Efedrina: pertence à categoria de estimulantes na lista de substâncias proibidas pela WADA, portanto é doping e seu uso isolado ou em combinações com outras substâncias é contra-indicado em atletas;
  • Cafeína: estimulante amplamente utilizado e permitido no esporte, com evidência de melhora na performance, principalmente em esportes aeróbicos, na dose de 3-5mg/kg de peso, sendo sua dose no ECA de 100mg considerada subdose na maioria dos casos;
  • Aspirina: não tem evidência em melhora na performance em qualquer dose.

Fontes:
Mateus Freitas Teixeira
é médico cardiologista do Vasco, especialista em medicina do Esporte e diretor da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte do Rio de Janeiro;
Lara Ramalho é Médica do Comitê Olímpico Brasileiro, da Seleção Brasileira de Ginástica Artística, do Futebol Feminino do Vasco e da base do Futebol Masculino do Vasco. Fez residência médica em Clínica Médica, em Medicina do Exercício e do Esporte e Pós-Graduação em Ultrassonografia Músculo-Esquelética.

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Thursday, April 27, 2023

Ozempic: como age? Quanto emagrece? Tem efeitos colaterais? Tire 13 dúvidas - VivaBem

O Ozempic é um remédio para tratar o diabetes tipo 2 que virou sensação entre quem quer perder peso. A medicação passou a ser usada contra a obesidade de maneira off label —quando a recomendação de uso está fora da bula, o que é permitido pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).

Não demorou para também virar aliado ao emagrecimento estético, principalmente pela facilidade de compra sem receita.

A seguir, tire 13 dúvidas sobre a medicação.

1. O que é o Ozempic?

Remédio que tem como princípio ativo a semaglutida. É produzido pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk.

Faz parte de um grupo de medicações consideradas revolucionárias para tratar o diabetes tipo 2 e a obesidade —apesar de o uso para esta última ainda não estar liberado no Brasil.

Ele é uma caneta, de aplicação semanal na pele, disponível em três doses: 0,25 mg, 0,50 mg e 1 mg.

2. Como o Ozempic funciona?

A semaglutida simula a ação do GLP-1, hormônio produzido no intestino que regula a glicemia (nível de açúcar no sangue) e as respostas da saciedade —daí o seu uso para o emagrecimento.

O que acontece no corpo? A substância liberada na corrente sanguínea é metabolizada por enzimas (peptidases) capazes de quebrar proteínas ou peptídeos e, depois, eliminada por via renal, principalmente pela urina.

3. Por que o Ozempic emagrece?

Emagrecer é um efeito natural, porque o remédio age em receptores do sistema nervoso central para controlar o apetite e retarda o esvaziamento gástrico (como se a pessoa ficasse mais tempo com a comida no estômago).

Basicamente, o paciente não sente muita fome ao longo do dia e acaba comendo menos do que o habitual.

4. Quanto custa o Ozempic?

Os preços das canetas de 0,25 mg + 0,50 mg e 1 mg variam entre R$ 994,03 a R$ 1.308,32. Os valores da tabela da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) são do mês de abril e variáveis conforme a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de cada estado.

5. Há outras medicações à base de semaglutida?

Sim. Há uma versão oral da semaglutida já à venda no Brasil para tratar o diabetes tipo 2: o Rybelsus.

Há também o Wegovy, outra caneta, mas com dosagem máxima de 2,4 mg de semaglutida, para tratar a obesidade. Ele já foi liberado pela Anvisa, mas ainda não está disponível nas farmácias do Brasil.

As duas medicações são da Novo Nordisk. Ao VivaBem, a farmacêutica disse que a expectativa é que o Wegovy esteja disponível para venda no 2º semestre deste ano. No momento, o fármaco passa por avaliação na CMED para fixar o seu preço.

6. O Ozempic pode ser prescrito para emagrecimento estético?

Por mais que não exista restrição em prescrever o Ozempic para fins estéticos, associações médicas e o próprio laboratório desencorajam esse uso:

A Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) e a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) divulgaram um comunicado conjunto no final de março.

O documento das associações diz que o uso indiscriminado aumenta o estigma do tratamento entre quem tem indicação médica ao remédio, além de "expor pessoas sem necessidade de uso aos riscos".

A Novo Nordisk afirma que o Ozempic precisa de prescrição médica e deve ser usado apenas para o diabetes tipo 2 (a sua indicação de bula).

7. Quantos quilos se perde usando Ozempic?

O principal estudo sobre a semaglutida indicou perda média de 14,9% do peso total em 17 meses em pessoas obesas. Mas os ensaios clínicos usaram a dose máxima do Wegovy (2,4 mg de semaglutida), e não a do Ozempic (1 mg).

Uma das fases da pesquisa comparou os resultados dos dois medicamentos apenas em pacientes com diabetes tipo 2, que naturalmente perdem menos peso. Quem aplicou 2,4 mg de semaglutida por semana perdeu, em média, 9,64% do peso total; enquanto aqueles que receberam 1 mg perderam 6,99%.

8. Quais os efeitos colaterais do Ozempic?

As principais queixas são gastrointestinais:

  • Náuseas acompanhadas ou não por vômitos;
  • Diarreia ou constipação;
  • Dor abdominal e gases;
  • Como a pessoa come menos, é normal ter fadiga e tonturas.

Reações incomuns são:

  • Pulso acelerado;
  • Alergias (erupções cutâneas);
  • Cálculo biliar;
  • Depressão;
  • Hematomas pela injeção;
  • Lesão nos vasos sanguíneos da retina (retinopatia diabética);
  • Problemas nos rins.

Conforme emagrece, a pessoa pode ter sinais clássicos da perda de peso, como a flacidez (é o caso do rosto de Ozempic, relatado por algumas pessoas que usaram o remédio).

9. Precisa fazer exercício enquanto toma o Ozempic?

Sim, o êxito do tratamento depende dos hábitos da pessoa. Nos estudos, inclusive, o tratamento medicamentoso é aliado à reeducação de hábitos.

É indicado ter boa alimentação, praticar exercício e manter uma rotina saudável (com sono de qualidade e controle de estresse, por exemplo).

10. Ozempic, Saxenda e Victoza são a mesma coisa?

Não. Saxenda e Victoza são medicamentos da Novo Nordisk para obesidade e diabetes tipo 2, respectivamente. Eles também funcionam à base de um receptor de GLP-1, a liraglutida. Mas os resultados diferem dos remédios com semaglutida: a redução na balança costuma ser de 10%. Além de terem aplicação diária, e não semanal.

11. Quem não pode usar o Ozempic?

  • Grávidas e lactantes;
  • Menores de 18 anos;
  • Quem tem problemas de fígado ou rins;
  • Histórico de retinopatia;
  • Quem tem diabetes tipo 1;
  • Quem tem cetoacidose diabética (descompensação da glicemia em que o açúcar no sangue está muito alto e as substâncias ácidas, chamadas cetonas, atingem níveis perigosos no organismo);
  • Quem tem pancreatite;
  • Quem já teve câncer medular de tireoide ou tem casos na família;
  • Pessoas alérgicas à semaglutida ou outros componentes do remédio.

12. Tem riscos de tomar semaglutida sem orientação médica?

Sim. O rótulo da medicação indica a necessidade de prescrição médica. Sem orientação, a pessoa pode errar as doses, além de sofrer com mais efeitos colaterais.

Quem faz o uso estético sem indicação também pode perder massa magra e mascarar transtornos de imagem e/ou alimentares.

Segundo médicos consultados por VivaBem, há ainda o risco de se desenvolver uma dependência psicológica (não da medicação em si) e acreditar que não vá mais emagrecer sem o remédio.

13. O que acontece ao parar de tomar o remédio?

Sem a semaglutida, o impulso para diminuir a fome some e a pessoa volta a comer normalmente em semanas ou meses. Se ela não fizer uma reeducação alimentar durante o uso do medicamento, a tendência é voltar a engordar.

Esse reganho de peso é comum no tratamento da obesidade e ocorre pois a condição é uma doença crônica, que exige acompanhamento médico e cuidados (boa alimentação, atividade física, controle do estresse) a vida toda, e não somente até eliminar os quilos esperados.

Fontes: André Camara De Oliveira, diretor da SBEM - SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo); Bruno Halpern, endocrinologista e presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica); Fábio Ferreira de Moura, diretor da SBEM e endocrinologista do Hospital Universitário Osvaldo Cruz, da Universidade de Pernambuco; Marcela Caselato, endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk no Brasil; Tarissa Petry, endocrinologista do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP).

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TV: Fraude no SUS é investigada no MA; um paciente recebeu 500 atendimentos - UOL Confere

O Ministério Público investiga um esquema de atendimentos médicos e tratamentos fantasmas que desviam dinheiro da saúde em quase 50 cidades do Maranhão. Os casos incluem paciente falecido e mesma pessoa com 500 atendimentos, segundo mostrou uma reportagem do Fantástico, da TV Globo.

O que aconteceu:

93,3% de toda a verba do Brasil para tratamento pós-covid foi destinada ao Maranhão, segundo levantamento da reportagem. Os procedimentos e consultas oferecidos pelo SUS são destinado a pacientes com sequelas causadas pela doença.

O repasse de verba é feito da seguinte maneira: o município lista os pacientes que passaram pela reabilitação e o ministério da Saúde libera o recurso automaticamente no mês seguinte.

Um dos pacientes que aparecem na lista de tratamento havia morrido antes da data do procedimento. Não foi de covid-19. Quando foi procurada pela reportagem, a esposa de Clóvis Vieira de Vasconcelos, Antônia também descobriu que fazia parte da lista de pacientes, com seis atendimentos, sem nunca ter realizado nenhum deles.

O recordista de atendimentos aparece 500 vezes na lista. Willian Simões Garreto nega que tenha passado por qualquer procedimento.

As cidades:

Em Mata Roma, cidade com 17 mil habitantes a 4h da capital São Luís, o dinheiro destinado para tratamento de pacientes foi maior do que todas as cidades do Rio de Janeiro juntas.

O município tem apenas dois fisioterapeutas no serviço público. De acordo com a lista de pacientes, é como se cada um deles tivesse atendido 260 pacientes por dia. A relação com nomes daqueles que fizeram tratamento com profissionais da área no ano passado foi obtida pela TV.

Com 652 casos de covid-19 até 2022, Mata Roma acumula mais de 34 mil tratamentos para recuperação de sequelas da doença.

Outra cidade investigada é Chapadinha, a 250 km da capital do Maranhão. A cidade de 80 mil habitantes registrou quase 208 mil atendimentos.

Este foi o município que mais recebeu recursos do governo federal, totalizando R$ 3.983.585,40. O valor supera todos os estados do Sudeste juntos.

Em Belágua, cidade de 7,5 mil habitantes, teriam sido realizados 50 mil atendimentos pós-covid. Mas, oficialmente, somente 446 pessoas tiveram diagnóstico positivo para a doença.

A prefeitura recebeu mais de R$ 1 milhão para tratamentos de sequelas deixadas pela covid-19 - maior que o valor repassado à maioria dos estados brasileiros.

Em Afonso Cunha, cidade de pouco mais de 6,6 mil habitantes, é como se cada morador tivesse feito 54 consultas por ano.

As investigações do Ministério Público Federal do Maranhão apontam para a possibilidade de um sistema informatizado, talvez até com a utilização de algoritmos, e suspeita de que existe uma coordenação na alimentação destes dados
Juraci Guimarães, procurador da República

O representante do MP explicou que a investigação inclui a proteção do patrimônio público e, também, a responsabilização criminal de quem inseriu os dados falsos no sistema e que eventualmente desviram recursos.

O Ministério da Saúde disse que já criou travas no sistema para evitar que isso aconteça e que problemas detectados são investigados.

O que dizem as prefeituras

O Fantástico foi até a prefeitura de Mata Roma, onde um homem que se apresentou como chefe de gabinete disse que o prefeito estava em agenda na zona rural. O funcionário disse que a Secretária de Saúde seria a responsável por explicar a situação, mas que o responsável pela pasta estaria viajando.

Em Chapadinha, cidade onde o nome de Willian Simões Garreto também consta na lista, o secretário municipal de Saúde, Alberto Carlos Pereira Junior, disse que não sabe precisar o número de atendimentos nem valor recebido, e afirmou que o município "passou por uma auditoria recente" que investigou a alteração de dados.

Segundo ele, dois técnicos foram responsáveis pelos lançamentos errados. Ele garantiu que a cidade vai devolver os recursos ao ministério da Saúde.

O prefeito de Belágua, Herlon Costa Lima, por sua vez, alega que "um digitador" é responsável por erros que levaram à quantidade enorme de tratamentos pós-covid em lista. Ele diz, porém, que "a responsabilidade é objetiva, vai sobrar para o prefeito".

Em Afonso Cunha, o prefeito Arquimedes Barcelar, dá a mesma justificativa e diz que o responsável pelo levantamento e planilha é o digitador. Ele diz também que "não há desvio de dinheiro", mas a reportagem mostrou que o prejuízo com os tratamentos fantasmas na cidade passam de R$ 8 milhões.

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TV: Fraude no SUS é investigada no MA; um paciente recebeu 500 atendimentos - UOL Confere
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Wednesday, April 26, 2023

Congresso aprova projeto para viabilizar pagamento do piso da enfermagem - G1

Enfermeiros protestam contra a suspensão do piso salarial em Ribeirão Preto, SP — Foto: Arquivo pessoal/Rafael Firmino

Enfermeiros protestam contra a suspensão do piso salarial em Ribeirão Preto, SP — Foto: Arquivo pessoal/Rafael Firmino

O Congresso Nacional aprovou nesta quarta-feira (26), em votação sem contagem de votos, um projeto que abre crédito de R$ 7,3 bilhões para viabilizar o pagamento do piso salarial de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) considera o valor insuficiente (leia mais abaixo).

  • Enfermeiros – R$ 4.750
  • Técnicos de enfermagem – R$ 3.325
  • Auxiliares de enfermagem – R$ 2.375
  • Parteiras – R$ 2.375

Fontes de custeio

O texto estabeleceu que os superávits das fontes de recursos de fundos públicos poderiam ser utilizados pelo governo para pagar as despesas com o piso, assim como os recursos do Fundo Social.

O Fundo Social é vinculado à Presidência da República e tem como finalidade financiar o desenvolvimento social e regional, na forma de programas e projetos nas áreas de combate à pobreza e de desenvolvimento.

O governo então enviou o projeto aprovado nesta terça ao Congresso para abrir o crédito necessário para arcar com o piso. Segundo o texto, o dinheiro vem da incorporação de superávit financeiro de 2022, referente à capitalização do Fundo Social.

Valor insuficiente

Em nota, a Confederação Nacional de Municípios informou que os R$ 7,3 bilhões não é suficiente para bancar os pisos das categorias.

Cálculos da entidade mostram que o impacto, só para os municípios, é de R$ 10,5 bilhões no primeiro ano. Além disso, a confederação questiona a divisão dos recursos entre estados e municípios.

“Causa estranheza o fato de que, apesar dos municípios serem responsáveis pela maior parte das ocupações de enfermagem, a divisão dos recursos privilegia os repasses para governos estaduais (R$ 4 bilhões) em detrimento aos Municípios (R$ 3,3 bilhões)”, diz a CNM.

Bolsa Família

Na sessão desta quarta, os parlamentares também deram aval a um projeto que abre crédito de R$ 71,4 bilhões para Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Na prática, o projeto apenas transfere o montante do extinto Auxílio Brasil para o Bolsa Família, ou seja, é apenas uma “transposição de saldo”, segundo o governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória que reformulou o programa de repasses sociais. Entre as medidas adotadas está o pagamento mínimo de R$ 600 para cada família e um adicional de 150 por cada criança de até 6 anos.

Ciência e Tecnologia

Outro projeto aprovado abriu crédito extraordinário de R$ 4,1 bilhões para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Segundo o governo, o montante vai ser destinado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para, por exemplo:

  • despesas de administração do fundo;
  • equalização de taxa de juros;
  • investimento em empresas de inovação;
  • financiamento de projetos

Os parlamentares também aprovaram projeto que altera o Orçamento para abrir crédito de R$ 176,3 milhões neste ano e mais R$ 280,6 milhões anuais para garantir o reajuste dos servidores públicos, anunciado no início do ano pelo presidente Lula.

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Congresso aprova projeto para viabilizar pagamento do piso da enfermagem - G1
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Falta de vitamina A: conheça causas, principais sintomas e como tratar - VivaBem

As vitaminas e minerais são fundamentais para manter o corpo funcionando bem. E uma das mais importantes é a vitamina A, nutriente que atua na renovação celular, no fortalecimento da imunidade e na manutenção da visão.

Em crianças, a vitamina A desempenha um papel ainda mais importante, já que, durante o crescimento e desenvolvimento dos pequenos, ela atua na formação dos ossos, da pele e da visão.

O nome "vitamina A", na verdade, abrange um grupo de compostos orgânicos lipossolúveis (ou seja, dissolvidos em gordura), incluindo retinol, ácido retinoico e vários carotenoides, como o famoso betacaroteno.

Por ser tão importante, a falta dessa vitamina no corpo pode causar diversos problemas, incluindo cegueira. Confira a seguir quais os principais sintomas da falta de vitamina A e o que pode ser feito para evitar e tratar esse problema.

Quais os sintomas da falta de vitamina A?

Uma das áreas mais afetadas pela falta de vitamina A é o revestimento ocular, o que pode levar a diversos tipos de cegueira (inclusive irreversível, em alguns casos).

Confira os sintomas comuns em quem tem essa deficiência vitamínica, também chamada de xeroftalmia:

Cegueira noturna;

Perda de brilho na córnea;

Ulceração progressiva do globo ocular, com risco para cegueira permanente (ceratomalácia);

Sensibilidade à luz;

Ressecamento dos olhos;

Inflamações na pele;

Infecções frequentes por baixa imunidade;

Falta de apetite;

Anemia;

Atraso no crescimento e desenvolvimento em crianças.

Quem está mais suscetível à falta de vitamina A?

A vitamina A não é produzida pelo corpo e é obtida por meio da alimentação. Assim, indivíduos com alguma doença crônica que cause desnutrição ou dificuldade em absorver vitaminas e minerais a partir dos alimentos estão mais suscetíveis a sofrer com esse tipo de deficiência.

Alguns quadros de saúde que provocam esse contexto são:

Doença celíaca não tratada;

Fibrose cística;

Insuficiência pancreática;

Diarreia crônica;

Giardíase;

Cirrose.

Por outro lado, existem grupos que estão mais vulneráveis à falta de vitamina A por causa da fase de vida em que se encontram. São eles:

Crianças a partir dos seis meses e que passam a receber alimentos além do leite materno;

Mulheres que amamentam, já que precisam de mais vitamina A para manter a própria saúde.

Por isso, desde 2005, o Ministério da Saúde implementou o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, que consiste na suplementação profilática com megadoses de vitamina A para evitar a deficiência nesses grupos.

Existem órgãos específicos que são afetados?

Sim. Os olhos são os órgãos mais afetados, já que a falta da vitamina A é um elemento indispensável para a renovação adequada das células que compõem os tecidos do nosso corpo, incluindo aí o revestimento ocular.

Outros órgãos afetados são:

pele (que se torna descamativa);

mucosas do sistema respiratório (aumentando o número de infecções);

rins (que podem formas pedras com frequência).

Como é feito o diagnóstico da falta de vitamina A?

A deficiência de vitamina A pode ser identificada de três formas:

Avaliação médica com análise de sintomas clínicos;

Exame de sangue com medição de retinol sérico;

Avaliação nutricional.

Qual a quantidade ideal de vitamina A no organismo?

A quantidade recomendada por dia de vitamina A varia de acordo com a idade e costuma ser medida em ER (equivalente de retinol), embora outras formas possam ser utilizadas.

Outra questão importante é que a quantidade é medida em UI (Unidade Internacional). Cada UI equivale a 0,3 microgramas de vitamina A.

Dito tudo isso, as recomendações diárias são:

300 ug ER/dia entre 1 a 3 anos de idade;

400 ug ER/dia entre 4 a 8 anos de idade;

600 ug ER/dia entre 9 a 13 anos de idade;

900 e 700 ug ER/dia para homens e mulheres, respectivamente;

770 ug ER/dia para gestantes;

1300 ug ER/dia para lactantes;

O limite máximo é de 3.000 ug (10.000 UI).

Quais alimentos têm vitamina A?

A vitamina A pode ser encontrada em alimentos de origem animal e vegetal. No primeiro grupo, estão alimentos como:

fígado;

leite integral e derivados (queijos, manteiga, iogurte);

ovos;

peixes como salmão e truta.

Já entre os vegetais, a vitamina A está presente especialmente nos folhosos verde-escuros. Outros alimentos:

batata-doce;

abóbora;

beterraba;

cenoura;

couve;

agrião;

brócolis;

espinafre;

repolho;

acelga;

chicória;

milho;

manga;

mamão;

goiaba vermelha;

caju;

caqui;

acerola;

oleaginosas.

Como ingerir a quantidade ideal de vitamina A?

Pessoas saudáveis e com acesso à boas quantidades de alimentos frescos, como frutas, verduras e proteína animal, geralmente têm um boa reserva de vitamina A.

Para isso, é fundamenta incluir vegetais de folhas verde-escuro na dieta, além de frutas e vegetais coloridos (especialmente alaranjados e amarelados). Cereais e bebidas enriquecidas com vitamina A também oferecem um bom aporte do nutriente para o organismo.

Diante da falta de vitamina A, qual médico buscar?

Busque um nutricionista ou um nutrólogo.

Que tipo de suplementação costuma ser indicada?

Uma vez que a deficiência é diagnosticada, a suplementação de vitamina A é recomendada, via oral, em doses elevadas e seguidas por doses mais baixas, até que os sintomas melhorem.

Em casos graves, no entanto, essa aplicação pode ser feita de forma intramuscular também.

Outra recomendação é aumentar a ingestão de alimentos ricos no nutriente para que, no longo prazo, essa deficiência não ocorra mais.

Fonte: Angélica Grecco, coordenadora da nutrição do Hospital Santa Helena e nutricionista do Instituto EndoVitta, em São Paulo; Lorena Ellen Da Silva Lima, nutricionista da AmorSaúde, rede de clínicas associadas ao Cartão de TODOS, que atende na unidade de Teresina (Piauí); Valéria Veloso Machado, nutricionista clínica da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

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Tuesday, April 25, 2023

Saúde deixa vencer 56 milhões de anticoncepcionais comprados na gestão Bolsonaro - UOL

O Ministério da Saúde perdeu 56 milhões de pílulas anticoncepcionais que venceram em março. Os produtos foram comprados na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e estavam estocados desde 2021.

Os dados de insumos da pasta estão sob sigilo desde 2018, e seguem assim por decisão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações obtidas pela Folha indicam que lotes com mais 60 milhões de comprimidos ainda podem perder a validade de abril a junho.

Indicado para evitar a gravidez e usado em tratamentos de quadros como o da síndrome do ovário policístico, o contraceptivo dos lotes vencidos é administrado via oral e combina dois hormônios, o etinilestradiol e o levonorgestrel.

Em nota, a Saúde afirma que o acúmulo de anticoncepcionais é resultado da menor procura nos últimos anos devido à pandemia. "Aliada à falta de articulação com os estados por parte da gestão passada, que não priorizava a pauta dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres", disse ainda a pasta.

O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga (no cargo entre março de 2021 e dezembro de 2022) disse que o governo Bolsonaro incentivava o uso de anticoncepcionais e que a demanda por entrega do produto chega a partir de estados e municípios.

"Óbvio que não é procedente essa afirmativa de que o governo anterior não estimulou o uso de contraceptivos orais. A gestão do SUS é tripartite, portanto a indicação de uso de contraceptivos orais é feita pelos médicos dos estados e municípios", disse o ex-ministro.

"Ao contrário do que dizem, entendemos que o planejamento familiar deve ser feito recorrendo-se aos métodos contraceptivos, em vez de se estimular o aborto", completou Queiroga.

A Saúde não confirma os dados de estoques de medicamentos ou de valores dos produtos. Isso porque desde 2018 o governo federal coloca sob sigilo a relação de produtos armazenados.

O período em que os dados ficam sob reserva chegou a ser de cinco anos, caiu para dois durante a gestão Bolsonaro e, sob Lula, foi reduzido para um ano.

Ou seja, apenas em abril de 2024 será possível conhecer o que está hoje no estoque da Saúde.

No novo termo de classificação da informação que manteve escondida a relação de produtos do SUS, assinado em março, a Saúde afirma que divulgar os dados pode oferecer risco à estabilidade financeira do país e ameaçar a vida, a segurança e a saúde da população.

Segundo a pasta, se o nível de estoque dos produtos fosse divulgado em tempo real, as empresas poderiam reduzir ou elevar os preços dos medicamentos.

Além disso, a Saúde disse que a informação poderia colocar em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares.

Por isso, governo Lula decidiu abrir o sigilo apenas de estoques de produtos vencidos e incinerados.

Como revelou a Folha, o Ministério da Saúde perdeu cerca de R$ 2,2 bilhões em medicamentos, vacinas, canetas de insulinas, testes e outros produtos desde 2019. Nesse período venceram ao menos 39 milhões de imunizantes contra a Covid.

Depois da revelação do estoque perdido, o deputado federal Daniel Soranz (PSD-RJ) visitou o almoxarifado do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), no último dia 14.

Em relatório apresentado à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, Soranz afirma que "é evidente a falta de organização e articulação entre os processos de compras, logística e as necessidades da população".

O deputado ainda sugeriu, entre outros pontos, que os dados do estoque sejam apresentados em um portal público.

Segundo o relatório do deputado, há 1,4 bilhão de itens estocados no almoxarifado.

"Tem muito medicamento para vencer. Fica evidente a total desorganização e destruição das áreas técnicas do ministério nos processos de compra, compra-se em grande quantidade, muitas vezes sem saber para onde vai distribuir", disse o Soranz.

A ministra Nísia Trindade disse a deputados na quarta-feira (19) que a Saúde está avaliando a divulgação de mais dados sobre o estoque.

"Havia alguns apontamentos que, no caso de estoques de alguns medicamentos, isso poderia ser utilizado até para forçar alguma carência, falta de medicamentos. Como houve apontamento nesse sentido, estamos fazendo avaliação, mas é perfeitamente possível dar acesso", disse.

Em nota, a Saúde disse que está empenhada em fortalecer políticas de atenção à saúde da mulher.

"Com foco nas estratégias de promoção da saúde e na garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, assim como assegurar a assistência de qualidade na rede pública, incluindo o acesso a métodos contraceptivos e orientações sobre os diversos tipos de métodos e o que melhor se adeque à escolha individual de cada um", disse a Saúde.

A pasta afirma que conversa com gestores de estados e municípios e empresas para evitar novos desperdícios de insumos, com prioridade para a entrega do estoque de validade curta.

"A pasta dialoga com laboratórios fabricantes para utilizar, quando possível, cartas de compromisso de troca como medida emergencial para evitar a perda de insumos fundamentais à prestação de serviços em saúde. Com isso, as empresas poderão retirar os medicamentos do armazenamento, efetuar a substituição e dar a destinação final adequada sem ônus à administração pública".

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Monday, April 24, 2023

Joice Hasselmann mostra processo de emagrecimento: 'Aos meus 50, terei a melhor saúde de toda minha vida' - Glamour Brasil

Joice Hasselmann conversou com seus fãs e seguidores nas redes sociais a respeito da mudança corporal que apresenta nos últimos anos.

Na publicação, a política e apresentadora, que está com 45 anos, relembrou como não estava feliz com o corpo que tinha há quatro anos, que ficou insatisfeita quando atingiu uma magreza e, que agora, está em um novo processo para reativar as curvas do corpo.

"Pessoal, tenho recebido algumas dúvidas sobre a transformação do meu corpo de três anos para cá. Com meu protocolo - delicioso - eu sequei em 2019 mais de 24kg de gordura rapidamente e fiquei bem fininha e tudo sem atividade física pesada. Só umas caminhadas e exercícios de 20 minutos dentro de casa. Como eu estava muito gorda, eu tinha vergonha de ir para academia. Por isso fiquei reclusa", começou a relatar.

E continuou a dar mais detalhes. "Mas depois do meu protocolo, eu achei que emagreci demais e sentia falta das curvas que sempre tive (antes de engordar), do bumbum grande para destacar a cintura fina e das minhas das minhas coxonas. É meu biotipo natural. Então, depois do protocolo JH1 (para secar) eu iniciei um segundo protocolo: o JH2, com ajuda de profissionais da área para ganhar massa, músculo, e sem engordar um grama de gordura. E em seis meses o corpo voltou à fase violão. Peso aqui só de músculos. Compare a primeira imagem, feita na semana passada [foto de abre] e as duas últimas de um ano atrás [fotos abaixo]. Tem gente que acha mais bonito ficar “sequinha”, e tudo bem. Para isso basta seguir o protocolo JH1 e as receitas de manutenção".

Postagem de Joice Hasselmann — Foto: Instagram

Postagem de Joice Hasselmann — Foto: Instagram

"Mas no meu caso, o objetivo está longe do fim. Aos meus 50, terei a melhor saúde de toda minha vida, a maior satisfação que já tive com meu corpo e a alegria completa de me olhar e me enxergar como sempre quis ser. Todo esse processo foi possível com erros e acertos, mas todos os protocolos estão sendo refinados e exaustivamente testados por uma grande equipe para que eu possa te oferecer só os acertos e te ajudar a transformar seu corpo, mente e estilo de vida. Seguindo meu protocolo você NUNCA mais vai engordar ou se sentir derrotada por si mesma. Você vai descobrir a incrível maravilha da disciplina com prazer. Está quase tudo pronto. Em poucas semanas você poderá fazer parte do meu time para mudar de vez a sua vida, assim como eu mudei. Já vai se preparando porque será MARAVILHOSO", escreveu na legenda.

Postagem de Joice Hasselmann — Foto: Instagram

Postagem de Joice Hasselmann — Foto: Instagram

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Joice Hasselmann mostra processo de emagrecimento: 'Aos meus 50, terei a melhor saúde de toda minha vida' - Glamour Brasil
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Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais

Seguindo a meta de levar os serviços de saúde cada vez mais próximos ao cidadão, o Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Sa...