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Thursday, March 31, 2022

Mulher descobre câncer pela unha; quando ela pode indicar algum problema? - VivaBem

Uma tiktoker norte-americana disse aos seus seguidores que depois de conviver por 10 anos com uma mancha escura na unha do polegar, ela descobriu um câncer. Em sua publicação, Maria Sylvia contou que foi uma grande surpresa, já que nunca desconfiou que estava com uma doença incubada por tanto tempo.

Por isso vale o alerta: as alterações nas unhas podem ser até a primeira manifestação de algum problema de saúde e contribuir de forma essencial para o diagnóstico precoce. Uma mancha branca aqui, uma parte mais escura ali, ondulações, tudo isso pode ser sinal de doenças ou de predisposição genética para algumas condições, como problemas no fígado, nos pulmões e no coração.

"A unha é um reflexo de como a gente está por dentro", explica Máira De Magalhães Mariano Astur, dermatologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Mas não precisa se desesperar com qualquer manchinha, já que muitas anomalias nas unhas são inofensivas. Por isso, na dúvida, é importante sempre consultar um médico dermatologista.

A seguir veja como identificar que algo pode estar errado com a saúde por meio do aspecto das unhas:

Unhas claras

Em excesso, as unhas claras podem indicar doenças nutricionais e endócrinas, relacionadas a falta de nutrientes ou problemas hormonais. A falta de ferro, proteína e biotina, ou mesmo a anemia podem ser a causa.

Unhas esbranquiçadas

Conhecidas como unhas de Terry, podem sugerir traumatismo local, doenças hepáticas, doenças renais, cirrose, insuficiência cardíaca, diabetes, infecção fúngica ou até uma alteração genética. Ou ainda que foram expostas a substâncias químicas. Podem ser também efeito colateral de alguns antibióticos ou de doenças como vitiligo e hanseníase.

Unhas amareladas

Unhas amareladas - Reprodução/Springer Science+Business Media - Reprodução/Springer Science+Business Media

Unhas amareladas

Imagem: Reprodução/Springer Science+Business Media

Podem surgir no contexto de doenças pulmonares, hepáticas, alterações do sistema linfático, psoríase, diabetes, reação medicamentosa e infecção fúngica. Também ocorrem por conta do envelhecimento ou do uso de água oxigenada, esmaltes e tinturas com amônia.

Unhas azuladas

Conhecida como síndrome da unha azul, está associada à exposição química como a condição argiria —uma doença causada por impregnação de sais de prata—; doença de Wilson —doença hereditária do metabolismo do cobre—, ou ainda a doença de Raynaud (doença arterial), além de problemas respiratórios (asma, pneumonia, enfisema pulmonar).

Unhas roxas

Podem sugerir baixo nível de oxigenação, distúrbios da circulação sanguínea e doenças reumatológicas.

Ondulações nas unhas

Ondulação na unha - Reprodução/Springer Science+Business Media - Reprodução/Springer Science+Business Media

Ondulação na unha

Imagem: Reprodução/Springer Science+Business Media

Ocorrem após doenças infecciosas, psoríase, dermatite atópica, lúpus, reação a drogas (como em ciclos de quimioterapia) ou depois de febre. Mas também pode ter a ver com o envelhecimento natural.

Unhas rachadas ou quebradiças

Podem indicar carência de vitaminas, ferro, ácido fólico, desnutrição e doenças endócrinas, problemas na tireoide, como no hipotireoidismo. Também podem estar relacionadas com o uso excessivo de esmalte, unhas postiças, uso de removedores à base de acetona, contato frequente com água e produtos irritantes.

Linhas escuras nas unhas

É chamada de melononíquia, que pode ser uma alteração benigna de cor em pessoas de pele negra ou descendentes de japoneses e hispânicos. Pode ser também manifestação de câncer de pele (melanoma) ou reação a medicamentos retrovirais.

Podem ser na cor marrom, cinza ou preta, que vão da base da unha até o topo, nas unhas das mãos e/ou nas unhas dos pés.

Pele vermelha ao redor das unhas

Sugere uma inflamação. Pode ser devido a traumas mecânicos, ao hábito de remover as cutículas, do contato frequente com água e produtos irritantes, que podem levar à ocorrência de infecções bacterianas e fúngicas no local.

Manchas vermelhas

Podem indicar artrite reumatoide, lúpus, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, intoxicação por monóxido de carbono, tumores benignos, dentre outras patologias.

*Com informações de reportagem publicada em 12/08/2021.

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Mulher descobre câncer ao investigar mancha que tinha há 10 anos na unha - Terra

Mulher descobre câncer ao investigar mancha que tinha há 10 anos na unha

Mulher descobre câncer ao investigar mancha que tinha há 10 anos na unha

Foto: Reprodução/TikTok

Maria Sylvia, uma tiktoker norte-americana, revela em um vídeo que descobriu um tipo de câncer ao investigar uma mancha escura, que tinha há 10 anos, na unha do polegar direito. A publicação viralizou na rede social e já conta com mais de 16 milhões de visualizações. 

A doença detectada se chama melanoma subungueal – mais conhecida como câncer de pele. No vídeo, Maria explicou que percebeu a mancha na unha pela primeira vez em 2012, quando ela tinha um aspecto pálido, mas não se preocupou.

No entanto, em 2013, a mancha cresceu e começou a ficar mais escura. Ela buscou ajuda médica por anos, mas só em janeiro deste ano descobriu que se tratava de um câncer de pele, depois de fazer uma biópsia. 

 

@invrfoundwaldo I wish I were joking lol but i have some awesome photos #SmoothLikeNitroPepsi #theadamproject #cancer #darkhumour #fml #myjourney ♬ original sound - kooze

 

"Meu amigo me incentivou a fazer uma biópsia. Então, eu fiz. Foi no final de janeiro que descobri que era um caso de melanoma subungueal. Basicamente, isso se traduz em câncer debaixo da unha", contou a tiktoker.

Maria fez uma cirurgia para remoção da unha afetada e parte do osso do polegar. No local foi adicionado um enxerto de pedaço de pele do braço dela. Depois, novos exames confirmaram o desaparecimento do câncer na região. 

 

@invrfoundwaldo how much do you wanna bet my finger will look phallic af #UnsealTheMeal #OscarsAtHome #BridgertonScandal #melanoma #fuckcancer💚💙 #darkhumour #skingraft #cancer #WomenOwnedBusiness #InstaxChallenge ♬ original sound - Maria

 

Melanoma subungueal

Segundo o Instituto Oncoguia, o "melanoma de unha" ou "melanoma subungueal" é um câncer que atinge tecidos da parte abaixo das unhas das mãos ou dos pés, mais comum nos polegares, e é difícil de ser diagnosticado por se parecer com um hematoma ou infecção. 

Entre os sintomas, estão uma faixa de pigmentação escura que cobre a unha, fragilidade e sangramento no local afetado. Esse tipo de câncer é responsável por menos de 5% de todos os melanomas. 

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Comer para dormir bem: saiba em quais alimentos investir e quais evitar antes de dormir - R7

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Wednesday, March 30, 2022

Avanço do Alzheimer pode estar relacionado ao sono durante o dia, diz estudo - Istoé Dinheiro

Crédito: Freepik

Cerca de 1.000 idosos com mais de 81 tiveram o sono monitorado por 14 dias (Crédito: Freepik)

Uma pesquisa realizada pelo Brigham and Women’s Hospital, em Boston (EUA), relacionou o desenvolvimento de Alzheimer em pessoas mais velhas com excesso de cochilos durante o dia e alterações no sono.

O estudo, que foi publicado no jornal da Associação de Alzheimer dos EUA, mostrou que há uma relação entre as duas coisas, já que a doença pode levar o paciente a dormir mais durante o dia e o excesso de sonecas mostraram um aumento das chances do desenvolvimento da doença neurológica.

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 “Nossos resultados não apenas sugerem que cochilos diurnos excessivos podem sinalizar um risco elevado de demência de Alzheimer, mas também mostram que o aumento anual mais rápido de cochilos diurnos pode ser um sinal de deterioração ou progressão clínica desfavorável da doença”, declarou o pesquisador Peng Li, em comunicado. 

A pesquisa foi realizada com mais de 1.000 idosos acima de 81 anos que tiveram seus sonos monitorados por um relógio durante 14 dias. Independentemente de fatores de risco conhecidos para a doença, cochilos diurnos mais longos e mais frequentes foram um fator de risco para o desenvolvimento de Alzheimer em homens e mulheres cognitivamente normais. Além disso, os aumentos anuais na duração e frequência dos cochilos foram acelerados à medida que a doença progredia. 

“Nossa esperança é chamar mais atenção para os padrões de sono diurno e a importância de os pacientes observarem se seu horário de sono está mudando ao longo do tempo”, declarou o coautor do estudo Kun Hu.  


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Mancha escura na unha que apareceu há 10 anos era sinal de câncer - Catraca Livre

O relato de uma norte-americana sobre a forma como descobriu um câncer raro viralizou nas redes sociais. Depois de conviver por 10 anos com um risco escuro na unha do polegar, ela começou a se preocupar quando a mancha tornou-se maior e mais escura.

Maria Sylvia conta que se consultou com alguns médicos para descobrir do que se tratava a marca, mas o diagnóstico só veio com uma biópsia feita neste ano. Ela descobriu que tratava-se de um melanoma subungueal, chamado popularmente de câncer de unha.

mancha na unha

O vídeo em que Maria conta sobre a doença teve  mais de 15 milhões de visualizações em duas semanas no TikTok.

“Não tinha nenhum problema e não sentia nenhuma dor, então, pensei que não era nada”, contou ela. “Meu amigo me incentivou a fazer uma biópsia e, no fim de janeiro, descobri que era um caso de melanoma subungueal. Basicamente, isso é um câncer embaixo da unha”, completou.

@invrfoundwaldo

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Em outro vídeo, ela atualizou sobre a situação, informando que passou por cirurgia para a retirada da unha e parte do dedo. Segundo ela, os novos resultados de testes revelaram que não havia mais células cancerígenas.

Maria tranquilizou quem teme que uma marca na unha possa ser câncer, mas pediu às pessoas que consultem um médico de qualquer maneira.

“Eu aconselharia você a consultar seu médico, mas na maioria das vezes você provavelmente está bem. Este é um câncer muito raro, muito raro”, disse.

câncer de unha

Crédito: Reprodução/TikTokA norte-americana passou por cirurgia para retirada do câncer

Melanoma de unha

O melanoma de unha é um tipo de câncer raro e representa apenas 1 a 3% de todos os melanomas. Ele pode ser notado pela presença de uma mancha vertical escura que tende a aumentar de tamanho ao longo do tempo, assim como no caso da norte-americana.

Pouco se sabe sobre os fatores de risco desse tipo de câncer, mas acredita-se que esteja diretamente relacionado com fatores genéticos.

O diagnóstico costuma demorar a ser descoberto porque esse tipo de câncer é confundido com hematomas ou infecções fúngicas. Isso acaba implicando em tratamento tardio e complicações.

O tratamento clássico é a retirada da unha e do tecido afetado por meio de cirurgia funcional. Porém, em casos mais avançados, pode ser necessária a amputação do dedo e o tratamento com radio e quimioterapia.

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Beber água ao acordar, ainda em jejum, faz bem para a saúde? - VivaBem

Que beber água é essencial para manter a saúde não é mais novidade para ninguém, mas você sabia que tomar o líquido em jejum, assim que acordar, pode potencializar os benefícios? Mas, atenção: não é para tomar litros neste momento; um ou dois copos já são suficientes.

A adoção desse hábito promove, em primeiro lugar, a reposição da água que foi perdida durante a noite. O fato é que, mesmo enquanto estamos dormindo, nosso organismo não para e acaba consumindo e eliminando bastante líquido —pela transpiração, respiração e outras funções que realiza.

Por isso, ao acordar, o corpo está desidratado, independentemente do quanto foi ingerido de água no dia anterior, e é essencial reabastecê-lo.

Outra razão para beber água em jejum é eliminar as toxinas e outros resíduos que foram produzidos durante a noite. Afinal, como adiantamos, o organismo segue trabalhando na hora do sono e, em consequência disso, produz substâncias que precisam ser dispensadas para que se mantenha em equilíbrio.

E tem mais: o consumo de água logo ao acordar ajuda na produção de novas células musculares e sanguíneas, auxilia no equilíbrio do sistema linfático e promove a limpeza do intestino, fazendo com que os nutrientes provenientes da alimentação sejam absorvidos mais facilmente ao longo do dia.

Tomar água em jejum emagrece?

Quando bebemos água antes do café da manhã, isso ajuda a acelerar o metabolismo, tendo como efeito o aumento da queima calórica durante todo o dia e a diminuição do apetite. Então, de forma indireta o hábito acaba auxiliando, sim, na perda de peso.

Mas é claro que ele sozinho não faz milagre. Não adianta beber água em jejum, ao acordar, e depois comer panqueca com Nutella no café da manhã, hambúrguer no almoço e pizza no jantar. Para emagrecer com saúde, são necessárias várias ações em conjunto, e as principais são a alimentação saudável e prática regular de atividade física.

É preciso criar o hábito

Se você não costuma tomar água assim que acorda, mas deseja introduzir na sua rotina, a dica é começar aos poucos. Isso significa que você deve tomar pequenas quantidades nos primeiros dias e ir aumentando a dose regularmente até que se torne um hábito.

O ideal é sempre optar pela água natural (sem gelo ou gelada). Mas, caso não consiga, dá para acrescentar ingredientes que dão sabor. Por exemplo: limão ou outra fruta, canela e gengibre. Depois de tomar a água em jejum, o café da manhã já está liberado.

Beber água é mais do que matar a sede

Cerca de 70% do corpo humano é composto de água, daí já se vê o quão importante é ingeri-la. Na prática, a boa hidratação vai muito além de matar a sede: ela permite que todas as nossas funções biológicas sejam realizadas com eficiência e proporciona um ambiente propício para a ocorrência de reações químicas e fisiológicas, pois tem ampla capacidade de atuar como solvente de substâncias como aminoácidos, vitaminas e minerais, facilitando a sua utilização pelas células dos órgãos e tecidos.

Dentre as inúmeras funções do líquido estão: regular a temperatura corporal, proteger o coração, garantir o bom funcionamento dos rins e uma melhor circulação sanguínea, auxiliar na digestão, prevenir câimbras, proporcionar energia, atuar na construção e no desenvolvimento dos músculos, aumentar a resistência física e controlar a pressão sanguínea.

Diante disso tudo, quando o consumo de água é insuficiente, todo o organismo é prejudicado e há, inclusive, aumento no risco de surgimento de doenças —estudos científicos mostram uma associação entre o grau de hidratação e problemas como distúrbios urológicos, gastrointestinais, circulatórios e neurológicos.

Quando há falta de água no corpo, são desencadeados alguns sintomas de alerta. Os principais são menos vontade de urinar, diminuição da produção de saliva, tontura, dor de cabeça, dores abdominais e dores articulares, prisão de ventre, cansaço, visão turva e confusão mental.

No longo prazo, as consequências ainda incluem dificuldade para emagrecer, envelhecimento precoce, piora da memória e do raciocínio, pele e olhos ressecados, perda de massa muscular e cicatrização ruim. Nos casos mais graves de desidratação, pode ocorrer alteração do nível de consciência, convulsões e até a morte.

Quanto de água é preciso tomar por dia?

A quantidade de água diária varia de acordo com vários fatores, como peso, idade, estilo de vida, clima do local onde está e hábitos alimentares, mas, de modo geral, o que se recomenda é ingerir cerca de 2 litros diariamente —desde que você não tenha nenhum problema de saúde que exija o controle hídrico.

E é importante salientar duas coisas: que esse volume deve ser distribuído entre manhã, tarde e noite —e não ser consumido todo de uma vez— e que não adianta nada beber água em jejum se no restante do dia o líquido não será consumido. O que é preciso fazer é manter o organismo sempre hidratado.

Uma dica para atingir esse objetivo é deixar uma garrafa d'água por perto e ir bebendo aos poucos. E se você tiver dúvidas sobre se o quanto está tomando está correto, observe seu xixi. Se ele sair amarelo bem clarinho, está tudo bem. Agora, se sair amarelo escuro, aí será preciso aumentar a quantidade.

Fontes: Durval Ribas Filho, nutrólogo, endocrinologista e presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia); Marcelo Trindade, clínico geral da Pró-Saúde, que atua no Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira, no interior do Pará; e Mário Kehdi Carra, endocrinologista e diretor do Departamento de Obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

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Transtorno bipolar: o que é e qual o melhor tratamento para conviver com essa doença mental - CenárioMT

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Transtorno bipolar: o que é e qual o melhor tratamento para conviver com essa doença mental  CenárioMTVer cobertura completa no Google Notícias
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Tuesday, March 29, 2022

Transtorno bipolar pode levar pessoas a transar com desconhecidos? - VivaBem

Um laudo elaborado por médicos do Hospital Universitário de Brasília apontou que a mulher flagrada pelo marido durante um ato sexual com um homem em situação de rua passava pela fase de mania psicótica do transtorno bipolar. O relatório descreve que a comerciante apresenta "alucinações auditivas, delírios grandiosos e de temática religiosa, alteração de humor e comportamentos desorganizados e por vezes inadequados".

De acordo com André Dória, psicólogo e coordenador do Programa de Transtorno Bipolar da Holiste Psiquiatria (BA), a fase de mania psicótica, caso o diagnóstico esteja correto, justifica tal comportamento. "Isso não é uma regra, mas quando a pessoa está na fase de mania psicótica, ela fica acelerada, perde o juízo crítico. Então, sim, ela pode se envolver em situações de risco se relacionando sexualmente com desconhecidos", afirma o especialista.

O comportamento de risco, explica o coordenador, é uma característica da fase de mania do transtorno bipolar —por exemplo, quando a pessoa pode gastar e jogar compulsivamente, dirigir em alta velocidade, se expor socialmente, ter alucinações, aceleração de pensamento, alteração de sono, ouvir vozes dizendo o que ela deve fazer, ter delírios de grandeza etc.

"Já tive pacientes com transtorno bipolar que começaram a postar coisas na internet, por exemplo, que não postariam se não tivessem na fase de mania", diz o coordenador. "A exposição social é uma marca desse processo", acrescenta o especialista, lembrando também que nem todo quadro de mania tem sintomas psicóticos.

Para o psicólogo, outro ponto importante a ser dito é sobre a repercussão de casos disseminados na mídia social. Segundo ele, isso tende a prejudicar a recuperação do paciente quando ele recobrar a consciência. "Quando alguém tem um surto ou uma crise, a exposição social ao qual a pessoa acaba sendo submetida é algo que pode ser muito prejudicial para o seu tratamento."

Cuidado para não confundir a doença

O transtorno bipolar (bi= 2 e polar= polos) de humor oscila entre dois polos: a fase depressiva e a fase de mania (euforia e irritação). "Mas, embora eles se apresentem de maneiras e intensidades diferentes, uma fase de mania psicótica é mais grave do que uma fase de mania sem sintomas psicóticos", diz o psicólogo coordenador da Holiste.

Essas euforias podem ter duração de quatro a sete dias, pelo menos. "É um transtorno crônico, que pode ainda ter episódios mistos, caracterizados por sintomas dos dois tipos", completa Carolina Hanna, psiquiatra do Hospital Sírio-Libanês (SP).

Como reconhecer a doença?

Nos episódios maníacos ocorre euforia, aceleração psíquica, irritação que pode levar a agressividade verbal e/ou física e aumento de energia. Outros sintomas característicos são:

  • Aumento do fluxo de ideias;
  • Não conseguir falar tudo que vem a mente ao mesmo tempo;
  • Não conseguir manter a atenção em um único foco;
  • Fazer várias coisas ao mesmo tempo e não conseguir terminar nenhuma;
  • Autoconfiança e otimismo extremos;
  • Sentimento de poder, influência, inteligência e riqueza;
  • Aumento da libido;
  • Achar-se imbuído de poderes ou dons especiais.

Para ajudar nessa autoavaliação e conseguir identificar a doença, Doris Hupfeld Moreno, do Programa de Transtornos do Humor do Instituto de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), sugere observar algumas situações bem específicas em sua história de vida:

  • Episódios em que trabalhava horas a fio, mais que o normal;
  • Realizava exercícios físicos mais que o habitual, custando a se cansar;
  • Fases em que gastava mais, bebia mais, sentia maior necessidade de sexo.

"O transtorno bipolar é uma doença que vai e volta. Pode desaparecer espontaneamente por algum tempo, até anos, mas volta. Por isso exige atenção e tratamento contínuo", afirma Moreno.

O tratamento é medicamentoso e psicoterápico. As medicações mais utilizadas são os estabilizadores do humor, especialmente, o carbonato de lítio, que é oferecido na rede pública de saúde.

"Cura é uma palavra que não costumamos usar muito quando se trata de saúde mental, porque a mente é uma questão muito subjetiva, é muito de caso a caso", pondera o coordenador da Holiste.

Além disso, após o primeiro episódio, há um risco de aproximadamente 90% de o paciente ter outro episódio em algum momento de sua vida.

O que fazer em caso de uma crise? Como ajudar outra pessoa?

Procurar atendimento médico para avaliação e tratamento. Em casos de depressão grave com risco de vida, deve-se levar ao pronto-socorro.

Na fase de mania é preciso convencer o paciente a tomar a medicação. Caso ele recuse, deverá ser avaliado uso de medicação injetável e possível internação para estabilização do quadro.

*Com informações de reportagens publicadas em 22/03/2019 e 25/09/2019.

USP realiza pesquisa sobre comportamento sexual

Para entender o comportamento sexual em diversas regiões do mundo, o IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), ao lado de outros 45 países, está realizando um grande estudo sobre o tema. A ideia é examinar diferentes comportamentos sexuais, incluindo aspectos positivos, como a satisfação e o desejo sexual, e os negativos, como os riscos e problemas do funcionamento sexual.

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Como aumentar a testosterona de forma natural? Veja 5 dicas - Extra

A testosterona é o principal hormônio dos homens. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos, juntamente com muitas das mudanças físicas que ocorrem durante a puberdade. No entanto, o hormônio não é exclusivo dos homens. Assim como o estrogênio é encontrado nos homens, as mulheres têm testosterona circulante, mas seus corpos produzem naturalmente cerca de 10 ou 20 vezes menos que o corpo masculino. Ele é produzido não só nos testículos, mas também nos ovários e glândulas supra-renais nas mulheres.

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Esse hormônio impulsiona uma série de importantes características de desenvolvimento, incluindo crescimento muscular e densidade óssea, desejo sexual, pelos faciais e pubianos e a produção de esperma. Nas mulheres, o hormônio está diretamente ligado à produção de massa muscular, manutenção do desejo sexual e regulação do humor.

Devido ao seu papel no crescimento muscular e densidade óssea – alguns dos maiores fatores que contribuem para a força geral – aumentar a testosterona ou suplementar com análogos de testosterona é um método popular de aumentar o desempenho atlético. No entanto, a maioria desses suplementos é ilegal ou apenas disponível legalmente quando prescrito por médicos. Felizmente, os níveis de testosterona variam enormemente dentro do corpo, e existem várias maneiras de estilo de vida e dieta que podem aumentar esses níveis de forma natural e segura.

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Veja 5 dicas de como aumentar a testosterona

Faça atividade física

Muitos estudos já mostraram a relação benéfica entre o exercício físico e o aumento dos níveis de testosterona. No entanto, o mecanismo exato é atualmente desconhecido. Pesquisas sugeriram que a redução do percentual de gordura corporal pode ser um forte impulsionador do aumento do hormônio, o que pode ser a razão pela qual alguns métodos de atividade física têm mais efeito do que outros.

Em um estudo coreano de 2018 feito com homens com disfunção erétil, os pesquisadores descobriram que os melhores métodos para aumentar a testosterona eram reduzir a gordura corporal e melhorar a aptidão cardiovascular por meio da atividade aeróbica. Um ensaio clínico anterior, feito por japoneses em 2017, encontrou resultados semelhantes, com um regime de exercícios aeróbicos de 12 semanas aumentando a testosterona em homens com excesso de peso.

Tenha uma boa noite de sono

Segundo um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, homens que dormem menos de cinco horas por noite têm a produção de testosterona reduzida em cerca de 15%. É durante o sono que o corpo produz grande parte do hormônio.

Evite o estresse

O colesterol é usado na produção de diversos hormônios, dentre eles o cortisol e a testosterona. Quando os níveis de estresse estão elevados, o corpo prioriza a produção de cortisol em detrimento da testosterona, já que ambas possuem a mesma "matéria-prima". Por isso, é importante instituir hábitos que reduzam o estresse para não perder testosterona.

Coma corretamente

Uma dieta nutritiva e equilibrada é o caminho para aumentar a testosterona naturalmente. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Utah encontrou uma correlação positiva entre os níveis de testosterona com a ingestão de gordura saudável, além de manter o peso baixo e comer menos calorias. Comer proteína suficiente também está correlacionado com os níveis gerais do hormônio, e uma ingestão controlada de carboidratos para complementar o treinamento cardiovascular e de resistência também tem um efeito benéfico.

Mantenha bons níveis de vitamina D

Um crescente corpo de evidências mostra fortes ligações entre os níveis de vitamina D e a testosterona circulante. Um estudo de 2010 feito por pesquisadores da Universidade Médica de Graz, na Áustria, comparou um grupo que tomava suplementos de vitamina D e um grupo placebo. Eles encontraram uma correlação significativa do aumento de testosterona naqueles que tomavam vitamina D, enquanto o grupo placebo permaneceu o mesmo.

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Comer pimenta faz mal para os rins? Descubra se é mito ou verdade - Edital Concursos Brasil

Dizem que comer pimenta faz mal para os rins, mas será que isso é verdade? Para entender isso, vamos entender a função dos rins, quais são as propriedades da pimenta e como age no organismo.

Veja também: 5 tipos de alimentos que roubam a energia do nosso corpo

A pimenta é uma especiaria usada na culinária mundial. Apresenta um forte sabor ardente, contudo seu consumo traz inúmeros benefícios, como:

  • Alívio de dores, por ter ação analgésica;
  • Efeito anti-inflamatório, pois possui muitos antioxidantes que atuam regulando o sistema imunológico;
  • Ação antibacteriana, isso porque atua prevenindo infecções;
  • Melhora na absorção de nutrientes; e
  • Ajuda a proteger o coração contra doenças cardiovasculares.

Por que a pimenta faz bem à saúde?

Conforme os benefícios já apresentados, a pimenta faz bem à saúde por causa de suas dosagens de vitamina C, fibras e minerais.



A vitamina C contribui para fortalecer o sistema imune, possui ação antioxidante, ou seja, evita o estresse oxidativo das células e o envelhecimento precoce.

O cálcio ajuda a ter ossos e dentes mais fortes e os carotenoides ajudam o organismo a sintetizar a vitamina A, que é um nutriente importante para a visão.

Também contém capsaicina e piperina, que ajudam a reduzir a pressão arterial. Vale destacar que a capsaicina, apesar de contribuir para saúde, em alguns casos pode gerar irritação em alguns órgãos, principalmente se consumida em excesso.

 Por que comer pimenta faz mal para os rins?

A pimenta é um alimento composto por uma série de nutrientes, sendo um deles o oxalato de cálcio. Este, por sua vez, pode causar problemas como cálculos renais.



Os rins têm como principal função filtrar o sangue para excluir substâncias tóxicas ao corpo, como amônia, ureia e o ácido úrico. Também são responsáveis por equilibrar a quantidade de líquidos no organismo, excretando água com as demais substâncias desnecessárias por meio da urina. 

Quando os rins apresentam altas quantidades de cristais, sais minerais e diversas substâncias, entre elas: o oxalato de cálcio e ácido úrico, são quando surgem os cálculos renais. Esses elementos podem migrar para as vias urinárias causando muitas dores e riscos de complicações.

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Laudo médico aponta "transtorno bipolar" em mulher flagrada com morador de rua, e detalha comportamento dela no hospital - Hugo Gloss - Hugo Gloss

A história do personal trainer que encontrou a esposa tendo relações sexuais com um morador de rua, dentro de um carro, em Planaltina, no Distrito Federal, tem atraído a atenção do Brasil. Desde então, suspeitas de que Sandra Mara teria sido influenciada por seu estado psicológico já haviam circulado. Agora, a informação foi confirmada.

Segundo laudo elaborado por médicos do Hospital Universitário de Brasília, e obtido pelo jornal O Globo nesta segunda-feira (28), a comerciante de 33 anos demonstra sinais de “transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica”. A mulher está internada há pouco menos de 20 dias, desde que foi flagrada pelo marido, o personal trainer Eduardo Alves de Sousa.

De acordo com Auricelia Vieira de Souza, advogada que representa o casal, o documento foi feito para atender a parâmetros médicos e jurídicos. Nele, consta também a informação de que Sandra, desde que deu entrada no hospital, vem apresentando “alucinações auditivas”, “delírios grandiosos e de temática religiosa”, “hipertimia” (alteração de humor) e “comportamentos desorganizados e por vezes inadequados”.

No diagnóstico, os médicos detalharam ainda que a mineira demonstra uma tendência a “gastos excessivos, doação de seus pertences, resistência em se vestir e hiper-religiosidade”. Auricelia declarou que não há prazo para alta, visto que a cliente ainda “precisa de cuidados de saúde física e mental”. A advogada, entretanto, disse que a doença psiquiátrica de Sandra era desconhecida por Eduardo, que vive com ela há cerca de três anos.

“O Eduardo não tinha conhecimento dos problemas de saúde dela até então. Ele só fica sabendo quando acontece o episódio. Naquele momento, ao encontrá-la, ele percebe que a Sandra, que agia de forma muito diferente, estava em choque. Ela não apresentava mais pensamento organizado. Naquele dia, até então, tinha cumprido todas as suas funções normais como dona de casa e mãe. Levou a filha na escola, foi ao dentista, trabalhou em sua loja de roupas”, afirmou Auricelia.

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Sandra permanece internada (Foto: Reprodução/Instagram)

A profissional, por fim, preferiu não comentar sobre uma possível anexação do laudo, em uma acusação de suposta violência sexual cometida pelo sem-teto, Givaldo Alves: “Seria leviano antecipar qualquer tese. Nós confiamos no trabalho da polícia. É uma análise multidisciplinar. Nossa atuação é humanizada, graças a Deus. Em torno da violência sexual, há uma órbita de teses que podem ser exploradas, um aspecto por si só não pode tratado como palavras ao vento”. A investigação do caso corre em segredo de Justiça.

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Laudo médico aponta "transtorno bipolar" em mulher flagrada com morador de rua, e detalha comportamento dela no hospital - Hugo Gloss - Hugo Gloss
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UNA-SUS/UFMG lança 8 novas ofertas - Notícia - UNA-SUS (.gov)

Estão abertas as matrículas para oito cursos oferecidos pela Universidade Federal de Minas Gerais, uma instituição integrante da Rede UNA-SUS (UNA-SUS/UFMG). As qualificações abordam temas como saúde da mulher, malária, propedêutica cardiovascular, medicina rural, alimentação saudável, doenças infectocontagiosas, oftalmologia e o cuidado à pessoa com multimorbidade e polimedicamentos.

Os cursos são livres, gratuitos e têm início imediato. As cargas horárias variam conforme o tema e cabem nas mais diversas rotinas e agendas. As matrículas podem ser realizadas até 28 de novembro de 2022.

Confira!

Para elas: atenção integral à saúde da mulher em situação de violência

O curso tem como objetivo preparar os profissionais da atenção básica para o cuidado da mulher em situação de vulnerabilidade. Para isso, o conteúdo aborda desde as principais bases teórico-metodológicas necessárias para a abordagem da violência em geral e, em especial, da violência contra a mulher; como também o histórico dos movimentos sociais no Brasil e os reflexos destes na sociedade; e, por fim, a legislação pertinente em casos de agressão contra pessoas do sexo feminino.

A oferta conta ainda com o uso de recursos educacionais que envolvem modelagem 3D e animação gráfica para auxiliar na assimilação de alguns conceitos.

Carga horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Propedêutica cardiovascular na Atenção Primária

O curso aborda a propedêutica médica cardiovascular com foco na assistência à pessoa em serviços de atenção primária à saúde.  A partir da revisão semiotécnica do sistema cardiovascular e ancorado na anamnese e no exame físico, a capacitação conduz e fundamenta o raciocínio clínico para a investigação e a avaliação dos sinais e sintomas cardiovasculares epidemiologicamente mais comuns e frequentes. Encontra-se organizado em quatro unidades: hipertensão arterial sistêmica; síncope; dor torácica;  e, insuficiência cardíaca.

Carga horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Malária na Atenção Primária

O objetivo deste curso é sistematizar e ampliar o conhecimento de profissionais de saúde de nível superior que atuam na atenção primária em regiões endêmicas e não endêmicas para malária no Brasil. Dessa forma, espera-se que possam contribuir para a diminuição da morbimortalidade da malária por meio de diagnóstico oportuno e tratamento adequado. 

Carga-horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Medicina Rural

O curso aborda a realidade cultural e de saúde das comunidades rurais, tais como a organização, os fluxos e os recursos disponíveis na rede de atenção à saúde na realidade rural.  Além das condições mais relevantes na Atenção Primária à Saúde em áreas rurais, destacam-se os acidentes ofídicos, a profilaxia de tétano e raiva no ambiente rural, a intoxicação por uso de agrotóxicos, os acidentes com ferramentas e o trauma ocular.

A oferta conta com o uso de vídeo aulas e infográficos, além de casos clínicos com o formato de decisões clínicas, com apresentação em etapas com o intuito de desenvolver a habilidade de fazer diagnóstico e propor a conduta nas condições mais relevantes nas áreas rurais do Brasil.

Carga horária: 45h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Promoção da Alimentação Adequada e Saudável na Atenção Básica - PAAS

O curso aborda o cenário alimentar e nutricional brasileiro, a classificação dos alimentos adotados pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, além de aspectos teóricos e reflexivos para o planejamento e execução de ações coletivas de PAAS mais efetivas, considerando o indivíduo, o território e a comunidade.

O objetivo do curso é suprir a demanda de profissionais que buscam por qualificação direcionada para as ações coletivas de promoção da alimentação adequada e saudável no Sistema Único de Saúde (SUS), mas também contribuir de forma dinâmica com o planejamento e o desenvolvimento das ações coletivas nas práticas cotidianas.

Carga horária: 30h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Doenças infectocontagiosas na Atenção Básica à Saúde

Dividido em três unidades, o curso aborda de forma ampla as principais medidas de vigilância e controle de agravos infectocontagiosos, bem como o manejo clínico. A primeira unidade traz a Vigilância na Atenção Básica à Saúde e os sistemas de informação; a segunda se refere às Vigilâncias de agravos selecionados, como dengue, tuberculose, aids, influenza e malária; e a última unidade trata a Abordagem clínica de agravos infectocontagiosos, como Síndrome gripal, hepatites virais, entre outros tópicos.

Apesar de concebido para capacitar o profissional médico, dentro da perspectiva da atenção primária, com destaque especial aos fluxos de serviços e processos de trabalho, a oferta é aberta a demais interessados de outras categorias profissionais.

Carga horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Oftalmologia na Atenção Básica à Saúde

O objetivo do curso é ampliar a capacidade de resolução clínico-oftalmológica na  Atenção Básica à Saúde, apresentar orientações para a organização do serviço e do processo de trabalho profissional, bem como apontar procedimentos para encaminhamento do paciente a níveis secundários e terciários de atenção oftalmológica.

Carga-horária: 60h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Cuidado à Pessoa com Multimorbidade e Polimedicamentos

O curso busca qualificar médicos para identificar, avaliar e organizar o serviço de saúde para o atendimento e cuidado à pessoa com multimorbidade e polimedicação. 

A ideia é oferecer aos profissionais de saúde ferramentas e subsídios que facilitam o desenvolvimento de habilidades clínicas centradas na identificação, avaliação e definição de planos de cuidados singulares à pessoa com multimorbidade, considerando as características dos serviços de Atenção Básica à Saúde: trabalho em equipe; ações de saúde apropriadas ao cuidado de pessoas com multimorbidade; recursos que auxiliam a avaliação da polifarmácia quanto ao risco de interações medicamentosas e parâmetros para o processo de desprescrição.

Para tanto, o conteúdo foi dividido em três unidades que tratam, respectivamente: da organização dos fluxos e processos de trabalho; do manejo clínico e cuidado integral à pessoa com multimorbidade; e do cuidado à pessoa com polifarmácia.

Carga horária: 45h

Para se matricular e acessar o curso, clique aqui.

Para saber mais sobre esses e outros cursos da UNA-SUS, acesse: https://www.unasus.gov.br/cursos/.

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Monday, March 28, 2022

Pacientes seguem sem acesso a medicamento contra atrofia incorporado ao SUS há dez meses - Saúde Estadão

Já se passaram praticamente dez meses desde que o Ministério da Saúde determinou a incorporação do remédio nusinersena ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME) do tipo 2 - uma doença genética degenerativa que afeta crianças. Contudo, os pacientes continuam sem acesso à medicação. Segundo pacientes e médicos, isso está acontecendo por uma questão meramente burocrática: o ministério não criou ainda o código necessário para que os centros de referência façam a encomenda do remédio.

Como se trata de uma doença degenerativa, o tempo é um fator crucial para o tratamento das crianças, que vão perdendo as funções motoras conforme o problema progride. O remédio é capaz de deter o avanço da enfermidade. 

Segundo o Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (Iname) existem atualmente 1.430 crianças com AME no País; aproximadamente 500 delas com o tipo 2 da doença, esperando pelo medicamento. O tratamento consiste na aplicação de seis ampolas do remédio no primeiro ano; depois, são três ampolas anualmente para o resto da vida. Cada ampola custa R$ 380 mil.

“Como se trata de uma doença degenerativa grave e incapacitante, conforme o tempo vai passando, o paciente vai perdendo funções motoras e, eventualmente, a autonomia”, explicou a presidente do Iname, Juliane Godoi, mãe de André, de 5 anos, que tem AME do tipo 1. “Quanto mais o tempo passa, pior fica a situação: por exemplo, a criança perde o movimento da mão e aí não consegue mais mover a cadeira de rodas sozinha.”

A portaria SCTIE/MS Nº26 da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde que determinou a incorporação do medicamento ao SUS foi publicada em 1º de junho do ano passado. Segundo o documento, o Ministério da Saúde tinha um prazo de 180 dias para começar a distribuir o remédio. O ministério já distribui o medicamento para pacientes de AME tipo 1, mais grave.

“Lutamos muito para que o ministério aceitasse incorporar também o tratamento para o tipo 2”, contou Juliane, lembrando que a Iname já enviou ofício ao Ministério da Saúde cobrando uma explicação para a demora, mas não teve ainda retorno. “E agora, com tudo aprovado, as crianças não podem receber o medicamento por conta de um problema burocrático desses, de falta de código.”

O neurologista Edmar Zanoteli, do Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, explicou que nenhum dos remédios atualmente disponíveis curam a doença, mas são muito eficientes em deter o avanço do problema.

“Os remédios evitam que o problema continue piorando”, disse Zanoteli. “Por isso, o ideal é que o tratamento comece o mais rapidamente possível, logo no início das manifestações, para que a criança tenha sequelas menores. Entretanto, por uma questão puramente burocrática, pacientes seguem aguardando e, nesse tempo, vão piorando.”

Cada tratamento ou procedimento oferecido pelo SUS conta com um código de identificação, usado pelos hospitais para fazer o pedido. Como o ministério não determinou o código, diz Zanoteli, o sistema não aceita as demandas.

A AME é uma doença rara; afeta aproximadamente um em cada 10 mil bebês nascidos vivos. A doença tem origem na deterioração neuronal e vai provocando o enfraquecimento muscular. Com isso, a criança vai perdendo a capacidade de caminhar, comer, e, em última instância, respirar.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que o processo de aquisição do nusinersena “está em andamento e deve ser finalizado nas próximas semanas”. Ainda segundo a pasta, a disponibilização de um medicamento ocorre apenas após a publicação da versão final do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e que o protocolo da AME só foi publicado no Diário Oficial em 31 de janeiro de 2022.

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Entenda quais alimentos dificultam a absorção de nutrientes - Edital Concursos Brasil

Muitos alimentos por mais que sejam saudáveis e benéficos ao metabolismo quando consumidos com outros podem interferir na absorção de seus nutrientes. Deste modo, conhecer quais os alimentos que consumidos em conjunto, são mais bem metabolizados, torna-se fundamental para fazer combinações certas e proporcionar melhor saúde ao organismo.

Veja também: Tomar chá antes de dormir faz mal? O que você precisa saber

O que é biodisponibilidade alimentar?

A biodisponibilidade está relacionada à quantidade de nutrientes que nosso organismo é capaz de absorver e utilizar da melhor forma.



Sabe-se que o corpo humano não consegue absorver todos os nutrientes ingeridos na alimentação. Isto é, parte do que é consumido é eliminado pelo corpo. Existem diversos fatores que interferem na absorção nutricional, entre eles podemos destacar:

  • O tipo de alimento;
  • O estado metabólico da pessoa; 
  • A maneira de cozimento;
  • Se a pessoa faz ou não uso de medicamentos; e 
  • A ingestão de outros alimentos. 

Combinações que dificultam a absorção de nutrientes

Alimentos fontes de ferro versus alimentos fontes de cálcio

São grupos alimentares que competem entre si pela absorção. Têm os mesmos receptores intestinais, por isso possuem menor biodisponibilidade.

Tem pessoas que adoram uma salada de rúcula com queijo, porém, pelo fato de o queijo conter cálcio e a rúcula ser fonte de ferro causa uma dificuldade na absorção dos micronutrientes.

Cálcio versus Xantinas

As xantinas são elementos formados pela junção de cafeína, teofilina e teobromina, que dificultam a absorção de cálcio. Percebe-se que o clássico café com leite não é uma combinação em que poderemos nos beneficiar completamente dos nutrientes.



Outra mistura comum, porém, não adequada é chocolate com leite, pois o chocolate possui teobromina que não tem biodisponibilidade com o cálcio. E tomar leite com chá que possui teofilina não é o ideal.

Zinco versus cobre

Consumir alimentos fontes de zinco como a carne bovina em conjunto com alimentos fontes de cobre como o fígado, por exemplo, não é interessante. Alimentos com excesso de zinco fazem com que diminua o potencial de absorção de ferro.

Isso acontece porque o zinco tem melhor síntese de uma proteína com mais afinidade de associar-se com o cobre, que bloqueia a absorção.

Ferro versus Zinco

Comer alimentos ricos em ferro junto com alimentos ricos em zinco influencia a biodisponibilidade desses micronutrientes, pois competem entre si na absorção. Logo, comer feijão, que tem ferro, junto com ovo que é fonte de zinco, não é tão benéfico quanto pensávamos.



Vitamina C versus Cobre

Consumir vitamina C em excesso diminui o potencial de absorção do cobre, já que a vitamina C ajuda a eliminar o cobre do organismo. Por consequência, consumir oleaginosas junto com um suco de laranja, por exemplo, não torna o cobre presente nas oleaginosas com potencial de ser absorvido pelo metabolismo.

Taninos, polifenóis versus Ferro, Zinco, Cobre

Alimentos fontes em taninos diminuem a absorção do ferro, zinco e cobre.  Portanto, tomar vinho acompanhado por carnes, ovos ou leguminosas não é ideal, porque afeta a absorção dos minerais.

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Sunday, March 27, 2022

Casos de câncer aumentam, e impacto maior é em países com pior índice sociodemográfico - UOL

Os casos de câncer cresceram 26% de 2010 a 2019, quando foram registrados 23,6 milhões novos diagnósticos da doença em todo o mundo, ante 18,7 milhões em 2010. No mesmo período, as mortes causadas por câncer tiveram aumento de 20,9%, passando de 8,29 milhões, em 2010, para dez milhões, em 2019.

Além disso, mais de 250 milhões de anos de vida perdidos por incapacidade (DALY, na sigla em inglês) foram registrados pela doença no mesmo ano, um aumento de 16% em comparação ao início da década. Em 2010, esse número era de 216 milhões.

Os resultados são da análise do Peso Global do Câncer, publicado no fim de 2021, com dados de 204 países e territórios, incluindo o Brasil. O relatório substitui a versão anterior, de 2017, que havia apontado um crescimento de 33% no número de novos casos de 2007 a 2017.

Os cinco principais tipos de câncer reportados, excluindo os cânceres de pele do tipo não melanoma, foram: de pulmão, brônquios e traqueia, correspondendo a 18,3% do total de DALYs relacionados a câncer; colorretal (9,7%); estômago (8,9%); câncer de mama (8,2%); e fígado (5%).

Segundo especialistas, o DALY é o indicador que melhor ilustra como uma doença pode afetar a saúde populacional. Nele, são calculados os anos de vida perdidos pela doença (YLLs, na sigla em inglês), referentes a quantos anos menos de vida um indivíduo teve em relação à expectativa de vida populacional, e os anos convivendo com a doença (YLDs), que pode indicar perda na qualidade de vida.

Além dos dados de novos casos e novas mortes, o estudo avaliou a incidência e a mortalidade em diferentes regiões segundo o índice sociodemográfico (SDI), que reúne dados de escolaridade, renda per capita e quantidade de filhos até os 25 anos.

No estudo, países com SDI elevado registraram pela primeira vez o câncer como a principal causa de DALY na última década, frente às doenças cardiovasculares, que ainda representam globalmente a principal causa de mortalidade. Os países ricos também registraram o maior número de casos globalmente e maior incidência por faixa etária.

Já nos países de SDI médio, apesar de registrarem o maior número absoluto de DALYs relacionados ao câncer e o maior número de mortes, os autores ressaltaram que esses países concentraram também a maior faixa de população na análise.

Por fim, os países com menor SDI, apesar de registrarem os menores índices de incidência e casos de câncer, tiveram o maior aumento proporcional na última década e o maior peso do câncer na mortalidade populacional.

Para o epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, Paulo Lotufo, assim como outras doenças chamadas não transmissíveis (DNTs), o peso do câncer está associado diretamente aos índices socioeconômicos. "Em São Paulo, há uma diferença entre as mulheres de classe média e alta e as de classes mais baixas em relação à incidência de câncer de colo de útero. As mulheres mais pobres têm uma mortalidade muito elevada desse tipo de câncer", diz.

Na última década, houve também uma mudança significativa na posição dos principais tipos de câncer, com o câncer colorretal subindo de terceira para segunda principal causa de anos perdidos por doença, e o de fígado de sétima para quinta posição. Já o câncer de pulmão permaneceu, assim como nas análises anteriores, como o tipo de câncer mais comum, exceto o câncer de pele do tipo não melanoma.

Segundo a oncologista, cirurgiã de cabeça e pescoço e epidemiologista chefe do departamento de Epidemiologia e Estatística do Hospital A. C. Camargo, Maria Paula Curado, o fato de o câncer número um de casos e mortalidade ainda ser o de pulmão, que tem um fator de risco que pode ser prevenido, preocupa. "Apesar de ter várias políticas públicas para redução do tabagismo, ele continua sendo o câncer mais comum e a principal causa de anos perdidos por incapacidade", diz.

Apesar de os índices terem melhorado em comparação a 2017, especialistas dizem que os novos casos de câncer em todo o mundo devem crescer nos próximos anos devido ao represamento de novos diagnósticos provocado pela pandemia de Covid-19.

Segundo os autores do estudo, é nas regiões mais pobres onde foi registrado o maior crescimento absoluto de casos e mortes relacionados a câncer entre 2010 e 2019, e a tendência de aumento pode levar à previsão de, até 2040, dois terços dos casos globais de câncer serem registrados em países com baixo SDI.

Para Curado, os casos em países de baixo índice sociodemográfico provavelmente estão represados, o que explica essa tendência de aumento até 2040. "Os países chamados em desenvolvimento estão aprendendo agora e adotando novas técnicas de diagnóstico e tratamentos, por isso vai haver um aumento na incidência nos próximos vinte anos", diz.

Em relação às mortes, Lotufo afirma que há dois fatores que explicam esse aumento nos países de baixo SDI da mortalidade quando comparados aos países ricos. "Primeiro, o diagnóstico precoce, que nos países desenvolvidos é muito mais avançado. A outra é a expectativa de vida, que é também mais elevada nesses países. Quanto mais as pessoas vivem, maiores são as chances de descobrirem algum tipo de câncer, mas não necessariamente será a causa de morte delas", explica.

A capacidade do sistema de saúde é outro fator limitante, segundo Curado. "O paciente com câncer hoje em um sistema de saúde público em países de baixo SDI sofre com a demora de exames, de tratamento, de tudo. O sistema ainda é injusto para esses pacientes", afirma.

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Saúde recua de declarar fim da pandemia e mira máscaras e 'revogaço' de regras brandas - UOL

'Descobri câncer de colo de útero em check-up que quase desisti de fazer' - VivaBem

Ao ouvir sua intuição, a paranaense Nayane Roma, 35, atriz, decidiu realizar seus exames de rotina mesmo em meio à quarentena. Ela quase desistiu de fazer o check-up ao considerar que os resultados do ano anterior estavam normais. Ao realizar novos exames e investigar uma alteração, ela descobriu que tinha HPV e que estava bem no início do câncer de colo de útero aos 33 anos.

Após o diagnóstico precoce, Nayane, que hoje mora em São Paulo com o marido e dois filhos, retirou o útero, as trompas, e alerta outras mulheres: "Às vezes, estamos bem esteticamente, com o corpo bonito, mas não sabemos como estamos por dentro. O autocuidado e fazer o check-up periodicamente são fundamentais. Eu era assintomática, mas estava com câncer". Leia o depoimento dela:

"Sempre procurei ter um estilo de vida saudável, fui atleta de patinação artística, fazia corrida, tinha uma alimentação regrada. Esse cuidado também incluía minha saúde feminina e fazer os exames de rotina sempre que possível. No entanto, confesso que depois que meu segundo filho nasceu, em 2017, não fiz mais.

Em 2019, procurei uma endocrinologista porque queria emagrecer e ver a parte hormonal porque andava muita estressada. A médica me pediu um check-up geral, incluindo alguns exames ginecológicos, como ultrassom de mama e transvaginal, mas não o papanicolau. Todos os exames deram ok.

Em março de 2020, em plena pandemia com todo mundo fazendo quarentena, decidi que não iria fazer o check-up já que no ano anterior tinha dado tudo normal, mas senti uma intuição muito forte, era como se Deus estivesse me falando para fazer os exames. Ouvi minha intuição e fui na endócrino novamente.

Ela achou importante meu retorno e me aconselhou a fazer o acompanhamento anual como forma de prevenção, ainda mais pelo fato de eu já ter 30 anos e dois filhos, a Maria Clara e o Pedro.

A médica solicitou os exames e dessa vez incluiu o papanicolau. Resisti, perguntei se era realmente necessário, nunca gostei de fazer, achava desconfortável, mas ela disse que era importante. Mesmo já tendo feito outras vezes, não sabia para que o papa servia e não imaginava a importância dele. Desconhecia, por exemplo, que ele é capaz de identificar alterações que podem indicar lesões pré-cancerosas no colo de útero.

Nayane Roma, 35, atriz, descobriu câncer de colo de útero - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Fiz os exames, todos deram mais uma vez ok, com exceção do papanicolau que constatou uma infecção de alto grau. A médica me perguntou se eu tinha 'namorado mais forte' que pudesse ter provocado algum machucado, eu disse que não.

Ela me recomendou procurar um ginecologista. A última vez que tinha passado com um havia sido na gravidez e no parto do Pedro há 2 anos e meio quando morávamos em Minas Gerais. Ainda não havia me consultado com nenhum gineco morando em São Paulo.

Passei com duas ginecologistas, sendo que umas delas era especialista em colo de útero, com quem dei início ao tratamento. Ao ver os exames, me examinar e fazer uma colposcopia com biópsia, a médica disse que eu estava com uma infecção do vírus HPV e que havia 99,9% de chance de eu ter que fazer um procedimento cirúrgico chamado conização do colo do útero, em que seria retirado um pedaço do colo do útero em forma de cone para ser enviado para biópsia e identificar a existência de células cancerígenas.

Fiquei muito assustada, primeiro porque desconhecia que tinha HPV, uma doença sexualmente transmissível. Fiquei pensando de quem poderia ter contraído —era casada havia nove anos. Comentei isso com a médica, mas ela explicou que posso ter contraído o vírus no início da minha vida sexual e ter ficado assintomática durante todos esses anos.

O primeiro resultado, a biópsia da colposcopia, mostrou uma lesão de alto grau NIC III, a um passo do câncer. A médica me perguntou se eu queria ter mais filhos, respondi que não. Ela disse, então, que iria tirar um pouco mais do útero durante a conização para tentar eliminar o problema de vez. Duas semanas depois fiz o procedimento.

Para nossa surpresa, em julho de 2020, o resultado da biopsia da conização mostrou que eu estava bem no início do câncer do colo de útero, a médica recomendou a retirada completa do útero e das duas trompas. Meu mundo caiu, fiquei desesperada.

O diagnóstico veio num momento feliz e de realização na minha vida —já era formada em administração de empresas—, mas estava fazendo cursos de artes em teatro, cinema e TV, algo que sempre sonhei desde criança.

Nayane Roma, 35, atriz, descobriu câncer de colo de útero - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Por um tempo, a vida perdeu a beleza, não via mais nada colorido, só preto e branco. Me senti impotente e inferior em relação as outras pessoas. No primeiro momento, não aceitei a doença e queria achar um culpado. No segundo, passei a tentar entender as coisas com mais clareza. No terceiro, aceitei a situação e comecei a fazer tudo o que estava ao meu alcance para ficar bem, com fé em Deus e pensamentos positivos.

Em meio a tudo isso, descobri numa conversa com a minha mãe que eu nunca tinha tomado a vacina contra HPV, mas que minha irmã mais nova, sim, ao ter apresentado alterações em alguns exames na adolescência. Minha mãe se justificou dizendo que como eu nunca tinha tido nada, não achou necessário.

Por recomendação da médica que estava me acompanhando, tomei três doses da vacina contra HPV. A primeira aos 33 anos, antes da cirurgia de retirada do útero e das trompas, e as outras depois. Operei no dia 6 de agosto de 2020.

A cirurgia demorou em torno de 4 horas e meia, cheguei a ir para a sala de repouso, mas quando acordei da anestesia senti muita dor, lembrei de uma coisa que minha mãe sempre falou, nunca ignore uma dor. Estava muito fraca, chamei o enfermeiro e falei para ele me salvar porque parecia que eu estava morrendo.

Me levaram para fazer um ultrassom e viram que eu estava com uma hemorragia interna —já tinha perdido quase 1 litro de sangue. Voltei para o centro cirúrgico e fui operada por mais cinco horas. Os cirurgiões explicaram que esse tipo de intercorrência poderia acontecer, mas que cada caso é um caso. No final, deu tudo certo.

Graças a Deus não precisei fazer nenhum tratamento oncológico, nem quimioterapia, nem radioterapia. Faço acompanhamento por meio dos exames periodicamente —inicialmente era de 3 em 3 meses, depois de 6 em 6 e agora é uma vez por ano.

Nesse processo, uma coisa que descobri e que chamou minha atenção foi como outras mulheres próximas a mim, que já haviam apresentado alterações leves no colo de útero e fizeram procedimentos simples, nunca tinham me falado nada.

Nayane Roma, 35, atriz, descobriu câncer de colo de útero - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Quando aconteceu comigo, liguei e mandei mensagem no grupo de WhatsApp das minhas amigas para contar o meu caso e para perguntar como estava a saúde delas, se elas estavam com os exames em dia. Alertei o máximo de mulheres que pude porque não fui alertada. Acho importante as mulheres se unirem e passarem essas informações para frente, não guardarem para si.

Às vezes, estamos bem esteticamente, com o corpo bonito, mas não sabemos como estamos por dentro. O autocuidado e fazer o check-up periodicamente são fundamentais. Era assintomática, mas estava com câncer. Graças a intuição que Deus usou para falar comigo, o diagnóstico precoce e o tratamento no tempo certo, fui curada, estou viva e com saúde."

Saiba mais sobre o câncer de colo de útero

Trata-se de um tumor que cresce na entrada do útero, a parte que normalmente é vista no exame ginecológico quando introduzimos o espéculo vaginal, o conhecido "bico de pato". A doença é causada pelo HPV, que é um vírus adquirido sexualmente. No Brasil, calcula-se que uma mulher morre a cada 90 minutos por consequência desta neoplasia. A taxa de incidência é em torno de 15 casos para 100 mil mulheres ao ano, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer).

Todas as mulheres estão em risco, pois o HPV é altamente prevalente na população sexualmente ativa. Cerca de 80% das mulheres são infectadas pelo HPV em algum momento de suas vidas sexuais.

Fatores ligados à sexualidade aumentam o risco, como início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais e outras infecções sexualmente transmissíveis. A maioria das infecções pelo HPV tem caráter transitório, em que o próprio sistema imunológico resolve a infecção. Menos de 1% das infecções pelo HPV progridem para lesões pré-cancerosas ou câncer.

Câncer de colo de útero - iStock - iStock
Imagem: iStock

O câncer é considerado um evento terminal e acidental da infecção pelo HPV. Para o HPV levar a uma evolução ruim, é necessário ter uma série de cofatores: tipos de HPV envolvidos, tempo de infecção que só é considerada de risco quando é persistente de longa data, imunidade e outras infecções associadas.

O papanicolau é um exame que identifica as células modificadas, alterações provocadas pelo HPV. Existem vários graus de alteração, a partir daí serão indicados exames complementares para diagnóstico final e definição do tratamento que a mulher será submetida.

O exame foi o primeiro método de rastreio inventado para a prevenção do câncer de colo uterino e, portanto, ajuda a detectar o câncer. Países que têm programas organizados de rastreamento pelo exame de papanicolau têm menores taxas de câncer de colo uterino.

O teste de DNA-HPV identifica o próprio vírus, capaz de diagnosticar se a mulher está infectada mesmo antes de apresentar qualquer alteração no papanicolau. Ele é considerado um exame muito mais sensível e superior no diagnóstico, pois acerta em 90%, algo que o papanicolau pode falhar em 40 a 50% no diagnóstico de pré-câncer ou câncer.

A prevenção primária é com a vacinação contra o HPV, a secundário é o diagnóstico precoce com exame de DNA-HPV ou mesmo o papanicolau, e a terciária é com o tratamento precoce de pré-cânceres e cânceres iniciais.

A vacina disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) contra o HPV é a quadrivalente, que protege contra os HPV 6 e 11 (responsáveis por 90% dos condilomas ou verrugas genitais) e contra os HPV 16 e 18 (responsáveis por 70% dos cânceres de colo do útero).

No PNI (Programa Nacional de Imunização), a vacinação é para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; além de mulheres imunodeprimidas (HIV, transplantada de órgãos e medula, oncológicas) até 45 anos; e homens imunodeprimidos até 26 anos. Isso não significa que pessoas fora desta faixa etária não possam tomar a vacina, elas podem, mas em clínicas privadas.

Importante ressaltar que mulheres adultas também podem tomar a vacina. Em bula, no Brasil a vacina é aprovada para mulheres até 45 anos, e para homens até os 26 anos. Nos Estados Unidos, a vacina para homens também é aprovada até os 45 anos.

Fonte: Neila Maria de Góis Speck, ginecologista, doutora em ciências, professora adjunta do Departamento de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), presidente da Comissão Nacional Especializada do Trato Genital Inferior da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), e diretora científica da ABPTGIC (Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia).

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Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais

Seguindo a meta de levar os serviços de saúde cada vez mais próximos ao cidadão, o Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Sa...