"Com o passar do tempo, o médico também passou a fazer os procedimentos ginecológicos na Jéssica. Pedia exames e indicou que ela parasse de usar a pílula e colocasse DIU. Como a Jéssica já tem um filho de 9 anos, ela aceitou", conta o pai.
Lino conta que o procedimento para colocar o DIU foi no dia 20 de outubro e, nesse dia, o médico percebeu que havia uma vermelhidão no útero de Jéssica e pediu mais exames.
"Ele disse que poderia ser câncer. A Jéssica ficou muito assustada e fez todos os exames. No dia 1.º, saiu o resultado e deu que não era nada grave. Mesmo assim, o médico pediu para ela retornar ao consultório para retirar o DIU e fazer novos exames", diz o aposentado.
No dia 4 de novembro, Jéssica voltou à clínica, acompanhada do pai e do marido para fazer a retirada do dispositivo intrauterino, mas teria passado mal durante o procedimento.
Ela entrou no consultório 7h05, caminhando e rindo. E saiu de lá às 11h em uma maca, já com lábios roxos. Nesse tempo ninguém nos falou nada. Vimos que algo de errado estava acontecendo, vimos que duas funcionárias entravam e saíam da sala a todo tempo e dispensaram os demais pacientes que tinham atendimento naquele dia. Eu perguntava sobre a minha filha e ninguém parava para falar com a gente.
Ainda segundo o pai, Jéssica foi encaminhada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Ele diz que nem ele e nem o genro foram autorizados a acompanhar a mulher na ambulância e tiveram de ir para a unidade de carro.
Morta ao tirar o DIU: 'Entrou no consultório rindo e saiu na maca' - Universa
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