Talvez muitos brasileiros desconheçam, mas o governo possui um programa chamado Farmácia Popular, onde são distribuídos através do SUS (Sistema Único de Saúde) vários medicamentos para quem necessita e não consegue ter acesso a eles. Esse programa atende mais de 20 milhões de brasileiros de Norte à Sul do país, e atualmente possui em seus cadastros mais de 30 mil unidades de farmácias credenciadas.
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Na última quinta-feira (29), o Ministério da Saúde anunciou a introdução de mais cinco medicamentos para as farmácias populares. Esses remédios são usados para tratar doenças cardiovasculares e diabetes. Segundo a pasta, essa é a primeira adição de novos remédios desde 2011, ou seja, a Farmácia Popular do Brasil estava há 10 anos sem receber novos medicamentos em sua listagem. Estima-se que esses medicamentos estejam disponíveis para a população em até 30 dias.
Os remédios que agora passam a ser distribuídos pelo programa são: Besilato de Anlodipino 5mg, Succinato de Metoprolol 25mg, Espironolactona 25mg, Furosemida 40mg e Dapagliflozina 10mg. Os quatro primeiros são para tratar do controle da hipertensão arterial, sendo oferecidos de forma gratuita. Já o último é usado para controlar a diabetes mellitus tipo 2, que está associada à doença cardiovascular, e vai ser oferecido em modalidade de copagamento. Acredita-se que mais de 2,7 milhões de brasileiros serão beneficiados com essa nova medida, que, a nível de curiosidade, foi anunciada no Dia Mundial do Coração.
“O Brasil tem uma das políticas públicas mais amplas em relação às doenças cardiovasculares, que começa na atenção básica, nas 48 mil unidades básicas de saúde. Nós temos um programa de assistência farmacêutica, que foi ampliado hoje, com mais medicamentos disponibilizados na Farmácia Popular do Brasil. E, de outro lado, nós temos uma rede de atenção especializada bem ampla, que é onde cuidamos dos casos mais graves” explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em uma entrevista para o programa A Voz do Brasil.
Segundo Queiroga, a hipertensão arterial é a doença do sistema cardiovascular que mais prevalece, e quatro dos cinco novos remédios são voltados para o seu tratamento. “Temos que mudar o hábito de vida das pessoas, como reduzir o sal da comida, estimular a perda de peso, não fumar. Esses fatores de risco são comuns a quase todas as doenças cardiovasculares”, destacou. O ministro ainda alega que apenas uma pequena parcela das pessoas faz o tratamento correto para essa doença, e que metade dos portadores nem sabem que são hipertensos.
Programa Farmácia Popular do Brasil receberá cinco novas medicações - Escola Educação
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