Rechercher dans ce blog

Tuesday, May 31, 2022

Registro decreta o retorno do uso de máscaras em locais fechados - ® Portal da Cidade | Registro

[unable to retrieve full-text content]

Registro decreta o retorno do uso de máscaras em locais fechados  ® Portal da Cidade | Registro
Registro decreta o retorno do uso de máscaras em locais fechados - ® Portal da Cidade | Registro
Read More

Varíola dos macacos: serviço de saúde do Reino Unido pede abstinência sexual a suspeitos - Folha Vitória

Foto: reprodução/pixabay

Diante do crescimento exponencial dos casos de varíola dos macacos, a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) vem buscando medidas para conter o avanço da doença. Na mais recente delas, as autoridades britânicas pediram para que qualquer pessoa que apresente manchas novas ou erupções na pele faça abstinência sexual, ao menos enquanto durar os sintomas. 

A recomendação é também para que caso a infecção pelo vírus seja confirmada, o paciente se isole por 21 dias. Além disso, a pessoa somente deverá ter relações sexuais com o uso de preservativos por até dois meses.

Ainda mesmo não existem evidências científicas de que a enfermidade seja transmitida sexualmente, ou seja, pelo sêmen.

Segundo a agência de saúde, em comum, os pacientes são homens que se declaram homossexuais, bissexuais ou que fazem sexo com outros homens. A abstinência é sugerida para todas as pessoas, independentemente de orientação sexual ou gênero.

"Estamos lembrando às pessoas que procurem novas manchas, úlceras ou bolhas em qualquer parte do corpo. Se alguém suspeitar que pode tê-los, principalmente se tiver tido recentemente um novo parceiro sexual, deve limitar seu contato com outras pessoas e entrar em contato com o NHS 111 ou o serviço de saúde sexual local o mais rápido possível, mas telefone antes de comparecer pessoalmente. Isso nos ajudará a limitar a transmissão do vírus", afirmou Ruth Milton, consultora médica da UKHSA.

De acordo com informações do portal de notícias R7, só na última segunda-feira (30) foram registrados 71 novos doentes, elevando para 179 o número de infectados. Destes, 172 estão na Inglaterra; quatro, na Escócia; dois, na Irlanda do Norte e um, no País de Gales.

A varíola do macaco era considerada uma doença com transmissão rara que ocorria por contato próximo entre as pessoas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca a importância de controlar o surto o quanto antes para que seja evitada a infecção de crianças e pessoas com problemas no sistema imune, uma vez que apresentam maior risco de morte. 

*Com informações do Portal R7

Adblock test (Why?)


Varíola dos macacos: serviço de saúde do Reino Unido pede abstinência sexual a suspeitos - Folha Vitória
Read More

Ex-BBB Letícia Santiago desabafa sobre inflamação na pele: "Vontade de jogar tudo pro alto" - QUEM Acontece

Letícia Santiago mostra manchas pelo corpo (Foto: Reprodução/Instagram)

Letícia Santiago mostra manchas pelo corpo (Foto: Reprodução/Instagram)

Letícia Santiago, de 35 anos de idade, falou sobre a inflamação cutânea. Em conversa com Quem, a ex-BBB contou que as manchas -- de sexta (27), quando observou as primeiras marcas, para hoje, terça-feira (31) -- espalharam pelo corpo. "Nos exames clínicos, nada foi diagnosticado. Descartou-se dengue e Covid. Estou tratando com corticóides e remédios para alergia", afirmou ela, salientando que teve prescrição médica para tomá-los.

Ela também contou o motivo de expor a situação nas redes sociais. "Falar com meus seguidores me fortalece. Estava me sentindo frágil e sobrecarregada. Receber o carinho deles por uma DM é especial", contou ela, dizendo que ainda não tem um diagnóstico preciso para seu quadro inflamatório. "Semanas atrás, tive uma fibrose na perna e tomei, por indicação médica, antibióticos. Isso pode ter dado um reação exacerbada no meu organismo ou também [a vermelhidão no corpo] seja gerada por algum gatilho emocional."

Letícia Santiago mostra manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

Letícia Santiago mostra manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

De acordo com Letícia, a falta de respostas a deixou apreensiva. "Ultimamente, tenho encontrado desertos e tenho vontade de jogar tudo pro alto, mas vou continuar firme", disse. A influencer também afirma que a fé é uma aliada para momentos difíceis. "Estive na igreja e pedi a bênção da pastora. Não vou desistir de mim. Não desistam de querer localizar pessoas boas que podem estar a sua volta."

Letícia Santiago mostra evolução das manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

Letícia Santiago mostra evolução das manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

Letícia Santiago mostra evolução das manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

Letícia Santiago mostra evolução das manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

Letícia Santiago mostra evolução das manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

Letícia Santiago mostra evolução das manchas pelo corpo (Foto: Arquivo pessoal)

Letícia Santiago mostra manchas pelo corpo (Foto: Reprodução/Instagram)

Letícia Santiago mostra manchas pelo corpo (Foto: Reprodução/Instagram)

Adblock test (Why?)


Ex-BBB Letícia Santiago desabafa sobre inflamação na pele: "Vontade de jogar tudo pro alto" - QUEM Acontece
Read More

Covid-19: em 24 horas, DF registra 2.142 novos casos - Globo

Testes de Covid-19 — Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

Testes de Covid-19 — Foto: Divulgação/Prefeitura de Santos

O Distrito Federal registrou 2.142 novos casos conhecidos de Covid-19 nesta terça-feira (31). De acordo com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), não houve registros de óbitos ocorridos ou notificados.

LEIA TAMBÉM:

A taxa de transmissão está em alta. O índice se mantém em 1,50, pelo segundo dia consecutivo. O número indica que cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 150, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),

Em 21 de maio, a taxa era de 0,92. Entre os dias 19 de 23 de maio, foram registradas pequenas reduções, mas, em seguida, o número cresceu novamente (veja mais abaixo).

Desde o início da pandemia, 11.691 pessoas perderam a vida em Brasília. Entre os mortos, 10.676 moravam na capital federal e 1.015 vieram de outras regiões para buscar atendimento, principalmente do Entorno.

Ao todo, 710.694 pessoas foram infectadas. De acordo com a SES-DF, 97% dos pacientes estão recuperados.

Taxa de transmissão da Covid-19 em maio, no DF:

  • 2 de maio: 0,92
  • 3 de maio: 0,95
  • 4 de maio: 0,96
  • 5 de maio: 0,99
  • 6 de maio:1,01
  • 9 de maio: 1,12
  • 10 de maio: 1,16
  • 11 de maio: 1,22
  • 12 de maio: 1,26
  • 13 de maio: 1,30
  • 16 de maio: 1,34
  • 17 de maio: 1,33
  • 18 de maio: 1,33
  • 19 de maio: 1,30
  • 20 de maio: 1,28
  • 23 de maio: 1,26
  • 24 de maio: 1,28
  • 25 de maio: 1,28
  • 26 de maio: 1,39
  • 27 de maio: 1,44
  • 30 de maio: 1,50
  • 31 de maio: 1,50

Leitos de UTI Covid

Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Bahia

Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Bahia

Até as 16h25 desta terça-feira (31), a taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com Covid na rede pública estava em 50%. Do total de 36 leitos, 18 estavam ocupados e 18 disponíveis.

Na rede privada, até as 11h55, 53,21% das vagas estavam ocupadas. Do total de 136 leitos, 59 eram usados, 52 estavam vagos e 25 bloqueados.

Casos por região

O Plano Piloto segue como a região com maior número de casos por Covid-19 no DF. Até esta terça-feira, 84.241 pessoas testaram positivo e 852 morreram por causa da doença. Em segundo lugar está Ceilândia, com 69.233 contaminações e 1.764 vidas perdidas.

Veja abaixo os números de casos por região, registrados pela Secretaria de Saúde do DF nesta terça-feira:

Números da Covid-19 por região do DF, em 31 de maio de 2022 — Foto: SES-DF/Reprodução

Números da Covid-19 por região do DF, em 31 de maio de 2022 — Foto: SES-DF/Reprodução

Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

Adblock test (Why?)


Covid-19: em 24 horas, DF registra 2.142 novos casos - Globo
Read More

Casal trans engravida, tem filha e elogia o SUS: 'Profissionais treinados' - Universa

Casos de transfobia médica são constantes na vida da população LGBT. Por isso, a maneira como Leonardo Oliveira, 20, e Arielly Germano, 22, foram tratados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Ceará, estado natal de ambos, durante a primeira gravidez do casal é tão impactante. "Não sei se dei sorte ou se os profissionais daqui estão bem preparados, mas foi incrível, do pré-natal ao pós-parto", destaca Leonardo, que deu à luz Dandara há um mês.

Juntos há quatro anos, Leonardo e Arielly se conheceram pelo Tinder. "A gente se viu e eu já dei um beijo nele. A gata é muito feminista. Ele até ficou assustado", diz ela, que na época ainda tinha 17 anos. O relacionamento progrediu rápido: em menos de um mês o namoro foi oficializado e em dois o casal já morava junto. Leonardo estava em transição, e Ari ainda não se identificava como uma travesti não- binária, como é hoje.

Apesar do grande desejo de ser mãe de Ari, havia um grande empecilho: Leonardo, a princípio, não queria gestar uma criança. "Para mim, era um caos pensar nisso. Não queria que meu corpo tivesse traços do gênero com o qual não me identifico. Isso ia me fazer sentir muito mal", conta Leonardo. Por não se sentir preparado, eles resolveram esperar um pouco mas, mesmo assim, deixaram os hormônios da transição de lado por dois anos para estarem prontos assim que a vontade batesse, o que, na verdade, não demorou muito.

Planejando a Dandara

"Não sei se foi o instinto materno que bateu na porta, mas chegou um momento que senti a necessidade de ter um filho. Acho que falávamos tanto da Dandara, nos referindo a ela antes mesmo de ser gerada dessa forma, que mexeu com a minha cabeça", diz Leonardo. E, pelo jeito, Dandara estava realmente louca para vir para esse mundo: bastou uma tentativa para o casal ficar grávido.

"Foi de primeira. Usamos um aplicativo para ver o dia fértil e, em semanas, a menstruação do Leo já não veio", conta Ari. A princípio, ele achava que era psicológico. "Fizemos um teste de farmácia, mas a a barra que sinalizaria gravidez estava tão fraca que consideramos negativo", relembra ele. Feito outro teste, as listras dando positivo estavam mais fortes, e eles tiveram certeza de que Dandara já estava a caminho.

Era hora, então, de procurar atendimento médico e começar o pré-natal, algo que causa receio e pode ser traumático para casais trans. Mas a experiência de Leonardo e Arielly foi o oposto disso: eles encontraram pessoas preparadas para acompanhar a formação de novos tipos de famílias.

"Estava esperando o caos, chuva de olhares tortos, comentários ruins e desrespeitosos, mas me surpreendi. Desde quando fui marcar. No dia, me perguntaram da mãe, disse que era eu e eles entenderam na hora", conta Leonardo.

Leonardo e Dandara na maternidade - Acervo pessoal - Acervo pessoal

Leonardo e Dandara na maternidade

Imagem: Acervo pessoal

"Me respeitavam, não faziam perguntas toscas. Claro que tinham curiosidades normais, mas não ouvi perguntas invasivas", conta Leonardo. Até as mulheres que dividiram a ala de maternidade com ele foram acolhedoras.

Leonardo ficou cinco dias com dores antes de Dandara chegar ao mundo, sem que sua dilatação evoluísse - nem mesmo com o uso de medicação para que isso acontecesse. Foi somente quando o coração da Dandara começou desacelerar que o indicaram para uma cesariana. "Ela chegou ao mundo lindíssima, com dois quilos e 49 centímetros.

Vida na internet

Após o nascimento da bebê, o casal resolveu fazer uma conta no TikTok para salvar vídeos como lembrança do período e para que Dandara os visse quando fosse maior. "Achávamos álbum de foto brega", conta Ari. O perfil começou com 650 seguidores e ganhou um boom depois de virar @familiatranscentradana. Hoje, são quase 150 mil seguidores.

No início, eles sofriam com comentários de ódio, mas decidiram filtrar algumas palavras de seus comentários. "Agora só de vez em quando aparece alguma coisa", diz Ari. Para eles, essa exposição é bacana, pois serve de inspiração para outras famílias. "Está sendo incrível. Muitas pessoas falam que a gente os motiva, que tinham vontade de ter filhos mas não tinham coragem antes", diz Leonardo.

Apesar do sucesso, eles dizem que produzem conteúdos para pessoas heterossexuais e cisgênero e não para a comunidade LGBTQIA+. "Nossa galera já tem acesso a esse tipo de informação. A ideia é normalizar a vivência de uma família trans", diz Ari.

Adblock test (Why?)


Casal trans engravida, tem filha e elogia o SUS: 'Profissionais treinados' - Universa
Read More

Hepatite misteriosa: 9 sinais de alerta para os pais - Catraca Livre

O Reino Unido, que concentra a maioria dos casos de hepatite de origem misteriosa, pediu aos pais que fiquem atentos aos sinais da doença em seus filhos.

Segundo a Agência de Segurança de Saúde britânica (UKHSA), a doença tem afetado principalmente crianças menores de cinco anos que, inicialmente apresentam sintomas como diarreia, náusea e icterícia. Veja abaixo os principais sinais de alerta:

hepatite

Crédito: Ozgu Arslan/istockUrina escura e icterícia são alguns dos sinais de hepatite misteriosa

Sinais de alerta da hepatite misteriosa

  1. Urina escura
  2. Cocô pálido e de cor cinza
  3. Coceira na pele
  4. Amarelecimento dos olhos e da pele (icterícia)
  5. Dores musculares e articulares
  6. Temperatura corporal elevada
  7. Sensação de cansaço extremo o tempo todo
  8. Perda de apetite
  9. Diarreia

Casos no mundo

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 650 prováveis casos de hepatite misteriosa em 33 países. O último balanço indica 9 mortes até 26 de maio.

Ainda segundo a OMS, 38 pacientes precisaram realizar transplante de fígado, o que corresponde a 6% das crianças afetadas pela doença.

Causa desconhecida

A hepatite geralmente é rara em crianças, e os especialistas já identificaram mais casos no surto atual do que normalmente esperariam em um ano.

O que intriga é que nenhum caso até agora deu positivo para os vírus típicos da hepatite A, B, C, D e E, que geralmente causam a doença.

Embora ainda não se saiba o que está provocando a inflamação no fígado, a hipótese mais forte é a relação com o subtipo 41 do adenovírus, que foi detectado em muitas crianças com a hepatite misteriosa.

adenovírus

Crédito: Christoph Burgstedt/istockAdenovírus pode estar ligado à hepatite misteriosa

Embora esse adenovírus já tenha sido associado à hepatite em crianças com sistema imunológico enfraquecido, ele não é conhecido por ser uma causa de hepatite em crianças saudáveis, o que vem acontecendo.

Mas alguma influência do coronavírus não foi descartada. Um estudo do Imperial College de Londres, no Reino Unido, e do Centro Médico Cedars Sinai, nos Estados Unidos, sugere que a combinação do adenovírus com infecção por covid pode estar desencadeando a doença.

Adblock test (Why?)


Hepatite misteriosa: 9 sinais de alerta para os pais - Catraca Livre
Read More

Esclerose: conheça os sintomas e as diferenças entre a múltipla, a lateral amiotrófica, a tuberosa e a sistêmica - GZH

[unable to retrieve full-text content]

Esclerose: conheça os sintomas e as diferenças entre a múltipla, a lateral amiotrófica, a tuberosa e a sistêmica  GZHVer cobertura completa no Google Notícias
Esclerose: conheça os sintomas e as diferenças entre a múltipla, a lateral amiotrófica, a tuberosa e a sistêmica - GZH
Read More

Monday, May 30, 2022

Município em MT registra denúncia de caso suspeito de varíola de macacos e entra em estado de alerta - Globo

Embora deixe marcas, a varíola dos macacos não é considerada uma doença grave — Foto: REUTERS

Embora deixe marcas, a varíola dos macacos não é considerada uma doença grave — Foto: REUTERS

O Município de Cáceres, a 220 km de Cuiabá, registrou a denúncia de um caso suspeito de varíola de macacos e entrou em estado de alerta na quinta-feira (26). O município faz divisa com a cidade de San Matías, na Bolívia. O país possui um caso suspeito da doença.

Um jovem boliviano, de 26 anos, foi isolado na cidade de Santa Cruz de la Sierra, na quinta-feira, com sintomas parecidos ao da varíola dos macacos.

De acordo com a secretária Municipal de Saúde de Cáceres, Elis Fernanda de Melo Silva, o município vai permanecer em alerta enquanto houver risco.

“Tivemos uma denúncia que uma pessoa passou pela fronteira com o braço cheio de lesões características da doença. As pessoas que verem casos característicos pode informar para Vigilância em Saúde, ou qualquer unidade de saúde do nosso município”, informou.

Cáceres entra em estado de alerta por renúncia de um caso suspeito de varíola de macacos — Foto: Prefeitura de Cáceres

Cáceres entra em estado de alerta por renúncia de um caso suspeito de varíola de macacos — Foto: Prefeitura de Cáceres

A secretária enfatizou que a denúncia foi informal e não sabem, até o momento, se o caso é real, mas por precaução entraram em estado de alerta.

“A nossa preocupação é porque é uma doença que se espalha muito rápido. Acabamos de passar por uma pandemia, a gente já fica em alerta e com medo de viver novamente um surto ou epidemia de uma nova doença”, contou.

A secretária explicou que caso o município notifique algum caso suspeito, será feito uma barreira sanitária que faz parte do plano de contingência de Cáceres.

Sintomas da doença

Varíola dos macacos: veja 5 pontos sobre a doença

Varíola dos macacos: veja 5 pontos sobre a doença

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão.

Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.

Adblock test (Why?)


Município em MT registra denúncia de caso suspeito de varíola de macacos e entra em estado de alerta - Globo
Read More

Sunday, May 29, 2022

'Por que seu rosto está torto?': ela teve mini-AVC durante chamada de vídeo - VivaBem

Exausta no final de um dia de trabalho, a norte-americana Dawn Turnage se sentou em uma cadeira confortável para tomar sol antes de ir para a cama. Por mais de uma semana, ela se sentia mais cansada que o normal e com muita dor de cabeça.

Durante uma chamada de vídeo com a irmã April Washington, e a sobrinha de 2 anos, Naomi, ela descobriu que estava sofrendo um mini-AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido pelo termo AIT (ataque isquêmico transitório). A história foi divulgada pelo American Heart Association (Associação Americana do Coração).

Foi a criança quem percebeu: "Tete, por que seu rosto está torto?". "O que você quer dizer?", Dawn perguntou.

A irmã dela, que é médica assistente, ouviu a filha e foi ver por si mesma. O lado direito da boca de Dawn, que tinha 44 na época, estava voltado para baixo, fazendo seu rosto parecer torto.

Considerando a pressão alta dela e outros problemas, April temia que sua irmã estivesse tendo um derrame. Seu marido chamou sua outra irmã, Damika Withers, que morava perto de Turnage, para ajudar.

No hospital, os médicos disseram que poderia ser uma paralisia de Bell, o que pode causar fraqueza facial temporária. Mas quando a irmã telefonou para explicar o histórico clínico de Dawn, os especialistas disseram que poderia ser um derrame.

Depois de alguns testes e exames, ela descobriu que tinha sofrido vários AITs, ou ataques isquêmicos transitórios, que ocorrem quando um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o cérebro por um curto período de tempo.

"Eu só estou cansada", disse a mulher, no dia. Ela tinha apenas 44 anos. Para ela, um derrame aconteceu com pessoas mais velhas.

Todos no hospital disseram que ela teve sorte por não ter complicações duradouras dos "mini-derrames", que podem ser um sinal de alerta de um derrame completo. A mulher recebeu isso como um alerta.

"Fiquei pensando no que poderia ter acontecido e agradecendo a Deus por ainda estar aqui", disse ela. "Eu senti que é isso. Eu tenho que cuidar melhor de mim mesma."

Mudança de hábitos

O caso ocorreu em 2015, mas, imediatamente, ela mudou sua dieta e começou a andar regularmente. Dawn logo começou a perder peso.

Antes disso, ela bebia refrigerantes, esperando que eles a animassem e diminuíssem a dor em sua cabeça —o que não acontecia. Ela também estava deixando cair coisas, e sua visão piorou. Às vezes, a tela do computador dela estava embaçada ou muito escura.

Dawn também culpava seus problemas em uma agenda estressante. Na época, ela tinha dois empregos. O estresse a levou a comer demais, e ela ganhou peso —outra coisa que ela culpou por sua fadiga. Ela sabia que o peso extra não estava ajudando a controlar a pressão alta que ela havia diagnosticado um ano antes.

Ela quer ajudar mais pessoas

Atualmente, ela enxerga como missão educar outras pessoas, especialmente grupos raciais e étnicos sub-representados. A prevalência de pressão alta entre negros nos EUA está entre as mais altas do mundo, de acordo com estatísticas da American Heart Association.

Eles têm taxas desproporcionalmente mais altas de hipertensão mais grave, que se desenvolve mais cedo na vida.

"É importante para mim que a comunidade afro-americana esteja ciente de sua saúde", disse ela. "Eles precisam fazer exames e saber quais são seus números, bem como conhecer os sinais de alerta para doenças cardiovasculares".

O que é AVC e os sintomas

De forma geral, o AVC é a morte de células do cérebro, que acontece pela interrupção do fluxo sanguíneo no órgão. Essa falta de circulação do sangue pode ocorrer de duas maneiras:

AVC hemorrágico: quando um vaso sanguíneo ou artéria se rompe, causando vazamento do sangue na região e interrompendo o fluxo sanguíneo apropriado.

AVC isquêmico: pode acontecer quando há o entupimento de um vaso sanguíneo, devido ao acúmulo de placas de gordura em suas paredes. Ou então quando um coágulo migra para um vaso sanguíneo cerebral e limita o fluxo de sangue, o que vai "matando" as células que não recebem nutrição.

Já os sintomas são iguais para homens e mulheres. Alterações motoras súbitas, como fraqueza muscular, incoordenação ou incapacidade de movimentar uma parte do corpo —geralmente braço e perna de um lado só do corpo —, e dormência na face, braço ou perna estão entre os sinais mais marcantes da doença.

O paciente ainda pode apresentar dificuldade na fala, conversando de forma devagar e confusa. Alterações sensitivas, como cegueira, mudanças nos níveis de consciência, sonolência e confusão mental também aparecem. São registradas ainda queixas de dor de cabeça repentina, aumento de pressão intracraniana e náuseas e vômitos. Na dúvida, faça o seguinte teste:

S de sorriso, peça para a pessoa tentar sorrir, em casos de AVC só é possível abrir a boca com um lado, fica um sorriso torto e é fácil identificar que há algo errado;

A de abraço, quem sofre um AVC costuma ter fraqueza em um dos lados do corpo e não consegue levantar ambos os braços para abraçar outra pessoa;

M de música, como a fala e coerência ficam comprometidas, o paciente não consegue cantar;

U de urgência, se todos os testes foram positivos, chame ajuda imediatamente.

* Com informações de reportagem publicada em 02/08/2018.

Adblock test (Why?)


'Por que seu rosto está torto?': ela teve mini-AVC durante chamada de vídeo - VivaBem
Read More

Por que é preciso ficar atento às doenças inflamatórias do intestino - Correio Braziliense

Giovanna Fischborn

postado em 29/05/2022 07:00

 (crédito: Valdo Virgo/CB/D.A.Press)

(crédito: Valdo Virgo/CB/D.A.Press)

Com a idade, é natural que a musculatura do intestino fique enfraquecida. E a depender da pressão durante os movimentos peristálticos (contração e relaxamento que fazem parte da digestão), a camada intestinal mais interna pode inflamar, resultando na formação de pequenas bolsas parecidas com saquinhos. Essas estruturas são chamadas divertículos. "Um sinal do envelhecimento do intestino", entende Daniele Couto, proctologista do Hospital DF Star, da Rede D'Or.

Mais da metade da população acima dos 60 anos tem divertículos, sendo que a incidência aumenta entre os mais idosos. A médica explica que a maioria passa por essa alteração tranquilamente, sem sintomas, e, muitas vezes, sem sequer saber da condição. É que nem todo mundo que tem divertículos (diverticulose) apresenta ou mesmo apresentará diverticulite, que é o quadro inflamatório. 

O coloproctologista Paulo Gonçalves de Oliveira esclarece que a diverticulite é uma doença adquirida, relacionada à idade e a alguns hábitos alimentares, como baixa ingestão de fibras. A patologia é relativamente nova: "Os relatos que temos são do século 20 em diante. Possivelmente, devido ao envelhecimento da população global e a doenças relacionadas", justifica.

Não se sabe ao certo o que provoca uma crise, que vem acompanhada de dor abdominal persistente que não passa com remédio. Já nesse momento, Daniele orienta que é hora de buscar atendimento médico. Na forma mais grave, o paciente vai ao banheiro e evacua quase somente sangue.

Depois de passar e tratar uma urgência do tipo, é preciso cuidar da alimentação e, se necessário, suplementar algum nutriente. A adoção de um estilo de vida saudável em um todo pode ajudar a prevenir os sintomas. O ideal é que a pessoa que convive com diverticulite de repetição tenha um médico de confiança que o acompanhe no caso de uma crise.

Saiba Mais

Diverticulose

Diferentemente da diverticulite (o sufixo “ite” sinaliza que é doença inflamatória, como em "apendicite"), a diverticulose refere-se somente à presença de divertículos. Usualmente, essas estruturas não provocam sintomas.

Incidência

- Mais da metade da população acima dos 60 anos tem divertículos.

- Desses, entre 10% e 20% terão alguma complicação, podendo ter diverticulite.

- Quando isso acontece, a maioria não é grave, podendo ser tratada clinicamente.

Fonte: Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Causa

É a inflamação dos divertículos, que são saquinhos frágeis que se formam na camada mais interna do intestino.

Fatores de risco

- Idade avançada.
- Alimentação pobre em fibras, o que torna o hábito intestinal inadequado, como ir ao banheiro a cada quatro dias, por exemplo.

Sinais

- Dor intensa e persistente que tende a ser na parte inferior esquerda do abdômen, no “pé da barriga”. Isso porque as fezes costumam estar mais secas na extremidade do cólon, no intestino grosso, na região chamada sigmoide.
- Abdômen distendido e inchado.
- Alteração da função do intestino de forma súbita.
- Em alguns casos, febre.

Exames relacionados

- Tomografia computadorizada (principalmente em caso de suspeita).
- Colonoscopia, indicada para avaliação dois ou três meses após a fase aguda.
- Exames de sangue.

Tratamento

Abordagens mais recentes apostam em mudanças na alimentação (durante uma crise, retiram-se as fibras da dieta), uso de medicação tipo Buscopan e muito líquido. Isso se o paciente estiver com boa saúde e imunidade.

Quando o corpo não responde ao tratamento, podem ser indicados:

- Antibióticos
- Drenagem de abscessos, caso o divertículo esteja com acúmulo de pus, devido à infecção e à inflamação
- Cirurgia, que consiste na retirada de um segmento do intestino. Pela complexidade e riscos, é menos comum

É mito…

Que sementes e grãos são responsáveis diretos por obstruir os divertículos. Eles não favorecem a diverticulite!

Outras doenças inflamatórias intestinais

- Doença de Crohn: causa diarreia, cólica, sangramento retal e, às vezes, febre. Por ser crônica, os medicamentos ajudam no controle dos sintomas, mas não tem cura.
- Retocolite ulcerativa: inclui, principalmente, diarreias. Aqui, também por ser crônica, o objetivo do tratamento é tirar o paciente da crise e evitar que aconteça.

Palavra do especialista

O que provoca uma crise de diverticulite?

Em tese, é a obstrução dos sacos diverticulares, que leva à infecção ou à inflamação. Não está claro o que pode ou não tapá-los. Assim como na apendicite, há quem coma de tudo e não tenha complicações.

A doença tem um elo genético ou associação hereditária?

Não existe comprovação nesse sentido. O que parece acontecer é uma tendência familiar, porque os parentes dividem os mesmos costumes alimentares. E os hábitos alimentares e intestinais, por sua vez, influenciam na diverticulite.

A vida do paciente muda muito depois do diagnóstico, já que ele precisa adequar a alimentação?

A mudança costuma ser grande porque a maioria dessas pessoas tem o hábito intestinal inadequado. Uma vez saudável, o paciente deve estar com o consumo de fibras em dia e, se necessário, até suplementar, seja com superalimentos, seja com cápsulas via oral.

A diverticulite está relacionada ao aparecimento de outras doenças (intestinais ou não)?

Não. A diverticulite é considerada benigna e não tem associação com doença maligna, como câncer. O que acontece é que a faixa etária em que é mais comum coincide com o aparecimento de outras patologias.

Paulo Gonçalves de Oliveira é coloproctologista e membro remido da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

 

Adblock test (Why?)


Por que é preciso ficar atento às doenças inflamatórias do intestino - Correio Braziliense
Read More

Friday, May 27, 2022

Caso de hepatite aguda infantil é investigado em São João del Rei - Globo.com

Hepatite é uma doença que afeta o funcionamento do fígado — Foto: Divulgação

Hepatite é uma doença que afeta o funcionamento do fígado — Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou na manhã desta sexta-feira (27) o primeiro caso em investigação de um tipo de hepatite aguda infantil com causa ainda desconhecida em São João del Rei. Outras duas notificações da doença foram registradas em Juiz de Fora anteriormente.

De acordo com a Prefeitura, o paciente é uma criança de 2 anos e 4 meses. Ela é moradora de Tiradentes e está internada em São João del Rei em estado grave. A expectativa é que a mesma seja transferida para um hospital em São Paulo para tratamento.

Leia também:

Confira abaixo a situação nas cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes:

Situação nas regiões

Situação dos casos Município de notificação Município de residência
Em investigação Juiz de Fora Liberdade
Em investigação São João del Rei Tiradentes
Suspeito Juiz de Fora Juiz de Fora

*O caso em investigação aguarda exames para ser considerado como suspeito.

Veja o que se sabe até agora:

Hepatite aguda em crianças em diversos países gera alerta global

Hepatite aguda em crianças em diversos países gera alerta global

  • Segundo a OMS, já são mais de 340 casos prováveis da hepatite misteriosa no mundo;
  • Os primeiros casos foram reportados em 5 de abril, quando a autoridade responsável do Reino Unido notificou a OMS de 10 casos de hepatite aguda grave de causa desconhecida em crianças pequenas, sem doenças prévias, com idades de 11 meses a 5 anos, na Escócia;
  • Os casos de inflamação hepática grave foram detectados em 25 estados e territórios dos EUA em crianças com uma média de idade de apenas dois anos, disse um alto funcionário dos Centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês);
  • Segundo o CDC, "a vacinação contra a Covid-19 não é a causa da doença".

VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

Adblock test (Why?)


Caso de hepatite aguda infantil é investigado em São João del Rei - Globo.com
Read More

Obras da Corsan vão deixar 34 bairros sem água na segunda - oreporter.net

Os serviços programados serão realizados na Estação de Tratamento de Água (ETA), na rua Papa João XXIII, na Vila Cachoeirinha

Obras da Corsan podem causa falta de água em Cachoeirinha e Gravataí, na próxima segunda-feira (30) e terça-feira (31). Os serviços programados serão realizados na Estação de Tratamento de Água (ETA), na rua Papa João XXIII, na Vila Cachoeirinha.

A Estação de Tratamento de Água de Cachoeirinha abastece também Gravataí. Segundo a Corsan, as obras de melhoria na rede de abastecimento ocorrerão na Estação de Tratamento da Água em Cachoeirinha.

Publicidade

Confira os bairros que serão afetados com a falta d’água, nesta segunda-feira (30)

Cachoeirinha: Anair, Campo Belo, Canarinho, Central Park, Chácara da Rosas, Chico Mendes, Espirito Santos, Fátima, Jardim do Bosque, Jardim Betânia, Marechal Rondon, Meu Rincão, Nova Cachoeirinha, Túnel Verde e Vista Alegre.

Publicidade

Gravataí: Águas Claras, Águas Mortas, Bonsucesso, Dona Helena, Jardim Esplanada, Loteamento Arinos, Loteamento Jobim, Morada do Vale I, II e III, Parque dos Eucaliptos, Parque Garibaldino, Parque Ipiranga, Planaltina, Recanto das Taquareiras, Residencial Ibiza, Residencial Rondon, Vera Cruz e Vila Branca. O prazo de normalização do abastecimento acontecerá na noite desta segunda-feira (30).

Já na terça-feira (31), o serviço será interrompido novamente a partir da 8h e afetará os bairros Águas Claras e Morada do Vale I em Gravataí e o prazo de normalização do abastecimento será a partir das 13h. Ainda segundo a Companhia, as obras seguirão ao longo da semana e o cronograma de conclusão final da obra esta previsto para o dia 08 de junho.

 

Adblock test (Why?)


Obras da Corsan vão deixar 34 bairros sem água na segunda - oreporter.net
Read More

Varíola dos macacos: o que sabemos (e não sabemos) sobre o monkeypox - VEJA Saúde

O surgimento da varíola dos macacos em diversos países onde ela não ocorre acendeu uma preocupação entre especialistas e entre a população, que passou a se preocupar com a transmissão, os sintomas e a severidade do quadro. Até o dia 25 de maio, 219 casos foram confirmados em cerca de 20 países fora da África. 

Os primeiros registros da doença, provocada pelo vírus monkeypox, começaram a ser feitos na segunda semana de maio, e o sequenciamento genético do vírus atual foi feito no dia 19. Ou seja, é cedo demais para fazer afirmações precisas sobre a disseminação, a letalidade e os possíveis rumos do patógeno.

De qualquer modo, como aponta a revista científica Nature, o número de casos detectados fora do continente africano nos últimos dias já ultrapassou o acumulado dos últimos 50 anos. Daí a necessidade de monitorar a situação e pensar em políticas de contenção. 

“Com o alerta mundial que foi dado, e por ser uma doença de fácil identificação e bloqueio, a tendência é que tenhamos um aumento de notificações seguido por uma estabilização”, comenta o infectologista Alexandre Naime, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). 

Apesar do cenário novo, a varíola dos macacos é conhecida e monitorada há décadas. Vamos, então, ao que sabemos com mais certeza e o que ainda é dúvida.  

Varíola dos macacos é menos perigosa do que a “humana” 

Ela é uma parente mais branda da varíola humana. “A maior parte dos infectados tem um quadro inicial com mal-estar, dor de cabeça, dor no corpo e febre. Alguns dias depois, aparecem as lesões na pele”, aponta o infectologista Gerson Salvador, da Universidade de São Paulo (USP)

Nesta fase, pode ocorrer um inchaço dos gânglios – os linfonodos localizados no pescoço, axilas e virilha. “As feridas em geral começam vermelhas e planas, depois viram pústulas [bolhas com pus] e, por fim, cicatrizam”, destaca Naime. É na fase purulenta que a transmissão é maior. 

Compartilhe essa matéria via:

Como costuma ocorrer com as doenças virais, a maioria dos casos se resolve em poucas semanas (de duas a quatro, em média). “No entanto, ela pode ser fatal”, pontua Salvador. Estão em maior risco indivíduos com comprometimentos no sistema imune, como idosos e portadores de doenças crônicas. 

Existem dois principais subtipos do monkeypox: 

  1. O que acomete a África Central, com destaque para o Congo, tem uma letalidade de 10% – um índice elevado
  2. O mais comum no oeste africano, causador do surto atual, que possua uma letalidade de 2 a 3%, semelhante à Covid-19 

Para ter ideia, a versão mais grave da varíola humana matava até 30% dos infectados. Estima-se que a doença, erradicada do planeta em 1977 graças à vacinação em massa, tenha vitimado cerca de 300 milhões de pessoas ao longo da história. 

O vírus é mais estável e menos transmissível que o Sars-CoV-2 

A bem da verdade, são coisas difíceis de comparar. O monkeypox é um vírus feito de DNA, molécula mais estável e complexa que o RNA, principal componente genético do coronavírus. 

Os vírus de RNA têm menos mecanismos para conter erros na hora de duplicar seu material genético. Por isso, sofrem mais mutações que dão origem a variantes imprevisíveis – como vimos com o coronavírus

+ Leia também: Como surge uma variante do coronavírus?

É claro que os patógenos de DNA também sofrem mutações, mas elas são mais discretas e menos frequentes. “As primeiras análises mostram pequenas diferenças entre a linhagem original, mas não sabemos o que isso muda no comportamento do vírus”, aponta o virologista Fernando Spilki, integrante do CâmaraPox, comitê de acompanhamento da varíola dos macacos instaurado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Além disso, por ser mais pesado e maior, o monkeypox parece não conseguir ficar tanto tempo suspenso no ar ou viajar em partículas menores, como as gotículas nas quais o Sars-Cov-2 pega carona. Ou seja, sua capacidade de se disseminar seria menor por essa via.

Varíola dos macacos não é uma doença nova 

Ela foi descoberta em 1958, em uma colônia de macacos que viviam num laboratório na Dinamarca. A primeira infecção em humanos foi diagnosticada em 1970 no Congo, país que até hoje concentra o maior número de casos da doença. 

A África convive com a varíola do macaco há bastante tempo – ela é considerada endêmica em 11 países. Isso, aliás, chama a atenção para a questão das doenças negligenciadas, que atingem países pobres e recebem menos investimentos em pesquisas para tratamento e prevenção.  

Esse não é o primeiro surto fora do continente. Em 2003, 70 casos ocorreram em uma mesma região dos Estados Unidos, depois que roedores importados de Gana infectaram esquilos de estimação. 

Macacos podem nem ter a ver com isso 

A doença é uma zoonose – ou seja, ela passa dos animais para o ser humano. Mas, claro, também é transmitida diretamente entre nós, como estamos vendo agora. 

Apesar do nome, a teoria mais bem aceita é a de que os roedores são os principais vetores da doença. “O contágio ocorre mais facilmente no contato com o animal doente, por meio de mordidas, secreções ou ingestão de carne contaminada”, explica Salvador. 

Como diversas espécies são hospedeiras, incluindo as domésticas, diminuir o contato com esses animais é importante para conter o surto. “Se um humano contaminar uma espécie da cidade, doméstico ou de zoológicos, eles podem se tornar reservatórios para o vírus”, afirma Spilki. 

Vacina e remédios contra outras doenças podem ajudar 

A vacina contra a varíola humana oferece proteção cruzada. Segundo dados anteriores da África, a eficácia em prevenir a infecção chega a 85%. Só que esse imunizante não é usado há mais de 40 anos. 

Novos lotes até poderiam ser produzidos. Mas, por conter o vírus vivo de uma doença que desapareceu do planeta, provavelmente essa vacina seria usada com muita parcimônia, em pessoas do grupo de risco ou altamente expostas ao patógeno. 

+ Leia também: Os números não mentem: entenda a matemática das vacinas

Já a questão do tratamento é controversa. Não há medicamentos aprovados para a varíola do macaco, mas antivirais usados contra outros patógenos foram testados em animais.

Por exemplo: a combinação de cidofovir e brincidofovir, que tratam citomegalovírus e varíola humana, respectivamente, já demonstrou ação contra a versão do macaco em estudos preliminares. A droga tecovirimate, também para a varíola clássica, seria outra opção. 

Cabe dizer que os três fármacos não estão registrados no Brasil – todos foram aprovados nos Estados Unidos. E que pesquisas em seres humanos seriam necessárias para garantir a eficácia e a segurança dessas alternativas diante da varíola dos macacos.

“Por fim, existe ainda a opção de dar a imunoglobulina da varíola, que seriam anticorpos já prontos, para indivíduos infectados em alto risco de agravamento do quadro”, conta Naime. 

Transmissão da varíola humana parece ocorrer pelo contato pele a pele 

De acordo com a OMS, a principal via de transmissão é o contato próximo com alguém infectado, por meio de gotículas respiratórias e fluidos corporais. A via sexual ainda está sendo estudada, mas parece ser mais uma questão de proximidade física do que do sexo em si. 

“Se sabe que é um vírus que resiste por muito tempo no ambiente. Daí a preocupação com compartilhamento de objetos e materiais contaminados, como roupa de cama”, comenta Spilki. 

O período de incubação da doença pode variar entre 5 e 21 dias, o que ajudaria a explicar sua disseminação pelo mundo. Alguém que viajou infectado, por exemplo, só seria diagnosticado em outro país. Mas a transmissão, como dissemos, é mais comum na fase sintomática.

Infecção não está restrita a homens que fazem sexo com outros homens 

Apesar de a maioria dos casos ter sido diagnosticada em homens jovens que afirmam fazer sexo com outros homens, não foram só eles os acometidos. E não se trata de uma doença sexualmente transmissível “entre homossexuais”, um conceito infundado, que lembra a época do auge do HIV

“De forma nenhuma devemos estigmatizar essa questão, porque qualquer pessoa que mantenha contato com alguém infectado pode se contaminar”, pontua Naime. 

É possível, por exemplo, que o primeiro infectado por um animal tenha comparecido a um evento frequentado por um número alto de homens que fazem sexo com outros homens. Daí a doença se espalhou entre eles. 

Dá para conter o surto 

Como a transmissão ocorre mais na fase sintomática, é simples treinar profissionais de saúde e orientar a população para que o diagnóstico precoce aconteça. “Precisamos isolar e receber adequadamente os primeiros pacientes, além de rastrear seus contatos”, aponta Spilki. 

Também é importante manter a vigilância epidemiológica contínua e seguir estudando os casos já confirmados, até para responder dúvidas em aberto. Destacamos duas principais: 

Por que a varíola dos macacos está se espalhando agora? 

Algumas teorias estão em estudo. Uma postula que a população está mais suscetível agora, já que praticamente todos os menores de 50 anos não foram vacinados para a varíola humana, que garantia proteção cruzada no passado. 

Outra é a possibilidade de um evento super espalhador, como uma festa. “Há eventos do tipo em investigação no Canadá e na Espanha. Nesse cenário, uma pessoa infectada teria entrado em contato com muitas outras, que viajaram para outros países”, diz Naime. 

Isso seria mais fácil no momento atual, de retomada intensa de deslocamentos internacionais, retorno de aglomerações e relaxamento de medidas preventivas como o uso de máscaras

+ Leia também: Máscaras: dá para relaxar, mas elas seguem essenciais em locais fechados

Há de se destacar ainda que é normal que doenças emergentes surjam. Nas últimas décadas, a circulação de pessoas entre países cresceu consideravelmente, o que facilita o espalhamento de agentes infecciosos.

No mais, com a pandemia, as autoridades passaram a monitorar novas infecções com mais atenção. Qualquer novo surto, então, ganha mais visibilidade, inclusive da imprensa. 

“Temos dois desses agora, a varíola dos macacos e a hepatite de origem desconhecida. Além da questão da circulação maior, também diagnosticamos e identificamos o patógeno mais rápido hoje em dia”, comenta Salvador.

Por fim, as mudanças climáticas e a perda de vegetação natural facilitam o contato entre animais silvestres e espécies que interagem com o homem. Se espera um aumento das doenças infecciosas para os próximos anos por conta disso. 

Qual deve ser o tamanho do problema? 

Considerando tudo isso, a chegada da doença ao Brasil parece uma questão de tempo, embora não seja possível prever quando e com que intensidade. Mas isso não deve ser motivo para pânico. “A princípio, a varíola do macaco não se espalha tão rápido como a Covid”, ressalta Salvador. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sugere uso de máscaras e reforço no distanciamento para adiar a chegada do patógeno e seu possível espalhamento. De resto, não é preciso tomar nenhuma medida extra de proteção até o momento. “É mais um problema dos estudiosos e dos profissionais de saúde, que devem agir justamente para evitar um problema de saúde pública”, completa o infectologista da USP. 

Por fim, não custa reforçar: médicos e autoridades estão aprendendo a lidar com a questão, que apareceu no cenário internacional há menos de um mês. Desconfie, portanto, das certezas que encontrar por aí.

 

Adblock test (Why?)


Varíola dos macacos: o que sabemos (e não sabemos) sobre o monkeypox - VEJA Saúde
Read More

Dengue: saiba onde procurar atendimento em Brusque - O Município

Desde segunda-feira, 23, a Secretaria de Saúde mudou o fluxo de atendimento para pessoas com suspeita de dengue. Um convênio emergencial com o hospital Azambuja foi firmado e a entidade passou a receber pacientes de grau moderado e grave (B, C e D), para o tratamento da doença. A outra mudança importante, é que os sintomáticos devem procurar primeiramente as Unidades Básicas de Saúde (UBS), da sua região, e a partir de uma triagem receber o encaminhamento, se necessário.

O Secretário de Saúde, Osvaldo Quirino de Souza, explica que as equipes foram capacitadas e as unidades acolhem os usuários. “São alternativas que estamos criando para tratar a doença. Nas unidades e no hospital, a partir da entrada do paciente, ele já vai receber a hidratação que é necessária para iniciar o tratamento. Os profissionais da UBS farão a avaliação, e a partir disso, encaminhar o paciente, seja para receber atendimento na própria unidade, ou em casos mais avançados, serem atendidas no hospital”, conta.

As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Portanto, nos finais de semana, a orientação é que o paciente procure diretamente o hospital. “Ressalto que a procura direta pelo hospital só deve ocorrer no final de semana, durante a semana, tendo o sintoma, o caminho é a unidade de saúde”, reforça o secretário.

O último boletim divulgado nesta quinta-feira, 26, aponta que de janeiro até agora, o município soma 3.950 casos de dengue, e nas últimas 24h, foram 214 novos casos. Estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), três pessoas, e 10 na enfermaria. Desde o início do ano, até o momento, foram registrados sete óbitos em decorrência da doença.


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube

Adblock test (Why?)


Dengue: saiba onde procurar atendimento em Brusque - O Município
Read More

Após cirurgia, estado de saúde da avó do atirador do Texas é estável, diz site - Marie Claire Brasil

Após cirurgia, estado de saúde da avó do atirador do Texas é estável (Foto: Reprodução/ NY Post / Facebook)

Após cirurgia, estado de saúde da avó do atirador do Texas é estável (Foto: Reprodução/ NY Post / Facebook)

A avó do atirador do Texas, Salvador Ramos, a quem ele atirou e feriu antes de matar mais de vinte pessoas em uma escola, passou por cirurgia, no final da última quarta-feira e passa bem. De acordo com publicação do NY Post, o quadro clínico de Celia Martinez Gonzales, de 66 anos, é estável e ela continua internada em um hospital da cidade de San Antonio após o procedimento não especificado.

Segundo informação de sua neta Shelby Celeste Salazar, ela ainda vai precisar passar por mais alguns procedimentos cirúrgicos antes de receber alta médica. “Ela precisará de muitas outras cirurgias nas próximas semanas. Ela não estará em casa tão cedo.”

21 pessoas, entre elas 19 crianças e dois adultos, foram mortos, durante o tiroteio na Robb Elementary School. De acordo com The Dallas Morning News, a ocorrência já é considerada o ataque mais mortal em uma escola dos EUA desde que um atirador matou 20 crianças e seis adultos na Sandy Hook Elementary em 2012.

Salvador Ramos, de 18 anos, foi morto por policiais. Segundo o senador do estado do Texas John Whitmire, ele comprou legalmente duas armas de um vendedor local em 17 de maio e 20 de maio, conforme informou um relatório preliminar da polícia sobre o caso enviado para o parlamentar na noite de terça-feira.

O avô de Ramos, Rolando Reyes, disse ao The Post na quarta-feira que não sabia como o adolescente adquiriu os dois rifles AR antes do massacre. Ele acrescentou que o ataque aconteceu após um desentendimento entre Salvador e sua avó na casa onde moravam juntos. “Ela queria que ele pegasse pela conta de seu próprio telefone. Não posso dizer se ele estava planejando fazer isso ou não [atirar]. Essa é uma pergunta que vai me assombrar pelo resto da minha vida.”

Mulher sequestrada é salva após deixar bilhete em balcão de restaurante

Adblock test (Why?)


Após cirurgia, estado de saúde da avó do atirador do Texas é estável, diz site - Marie Claire Brasil
Read More

Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais

Seguindo a meta de levar os serviços de saúde cada vez mais próximos ao cidadão, o Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Sa...