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Saturday, April 30, 2022

O que é a reserva cognitiva, que deve ser fortalecida para cuidar do cérebro - Globo

Ilustração mostra o cérebro humano — Foto: Getty Images via BBC

Ilustração mostra o cérebro humano — Foto: Getty Images via BBC

Trata-se de conceito que se originou no final da década de 1980 como resultado de um estudo bastante revelador. Os cientistas analisaram os cérebros de um grupo de pessoas e encontraram alterações típicas de ter sofrido da doença de Alzheimer em estágio avançado.

No entanto, durante a vida, esses indivíduos não apresentaram qualquer sintoma da doença. Mas o que poderia estar por trás disso?

"Eles tinham uma reserva cognitiva grande o suficiente para compensar os danos e continuar funcionando normalmente", afirma a Harvard Health Publishing, publicação da escola de medicina da Universidade Harvard (EUA) no artigo "O que é reserva cognitiva?".

Um outro estudo também apontou que pessoas com maior reserva cognitiva podem evitar mais os sintomas de alterações cerebrais degenerativas associadas à demência ou outras doenças cerebrais, como Parkinson, esclerose múltipla ou acidente vascular cerebral.

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Isso é uma boa notícia, e fica ainda mais positiva porque é possível, ao longo da vida, tentar construir uma forte "reserva cognitiva" para fortalecer as redes do cérebro.

Entre as reservas

Segundo Manuel Vázquez Marrufo, professor do departamento de psicologia experimental da Universidade de Sevilha (Espanha), reserva cognitiva é o que se chama de "construto" em psicologia e neurociência. Ou seja, um conceito usado para tratar de uma teoria, mesmo que “não se saiba ao certo quais correlatos fisiológicos estão realmente por trás disso".

O especialista define a reserva cognitiva como “uma espécie de propriedade” que temos – um produto da experiência – e que “nos protege efetivamente contra lesões que ocorrem no cérebro”.

Para a publicação de Harvard, é “a capacidade do nosso cérebro de improvisar e encontrar formas alternativas de fazer tarefas”.

Vásquez explica à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) que o cérebro possui mecanismos de plasticidade, baseados principalmente em fatores genéticos, que permitem uma compensação quando sofremos, por exemplo, uma lesão ou trauma.

Isso se chama reserva cerebral e está mais relacionado à capacidade do cérebro de gerar novos neurônios, com a força da sinapse, com “o hardware do cérebro”, com sua estrutura.

Reserva cerebral está mais relacionada à capacidade do cérebro de gerar novos neurônios — Foto: Getty Images via BBC

Reserva cerebral está mais relacionada à capacidade do cérebro de gerar novos neurônios — Foto: Getty Images via BBC

A reserva cognitiva, por sua vez, é tida como o que se acumula através de nossas atividades diárias e tem mais a ver com a atividade cognitiva que foi desenvolvida desde o nascimento.

Dessa forma, uma combinação do que você tem em sua reserva cerebral e o que você tem em sua reserva cognitiva deve ser determinante para "como o cérebro lidará com lesões ou doenças neurodegenerativas", diz Vázquez.

É algo que também sugere o estudo "Questionário de reserva cognitiva: propriedades psicométricas na população argentina", publicado na Revista de Neurologia:

"Para o mesmo dano cerebral em dois pacientes com a mesma reserva cerebral, o paciente com maior reserva cognitiva poderá tolerar melhor o dano e retardar as manifestações clínicas.

Em outras palavras, reserva cognitiva designa o conjunto de recursos cognitivos que uma pessoa consegue adquirir ao longo de sua vida, e que conferem proteção contra o envelhecimento e lesões cerebrais".

No livro “Reserva Cognitiva: Teoria e Aplicações”, Yaakov Stern, professor de neuropsicologia da Universidade Columbia (EUA), afirma que a reserva cerebral é um exemplo do que poderíamos chamar de “modelo de reserva passivo”, que deriva do tamanho do cérebro e da contagem neural.

“Por outro lado, o modelo de reserva cognitiva sugere que o cérebro tenta ativamente lidar com danos cerebrais por meio de abordagens de processamento cognitivo pré-existentes ou de abordagens compensatórias.”

O neurocientista, que tem estudado a reserva cognitiva por décadas, busca entender “por que alguns indivíduos apresentam mais déficit cognitivo que outros com o mesmo grau de patologia cerebral”.

“Minha própria pesquisa, ao lado de outros pesquisadores, tem demonstrado que aspectos da experiência de vida, como realizações educacionais ou ocupacionais, podem oferecer uma reserva contra a patologia cerebral, permitindo que algumas pessoas se mantenham funcionais por mais tempo que outras.”

Em seu livro, Stern diz que a “variabilidade individual na reserva cognitiva pode se originar de diferenças inatas ou genéticas ou de experiências de vida”.

O estudo das freiras

Em 1986, um jovem epidemiologista chamado David Snowdon abordou freiras em um convento em Minnesota (EUA) para realizar um estudo que buscava examinar os mistérios do envelhecimento e da doença de Alzheimer.

O estudo, que durou vários anos, é considerado um dos esforços mais inovadores para entender a doença e entrou para a história como o Estudo das Freiras.

Quase 700 freiras participaram e receberam testes de memória e cognitivos todos os anos.

Estudo histórico com freiras trouxe pistas de como funciona a reserva cognitiva — Foto: Getty Images via BBC

Estudo histórico com freiras trouxe pistas de como funciona a reserva cognitiva — Foto: Getty Images via BBC

"Irmã Mary, o padrão-ouro para o Estudo das Freiras, foi uma mulher notável que obteve altas pontuações em testes cognitivos antes de sua morte aos 101 anos de idade.

O mais notável é que ela manteve esse nível alto, apesar de ter abundantes emaranhados neurofibrilares e placas senis, as lesões clássicas da doença de Alzheimer", escreveu Snowdon.

O estudo teve um momento crucial quando a equipe de pesquisadores encontrou um arquivo cheio de diários escritos pelas irmãs quando entraram na ordem, o que rendeu o documentário da BBC Aging with Grace (Envelhecendo com Graça, em tradução livre).

“A equipe descobriu que as irmãs que usavam frases e ideias mais complexas eram menos propensas a desenvolver Alzheimer.”

À medida que morriam, o cérebro de cada irmã foi analisado para obter mais informações e essas amostras agora estão armazenadas na Universidade de Minnesota.

Educação e entretenimento

Em 2017, um estudo internacional encomendado pela prestigiosa revista científica The Lancet sobre prevenção e tratamento da demência descobriu que indivíduos que continuam aprendendo ou treinando ao longo da vida têm maior probabilidade de desenvolver as reservas cognitivas adicionais desejadas.

Acredita-se que existam fatores externos que podem melhorar nossa reserva cognitiva e não se trata apenas de educação e trabalho, mas de estímulo às atividades recreativas da vida diária.

"A influência do meio ambiente é fundamental", diz Vásquez.

"Na neurociência e na psicobiologia, sabemos que os genes determinam muitos aspectos do sistema nervoso, mas o ambiente também modula essa construção."

"Vai depender de suas atividades, desses fatores externos que você promoveu, que vão gerar reservas em alguns elementos cognitivos, como: memória e linguagem."

O especialista ressalta que sempre foi dado um peso muito importante à educação formal, ao aprendizado de diferentes tipos de conceitos e disciplinas acadêmicas.

“Mas há muito debate sobre se as atividades da vida diária, como ler e tocar um instrumento, podem ajudar na reserva cognitiva.”

"Há até resultados que sugerem que sua contribuição para a reserva cognitiva é ainda maior do que a própria educação, não importa quantas horas gastemos nela."

Isso é "uma controvérsia" em si, reconhece o professor, "mas o que está claro é que as pessoas que mantêm a mente ocupada sempre aumentarão essa reserva cognitiva e lidarão muito melhor com a deterioração do envelhecimento".

E não necessariamente se refere a doenças neurodegenerativas, mas a outros desafios que possam surgir.

A publicação médica de Harvard indica que uma reserva cognitiva mais forte também pode nos ajudar a “funcionar melhor por mais tempo se expostos a eventos inesperados da vida, como estresse, cirurgia ou toxinas ambientais”.

Vásquez, especialista em esclerose múltipla, viu como em jovens "ter uma atividade cognitiva diária, como ler, desenvolver uma página na web, fazer um blog pode ser positivo para lidar com a possível deterioração cognitiva causada por doenças".

Nunca é tarde

Não importa a idade, tudo indica que a reserva cognitiva pode ser fortalecida e enriquecida.

Daí a importância de continuarmos a realizar na velhice atividades que nos façam exercitar a memória, a atenção, a linguagem e outros aspectos importantes ligados à reserva.

"Isso está nos protegendo do declínio cognitivo natural que ocorre com o envelhecimento", diz o acadêmico.

E quanto mais rápido você começar, melhor.

Por exemplo, tocar um instrumento musical “envolve recrutar novas estruturas cerebrais ou pelo menos tentar fazer com que algumas que não estavam sendo totalmente usadas sejam mais usadas”.

O bilinguismo e o falar em vários idiomas também podem ser benéficos para a reserva cognitiva.

O Centro de Diagnóstico e Intervenção Neurocognitivo de Barcelona (Espanha), ​​especializado em doenças neurodegenerativas e distúrbios cognitivos, indica que práticas diárias saudáveis ​​que ajudam a manter uma mente ativa “são fatores potencialmente favoráveis ​​para o desenvolvimento da reserva cognitiva”.

E propõe algumas diretrizes:

  • A leitura, pois estimula não só a atenção e a concentração, mas também a memória e a linguagem.
  • Aprender algo novo, pois ao fazê-lo não há apenas um estímulo cognitivo e uma aquisição de novos recursos e ferramentas, "mas ao mesmo tempo gera novas conexões sinápticas que favorecerão a plasticidade cerebral diante das mudanças que possam ocorrer no o futuro".
  • Levar uma vida social ativa.
  • Não pare de jogar, sejam jogos de tabuleiro, palavras cruzadas completas ou as diferentes alternativas encontradas na internet. A chave é que “eles nos permitem trabalhar habilidades como organização, planejamento, tomada de decisão ou iniciativa, por exemplo”.
  • Altere rotinas. Embora as rotinas confiram estabilidade às nossas vidas, “automatizar atividades diminui a ativação cerebral, pois quando repetimos tarefas, o aprendizado diminui e a ativação cerebral é cada vez menor”. Então, às vezes vale a pena quebrar um hábito.

Embora, como alerta o livro produzido por Stern, a reserva cognitiva seja um conceito complexo e mais pesquisas sejam necessárias para ampliar nossa compreensão sobre ele, é essencial ajudar o cérebro a se manter saudável para enfrentar percalços de saúde.

Outras várias das recomendações já são bem conhecidas: não fume, faça exercícios regularmente, mantenha um peso saudável, trate a pressão alta e o diabetes, durma o suficiente.

Uma vida ativa sem excessos é apreciada não só pelo corpo, mas também pelo cérebro.

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Dia D: mobilização nacional incentiva a vacinação contra gripe e sarampo neste sábado - O Dia

Dia D de vacinação contra a gripe e sarampo acontece neste sábado em todo o paísReprodução.

Rio - No dia D de mobilização nacional contra a gripe e o sarampo, postos de Saúde em todo o país estão abertos neste sábado, 30, para o início da vacinação de crianças de 6 meses a menores de 5 anos contra as duas doenças. A inciativa marca o fim da primeira etapa da campanha de vacinação, que teve como alvo idosos acima de 60 anos e trabalhadores de saúde.

Profissionais também foram chamados a atualizar a carteira de vacinação, caso não tenham tomado o imunizante contra o sarampo. Pelo calendário oficial do Ministério da Saúde, na segunda etapa, nos dias 2 de maio e 3 de junho, além do público infantil, gestantes e puérperas, povos indígenas, professores da rede ensino pública e privada, pessoas com comorbidades e outros também devem se vacinar.

A meta é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha. No total, o governo federal enviou mais de 80 milhões de doses do imunizante da gripe aos estados e ao Distrito Federal para a vacinação.

Saiba as etapas da campanha e quais públicos serão atendidos:

- 1ª etapa - de 04/04 a 30/04: idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.

- 2ª etapa - de 02/05 a 03/06: crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; forças de segurança e salvamento e Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade.

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Vírus pode estar por trás de misteriosos casos de hepatite em crianças - GZH

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Vírus pode estar por trás de misteriosos casos de hepatite em crianças  GZHVer cobertura completa no Google Notícias
Vírus pode estar por trás de misteriosos casos de hepatite em crianças - GZH
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Infectologista David Uip tem reinfecção por covid-19 - Correio Braziliense

Correio Braziliense

postado em 30/04/2022 12:32

 (crédito: Rovena Rosa/Ag?ncia Brasil)

(crédito: Rovena Rosa/Ag?ncia Brasil)

O infectologista David Uip, ex-coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, 70 anos, teve covid-19 pela segunda vez. Segundo o especialista contou à Globo News, ele e a esposa pegaram a doença em um casamento três dias antes de o diagnóstico ser confirmado em um teste de farmácia, dia 19 de abril.

Eles estavam de máscara na cerimônia, mas tiraram em alguns momentos. “Obviamente, tiramos a máscara para comer. Não tem jeito. E as pessoas vieram conversar conosco, algo absolutamente natural”, contou o médico.

David contou, ainda, que ficou internado entre os dias 20 e 22 de abril por conta da doença, mas sem apresentar complicações. Ele atribui o fato de ter sido acometido pela forma mais branda da doença pelas quatro doses de vacina que ele tomou.

"Eu poderia ter tomado a quarta dose até antes, mas, no fim de semana anterior, estive com meu neto, de 13 anos, que teve covid. Então tivemos de esperar e adiamos essa quarta dose”, afirma, ressaltando que as medidas preventivas devem continuar sendo tomadas pela população para evitar uma nova onda de aumento de casos.

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Friday, April 29, 2022

EUA confirmam seu primeiro caso humano de gripe aviária H5N1 - Catraca Livre

Um homem que trabalhava no abate de aves no estado norte-americano do Colorado é o primeiro caso de gripe aviária H5N1 em humano nos EUA, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

De acordo com o departamento de saúde do Colorado, o paciente apresentou sintomas leves de fadiga e está isolado em tratamento com o medicamento antiviral oseltamivir.

gripe aviária

Crédito: Merrimon/istock EUA confirmam primeiro caso humano de gripe aviária H5N1

As aves do local onde o homem trabalhava foram sacrificadas e descartadas adequadamente, segundo as autoridades de saúde americanas.

Risco e prevenção

O CDC informou que “este caso não altera a avaliação de risco humano para o público em geral” que é considerada “baixa”.

As aves infectadas eliminam o vírus H5N1 na saliva, mucosas e fezes. As infecções pelo vírus H5N1 entre as pessoas são raras; no entanto, infecções humanas podem ocorrer quando vírus suficiente entra nos olhos, nariz ou boca de uma pessoa ou é inalado.

Pessoas com contato próximo ou prolongado desprotegido (sem usar proteção respiratória ou ocular) com pássaros infectados ou lugares que pássaros doentes ou suas mucosas, saliva ou fezes tocaram podem estar em maior risco de infecção pelo vírus H5N1.

Desde o fim do ano passado, o H5N1 foi encontrado em aves de 34 estados dos Estados Unidos por um programa de monitoramento do  CDC.

“O CDC rastreou a saúde de mais de 2.500 pessoas com exposição a aves infectadas pelo vírus H5N1 e este é o único caso encontrado até o momento. Outras pessoas envolvidas na operação de abate no Colorado testaram negativo para infecção pelo vírus H5, mas estão sendo testadas novamente com muita cautela”, informou a agência.

gripe aviária

Crédito: Davit85/istock Ambiente e condições em que vivem aves para abate são propícios para disseminação e mutações de vírus

Este é o segundo caso humano associado a esse grupo específico de vírus H5 atualmente predominante e o primeiro caso nos Estados Unidos.

O primeiro caso internacional ocorreu em dezembro de 2021 no Reino Unido em uma pessoa que não apresentava nenhum sintoma e que criava aves.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, mais de 880 infecções humanas com vírus H5N1 anteriores foram relatadas desde 2003 em todo o mundo, no entanto, os vírus H5N1 predominantes agora circulando entre as aves em todo o mundo são diferentes dos vírus H5N1 anteriores.

Caso de gripe aviária na China

Também nesta semana, a China confirmou seu primeiro caso de gripe aviária H3N8 em humano. De acordo com a Comissão Nacional de Saúde chinesa (NHC), o vírus foi identificado em um menino de quatro anos que tinha contato direto com aves.

Ele foi hospitalizado no início do mês com febre e outros sintomas e liberado após tratamento.

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Dia D da vacinação ocorrerá neste sábado (30), em Minas Gerais - Estado de Minas

Criança sendo vacinada
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, ressaltou a importância do Dia D da vacinação nesta sexta (29) (foto: Norberto Duarte/ AFP)
secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, ressaltou a importância do Dia D da vacinação, que ocorrerá neste sábado (30), em Minas Gerais, durante uma coletiva na manhã desta sexta-feira (29). Além da vacina contra a gripe, o imunizante contra o sarampo e a COVID-19 serão oferecidos.
A vacinação contra o vírus influenza, durante o Dia D, será feita em todas as Unidades Básicas de Saúde do Estado, das 8h às 17h, e destinada aos idosos com mais de 60 anos, profissionais de saúde e crianças — de 6 meses a menores de 5 anos.  Estes dois últimos casos também devem receber a aplicação da tríplice viral, responsável por combater
sarampo, caxumba e rubéola. 
Ao ser questionado sobre como a vacinação da COVID-19 interfere no esquecimento de outras campanhas, Fábio reforçou a necessidade da divulgação do Dia D, principalmente com a chegada do inverno. 
“Hoje, se você estiver ao lado de alguém gripado, a chance de ser COVID é menor que qualquer outro vírus. Existe o aumento de doenças respiratórias em crianças. Estamos vendo os hospitais enchendo mais por conta dessas doenças, isso vai acontecer ainda com o início da frente fria ”, afirmou o secretário.
Em relação à vacina contra o sarampo, Fábio explica que é fundamental que os país levem seus filhos aos postos de saúde. 
“A doença só foi erradicada no Brasil devido ao imunizante. Porém, o Sarampo é altamente transmissível e, por isso, se espalha facilmente. Como sempre há o nascimento de crianças, existe a necessidade de protegê-las contra o vírus, já que elas são o foco da campanha. Não é porque paramos de ouvir casos de pessoas infectadas com Sarampo, que devemos deixar que ela retorne”, disse. 

Coletiva também levantou a preocupação da vacinação infantil contra a COVID-19

O médico faz um alerta aos pais para que eles levem as crianças para se vacinarem. “A proteção se garante com duas doses. Quase dois milhões de doses aplicadas e nenhuma criança teve efeito adverso grave da doença, mas tivemos crianças que infelizmente morreram com a doença, então o risco é sim a doença”, ressaltou o médico.  
No domingo (1/5), serão vacinadas contra a COVID, exclusivamente, crianças de 5 a 11 anos. As doses vão ser aplicadas das 9h às 13h, nos espaços do “BH é da Gente”, nas regionais Centro-Sul, Pampulha, Oeste e Noroeste.
* Estagiários sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  

Leia mais sobre a COVID-19

Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomasprevençãopesquisa vacinação.
 
 

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Covid: ‘Estamos com a doença controlada em Minas’, diz secretário da Saúde - O Tempo

Incidência da doença a cada 100 mil habitantes chegou a 15, número considerado baixo por especialistas

A incidência da Covid-19 por 100 mil habitantes em Minas Gerais chegou a 15 nos últimos sete dias. Números abaixo de 30 são considerados baixos e indicam que o cenário atual é de controle da pandemia no Estado, avalia o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti. “Podemos afirmar, com tranquilidade, que estamos com a doença controlada em Minas Gerais”, declarou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (29). 

O secretário comparou os dados atuais aos do começo da pandemia, quando o vírus ainda circulava relativamente pouco, mas não havia vacinação. “Voltamos a encontrar o início da roda, como se estivéssemos voltando ao início do ciclo que encontramos em março de 2020”, detalhou.  

Na última semana, 95% das cidades mineiras — 816 cidades, das 853 — não registraram óbitos por Covid-19. Com esse cenário, o Estado mantém a decisão de desobrigar o uso de máscara a partir deste domingo (1°).

Baccheretti ressaltou que a positividade dos testes de Covid-19, ou seja, quantos dos exames realizados têm resultado positivo, também está em queda. "Hoje, se você estiver ao lado de alguém gripado, a chance de ser Covid é menor do que de ser outra doença. Existe um aumento de doenças respiratórias, com a chegada da frente fria, mas a maior parte desses vírus não são o coronavírus", disse. 

Risco de novas variantes

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP), publicado neste mês, concluiu que a chance de surgirem novas variantes potencialmente perigosas do coronavírus nos próximos meses é alta, dada a capacidade de mutação do vírus e sua intensa circulação. Especialistas concordam que é questão de tempo para que novas variantes sejam descobertas, porém elas não serão necessariamente mais letais ou transmissíveis. Uma das maiores preocupações da comunidade científica é que surja uma variante com habilidade de escapar à imunidade adquirida com a vacinação. 

O secretário estadual de Saúde, Fábio Bacchretti, avalia que a probabilidade de variantes preocupantes sugirem no Brasil é menor do que em países com baixas taxas de vacinação, já que, quanto mais pessoas o vírus infecta, mais chances ele tem de sofrer mutações. Por isso, na perspectiva do secretário, mesmo que surjam novas variantes haverá tempo hábil para que o Estado se prepare. 

"Minas Gerais está preparado para em caso de urgência. Nós temos indicadores como taxa de ocupação, número de pacientes internados proporcional ao número de doentes, mas temos chance de tomar atitudes. Mas é pouco provável que a gente tenha um novo pico tão intenso como o da ômicron", detalhou, durante a coletiva de imprensa.

Com o atual cenário mais brando da pandemia, a SES-MG deixará de publicar os boletins epidemiológicos diários aos finais de semana. 

Esta matéria está em atualização.

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Entenda as 4 categorias de alimentos e os malefícios dos ultraprocessados para a saúde - ND Mais

Relevantes mudanças sociais e econômicas vêm marcando a realidade brasileira ao longo das últimas seis décadas. Muitas delas evidenciaram as alterações no padrão de saúde e de consumo alimentar da população. Neste contexto, os alimentos ultraprocessados ganharam cada vez mais espaço ao passo que estudos recentes os associam ao surgimento de doenças inflamatórias no intestino.

Alimentos ultraprocessados devem ser evitados – Foto: Reprodução PexelsAlimentos ultraprocessados devem ser evitados – Foto: Reprodução Pexels

A Avaliação Nutricional da Disponibilidade Domiciliar de Alimentos no Brasil, realizada pelo IBGE, a partir dos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018, houve um incremento da participação dos ultraprocessados e diminuição de alimentos in natura ou minimamente processados no total de calorias consumidas nos domicílios brasileiros.

A pesquisa identificou que, em média, a participação na composição nutricional dos alimentos in natura ou minimamente processados passou de 53,3% em 2002-2003 para 49,5% e a participação de ultraprocessados que era de 12,6% passou para 18,4%[1] na edição atual da pesquisa.

De acordo com a médica Leda Maria Delmondes Freitas Trindade, gastroenterologista e professora do curso de Medicina da Universidade Tiradentes, é preciso entender a classificação dos alimentos antes de começar a utilizá-los com frequência.

Ela explica que existem quatro categorias de alimentos: os In natura, os In natura minimamente processados, os processados e os ultraprocessados.

“Para ser considerado um alimento processado ou ultraprocessado, eles necessitam sofrer alteração na sua composição nutricional. Os processados devem ser consumidos em pequena quantidade e como ingredientes de preparações culinárias, a exemplo das conservas de frutas, legumes, doces e queijos”, explica ela.

Já os ultraprocessados são extraídos de alimentos como óleos, farinhas, açúcar, amido e proteínas, passando ainda por um processo de industrialização, produção e distribuição até serem consumidos.

Leda cita como exemplo os biscoitos recheados, macarrão instantâneo, salgadinhos e refrigerantes. “Esses alimentos são obtidos através de produtos sintetizados, sendo utilizados fontes orgânicas como o carvão e petróleo. O fato de terem aroma, sabor, cor e textura os tornam ‘atraentes’ e práticos para o consumo de crianças e adultos”, reitera a especialista.

Segundo a médica, nesse tipo de alimento, é obrigatória a presença de rótulos que indiquem seus ingredientes e que, em prol da saúde, sejam evitados devido a baixa composição nutricional, baixo teor de vitaminas, minerais e serem ricos em calorias, conservantes, sódio, gorduras e açúcares.

“Vários estudos associam o aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular aos alimentos ultraprocessados como sendo um fator de risco alimentar, além de provocarem maior efeito aterogênico, modificação da microbiota intestinal, doenças inflamatórias, dentre elas, a obesidade e intestinal, doença hepática gordurosa não alcoólica, aumento da Resistência à Insulina e Diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doenças do coração e câncer entre outras”, alertou.

Desde 1960, estudos e publicações chamam a atenção para o consumo desenfreado de alimentos ultraprocessados e a sua associação com graves doenças. Por serem fáceis de transportar e feitos para serem consumidos em qualquer lugar e hora, eles são muitas vezes usados como forma de amenizar ansiedade, stress ou mesmo passar o tempo.

Além disso, a escala de produção desenfreada desses alimentos afeta o ambiente, ameaçando a sustentabilidade do planeta, por eles serem considerados não biodegradáveis.

Leda afirma que é muito comum vermos mães oferecendo alimentos ultraprocessados aos seus filhos por serem fáceis de encontrar e acessíveis financeiramente, sobretudo em tempos de crise econômica.

“Poucas famílias se preocupam ou têm condições financeiras de oferecer alimentos in natura, principalmente em tempos de crises, onde esses alimentos se tornam caros e requerem condições de conservação que, em muitos lares não possuem fogão e muito menos uma geladeira. Embora seja um privilégio de uma pequena parcela de brasileiros sentar-se à mesa para ingerir alimentos in natura, fazer uma escolha consciente possibilita uma vida mais saudável e longeva”, orienta a professora.

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Governo inclui contraceptivos injetáveis mensais na lista do SUS - Empresa Brasil de Comunicação

O Ministério da Saúde incluiu contraceptivos injetáveis de aplicação mensal na lista de medicamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União

O documento prevê a disponibilidade de contraceptivos de acetato de medroxiprogesterona e o cipionato de estradiol, o algestona acetofenida e o enantato de estradiol.

A incorporação dos contraceptivos foi uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Segundo documento, as áreas técnicas terão um prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta dos contraceptivos às mulheres que procurarem o SUS. 

Contraceptivos

O SUS disponibiliza diversos métodos contraceptivos. Entre eles, o diafragma e os preservativos, feminino e masculino.

Além das opções hormonais, há também o chamado DIU de cobre, dispositivo intrauterino em forma de T, colocado dentro do útero, que libera uma pequena quantidade de cobre para impedir que os espermatozoides fertilizem os óvulos.

O DIU é considerado um contraceptivo de longa duração, podendo permanecer por até 10 anos no útero.

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Peixe-leão no Ceará: pescador não teve parada cardíaca e Sesa orienta população sobre contato com o animal - Secretaria da Saúde - Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (.gov)

28 de abril de 2022 - 16:53 # # # # # #

Assessoria de Comunicação da Sesa
Foto: Divulgação/Freepik


Quem encontrar a espécie, deve informar o aparecimento do bicho à Secretaria do Meio Ambiente do Estado pelo e-mail cientistachefesema@gmail.com

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informa que, ao contrário do que foi noticiado pela mídia local e nacional, é falso que o pescador que pisou num peixe-leão na praia de Bitupitá, no município de Barroquinha, no litoral oeste do Estado, tenha sofrido paradas cardíacas. Entretanto, por ter tido sete perfurações no pé causadas pelos espinhos do animal peçonhento, considerado invasor no litoral brasileiro, o jovem de 24 anos apresentou dores intensas no local, febre e convulsões. Após uma semana e três passagens por unidades de saúde de Barroquinha e Camocim, município vizinho, o paciente está em casa, desde o último domingo (24), com quadro clínico estável, consciente e sem febre. A pasta estadual segue monitorando o caso e fez a inclusão no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Na manhã desta quinta-feira (28), foi realizada reunião para discutir o cenário com representantes da Sesa e de suas células de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora; da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema); do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e dos órgãos de vigilância e das unidades de saúde dos municípios de Barroquinha e Camocim e da Superintendência de Saúde da Região Norte.

Como resultado do encontro, a Sesa divulga nota técnica de informação e orientação sobre como agir em caso de contato, visual ou físico, com peixes dessa espécie. Confira o documento.

Acidente inédito

Não há precedentes de ocorrências semelhantes no Brasil, já que o acidente na costa cearense é considerado o primeiro do País com peixe-leão fora de ambientes de aquário. Em situações anteriores com aquaristas, foram observados sintomas como dor aguda no local da perfuração e febre, causadas pela toxina do animal no organismo humano.

Migração de espécie invasora

Registros da Sema e do Labomar/UFC apontam para uma migração dessa espécie invasora. Os peixes-leão são oriundos da região do Indo-Pacífico, das águas fundas do sul da Índia, da Indonésia, da China e do oeste da Austrália. Por serem animais ornamentais, são comuns em aquários do mundo todo. Não se tem uma causa definida para o surgimento desses animais nos mares do Caribe na década de 1980. Inicialmente foram detectados nos Estado Unidos.

No Norte do Brasil, nos estados mais ao norte do Nordeste, como Piauí e Ceará, e no arquipélago de Fernando de Noronha (PE), os registros são recentes e datam dos anos de 2020 e 2021. No litoral nordestino, o aparecimento dessa espécie chama atenção por ser em águas rasas, com profundidade entre um e seis metros.

Notificações no Ceará

40 notificações e 28 peixes-leão coletados entre as praias de Luís Correia e Cajueiro da Praia, no Piauí, e nas cearenses Bitupitá (Barroquinha), Camocim, Jijoca de Jericoacoara, Preá (Cruz), Acaraú e Itarema. Cerca de 80% dos registros são em currais de pesca e marambaias (estruturas artificiais lançadas ao mar para servir como nicho e atrair peixes). Os especialistas esclarecem que o animal não costuma se estabelecer em terrenos arenosos (areia da praia), preferindo superfícies duras e rochosas.

Recomendações

Por ser um cenário novo e uma espécie ainda rara na costa brasileira, os órgãos envolvidos na investigação do acidente no litoral cearense e os especialistas que estão acompanhando os registros do animal no País recomendam, inicialmente, que pescadores e trabalhadores de áreas notificadas usem equipamentos de proteção individual (EPIs), sobretudo calçados.

Para banhistas nessas áreas, não há motivos para pânico. O peixe-leão não ataca. O animal foi pisado acidentalmente. Quem encontrar a espécie, deve evitar tocá-la. O ideal é que a pessoa se afaste e faça anotação da hora e do local do aparecimento do bicho, informando à Sema pelo e-mail cientistachefesema@gmail.com.

Em caso de ferimento com os espinhos do peixe-leão, a recomendação fundamental é manter a área do corpo afetada em água quente por 30 a 40 minutos. A peçonha causa a dor por isquemia, ao fazer constrição dos vasos sanguíneos, que pode ser aliviada pelo calor. Se houver febre, dor muito intensa e vestígio de infecção, buscar uma unidade de saúde para medicação adequada.

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Peixe-leão no Ceará: pescador não teve parada cardíaca e Sesa orienta população sobre contato com o animal - Secretaria da Saúde - Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (.gov)
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Wednesday, April 27, 2022

Prefeitura de Lajeado decreta situação de emergência em saúde pública devido ao surto de dengue - Mídia Independente

Foto: Ilustrativa/Divulgação

A prefeitura de Lajeado decretou nesta terça-feira (26), situação de emergência em saúde pública, em todo o território do município, em razão do surto de dengue associado a infestação pelo mosquito aedes aegypti – transmissor dos vírus da dengue, febre chikungunya e zika vírus.

O decreto de número 12.733 entra em vigor a partir de sua publicação (nesta terça-feira), com vigência de 180 dias.

A medida leva em consideração o alerta máximo contra a dengue emitido pela Secretaria Estadual de Saúde no dia 20 de abril de 2022. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o RS registrava 3.906 casos e, em 2022, já foram contabilizados 10.536.

Já o município de Lajeado registrou até o momento 1.753 casos confirmados de dengue, o que significa um aumento de mais de 1000% em relação ao total de casos registrados no ano anterior.

Por este motivo há a necessidade de reforço das medidas de controle vetorial com a eliminação de recipientes com água em todo o município de Lajeado e tratamento químico focal a fim de reduzir os índices de infestação e, consequentemente, a curva de transmissão da doença.

Para o enfrentamento da situação anormal declarada, ficam autorizadas a contratação por tempo determinado do pessoal necessário, independentemente de processo seletivo público simplificado; entre outras medidas. O decreto completo e suas determinações e atribuições pode ser conferido aqui.

Texto: Rita de Cássia
redacao@independente.com

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Prefeitura de Lajeado decreta situação de emergência em saúde pública devido ao surto de dengue - Mídia Independente
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Secretário de Saúde de Santos alerta para baixa cobertura vacinal contra sarampo e gripe e anuncia Dia D de vacinação - Globo

Secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, anunciou Dia D de vacinação no próximo sábado (30) — Foto: Nicole Leslie/g1

Secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, anunciou Dia D de vacinação no próximo sábado (30) — Foto: Nicole Leslie/g1

O secretário de saúde de Santos, Adriano Catapreta, alertou para os baixos índices de vacinação contra sarampo e gripe na cidade, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (26) na sede da pasta. Segundo ele, a cobertura vacinal contra as doenças está abaixo de 18% e, portanto, distante da meta de 95%. O gestor municipal também anunciou para sábado (30) um Dia D de vacinação que visa reduzir a diferença percentual.

Catapreta explicou que o índice de imunização contra o sarampo está em 12,1% e o da gripe atinge apenas 17,5%. De acordo com ele, os percentuais só levam em consideração o público que pode ser imunizado contra as doenças.

"A situação é extremamente preocupante porque as vacinas estão disponíveis, mas as pessoas que podem se vacinar não estão buscando ser vacinadas", lamenta.

O secretário ressalta que há doses suficientes para melhorar os índices, mas pontua que a população deve se mobilizar em prol da imunização.

A vacina do sarampo é destinada a crianças de 6 meses a 4 anos e 11 meses, além profissionais de saúde. A da gripe é aplicada em idosos com mais de 60 anos e profissionais de saúde.

Dia D de vacinação

Conforme anunciado pelo secretário de saúde de Santos, o Dia D de vacinação na cidade acontecerá no próximo sábado (30), das 9h às 15h. Os postos de imunização serão divulgados durante a semana pelos órgãos oficiais da prefeitura.

Na campanha, Catapreta ressalta que a vacina contra gripe será aplicada também em crianças entre 6 meses e 4 anos e 11 meses, e não apenas em idosos acima dos 60 e profissionais de saúde.

Dia D de vacinação acontecerá no próximo sábado (30) em Santos — Foto: Vanessa Rodrigues/Jornal A Tribuna

Dia D de vacinação acontecerá no próximo sábado (30) em Santos — Foto: Vanessa Rodrigues/Jornal A Tribuna

VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos

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Secretário de Saúde de Santos alerta para baixa cobertura vacinal contra sarampo e gripe e anuncia Dia D de vacinação - Globo
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Tuesday, April 26, 2022

Como a alimentação ajuda no combate à hipertensão arterial - Globo

De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão arterial atinge mais de 38 milhões de pessoas no Brasil e hábitos saudáveis são a melhor maneira de prevenir que ainda mais brasileiros sejam afetadas pela doença crônica, que pode causa infarto, AVC, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Ainda segundo o órgão, obesidade, histórico familiar, estresse e envelhecimento estão associados ao desenvolvimento da hipertensão, o que só reforça a ideia de que uma mudança de hábitos cotidianos é o melhor remédio preventivo pressão alta. Abaixo, vamos descobrir o que evitar na alimentação e em que alimentos investir, além de entender um pouco mais sobre a dieta Dash.

Hipertensão arterial: alimentação tem importante papel na prevenção — Foto: Istock Getty Images

Hipertensão arterial: alimentação tem importante papel na prevenção — Foto: Istock Getty Images

Fatores que ajudam a evitar o risco de hipertensão:
  • Alimentação saudável;
  • Atividades físicas regulares;
  • Estilo de vida ativo;
  • Não fumar;
  • Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso tampouco com frequência.
Os grandes vilões da pressão arterial
Hipertensão arterial pressão alta sal sódio eu atleta — Foto: Istock Getty Images

Hipertensão arterial pressão alta sal sódio eu atleta — Foto: Istock Getty Images

Os hábitos alimentares têm um papel essencial na prevenção e tratamento de doenças crônicas como a hipertensão arterial. Por isso, adotar uma alimentação saudável e rica em vegetais, fibras e compostos bioativos é essencial para controle de peso, pressão arterial, níveis de colesterol e de glicose adequados. Uma alimentação baseada em alimentos naturais, rica em itens como os citados acima, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Além disso, evitar o excesso de sal ao cozinhar e não consumir alimentos ultraprocessados, em sua maioria já ricos em sal, é fundamental.

De acordo com a nutricionista Eleonora Galvão, uma alimentação baseada em plantas tem atua positivamente nas dislipidemias (presença excessiva de gordura no sangue) e principalmente no controle dos níveis colesterol, podendo contribuir com a redução da incidência de aterosclerose. Além disso, alimentos ricos em potássio, magnésio e ômega 3, por exemplo, participam ativamente da manutenção da saúde cardiovascular através de diversos mecanismos , como redução dos triglicérides e redução da inflamação dos vasos sanguíneos.

Ainda segundo as orientações da especialista, é recomendado como medida de prevenção e controle de hipertensão a restrição de alguns grupos e determinados alimentos. Deve-se evitar a ingestão de:

  • Excesso de sal: cerca de 40% desse ingrediente é composto de sódio, presente na grande maioria dos alimentos industrializados e prontos para consumo. Atente-se para o consumo excessivo de alimentos prontos que oferecem praticidade, mas são ricos em sódio.
  • Alimentos de origem animal ricos em gordura e produtos industrializados, que em geral agregam muito sódio, açúcar e/ou gordura saturada na composição.
  • Alimentos processados, em especial aqueles que tenham prazo de validade muito extenso, por serem alimentos muito ricos em conservantes e sódio.
  • Alimentos e bebidas industrializadas ricas em açúcar e adoçantes, como refrigerantes e sucos prontos de caixinha, bolos prontos e biscoitos recheados.
  • Realçadores de sabor, temperos prontos como os em cubinhos, ketchup, mostarda e maionese.
  • Alimentos defumados como carne seca e toucinho e embutidos, como presunto, mortadela, salame, salsicha e hambúrgueres congelados, por serem comumente adicionados de conservantes e maior quantidade de sódio.
  • Alimentos industrializados e ultra processados em geral, especialmente os que contenham: bicarbonato de sódio, fosfato de sódio, margarina, óleos, glutamato monossódico, ciclamato de sódio e sacarina sódica. Além de alimentos em conserva, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo e congelados industrializados são alguns dos exemplos.

– Uma alimentação baseada em alimentos processados e industrializados gera sobrepeso e obesidade, que traz sérios riscos à saúde. O acúmulo de células gordurosas gera aumento do risco de entupimento das artérias, aumenta o risco de doenças como hipertensão arterial e de colesterol e triglicérides elevados, diabetes, acúmulo de gordura no fígado, todos fatores que dificultam o funcionamento e desempenho correto do coração, podendo levar a hipertensão e infarto do miocárdio – aponta Eleonora Galvão.

Quanto consumir de sal diariamente?

O sal pode aumentar o líquido intravascular, sobrecarregando o coração, com consequente aumento dos níveis pressóricos, que causa a hipertensão arterial sistêmica. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a recomendação de ingestão de sal deve ser até 5 gramas/dia ou 2000 mg de sódio; a ingestão do brasileiro está em torno de 12 g de sal/dia, mais do dobro da quantidade recomendada.

Reduza o consumo de sal para no máximo 5g (2.000 mg de sódio) ao dia, procure usar temperos naturais como: alho, cebola, coentro, salsinha, orégano, tomilho, alecrim, manjericão, curry, gengibre, cúrcuma.

Além desses fatores, o açúcar é um item que merece atenção, pois se encontra muitas vezes escondido nos alimentos e quando consumido em excesso e impacta negativamente podendo levar a problemas como obesidade, diabetes, problemas circulatórios, aterosclerose e doenças coronárias. Deve-se sempre prestar atenção aos rótulos dos produtos que fazem parte da rotina alimentar, para não correr o risco de estar ingerindo quantidades de açúcar.

Ainda de acordo com Eleonora Galvão, para baixar os níveis de pressão arterial, é imprescindível se manter ativo fisicamente. Assim como a alimentação é um fator de suma importância, a atividade física também é.

– Saia do sedentarismo. Ter uma prática regular de exercícios físicos é mandatório para um organismo saudável, para ter peso corporal adequado, e pressão arterial ideal. Pelo menos 150 minutos semanais, uma simples caminhada de 20 minutos, idealmente com frequência de cinco vezes por semana – afirma a especialista.

Alimentos aliados na prevenção
Aveia, linhaça, chia, quinoa e amaranto são exemplos de cereais e sementes ricos em fibras eu atleta — Foto: Istock Getty Images

Aveia, linhaça, chia, quinoa e amaranto são exemplos de cereais e sementes ricos em fibras eu atleta — Foto: Istock Getty Images

Por outro lado, assim como existe o lista do que evitar, também existem alimentos que são capazes de auxiliar positivamente o organismo humano. A ingestão frequente de determinados grupos alimentares é capaz até de reverter possíveis danos provocados à saúde.

  • Sementes como linhaça, quinoa, chia e gergelim: esses grãos ajudam a diminuir os riscos de infartos e derrames. Têm propriedades anti-inflamatórias, são fonte de magnésio, vitamina E, cálcio e flavonoides, agem na redução de colesterol LDL, triglicérides e pressão arterial
  • Alimentos fonte de ômega 3: a substância proporciona muitos benefícios à saúde cardiovascular, age na melhora dos níveis de colesterol, na redução dos níveis triglicerídeos, peroxidação LDL, melhora a inflamação cardiovascular. Boas fontes são as nozes, sardinha e atum, além de suplementação com alta concentração de EPA/DHA, com orientação de nutricionista e médico. Estudos indicam que em pacientes de risco cardiovascular, a suplementação de 2 a 4 gramas de EPA/ DHA ao dia pode reduzir em ate 30% os níveis de triglicerídeos.
  • Níveis adequados de vitamina B12: a deficiência dessa vitamina está relacionada com formação de trombos, lesão vascular e desenvolvimento de doenças cardiovasculares, especialmente por estar relacionada ao aumento dos níveis de homocisteína, um importante marcador de risco cardiovascular.
  • Alimentos de coloração vermelha, alaranjada e roxa são aliados, por serem grandes fontes de antioxidantes, agem na resposta inflamatória e melhoram funcionamento endotelial.
  • Uvas são importantíssimas! São uma grande fonte de resveratrol, antocianinas e catequinas, possuem altíssima atividade antioxidante, têm ação na manutenção da pressão arterial, glicose e colesterol.
Dieta "DASH": uma abordagem dietética para interromper a hipertensão
Dieta Dash foi criada para prevenir a hipertensão arterial — Foto: istock

Dieta Dash foi criada para prevenir a hipertensão arterial — Foto: istock

Criada há mais de 20 anos, a dieta DASH, da sigla em inglês “Dietary Approaches to Stop Hypertension” (DASH), é uma abordagem nutricional para interromper a hipertensão. Foi desenvolvida por pesquisadores nos Estados Unidos e é até os dias de hoje uma das estratégias nutricionais mais recomendadas no mundo para controle e na prevenção da pressão alta, assim como a dieta mediterrânea, com benefícios já comprovados pela ciência.

A DASH é indicada para ser adotada no longo prazo, e não de forma temporária. Entre algumas das mudanças, estão maior inclusão de frutas, legumes, verduras e cereais ricos em nutrientes que podem ajudar na redução da pressão arterial além da redução do consumo de sódio, gorduras saturadas e açúcar. Com orientações simples e práticas, a DASH promove essencialmente uma reeducação alimentar que ajuda na perda de peso e reduz eventos cardiovasculares, como AVC e infarto.

De acordo com a nutricionista Eleonora Galvão, a dieta DASH orienta:

  • A redução do consumo de sódio - tanto o advindo do consumo de alimentos industrializados quanto o do sal do preparo e finalização dos alimentos;
  • Uma maior ingestão de alimentos fonte potássio, magnésio e fibras, nutrientes que auxiliam na redução da pressão sanguínea;
  • O aumento do consumo de frutas, verduras, legumes, sementes, oleaginosas e grãos, como as leguminosas;
  • A diminuição do carboidrato refinado, preferindo o integral e em quantidades moderadas.

Estudos demonstram que um perfil alimentar como o da DASH é efetivo em casos de pressão alta já diagnosticada e em quadros de pré-hipertensão. É, portanto, uma dieta que atua tanto no tratamento quanto na prevenção do problema. Isto mostra que mesmo quem não é hipertenso poderia adotar a dieta DASH, que contribuirá para a sua saúde cardiovascular e prevenir problemas cardíacos futuros. Atente aos seus níveis de ácido fólico e vitaminas do complexo B, em especial vitamina B12. Estudos prévios demonstram a correlação da deficiência de vitamina B12 com o risco de desenvolvimento das doenças cardiovasculares, aumento da lesão vascular, formação trombos, decorrentes do aumento da homocisteína. Acompanhe com médico e nutricionista e faça a suplementação apenas com o profissional – explica a nutricionista.

A especialista fala ainda sobre a importância da Coenzima Q10 (CoQ10), também conhecida como “Ubiquinona”. Ela é um importante agente quando se fala em saúde cardiovascular, essencial ao funcionamento das mitocôndrias. Em algumas condições clínicas, a quantidade de CoQ10 pode não ser a mais favorável, e essa insuficiência é comum principalmente nos indivíduos com colesterol elevado tratados com “estatinas”, que agem inibindo a síntese hepática de colesterol, mas também da CoQ10.

Isso pode levar ao desequilíbrio dos seus níveis no sangue, prejudicando o funcionamento e saúde mitocondrial, gerando classicamente “fadiga”, danos às células e ao funcionamento do organismo. Além de sua importância na geração de energia celular e saúde do organismo, a CoQ10 apresenta forte propriedade antioxidante, sendo essencial no tratamento e prevenção de ateroesclerose, dislipidemia familiar, doenças crônicas, degenerativas e cardiovasculares.

Dica da Nutri: aposte na cúrcuma!
Cúrcuma açafrão-da-terra curcumina eu atleta — Foto: Istock Getty Images

Cúrcuma açafrão-da-terra curcumina eu atleta — Foto: Istock Getty Images

Aumente sua ingestão de cúrcuma! O principal composto bioativo presente nesta especiaria é a curcumina e ela possui alta atividade antioxidante e anti-inflamatória, eliminando radicais livres que causam doenças, além de importante efeito de redução de gordura no organismo. Desta maneira, o tempero contribui com a redução da incidência de aterosclerose e melhora da pressão arterial.

A curcumina apresenta funções que podem estar relacionadas ao controle dos fatores de risco de doenças cardiovasculares, auxiliando a controlar níveis de glicose elevados, reduzindo inflamação crônica, o LDL e normalizando os perfis de lipídios no sangue. A cúrcuma pode ser facilmente inserida na sua alimentação como especiaria em sopas, legumes e verduras. Para casos específicos, há também a possibilidade de suplementação, que promove uma maior concentração da substância (95% curcumina), e está disponível em cápsulas ou pó. Para isso, procure orientação do nutricionista.

Fonte:
Eleonora Galvão é nutricionista da equipe Nutrindo Ideais com título de especialista em Nutrição Funcional pela UFRJ e de especialista em transtornos alimentares e obesidade pela PUC-RJ, especializada em nutrição vegana e vegetariana - CRN: 20101323 - @eleonoranutri

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