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Tuesday, November 30, 2021

Ribeirão: Paciente com covid faz exame para detectar nova variante - ACidade ON


Saúde investiga possível caso da variante ômicron em Ribeirão - Foto: Ilustrativa/Pixabay

A Prefeitura de Ribeirão Preto informou, nesta terça-feira, 30 de novembro, que um paciente com covid-19 que internado em um hospital da cidade está realizando um teste para detectar a presença da nova variante ômicron.

A Secretaria Municipal da Saúde informou, por meio de nota enviada ao acidade on, que o material do paciente já foi colhido para análise e que aguarda o resultado para dar mais detalhes do caso.
 
A nova variante foi identificada pela primeira vez no continente africano, mas já há casos confirmados em vários países da Europa. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ômicron representa risco elevado, mas ainda há dúvidas sobre o potencial de danos que a variante pode causar. 

O que há de diferente?

Nos casos analisados, constatou-se que a variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A OMS, entretanto, afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as propriedades da ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do Sul está decodificando o genoma da ômicron, juntamente com dezenas de outras variantes do novo coronavírus.

Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Respostas e Inovações Epidêmicas da universidade de KwaZulu-Natal, afirmou em coletiva de imprensa que a variante ômicron possui "uma constelação incomum de mutações". A variante Delta, por exemplo, possuía duas mutações em relação à cepa original do novo coronavírus, enquanto a ômicron possui cerca de 50 - 30 delas localizadas na proteína Spike, responsável por infectar células saudáveis, explicou o brasileiro.

Em reunião de emergência realizada na sexta-feira (26), representantes da OMS classificaram a ômicron como variante de preocupação (VOC) - mesma categoria das variantes Delta e Gama.  

Por que ômicron?

A OMS usa letras do alfabeto grego para denominar as variantes importantes do novo coronavírus. A última variante registrada havia sido a Mu, que deveria ser seguida das letras gregas Nu (equivalente ao N) e Xi. As letras, no entanto, poderiam causar confusão, já que Nu em inglês tem pronúncia quase idêntica à palavra new (novo). Enquanto a letra Xi corresponde a um nome comum na Ásia, principalmente na China. A OMS decidiu, então, pular as duas letras. (Com informações da Agência Brasil)
 

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