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Thursday, September 30, 2021

Suco natural caseiro maravilhoso contra o colesterol alto; fácil de fazer e com poucos ingredientes - Metro World News

Travando uma verdadeira batalha contra o colesterol alto e junto do acompanhamento regular com o seu médico, quer uma alternativa que te dê uma mãe com este tema? Então, o que acha de investir em uma receita de suco natural?

Para quem se interessou, a dica do dia, que é compartilhada pelo portal Tua Saúde, leva apenas 2 ingredientes e pode ser preparada em poucos minutos.

⚠️⚠️⚠️ FICA A DICA ⚠️⚠️⚠️

É importante destacar que mesmo que a recomendação de suco seja positiva para a sua saúde, ela NÃO tem o objetivo de fornecer diagnósticos, tratamentos ou substituir o acompanhamento médico regular, ok? Consulte sempre um profissional especialista.

Suco para colesterol alto

Ingredientes:

  • 1 copo de suco de limão;
  • 4 cenouras (em pedaços).

Você pode se interessar por:

Modo de preparo do suco:

  • Para começar, coloque todos os ingredientes no liquidificador e bata;
  • Se quiser, adicione gelo;
  • É opcional adoçar a sua bebida com um pouco de stevia;
  • Por fim, coe e consuma de maneira imediata.

Aproveite a oportunidade e confira também:

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Suco natural caseiro maravilhoso contra o colesterol alto; fácil de fazer e com poucos ingredientes - Metro World News
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Jairo, tenho 13 anos, nunca me masturbei e, às vezes, ejaculo dormindo. Há relação? - UOL

Nesta semana, o leitor conta que, às vezes, ejacula enquanto dorme. "Tenho 13 anos e nunca me masturbei por questões religiosas, mas, às vezes, acordo ejaculando. O que pode ser?". De acordo com Jairo Bouer, especialista em sexualidade, esse fenômeno citado pelo leitor recebe o nome de polução noturna e não causa nenhum risco à saúde.

"São essas ejaculações involuntárias que alguns homens podem ter à noite. Normalmente, são acompanhadas de sonhos com conteúdos eróticos, mas não necessariamente. Às vezes, você acorda e percebe que ejaculou, ou nem isso, só percebe no dia seguinte", explica.

Bouer aproveita para esclarecer que o fato de o leitor não se masturbar pode, sim, aumentar a polução, mas não dá para garantir que é a única causa. "Às vezes, mesmo homens e garotos que se masturbam continuam a ter polução noturna, mas o fato de você não se masturbar pode aumentar a frequência das poluções noturnas", diz.

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Jairo, tenho 13 anos, nunca me masturbei e, às vezes, ejaculo dormindo. Há relação? - UOL
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Israel Adesanya admite depressão e incentiva cuidados com saúde mental - globoesporte.com

Dinheiro não compra felicidade, muito menos saúde mental. Esta é uma lição que o campeão peso-médio do UFC, Israel Adesanya, quer passar ao mundo. O lutador nigeriano compartilhou nesta quinta-feira uma mensagem em apoio à Semana de Conscientização da Saúde Mental na Nova Zelândia, seu país de residência.

Israel Adesanya antes de sua luta mais recente, no UFC 263, em junho — Foto: Evelyn Rodrigues

Israel Adesanya antes de sua luta mais recente, no UFC 263, em junho — Foto: Evelyn Rodrigues

No post, Adesanya compartilha um print de uma troca de mensagens entre ele e um amigo, na qual o campeão escreve: "Estou deprimido. Vou passar o dia inteiro na cama. A gente malha quando você chegar em casa, por favor". Na legenda, "Stylebender" contou que a mensagem foi enviada dia 21 de julho, véspera de seu aniversário, e pede aos homens que não se envergonhem de admitir suas fraquezas.

"Dica profissional: comunique seus sentimentos com seu cículo. Sim, vocês também, homens!!! Nunca tenho medo de expressar meus sentimentos, não tenho medo dos meus sentimentos... Esse é meu superpoder!!", acrescentou.

Não ficou claro se tratava-se apenas de um momento de depressão para Adesanya ou de um quadro clínico depressivo, que demanda uso de antidepressivos. Mas foi uma forma de o lutador apoiar a importante campanha ao final do Setembro Amarelo, mês que busca conscientização sobre mortes por suicídio.

Israel Adesanya é campeão linear do peso-médio do UFC desde 2019, com três defesas de cinturão consecutivas. Ele fará uma revanche contra o ex-campeão Robert Whittaker com o título em jogo em 22 de janeiro de 2022.

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Os trabalhadores de saúde dispostos a perder emprego para não se vacinar nos EUA - G1

Os profissionais de saúde reclamam que, depois de considerados heróis, estão sendo obrigados a se vacinar — Foto: Getty Images/BBC

Os profissionais de saúde reclamam que, depois de considerados heróis, estão sendo obrigados a se vacinar — Foto: Getty Images/BBC

Eles são minoria, mas a sua reivindicação pode ter peso determinante na direção da política de vacinação contra o coronavírus nos Estados Unidos.

Dezenas de milhares de profissionais de saúde no Estado de Nova York correm o risco de perder seus empregos, já que o prazo estabelecido pelas autoridades estaduais para receber pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19 expirou nesta semana.

Nova York tem uma das regras de vacinação mais rígidas dos EUA. A obrigatoriedade da vacina não abre exceções nem para quem não deseja a injeção por motivos religiosos, algo que já foi contestado na Justiça.

Cerca de 70 mil dos 450 mil funcionários de hospitais em Nova York seguiam sem vacina até a semana passada, de acordo com dados publicados pela imprensa local.

Esse dado revela que o percentual de não-vacinados caiu nove pontos percentuais (de 25% para 16%) desde o último dia 16 de agosto, quando o então governador André Cuomo estabeleceu a vacinação obrigatória como condição para trabalhadores de saúde manterem seus empregos.

Ao fazer isso, Cuomo argumentou que a mudança era necessária para lidar com a expansão do coronavírus impulsionada pela variante delta.

"Nossos heróis do setor de saúde lideraram a batalha contra o vírus e agora precisamos deles para liderar a batalha entre a variante e a vacina", disse Cuomo, que também incentivou a vacinação obrigatória de professores e estimulou empresas privadas a estabelecerem a vacinação como requisito para admitir clientes nas suas instalações.

Esta política foi mantida pela nova governadora de Nova York, Kathy C. Hochul, que afirmou na sexta-feira passada que poderia contratar trabalhadores temporários das Filipinas ou da Irlanda para preencher as vagas deixadas por trabalhadores não-vacinados.

Hochul também disse que poderá vir a declarar estado de emergência para enfrentar os problemas de falta de pessoal devido à demissão em massa de trabalhadores não-vacinados.

Por que eles não são vacinados?

Com mais de 42 milhões de casos confirmados e mais de 687 mil mortes desde o início da pandemia, os EUA vivem uma situação paradoxal em relação ao coronavírus.

Ao contrário do que acontece na maior parte do mundo, o que atrapalha o processo de vacinação nos EUA não é a falta de doses, mas a relutância de parte da população em se vacinar.

Até segunda-feira (27), 66,6% dos americanos com mais de 18 anos estavam totalmente vacinados e 77,1% haviam recebido pelo menos uma dose, de acordo com o CDC.

A taxa diária de vacinados caiu de uma média de 3,35 milhões de doses administradas em meados de abril para cerca de 703 mil na semana passada.

Essa diminuição não se deve à falta de vacinas ou de pessoal médico, mas à relutância de parte da população em ser vacinada.

As razões pelas quais os americanos não querem receber a injeção contra Covid-19 parecem estar relacionadas principalmente à desconfiança que sentem sobre a vacina ou sobre as autoridades de saúde.

Uma pesquisa de agosto do Pew Center descobriu que quase 9 em cada 10 entrevistados que não foram vacinados concordaram com a ideia de que "há pressão demais sobre os americanos para serem vacinados".

Enquanto isso, 8 em cada 10 disseram concordar com as frases "não sabemos ainda se existem riscos graves para a saúde com as vacinas Covid-19" e "as autoridades de saúde pública não estão nos dizendo tudo o que sabem sobre as vacinas contra Covid-19".

Da mesma forma, três em cada quatro não-vacinados fizeram uma avaliação negativa das mudanças que ocorreram em relação às normas para enfrentar a pandemia, o que os fez questionar se os altos funcionários da saúde estão escondendo algo (78%) e os fez confiar menos em suas recomendações (75%).

Apesar de suas dúvidas, os ensaios clínicos e o acompanhamento das vacinas até o momento indicam que elas são seguras e altamente eficazes na prevenção de doenças graves e morte, como tem sido repetidamente apontado por autoridades de saúde e especialistas em saúde de todo o mundo.

Diferentes pesquisas realizadas nos últimos meses estimam que a porcentagem de americanos que não foram vacinados e que não planejam fazê-lo varia entre 14% e 26%.

Um estudo da Fundação Kaiser indica que 14% dos americanos afirmam que nunca serão vacinados, enquanto 3% afirmam que só o farão se for necessário por motivos de trabalho, educação ou outros.

Nesse contexto, o fato de cerca de 15% dos trabalhadores de hospitais no Estado de Nova York não quererem se vacinar não parece estar longe do cenário que existe no restante do país.

Embora, é claro, as razões para não fazê-lo possam variar de pessoa para pessoa.

Por exemplo, Deborah Conrad, assistente de saúde que trabalha na região Oeste do Estado, disse ao jornal "New York Times" que sua relutância responde aos efeitos colaterais da vacina, que ela diz ter visto e que não correspondem ao consenso científico.

Conrad disse que não entende por que não é suficiente apenas usar o equipamento de proteção que ela usava antes de uma vacina estar disponível.

"Não é que eu não queira continuar fazendo meu trabalho. É que não tenho permissão para continuar fazendo meu trabalho", disse ela.

Alguns profissionais de saúde rejeitam a obrigatoriedade por violar suas liberdades individuais, enquanto outros afirmam que, como já foram infectados pelo coronavírus, já possuem imunidade natural ao vírus. É importante destacar que os especialistas alertam que esse tipo de proteção é insuficiente.

De qualquer forma, o Departamento do Trabalho de Nova York já emitiu um documento no qual adverte que os trabalhadores que perderem o emprego por não quererem ser vacinados não terão o direito de receber seguro-desemprego, a menos que tenham ordem médica específica.

Outros trabalhadores alegaram motivos religiosos. Um grupo contestou a obrigatoriedade da vacina em um tribunal com base nisso e obteve uma ordem judicial adiando a aplicação desta regra nos seus casos particulares até 12 de outubro.

A governadora Hochul manteve sua firme rejeição aos trabalhadores usando motivos religiosos para não serem vacinados e, no último domingo, em um centro cultural no Brooklyn, ela usou um argumento religioso para defender a vacinação.

"Deus respondeu às nossas orações. Ele fez com que os homens e mulheres mais brilhantes — cientistas, médicos, pesquisadores — recebessem uma vacina. Isso vem de Deus para nós e devemos dizer 'Obrigado, Deus, obrigado'", disse Hochul.

O exemplo de Nova York

Embora sejam uma minoria, a recusa em cumprir o mandato de vacinação por profissionais de saúde em Nova York pode ter um efeito significativo no funcionamento do sistema de saúde no Estado.

Afinal, o pessoal de saúde em todas as partes do mundo está escasso e bastante exausto depois de mais de um ano e meio lutando contra a pandemia.

No caso de ficar sem milhares de trabalhadores, o governador Hochul anunciou a possibilidade de declarar estado de emergência.

Isso permitiria, entre outras coisas, a contratação de profissionais de saúde estrangeiros ou que tenham obtido suas licenças fora do Estado, bem como a incorporação de aposentados ou recém-formados.

Também é possível solicitar o apoio das tropas da Guarda Nacional com treinamento médico ou pedir ajuda do governo federal para disponibilizar o pessoal de saúde das equipes de emergência para desastres.

De qualquer forma, o que acontecer em Nova York provavelmente definirá o curso que os diferentes Estados do país tomarão e até onde estão dispostos a ir em seus esforços para vacinar o maior número possível de cidadãos.

Rhode Island, Maine, Oregon e o Distrito de Columbia (capital do país) estabeleceram que os profissionais de saúde devem ser vacinados para continuar em seus cargos.

Alguns Estados têm sido mais moderados nesta exigência e permitem que aqueles que não desejam ser vacinados façam teste de Covid-19 regularmente. Nessa situação estão Califórnia, Nova Jersey, Pensilvânia, Maryland e Illinois.

Muitos estão esperando para ver o que acontece em Nova York, cujo exemplo pode abrir precedentes e dar lições sobre até onde é apropriado ou possível ir na obrigatoriedade da vacinação.

Vídeos: Os mais assistidos do g1 nos últimos 7 dias

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Os trabalhadores de saúde dispostos a perder emprego para não se vacinar nos EUA - G1
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'Conselhos de medicina estão servindo às sombras', diz Gonzalo Vecina - UOL Notícias

O médico sanitarista e ex-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Gonzalo Vecina, disse hoje que os conselhos de medicina estão "servindo às sombras" diante da omissão com relação ao caso da Prevent Senior e do uso do tratamento precoce.

"Falta republicanismo, temos que ser transparentes. A ação do estado tem que ser transparente, faz parte da construção da democracia moderna", afirmou em entrevista à apresentadora Fabíola Cidral, durante o UOL News desta quinta-feira (30). "Os agentes do estado, no caso os conselhos, têm que considerar a possibilidade de que isso ocorra num clima de transparência, indicando o que o conselho está realizando do ponto de vista de restabelecer a verdade. Infelizmente, os conselhos hoje estão servindo às sombras", completa.

Diante da suspensão do passaporte da vacina no Rio de Janeiro, Vecina diz que o direito à vida é anterior a todos os outros direitos, inclusive ao direito de ir e vir.

"Primeiro você tem que olhar o direito à vida e proteger a vida do cidadão. Tem que ter passaporte da vacina, senão você está levando risco as pessoas", afirma.

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Dia Mundial do Coração: veja os exercícios benéficos para a saúde cardíaca - CNN Brasil

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Os cuidados com a saúde cardíaca devem fazer parte da rotina desde o início da vida. A alimentação saudável, o controle do estresse e a atividade física moderada são medidas essenciais para a prevenção de doenças cardiovasculares. O Dia Mundial do Coração, celebrado neste 29 de setembro, faz um alerta para a atenção a um dos principais órgãos do corpo humano.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda de 150 a 300 minutos, no mínimo, de atividade aeróbica por semana para adultos saudáveis e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.

O sedentarismo está associado a várias doenças que aumentam o risco de problemas cardiovasculares. A falta de atividade física favorece o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos, o que dificulta a passagem de sangue, compromete o funcionamento do órgão e pode levar ao infarto, além do risco de provocar acidente vascular cerebral (AVC) e trombose.

“Quanto mais precocemente começamos a cuidar do coração, menores os fatores de risco ao longo da vida. Hoje, temos a obesidade infantil e taxas elevadas de colesterol no sangue das crianças. A pandemia de Covid-19 aumentou o sedentarismo nessa faixa etária e pode ser gerador de um fator de risco maior para problemas cardíacos”, afirma Vanessa Guimarães, cardiologista do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.

Especialistas consultados pela CNN destacam que os exercícios aeróbicos, em geral, podem trazer benefícios para a saúde do coração.

“Exercícios aeróbicos e que requerem o uso de força de resistência são benéficos para o coração. São exercícios que aumentam os condicionamentos muscular e cardíaco. Isso tudo deve ser avaliado individualmente para cada pessoa, especialmente aquelas que têm algum risco para o coração”, comenta Vanessa.

Caminhada e corrida

A caminhada é benéfica para pessoas de todas as idades por ser um exercício de menor intensidade. De acordo com os especialistas, ela pode ser ideal para quem ficou muito tempo sem praticar qualquer tipo de atividade por conta da pandemia de Covid-19.

Por exigir menos esforço físico, as caminhadas podem ajudar a criar o hábito de reservar um tempo diário para o movimento. Já a corrida, além de ganhos cardiovasculares, ajuda na redução de peso, devido ao alto gasto calórico da atividade aeróbica.

Segundo o professor e preparador físico Marcio Atalla, a caminhada e a corrida podem ser alternadas. “Não precisa começar a correr longas distâncias. Alterne entre correr e caminhar. Além de condicionar a parte cardiovascular, você também prepara aos poucos a musculatura e articulação para as exigências da corrida”, explica.

Ciclismo

O ciclismo é uma atividade física moderada e que apresenta um impacto menor em comparação com outras atividades, como a corrida. Segundo Marcio Atalla, o exercício pode ser ideal para as pessoas que estão acima do peso.

“O ciclismo é uma atividade com ganho cardiorrespiratório e que preserva as articulações pela falta de impacto. Para quem está fora de forma, pode ser uma ótima atividade física para ganhar condicionamento e fortalecer os membros inferiores”, diz Atalla.

Por ser uma atividade moderada, o ciclismo pode ser praticado até cinco vezes por semana. A quantidade ideal de treinos, a duração e a intensidade deve ser recomendada por especialistas, como cardiologistas e médicos do esporte.

Natação

Ao nadar, você utiliza a musculatura do corpo inteiro, como se fosse uma grande orquestra em que braços, pernas e abdômen têm um papel essencial para o resultado final. Por ser um dos esportes mais completos, a modalidade também traz ganhos para a condição cardiorrespiratória e, por consequência, para o condicionamento físico.

Segundo Atalla, a natação é vantajosa principalmente para crianças e pessoas acima do peso. Além de ser uma atividade relacionada à sobrevivência, a natação promove uma série de ganhos motores e para as articulações.

“Quem tem excesso de peso acaba cansando mais rápido em atividades como basquete ou corrida, que sobrecarregam as articulações. Fazer uma atividade na água é bacana pela diminuição do impacto das articulações”, analisa.

A importância da avaliação médica

A lista de exercícios aeróbicos também conta com modalidades como o surfe, o skate, a dança, além de treinos envolvendo subir e descer escadas e pular corda. De acordo com a médica Vanessa Guimarães, do hospital Sírio-Libanês, antes de começar qualquer exercício físico, é fundamental passar por uma avaliação médica.

“Temos tanto as arritmias que podem ser induzidas pelo exercício físico como condições que nunca foram avaliadas e que são descobertas quando a pessoa vai fazer uma atividade física. A avaliação física antes das atividades, do início da academia, por exemplo, é necessária, inclusive para crianças que desejam fazer esportes com tendência de alto rendimento”, ressalta.

Segundo a especialista, a prática de exercícios físicos pode aumentar o rendimento cardíaco, além de ajudar a manter o controle de peso, o bom humor e o funcionamento adequado do sistema imunológico. No entanto, os benefícios estão associados à prática moderada das atividades. O excesso pode ser prejudicial à saúde.

“O exercício em excesso pode aumentar o risco de lesões, tanto musculares, como ligamentosas e das articulações. Isso pode ser evitado com o exercício moderado, que gera bom condicionamento e que vai ter bons resultados, num prazo maior e de forma mais saudável. O excesso de carga, tempo e intensidade nunca vai ser recomendado por qualquer profissional sério da área. O nosso corpo tem um limite”, explica.

Para as pessoas diagnosticadas com algum tipo de doença cardiovascular, o cuidado para as atividades deve ser redobrado. Indivíduos com hipertensão, por exemplo, podem vivenciar um aumento da pressão arterial durante a realização do exercício.

“É importante que o paciente hipertenso faça a atividade, tendo seu benefício hormonal, diminuição da resistência insulínica e menor risco vascular, por exemplo, mas ele deve estar medicado. Ele não pode fazer a atividade sem estar em uso da medicação habitual e com os exames que o médico avalia para saber o nível adequado de intensidade”, frisa.

Os benefícios ocultos da atividade física

A psicóloga Luciana Ferreira Angelo acrescenta que, além dos ganhos para a saúde física, a atividade também promove a sensação de bem-estar e relaxamento, que pode ser benéfica para o coração.

“Um dos benefícios psiconeurológicos da atividade física é a neuroplasticidade, uma característica do sistema nervoso central que promove mudança e adaptação do sistema de acordo com experiências e necessidades. A área é estimulada quando fazemos exercícios físicos”, conta Luciana, coordenadora do curso de aperfeiçoamento e especialização em Psicologia do Esporte do Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo.

O movimento também está associado ao aumento do nível de fatores relacionados ao desenvolvimento e manutenção dos neurônios. O exercício físico auxilia na liberação da neurotrofina (BDNF), que é uma proteína importante para a manutenção e sobrevivência dos neurônios.

“A atividade também melhora o desempenho cognitivo. Pesquisas apontam o ganho de benefícios em memória, atenção e concentração. Além de relatos de melhora em desempenho acadêmico e redução de risco para demência“, acrescenta.

A especialista afirma que os benefícios ainda incluem o aumento dos níveis de neurotransmissores, como a serotonina, que auxilia na regulação do humor, apetite e sono e que também está associada à sensação de relaxamento.

As atividades físicas podem trazer, ainda, melhorias para as relações sociais, autoestima, confiança e regulação emocional. Especialmente aquelas que podem ser praticadas em grupo.

“Os exercícios podem proporcionar diferentes transformações estruturais e funcionais no cérebro. É um tratamento não medicamentoso para transtornos psicológicos vinculado à melhora de relações sociais, um fator imprescindível para uma boa qualidade de vida”, afirma Luciana Ferreira.

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Wednesday, September 29, 2021

'Melzinho do amor' oferece graves riscos à saúde, alerta Unicamp - VivaBem

O CIATox (Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp) analisou três amostras do produto conhecido popularmente como "melzinho do amor".

Apesar de as embalagens apontarem uma composição 100% natural, foi detectada a presença de dois fármacos de origem sintética utilizados para tratamento da disfunção erétil. Sem a devida prescrição e administrados de forma combinada, as substâncias podem causar efeitos colaterais graves, e até mesmo risco de morte.

A comercialização dos produtos é proibida, mas ele ainda é anunciado como um estimulante sexual e vendido em comércio ambulante e lojas na internet. O "melzinho do amor" é vendido em formato de sachê.

Na embalagem, a composição registra substâncias como: café, extrato de caviar, ginseng, maçã, gengibre, canela, mel da Malásia e Tongkat Ali (Eurycoma longifolia). No entanto, a análise do CIATox detectou também Sildenafila e Tadalafila, fármacos encontrados em medicamentos para disfunção erétil, vendidos somente com prescrição médica.

O uso dos princípios ativos da Sildenafila e da Tadalafila, ressalta o coordenador executivo do CIATox, José Luiz Costa, depende de avaliação médica prévia, sobretudo para pessoas que sofrem de problemas de saúde, como cardiopatias e hipertensão descontrolada.

A utilização sem prescrição desses fármacos pode provocar efeitos indesejados graves, como o priapismo prolongado (uma ereção longa e dolorosa com risco de necrose do pênis) e lesão irreversível do membro. Para mulheres com problemas de saúde, como cardiopatias, também há riscos.

Em uma das amostras, foram encontradas a Sildenafila e Tadalafila de forma combinada, o que pode aumentar os riscos à saúde - Unicamp - Unicamp

Em uma das amostras, foram encontradas a Sildenafila e Tadalafila de forma combinada, o que pode aumentar os riscos à saúde

Imagem: Unicamp

Em caso de ingestão concomitante com álcool ou outros fármacos, há risco de intensificação de efeitos colaterais, como tontura, hipotensão arterial e dores de cabeça. Em pacientes cardiopatas, a Sildenafila e a Tadalafila podem acarretar hipotensão grave, potencialmente fatal.

"Quando uma pessoa toma um medicamento com recomendação, o médico sabe quais são seus problemas de saúde. O risco de efeito adverso existe, mas é controlado. Alguém que faz uso desses medicamentos por conta própria pode estar colocando sua saúde em risco sem saber. Apesar de o rótulo dizer que na composição constam apenas extratos de plantas, não há nada de natural neles", afirma.

José Luiz aponta que a análise buscou comparar as concentrações de Sildenafila e Tadalafila presentes nos sachês com as concentrações indicadas em tratamentos médicos. Os resultados apontaram concentrações maiores em uma amostra e menores em outra. Em uma das análises foram encontradas as duas substâncias de forma combinada, o que pode aumentar o risco de efeitos colaterais.

As três amostras analisadas pelo CIATox se referem aos produtos "Power Honey - vitality and performance" (amarelo), "Power Honey - vitality and performance" (rosa) e "Alibaba Power Honey - with Caviar, Coffee and Longhal Ali Powder".

Venda do produto é proibida pela Anvisa

A venda do produto conhecido como "melzinho do amor" é proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 27 de maio de 2021, através da Resolução 2.133.

As amostras não apresentavam registro no órgão ou comprovação de sua real composição. Sua comercialização é considerada crime hediondo. Ainda assim, é possível encontrar os produtos em comércio ambulante, em sites da internet e em sex shops.

Alerta aos serviços de emergência

O CIATox sugere aos Serviços de Emergência que se mantenham atentos a casos de ingestão desses produtos, e que os notifiquem junto à Vigilância Sanitária e ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica mais próximo.

Em casos de pacientes com suspeita de abuso dessas substâncias, o CIATox se coloca à disposição para auxiliar no diagnóstico laboratorial através de análises de fluidos biológicos ou dos produtos consumidos.

"Vale destacar que essa foi uma ação de farmacovigilância do CIATox. Não tivemos casos de intoxicação aqui, mas se não forem tomados cuidados e se não forem feitos esses alertas, pode ser que eles apareçam, seja em Campinas ou em outro município do Brasil", alerta José Luiz.

O CIATox funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. Para dúvidas e orientações, o telefone é 19 3521755

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Outubro Rosa: Governo da Bahia ofertará mais de 14 mil mamografias - Tudo Bahia

Ao completar 10 anos de ações itinerantes de conscientização, detecção precoce e tratamento do câncer de mama, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) ofertará mais de 14 mil exames de mamografia na capital e interior, a partir de 4 de outubro, como parte da campanha do “Outubro Rosa”. Na última década foram realizadas mais de 800 mil mamografias bilaterais e 62 mil ultrassonografias em mulheres residentes nos 417 municípios baianos.

Os exames serão realizados em mulheres de 40 a 69 anos, com horário previamente agendado pela internet, a fim de evitar filas e aglomerações no atendimento. Na capital baiana, as mamografias serão ofertadas em unidades móveis e no Centro Estadual de Oncologia (Cican). Já no interior, as 21 Policlínicas Regionais de Saúde ofertarão os exames, no entanto, o agendamento ocorre nos postos de saúde ou nas Secretarias Municipais de Saúde.

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que em 2021 serão detectados 66.280 novos casos de câncer de mama no país. Segundo a secretária da Saúde do Estado em exercício, Tereza Paim, “a principal causa de morte por câncer entre mulheres se dá pelo câncer de mama e o diagnóstico precoce pode levar à cura em 90% dos casos. Além disso, quando precocemente descoberto pode-se evitar o procedimento cirúrgico de retirar a mama por completo ou ainda evitar procedimentos complementares como quimioterapia ou radioterapia, aumentando a sobrevida dessas pacientes e reduzindo a morbidade”.

Para as mulheres com diagnóstico positivo, o tratamento cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico será realizado em unidades de alta complexidade em oncologia da rede de atendimento da Sesab.

Câncer de mama

De acordo com informação do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama, por isso a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a características próprias de cada tumor.

Múltiplos fatores estão envolvidos na etiologia do câncer de mama, como explicam os especialistas do Inca, entre eles estão: idade da primeira menstruação (menor do que 12 anos); menopausa após os 55 anos; mulheres que nunca engravidaram ou nunca tiveram filhos (nuliparidade); primeira gravidez após os 30 anos; uso de alguns anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal (TRH) na menopausa, especialmente se por tempo prolongado; exposição à radiação ionizante; consumo de bebidas alcoólicas; dietas hipercalóricas; sedentarismo e predisposição genética.

Atualmente os médicos recomendam a identificação da doença em estágios iniciais por intermédio das estratégias de detecção precoce, pautadas nas ações de rastreamento e diagnóstico precoce. A mamografia bienal para as mulheres na faixa etária estabelecida é a estratégia de rastreio indicada, enquanto o diagnóstico precoce é formado pelo tripé: população alerta para os sinais e sintomas suspeitos; profissionais de saúde capacitados para avaliar os casos suspeitos; e sistemas e serviços de saúde preparados para garantir a confirmação diagnóstica oportuna e com qualidade.

O tratamento do câncer de mama depende da fase em que a doença se encontra e do tipo do tumor. Pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica (terapia alvo). Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. No caso de a doença já possuir metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), o tratamento busca prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.

Atendimento

Para ser atendida, a mulher deve agendar o exame através do site www.saude.ba.gov.br. No dia marcado deve-se apresentar um documento de identidade com foto, cartão do SUS e um comprovante de endereço no município. O programa tem como diferencial o acompanhamento das mulheres com mamografias inconclusivas, com a oferta de exames complementares para o diagnóstico e o encaminhamento ao tratamento, visando a integralidade do atendimento. Esse ano, as unidades móveis devem realizar, pelo menos, 140 mamografias por dia.

As unidades móveis ficarão estacionadas nos seguintes locais: UNEB, no Cabula (de 4 de outubro a 13 de novembro); Mansão do Caminho, em São Marcos (de 4 de outubro a 13 de novembro); Departamento de Saúde da Polícia Militar, Avenida Dendezeiros (de 4 a 30 de outubro); Salvador Norte Shopping, São Cristóvão (de 4 a 16 de outubro); 41º Companhia da Polícia Militar, Federação (de 18 a 20 de outubro); Lar Harmonia, Piatã (de 21 a 23 de outubro); sede da Sesab, Centro Administrativo, (de 25 a 27 de outubro),  UPA de São Caetano, em São Caetano (de 3 a 13 de novembro), e Organização do Auxílio Fraterno, Queimadinho, Liberdade (de 3 a 6 de novembro).

Vale ressaltar que ao longo da programação do Outubro Rosa pode ocorrer alguma alteração nos locais de atendimento e essas alterações serão divulgadas oportunamente.

Hospital da Mulher

Aliando-se às ações do Outubro Rosa, o Hospital da Mulher terá uma programação especial, que será iniciada no dia 4 de outubro, com a realização de punções mamárias (biópsias) para pacientes, em articulação com as Policlínicas, visando reduzir o tempo do diagnóstico e tratamento para as pacientes. Durante todo o mês de outubro serão realizadas cirurgias de reconstrução mamárias para pacientes oncológicas da unidade.

Também durante todo o mês de outubro serão realizadas palestras de conscientização sobre o câncer de mama, voltadas para colaboradores  e pacientes do hospital. Na segunda quinzena de outubro serão entregues perucas do projeto “Fio Solidário”, em parceria com o “Tantinho de Esperança”, para pacientes oncológicas da unidade hospitalar.

com informações da Sesab

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Covid-19: mais de um terço dos infectados tem sintoma 6 meses depois, diz estudo - CNN Brasil

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Pelo menos um sintoma de longo prazo foi encontrado em 37% dos pacientes que tiveram Covid-19, de três a seis meses após serem infectados pelo coronavírus, mostrou um estudo da Universidade de Oxford e do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido (NIHR) divulgado na quarta-feira (29). O estudo foi publicado na revista PLOS Medicine.

“Os resultados confirmam que uma proporção significativa de pessoas, de todas as idades, pode ser afetada por uma série de sintomas e dificuldades nos seis meses após a infecção por Covid-19”, disse o pesquisador clínico acadêmico do NIHR, Max Taquet.

Mais de um terço dos pacientes foi diagnosticado com pelo menos um dos sintomas da Covid longa entre três e seis meses após a Covid-19, relata o estudo.

Sintomas mais comuns da Covid longa

Os sintomas mais comuns detectados na pesquisa incluem problemas respiratórios, fadiga, dor e ansiedade e foram ligeiramente mais comuns entre as mulheres, disse a Universidade de Oxford depois de investigar os sintomas em mais de 270 mil pessoas em recuperação da Covid-19.

A pesquisa também identificou que alguns sintomas eram mais comuns conforme o sexo e a idade. Por exemplo, pessoas mais velhas e homens tinham mais dificuldades respiratórias e problemas cognitivos, enquanto jovens e mulheres tinham mais dores de cabeça, sintomas abdominais e ansiedade ou depressão.

Os pesquisadores também identificaram que pacientes internados com Covid em hospitais eram mais propensos a sofrer problemas cognitivos, como névoa cerebral e fadiga, em comparação com pessoas que não precisaram ser internadas.

Pessoas que não precisaram de cuidados hospitalares foram mais propensas a ter dores de cabeça do que aquelas que foram hospitalizadas.

Porém, muitos pacientes tiveram mais de um sintoma de Covid longa, disseram os pesquisadores.

“Esses dados complementam as descobertas de pesquisas de autorrelato e mostram que os médicos estão diagnosticando pacientes com esses sintomas. Precisamos de serviços configurados apropriadamente para lidar com as necessidades clínicas atuais e futuras”, disse Taquet.

O estudo também analisou os mesmos sintomas em pessoas que estavam se recuperando da gripe. Isso porque pessoas que contraem a gripe podem ter sintomas prolongados semelhantes aos observados em alguns pacientes com Covid longa, sugere o estudo, mas os sintomas duradouros ocorrem em uma extensão muito menor naqueles que tiveram gripe.

Os sintomas associados a Covid longa foram 50% mais comuns entre aqueles que tiveram Covid em comparação com aqueles que tiveram gripe, estimam os pesquisadores.

“Precisamos identificar os mecanismos subjacentes aos diversos sintomas que podem afetar os sobreviventes”, disse o professor da Universidade de Oxford Paul Harrison, que chefiou o estudo.

“Esta informação será essencial se as consequências de longo prazo de Covid-19 para a saúde forem evitadas ou tratadas de forma eficaz”, acrescentou Harrison.

O que é a Covid longa

Uma série de sintomas e sequelas relatados pelo menos depois de três a quatro semanas após o diagnóstico de Covid é caracterizada como Covid Longa ou síndrome pós-Covid. Apesar de a Covid ser causada por um vírus respiratório, o Sars-CoV-2, pesquisas mostram que a doença pode afetar quase todos os sistemas orgânicos do corpo.

Uma pesquisa publicada pela Nature avaliou 379 diagnósticos de doenças possivelmente relacionadas à Covid-19 nos Estados Unidos, que envolvem os sistemas respiratórios, cardíaco, nervoso, circulatório, gastrointestinal e musculoesquelético, além de alterações na pele, rins e no cérebro.

Há ainda a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), diagnosticada quando surgem alterações fisiológicas após o diagnóstico de Covid. Considerada muito rara, porém grave, ela foi descoberta em crianças e adolescentes e tem como sintomas principais manchas pelo corpo, olhos vermelhos, barriga inchada, febre e vômitos, podendo avançar para insuficiência respiratória e alterações cardíacas.

Tanto na Covid longa em adultos, quanto na SIM-P em crianças e adolescentes, o tratamento costuma ser feito para tratar as sequelas. No caso da SIM-P, em especial, a criança e o adolescente geralmente precisam de um tratamento intensivo com suporte hospitalar, porque a inflamação pode atingir diferentes órgãos.

No entanto, ainda é um mistério para a ciência porque algumas pessoas que contraíram Covid-19 desenvolvem as sequelas enquanto outras não.

Um estudo mais recente publicado no periódico científico The Lancet mostrou que as vacinas reduziram pela metade as chances de sintomas relacionados à Covid-19 longa. A análise considerou pessoas vacinadas com as duas doses dos imunizantes disponíveis no Reino Unido, onde foi feita a pesquisa, incluindo a Pfizer, AstraZeneca e Moderna.

Segundo o estudo, após a imunização completa, as chances de hospitalização foram reduzidas em mais de dois terços. Além disso, as pessoas vacinadas apresentaram quase duas vezes mais probabilidade de desenvolver quadros assintomáticos do que as não completamente vacinadas.

*Com informações da Reuters

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Covid-19: mais de um terço dos infectados tem sintoma 6 meses depois, diz estudo - CNN Brasil
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'Não estou te perguntando, estou te comunicando', ouviu filha de segurado da Prevent ao questionar médico sobre tratamento - Folha de S.Paulo

Em maio de 2020, quando a pandemia de coronavírus passou a se deteriorar rapidamente no Brasil, a roteirista e diretora de cinema Bel Bechara buscou tratamento para seu pai, Murillo Bechara, 91, na rede Prevent Senior.

Em depoimento à Folha, ela relata as semanas de internação do aposentado e o périplo da família à luz do que tem sido exposto na CPI da Covid.

Desde o começo, quando chegaram as primeiras notícias sobre a Covid no Brasil, comentei com meu marido: meu pai não pode pegar isso de jeito nenhum. Eu era responsável pelos cuidados dele, que com 91 anos sofria de Alzheimer e insuficiência cardíaca.

Em acordo com a geriatra particular, diminuí a circulação de pessoas em torno de meu pai, suspendendo a fono e a fisio, além de garantir um esquema para que os cuidadores não precisassem de transporte público. Nada foi suficiente, ele contraiu Covid.

Devido aos custos muito altos de um tratamento em hospital particular, recorri ao Prevent Senior, plano de saúde que foi feito às pressas para ele quando tive que trazê-lo para São Paulo.

Primeiro ele foi parar no pronto-socorro de uma unidade do Sancta Maggiore, onde constataram 50% dos pulmões tomados por pneumonia. Em contato com minha irmã que mora fora, avisei: vão querer dar cloroquina. Era o começo da pandemia, mas já sabíamos que seria muito arriscado para pacientes cardíacos.

Decidimos não autorizar. O médico do pronto-socorro, irritado com a minha recusa em conceder autorização, disse que, se eu quisesse mesmo que eles fizessem de tudo pelo meu pai, deveria repensar aquilo. Virou as costas e saiu.

Na época, justifiquei a atitude dele pelo nervosismo da situação: era um cenário de guerra, um enfrentamento de uma doença sem tratamento conhecido.

Meu pai foi transferido para outra unidade, onde ficou internado em um apartamento. Os médicos começaram a conversar sobre a possibilidade de não intubá-lo caso agravasse, opinando que não valeria a pena.

Deixei bem clara a posição da família e levei um documento por escrito acenando para a nossa escolha: queríamos que investissem nele, em vez de mandá-lo para o paliativo. O médico me garantiu que não precisava do documento e que nossa opção já estava registrada no prontuário.

No outro dia, fui comunicada que a equipe médica queria conversar comigo. Ao chegar ao hospital, um médico paliativista, seguido por um séquito de jovens (talvez alunos) me comunicou que meu pai tinha sido sedado com morfina depois de uma piora e que não seria intubado.

Ao tentar questionar, ele respondeu: "Não estou perguntando, estou comunicando". Disse ainda que a missão dele era proteger os pacientes de familiares como eu, dispostos a submetê-los a intervenções dolorosas que não levam a nada.

Nesta altura, eu já conhecia o conceito de distanásia, da qual estava sendo acusada. Mas a Covid era uma doença nova e, conversando com vários médicos, fiquei sabendo de casos como o de uma idosa de 94 anos com mais comorbidades que meu pai que chegou a ser intubada e sobreviveu. A geriatra particular que cuidava do meu pai opinou: neste caso, a escolha deveria ser da família.

Fiz uma videochamada para a minha mãe e minha irmã se despedirem do meu pai, mas não desisti de lutar. Preparamos material para uma liminar, que não precisou ser utilizado. Depois da repercussão de uma reportagem publicada nesta Folha, meu pai foi devidamente intubado e transferido para a UTI.

Acompanhei tudo de perto e vi que realmente tentaram salvá-lo, mantendo sempre comunicação aberta comigo nas duas semanas em que ele permaneceu ali. Não tenho como saber, no entanto, se o dia que ele passou na base de morfina e sem os cuidados adequados tirou-lhe as últimas chances.

Quando ele faleceu, tive que ir ao necrotério "reconhecer o corpo". Naquele cenário de muitas mortes e caixões fechados, me pareceu uma medida de segurança para evitar erros.

Como estava proibida a manipulação de corpos, não havia possibilidade de limpeza ou tratamento funerário. Eu o encontrei ensanguentado dentro de um saco azul. Ninguém deveria ver uma pessoa amada nessas condições.

Saindo dali, entrei no elevador, onde dois funcionários comentavam sobre o médico paliativista que "aprontou de novo", com novas reclamações de outra família. Eles riam.

O horror já estava posto, mas ficar sabendo agora, pela CPI, que era tudo proposital, que colocavam idosos no paliativo para reduzir custos e distribuiam remédios ineficazes por motivos ideológicos eleva tudo ao patamar de crime contra a humanidade. Que sejam responsabilizados e possamos reconstruir nosso país.

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Dia Mundial do Coração: sintomas de infarto em mulheres não são muito claros; saiba como reconhecer - G1

Doenças do coração chegam a representar 30% das causas de morte entre brasileiras — Foto: Burger/Phanie/AFP/Arquivo

Doenças do coração chegam a representar 30% das causas de morte entre brasileiras — Foto: Burger/Phanie/AFP/Arquivo

As doenças cardiovasculares nas mulheres já ultrapassam as estatísticas de câncer de mama e de útero. Entre as brasileiras, principalmente as que estão acima dos 40 anos, as doenças do coração chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

Além disso, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as cardiopatias respondem por um terço das mortes de mulheres no mundo, ou seja, 8,5 milhões de óbitos por ano – mais de 23 mil por dia.

Ouça o podcast do Bem Estar sobre infarto em mulheres:

A Associação Americana de Cardiologia apontou que a sobrevida depois do infarto é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres. E o risco de um segundo infarto é de 17% em homens e 21% em mulheres.

Quais os sintomas?

O infarto do miocárdio nas mulheres muitas vezes é ignorado porque os sintomas são diferentes dos homens e chegam a ser confundidos com estresse mental, emocional e psicossomático. Veja quais são:

  • Mal-estar indefinido
  • Angústia
  • Dificuldade para respirar
  • Sudorese fria
  • Dor no estômago
  • Náusea
  • Dor na mandíbula

Como os sintomas não são tão claros, as mulheres acabam não buscando ajuda médica. A cada 30 minutos de atraso, aumenta em 7% a mortalidade anual. Por isso o atendimento rápido é fundamental para salvar vidas.

"Estamos habituados a aprender que o sintoma de infarto é aquela dor no peito que vai para mandíbula e irradia pro braço. Isso é verdade na maioria dos homens. Na mulher não é bem assim. Ela não traz o sintoma clássico, ela vem com uma angústia mal definida, uma falta de ar sem explicação. Por isso ela procura atendimento tardiamente", alerta o cardiologista Roberto Botelho.

Ele alerta que o momento em que a mulher tem um infarto é diferente do homem. "Quando ela tem um infarto, ela é uma pessoa com mais fatores de risco e comorbidades".

O infarto é diferente nas mulheres?

O infarto é diferente nas mulheres?

Por que a mulher morre mais de infarto?

Segundo Botelho, são vários fatores:

  1. Ela demora para identificar os sintomas e ir ao hospital
  2. No hospital ela não é diagnosticada com rapidez por conta dos sintomas inespecíficos e isso causa a demora no tratamento
  3. Os vasos das mulheres são menores e mais frágeis, os que os torna sensíveis aos anticoagulantes usados para afinar o sangue. Isso faz com que a mulher tenha maior risco de sangramento
  4. Mulheres hipertensas que tomam contraceptivo têm 12 vezes mais risco de ter infarto porque sofrem uma lesão na parede do vaso

O cardiologista também alerta para os comportamentos de risco, como o tabagismo e o sedentarismo. "Isso tudo contribui para os fatores de risco do infarto: hipertensão, colesterol ruim e diabetes".

VÍDEOS do Viva Você

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Queda em taxas de vacinação deve 'ressuscitar' doenças erradicadas do país - VivaBem

O Brasil não atingiu nenhuma das metas de cobertura das vacinas infantis disponíveis pelo PNI (Programa Nacional de Imunização) em 2020. Apesar de gratuitas, seguras e eficazes, a imunização ficou em apenas 75% (o ideal são taxas sempre acima de 90%), no ano passado, acentuando uma queda que vinha desde 2015 e que abre as portas para que doenças já erradicadas do país ressuscitem.

A vacinação infantil é obrigatória no Brasil, segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). No caso do Bolsa Família, por exemplo, a não vacinação das crianças leva à suspensão do benefício. Veja aqui o calendário completo do Ministério da Saúde.

O índice de vacinação brasileiro regrediu, no ano passado, a taxas de cobertura similares a dos anos 1980. A pandemia é apenas um dos fatores que explicam o fenômeno, já que a cobertura vacinal cai há pelo menos seis anos.

"Sem dúvida, a desinformação é a principal causa da queda da cobertura vacinal. As pessoas --incluindo aí vários profissionais de saúde-- desconhecem os calendários vacinais para adolescentes, gestantes, adultos, idosos e imunodeprimidos. Some-se a isso o desserviço prestado pelas fake news e eis o resultado desastroso que estamos vendo", analisa Rosana Richtmann, infectologista e diretora do Comitê de Imunização da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

O documento "Panorama da Cobertura Vacinal no Brasil", do IEPS (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), lançado em maio, diz que "o Brasil e o mundo têm visto as vacinas se tornarem vítimas de seu próprio sucesso."

"Como as imunizações controlaram doenças, as pessoas pensam que não precisam mais se proteger e abrem mão da vacinação, sem se dar conta que ela precisa acontecer de forma contínua", explica Antônio Carlos Bandeira, diretor da SBI e professor da UNI-FTC, Salvador (BA).

O relatório do IEPS mostra que a percepção de baixo risco por conta do enorme declínio na prevalência e/ou erradicação de doenças imunopreveníveis e o aumento da preocupação com a segurança e confiabilidade das vacinas têm levado a uma redução na cobertura vacinal e ao ressurgimento de surtos de doenças.

Doenças de volta

O melhor exemplo disso ocorreu com o retorno do sarampo, que reapareceu após anos de erradicação. "Ele voltou por causa das baixas coberturas vacinais", afirma Renato Kfouri, presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações).

A proteção contra a doença está inclusa na vacina tríplice viral, que protege também contra caxumba e rubéola. Ela é dada de forma gratuita em duas doses pelo SUS (Sistema Único de Saúde) nos postos de saúde.

Em 2016, a OMS (Organização Mundial de Saúde) conferiu ao Brasil o certificado de erradicação da doença. Três anos depois, o país perdeu a certificação.

Em 2019, o país registrou 20.901 casos da doença. Em 2020, foram confirmados 8.448 casos de sarampo. "Hoje estamos com circulação ativa do vírus do sarampo, que segue agora ampliando. Os números caíram no último ano não pela vacinação, mas pelas medidas não farmacológicas contra a covid-19", completa.

Uma das preocupações dos pesquisadores é que, com o paulatino retorno às atividades normais com o avanço da vacinação contra a covid-19, outras doenças transmissíveis devem fazer mais vítimas.

Temos outras doenças eliminadas no país que podem voltar pela queda de cobertura, como a rubéola materna, a rubéola congênita, o tétano, a poliomielite. E temos várias doenças controladas pela imunização como a coqueluche, a meningite bacteriana, a poliomielite. Renato Kfouri, presidente da SBIm

A queda da cobertura da pólio chama a atenção do presidente da SBIm. Nos últimos seis anos, a cobertura da vacina caiu de patamares acima de 95% e ficou em 76% em 2020. Nas regiões Norte e Nordeste, essas coberturas foram ainda menores: em 65% e 72%, respectivamente.

Em 1997, a apresentadora Xuxa fez campanha pela vacinação ao lado do boneco Zé Gotinha - Paulo Giandalia/Folhapress - Paulo Giandalia/Folhapress

Em 1997, a apresentadora Xuxa fez campanha pela vacinação ao lado do boneco Zé Gotinha

Imagem: Paulo Giandalia/Folhapress

A vacinação contra pólio sempre foi um símbolo da vacinação infantil no país e deu origem ao símbolo da imunização brasileira, o "Zé Gotinha".

Hoje, entretanto, em vez de gotinhas a cada 15 meses, a vacina é injetável e dada em doses a partir de dois meses de vida.

O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989, na Paraíba, mas como o vírus ainda segue circulando no mundo (é endêmica em Paquistão e Afeganistão) o mundo ainda não se livrou.

"Nos preocupa com a crise do Afeganistão. Já era difícil controlar —imagina agora com esses problemas deles?! Além disso, vamos ter uma maior circulação das pessoas de lá no planeta, e esse vírus pode retornar. Falta pouco para erradicarmos ela do mundo, mas com as baixas coberturas —que não ocorrem apenas no Brasil— fica difícil", diz Kfouri.

Na prática, basta que uma criança aqui não vacinada tenha contato com uma outra que tem o vírus, e a doença pode iniciar um ciclo endêmico novamente no país. "A pólio é uma doença que não tem cura, mas pode ser evitada com a cobertura vacinal", completa.

Quedas e campanhas

O documento do IEPS destaca que a maior queda de cobertura vacinal ocorreu com a hepatite B em crianças de até 30 dias, que registrou uma perda de 16 pontos percentuais em um ano, seguida pela BCG (tuberculose) e a primeira dose da tríplice viral, que sofreram reduções de aproximadamente 14 e 15 pontos percentuais, respectivamente.

"Com exceção da pneumocócica, os percentuais de cobertura de todas as vacinas analisadas foram inferiores a 80% em 2020", diz o documento.

Renato Kfouri aponta que pessoas mais jovens tendem a não perceber a importância da vacinação. "São doenças que as pessoas não conhecem, nunca viram e acham que não precisavam se vacinar, ou vacinar seus filhos. A gente já vinha percebendo isso até 2019, e 2020 com o problema da pandemia só piorou", aponta.

Além da complacência, temos também vários fatores como a falta de confiança nos governantes e profissionais de saúde; conveniência de horários; o crescimento de movimento antivacina; a comunicação contínua falha. Não existem hoje campanhas para vacinar contra todas as doenças, isso atrapalha a todos. Renato Kfouri

Ele lembra ainda que uma das coisas que precisa ficar claro à população é que a vacina não é só uma proteção individual. "Veja no caso da pólio: a gente tem que ter 95% de cobertura vacinal porque há pessoas que não podem tomar. A cobertura elevada protege aqueles que não podem fazer determinadas vacinas. É o que chamamos de imunidade coletiva, que protege pelo seu entorno, por exemplo, a criança imunodeprimida", explica.

Para ele, a chave da retomada está em campanhas educativas e informativas. "A gente tem visto, no caso da covid, que o brasileiro acredita em vacina. Isso é consequência do nosso PNI, que sempre levou um recado de confiança e segurança que a população acredita muito. O Brasil vai ser um dos países que terá maior cobertura contra a covid, mas precisamos reverter também a baixa cobertura de outras doenças", afirma.

"Temos um calendário maravilhoso, muito completo, com vacinas seguras, eficazes e gratuitas", afirma Kfouri.

Ministério cobra municípios

A VivaBem, o Ministério da Saúde afirmou que a imunização seguiu e segue como rotina durante a pandemia e pede para que a população procure os postos de saúde para atualizar a caderneta de vacinação.

"A pasta recomenda que os processos de trabalho das equipes de saúde sejam planejados com o objetivo de imunizar o maior número possível de pessoas contra as doenças, conforme orientações do Calendário Nacional de Vacinação", diz.

O ministério ainda orienta que os gestores municipais de Saúde estabeleçam parcerias locais com instituições públicas e privadas, para descentralizar o máximo possível a vacinação.

"Além disso, cada município deve estabelecer estratégias, considerando ampliar as coberturas vacinais, no intuito de atingir as metas de vacinação", alega.

Campanha Movimento Vacinação

Para alertar sobre a importância de manter as vacinas em dia, a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) lança hoje (29) a campanha Movimento Vacinação, que visa conscientizar sobre os riscos da queda da cobertura vacinal no Brasil.

Confira os conteúdos da campanha aqui no UOL e também no site http://movimentovacinacao.com.br/.

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