Ao realizar modalidades que envolvem ganho de massa magra (musculação, funcional, crossfit, pilates etc.) é possível controlar, por exemplo, o diabetes tipo 2, já que os músculos causam maior sensibilização das células à insulina. Atividades aeróbicas (corrida, bike, natação) também ajudam no quadro por reduzirem o nível de açúcar no sangue.
Já quem tem pressão alta se beneficia pela circulação mais eficiente do sangue causada quando praticamos exercícios regularmente. Portanto, o exercício pode ajudar quem tem hipertensão e/ou diabetes a reduzir a dose de remédios ou, para alguns, até dispensar as drogas.
Mesmo no tratamento de doenças agressivas, como o câncer, o exercício geralmente é benéfico (e deve ser indicado de acordo com o quadro específico de cada paciente). Uma das razões é a liberação de proteínas com função anti-inflamatória gerada pela contração muscular durante o esforço físico. Elas atuam em vários órgãos do corpo, colaborando com a prevenção e o tratamento de tumores.
Para esses pacientes, manter uma vida ativa pode, inclusive, ajudar a combater efeitos adversos de quimioterapia e radioterapia, que costumam causar fadiga, perda de massa muscular e, para alguns, ansiedade e sintomas depressivos. É importante ressaltar que, ainda que manter uma vida ativa ajude a combater e controlar doenças, o uso de medicamentos e outras terapias não deve ser interrompido sem ordem médica.
O problema, explica Fabrício Buzatto, médico do esporte e fisiatra do Hospital das Clínicas da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), é que nem todos os profissionais de saúde têm esse conhecimento.
Na faculdade, nós, médicos, não temos nenhuma formação sobre isso. Aprendemos a prescrever medicamentos, mas não exercícios ou como convencer alguém de que a atividade física é essencial.
Entenda como atividade física promove saúde, previne e trata doenças - UOL
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