Primeiro, devemos ter em mente que os alimentos são processados pelo organismo em ritmos diferentes, exigem ambientes com pHs específicos e têm tempos de trânsito variados em nosso trato gastrointestinal, assim como fornecem nutrientes de maneira distintas.
O estômago, por exemplo, é altamente ácido (pH baixo), o que facilita a quebra de proteínas. Por outro lado, o intestino delgado é mais alcalino (pH mais elevado), proporcionando um ambiente favorável para a ação de enzimas digestivas que quebram gorduras e carboidratos. Assim, proteínas, carboidratos e gorduras são digeridos e melhor absorvidos em diferentes estágios e locais do sistema digestório.
Por qual tipo de alimento devo então devo iniciar a minha refeição?
Grande parte dos especialistas aconselha começar pelos vegetais ricos em fibras (crus ou cozidos), seguidos por proteínas e gorduras saudáveis, e, por último, partir para os carboidratos (amidos e açúcares).
A ideia principal é que a fibra, a gordura e a proteína ajudem a desacelerar a digestão dos carboidratos, em especial os refinados, como arroz, pão ou macarrão.
De modo geral, os benefícios alegados para essa sequência giram em torno da sensação de saciedade (ou seja, a percepção de estarmos ou não satisfeitos) e na regulação dos níveis de açúcar no sangue, isto é, o equilíbrio glicêmico. A ideia é assim consumir alimentos em uma ordem que permita uma digestão mais eficiente em prol da absorção de nutrientes, além de ajudar no controle do peso e do diabetes.
Ordem de consumo dos alimentos interfere na saúde; veja qual é a ideal - VivaBem
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