Já na alimentação restrita por tempo, as calorias não são restritas e a composição dietética não é alterada. Mas comer é confinado a uma janela de, normalmente, 8, 10 ou 16 horas por dia. No 16 por 8, por exemplo, o indivíduo fica 16 horas de jejum seguidas e tem 8 horas de alimentação liberada. Nesse formato, janta-se às 21h, aproveita as horas do sono e, então, a próxima refeição vai ser só às 13h do dia seguinte.
Há, também, quem restrinja ainda mais, fazendo jejum por 18 horas e comendo apenas no intervalo de 6 horas ou, como no caso de Deborah Secco, 23 horas de jejum e 1 hora de alimentação.
Pode beber durante o jejum?
Nos períodos de jejum completo, pode-se realizar a ingestão de água, chás (sem utilização de açúcar) ou café. Já na janela da alimentação, o que é indicado consumir depende de cada um.
É imprescindível a presença de um profissional que leve em conta os hábitos, a rotina e a viabilidade de se adotar essa estratégia. "A partir daí, em um segundo momento, seria estruturada uma rotina alimentar que permita que, ainda com a adoção do jejum, as necessidades nutricionais do indivíduo sejam atendidas."
O que comer?
No geral, o que se prega é que a refeição pós-jejum deve ser equilibrada, composta de alimentos reguladores (verduras, legumes e/ou frutas), energéticos (carboidratos, de preferência ricos em fibras) e construtores (proteínas magras).
É bom lembrar, também, que esse tipo de dieta só tem efeitos positivos se os alimentos consumidos durante as "janelas de alimentação" tiverem alto valor nutricional. Os nutricionistas também apontam para a inclusão de gorduras essenciais (peixes, nozes e sementes), fontes magras de proteína, grãos inteiros, carboidratos, e abundância de frutas e vegetais, para o corpo obter quantidades necessárias de fibra dietética, vitaminas e minerais.
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