Um caso de traição na cidade de Araraquara, interior de São Paulo, chamou a atenção após uma mulher publicar nas redes sociais que seu marido e seu pai tinham um caso. Ela encontrou no celular do pai vídeos de encontros no motel e, para se vingar, os expôs na internet. Em uma das gravações, o pai grita na rua que teria dado um "beijo grego" no genro.
A prática sexual —que consiste em colocar a língua no ânus do parceiro— pode ser muito prazerosa, mas precisa ser feita com cuidados para que a saúde de quem dá o beijo não seja colocada em risco. Se você gosta, não se preocupe: há maneiras de curtir e se prevenir ao mesmo tempo.
- O ânus é uma "região potencialmente contaminada do nosso corpo", descreve o médico Jairo Bouer, especialista em sexualidade. Isso porque existem muitos microrganismos causadores de doenças que podem habitar essa região.
- Para quem dá o beijo grego, o risco é justamente contrair vírus, bactérias ou parasitas, especialmente se na boca da pessoa houver alguma ferida ou afta, que pode se tornar uma porta de entrada para os agentes infecciosos.
- Entre as ameaças estão hepatites, gastroenterites, HPV (papiloma vírus), sífilis, herpes e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis).
- A boca também pode contaminar a região anal e trazer riscos para quem recebe o beijo. Isso pode acontecer se a pessoa que dá a lambida estiver com herpes tipo 1 (labial), candidíase oral ou gonorreia orofaríngea, por exemplo. Com o sistema imunológico enfraquecido, o risco de ser infectado é maior.
- Colocar a boca nos genitais após ter tido contato inicial com o ânus também pode causar a migração da bactéria Escherichia coli para a uretra ou para o epidídimo (canal localizado atrás dos testículos), ocasionando infecções dolorosas.
Traição em Araraquara teve beijo grego: prática coloca saúde em risco? - VivaBem
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