Segundo o governo, além de atender pacientes, os hospitais também estão servindo como abrigos para civis. "Estamos empenhados em continuar a desempenhar as nossas missões humanitárias e de saúde. Os profissionais de saúde não abandonarão os nossos pacientes e civis feridos, aconteça o que acontecer", acrescentaram as autoridades.
Israel ainda não se manifestou sobre essa acusação. O relato do Ministério da Saúde palestino ocorre na esteira do ataque a um hospital no centro da cidade de Gaza, que deixou ao menos 500 mortos. Israel nega que tenha feito esse bombardeio por ter como diretriz não atacar pontos de saúde, e acusou a Jihad Islâmica pelo ataque.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu endossou o posicionamento do Exército israelense. Na rede social X, ele escreveu que "aqueles que mataram as nossas crianças também matam suas próprias".
A Jihad Islâmica chamou a acusação de "mentira". Segundo o grupo, Israel tenta "encobrir o massacre que cometeram contra civis".
Isso é uma mentira e uma invenção, é completamente incorreto. Os ocupantes [o exército de Israel] estão tentando encobrir o crime horrível e o massacre que cometeram contra os civis.
Daoud Shehab, porta-voz da Jihad Islâmica, à Reuters
Pelo menos 3.785 palestinos foram mortos em Gaza em ataques israelenses desde 7 de outubro. A informação é de balanço divulgado hoje pelo Ministério da Saúde da Palestina.
Palestina diz que Israel mandou evacuar hospitais por risco de ataques - UOL Confere
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