Gislene recorreu à fé novamente e, acreditando que tudo coopera para o bem, pediu ajuda divina. Dois dias antes de começar o tratamento, ela teve um aborto espontâneo. E não se deixou abalar.
Foi uma sequência de quimioterapia, cirurgia, radioterapia, imunoterapia e uma nova medicação que estava em teste. Em abril deste ano, ela interrompeu o tratamento porque se descobriu grávida, naturalmente, aos 43 anos. Numa gestação tranquila, ela está a poucos dias de conhecer o rosto de Emanuele.
"Em nenhum momento eu fui aconselhada a engravidar e, para os médicos, era quase impossível, por todo o processo que eu passei", diz a professora. "Mas eu recebi [a notícia da gravidez] de maneira muito tranquila, porque eu sabia que ia acontecer."
Lado a lado
"Quando a pessoa descobre um câncer, a família inteira adoece e se transforma", diz Gislene. E por sentir essa dor, ainda que não física, a família dela se reestruturou para ajudá-la no processo.
O marido permaneceu ao lado dela, e se não pudesse acompanhá-la ao médico, uma irmã ia. Outra cuidava da casa e da filha do casal. A mãe sempre ali. Os colegas de trabalho apoiando.
Médico deu 6 meses de vida, mas ela tratou câncer e engravidou aos 43 anos - VivaBem
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