Depois de ouvir dos médicos que teria apenas cerca de 12 meses vida por conta de um câncer avançado no ducto biliar, o inglês Robert Glynn se submeteu a um tratamento com um remédio experimental que o fez ficar livre da doença.
O diagnóstico de câncer de ducto biliar intra-hepático, que se forma nos ductos biliares dentro do fígado, foi descoberto por acaso quando ele teve uma infecção na vesícula biliar em 2020, no auge da pandemia.
Também conhecido como câncer do trato biliar, essa condição agressiva faz com que as células que revestem os ductos biliares se multipliquem e cresçam mais do que deveriam. Os ductos biliares são pequenos tubos que conectam o fígado, a vesícula biliar e o intestino delgado (intestino). Eles liberam a bile no intestino depois de comer, ajudando a digerir a gordura.
Glynn foi informado de que seu câncer estava em estágio avançado e tinha se espalhado para a glândula adrenal. Ele então foi encaminhado para a Christie NHS Foundation Trust, em Manchester, onde participou de um ensaio clínico de imunoterapia com uma droga que não teve o nome divulgado.
A imunoterapia funciona ajudando o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas. Esse tratamento foi combinado com a quimioterapia padrão.
Ao fim do tratamento, os médicos constataram que o tumor no fígado diminuiu de 12 cm para 2,6 cm, enquanto o tumor da glândula adrenal diminuiu de 7 cm para 4,1 cm. Essa redução possibilitou que Glynn fizesse uma cirurgia em abril para remover os tumores.
Porém, para a surpresa dos cirurgiões, foi encontrado apenas tecido morto, o que significava que o tratamento havia matado todas as células cancerígenas.
Desde então, Glynn não precisou de mais nenhum tratamento e seus exames trimestrais mostram que ele está livre do câncer.
Novos estudos agora estão sendo realizados com mais pacientes. A expectativa é que esse novo remédio experimental ajude a mudar o tratamento do câncer de vias biliares.
Remédio experimental cura câncer terminal de paciente - Catraca Livre
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