O mosquito africano Aedes aegypti é o transmissor da dengue, ou melhor, a fêmea do mosquito — Foto: Freepik
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) divulgou um boletim nesta quinta-feira (1) com o registro de 111 mortes confirmadas por dengue em Goiás. O número é o maior já registrado em 12 anos.
Os dados da dengue começaram a ser contabilizados pela pasta em 2010, quando houve um registro de 93 mortes da doença em Goiás. O segundo número mais alto foi em 2015 com 102 mortes.
Em 2021, foram registradas 38 mortes, o menor número já registrado em 12 anos. Já neste ano saltou para 111 mortes até esta quinta-feira (1).
Goiânia lidera a lista com o registro de 30 mortes pela doença, seguido de Aparecida de Goiânia com 10 mortes, Anápolis com 9 mortes e Catalão com 6 mortes. A secretaria informou que há 131 mortes suspeitas e em investigação.
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Mortes por ano em Goiás
- 2010 - 93 mortes
- 2011 - 51 mortes
- 2012 - 52 mortes
- 2013 - 95 mortes
- 2014 - 93 mortes
- 2015 - 102 mortes
- 2016 - 69 mortes
- 2017 - 53 mortes
- 2018 - 85 mortes
- 2019 - 100 mortes
- 2020 - 47 mortes
- 2021 - 38 mortes
- 2022 - 111 mortes
Em relação a quantidade de casos de dengue houve uma variação de mais de 300%, entre 2021 e 2022, e saltou de 39.167 para 144.859.
Segundo a Prefeitura de Goiânia, a capital é a cidade com mais casos notificados de dengue no país, segundo boletim do Ministério da Saúde. Diante da situação e do aumento de mais de 1.500% nas notificações, a prefeitura decretou estado de emergência na saúde pública até dia 5 de outubro.
O governo estadual realiza informes diários no site para a população acompanhar os casos e a as mortes da doença. Para eliminar os criadouros do mosquito transmissor, é necessário deixar as casas livres de ambientes propícios à reprodução de Aedes aegypti, como pneus, vasilhames abertos, caixas d´água descobertas, acúmulo de água parada e entulhos.
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