O otimismo é uma qualidade muito boa e até admirável, mas assim como tudo na vida, pode fazer mal quando em excesso. A positividade tóxica é definida conceitualmente como uma obsessão com o pensamento positivo e pode ser difícil nas suas relações. Vamos falar um pouco mais sobre esse conceito no que ele pode implicar na sua vida.
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A positividade tóxica
Essa é a ação de pensar positivamente em todas as situações, mesmo nas piores possíveis. Esse excesso de positividade é considerado negativo pelo fato de ser uma forma de silenciar emoções que não são tão boas, o que esconde os verdadeiros sentimentos e faz com que as pessoas se sintam pressionadas a fingir que estão felizes o tempo inteiro. Esse excesso de otimismo passa a minimizar ou invalidar certas emoções e eventos negativos.
Dessa forma, os indivíduos passam a se sentirem culpadas por ter reações normais. Um exemplo disso é quando há uma situação de perda por morte. As pessoas costumam falar que “tudo acontece por um motivo”. Essa frase, apesar de parecer ser reconfortante, também é uma forma de ignorar ou nublar a dor do luto do outro.
É como se a positividade tóxica negasse às pessoas todo o apoio que elas realmente precisam para lidar com o que estão sentindo. Em vez de prestar esse apoio, ela trata o contexto e tal sentimento como banal, podendo fazer com que o sujeito se sinta errado por estar se sentindo mal naquele determinado momento.
Frases como “olhe pelo lado bom”, “poderia ser pior”, “pensar negativo não irá ajudar em nada” e “tudo tem um motivo para acontecer”, realmente incentivam essa ideia falsa, então devem ser evitadas.
É lógico que é importante ter uma visão positiva da vida, visto que isso influencia em seu bem-estar mental, mas a vida não é 100% boa o tempo todo, logo é necessário viver e lidar com experiências e emoções negativas. Elas possuem um papel fundamental na sua formação como pessoa, então precisam ser vividas e sentidas de verdade.
Excesso de otimismo: entenda os males da positividade tóxica - Escola Educação
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