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Friday, September 30, 2022

Campanha de vacinação contra a poliomielite chega ao fim sem atingir a meta de imunizados - Globo

Campanha de vacinação contra poliomielite chega ao fim sem atingir a meta de imunizados

Campanha de vacinação contra poliomielite chega ao fim sem atingir a meta de imunizados

Termina nesta sexta-feira (30) a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite, e os índices de cobertura vacinal ainda estão muito baixos. O Jornal Hoje mostrou que quase metade do público alvo não recebeu o imunizante.

Para tentar vacinar o maior número de crianças, prefeituras de 28 cidades do Noroeste do Paraná participam de uma competição. Elas criaram estratégias para chegar até o público-alvo da campanha – que são as crianças menores de 5 anos de idade.

No ranking, 16 municípios já passaram de 95% de vacinados. Outros 5 estão bem perto da meta, entre eles Paraíso do Norte, com 91%.

“A gente sabe que a vacina da pólio é comprovada, ela erradicou a pólio nos anos 90. Nós estamos em 2022. Então a gente teve que caminhar e correr no processo para que isso não acontece no nosso município”, diz Evelin Tanikawa, secretaria de Saúde de Paraíso do Norte.

A campanha de imunização contra a poliomielite começou, em todo o país, em agosto. Até agora, nenhuma capital atingiu a meta. A mais próxima dos 95% é Macapá, com pouco mais de 80%. Rio Branco é a que tem a menor cobertura vacinal, com 8%. Por isso, o desafio das secretarias municipais de Saúde é chegar até as crianças.

No Recife, a campanha foi prorrogada até 31 de outubro.

"Desde quando eles nasceram eu sempre procurei deixar todas as vacinas em dia, não deixar faltar, porque eu sei da importância de evitar doenças”, diz Cibele Amaral, dona de casa.

Mesmo com o fim da campanha, a vacina contra a pólio - que é a única forma de prevenção da doença - continua disponível e gratuita nos postos de saúde de todo o país.

Veja a reportagem completa no vídeo acima.

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Manchas vermelhas na pele: conheça 11 causas comuns e quando é grave - VivaBem

Ter manchas vermelhas na pele é um caso bastante comum de lesão dermatológica, e está entre as principais queixas dos pacientes nos consultórios. Os motivos, no entanto, podem representar uma alergia ou até mesmo um sinal de câncer.

A pele é rica em pequenos vasos sanguíneos, responsáveis por sua nutrição, e os fatores que levam à dilatação ou ao extravasamento do sangue, ocasionando as manchas vermelhas, são diversos.

Por isso é tão importante se atentar aos sintomas quando eles começarem a surgir, como febre, tosse, coceira e outros, o que vai ajudar em um diagnóstico mais preciso. Assim que a causa é identificada, os tratamentos recomendados podem envolver o uso de anti-inflamatórios, antibióticos, analgésicos e outros medicamentos.

Principais causas de manchas vermelhas

As manchas podem ser únicas ou múltiplas, localizadas ou disseminadas, e assumir tamanhos e formatos variados. Além disso, podem ser a manifestação típica de uma determinada doença ou representar apenas seu estágio inicial.

Micose - iStock/Getty - iStock/Getty

Micose na virilha

Imagem: iStock/Getty

São causadas por diferentes tipos de fungos e as manchas vermelhas tendem a surgir nos locais mais úmidos do corpo, como virilhas, axilas, bolsa escrotal e entre os dedos dos pés. Em alguns casos pode haver formação de bolhas, descamação, coceira e dor.

Como tratar: envolve antifúngicos, geralmente em pomada, cremes ou géis. Se a micose for nas unhas, tratamentos com laser apresentam resultados mais eficientes.

2 - Zika e chikungunya

zika - iStock - iStock

Mosquito transmissor do zika vírus

Imagem: iStock

São arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti e provocam manchas vermelhas e coceiras pelo corpo, além de sintomas como dores musculares e articulares, febre, fadiga, dor de cabeça e mal-estar em geral.

Como tratar: é comum o uso de anti-histamínicos e remédios para dor local, além de ser indicado descanso e aumento da hidratação.

Erisipela - iStock - iStock

Perna com erisipela

Imagem: iStock

É uma infecção causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, que acomete a circulação linfática das pernas, penetrando na pele através de ferimentos, rachaduras ou lesões fúngicas comuns entre os dedos dos pés. Ela atinge os vasos linfáticos do tecido gorduroso, que fica logo abaixo da pele; a região das pernas costuma ficar avermelhada, dolorida, com sensação de calor, e pode haver febre.

Como tratar: feito o diagnóstico, é necessário iniciar prontamente o tratamento com o antibiótico adequado e, em casos mais graves, recorrer à internação.

catapora - iStock - iStock

Criança com catapora

Imagem: iStock

São infecções virais comuns na infância, com manchas vermelhas que aparecem disseminadas em todo o corpo. Na catapora, transmitida pelo vírus da varicela-zóster, as manchas são acompanhadas de pequenas lesões contendo líquido claro, denominadas vesículas, que se rompem formando-se crostas. A rubéola tem aspecto visual semelhante, mas começa com manchas no rosto e atrás das orelhas, espalhando-se pelo corpo em pouco tempo.

Como tratar: é importante não coçar as lesões de maneira nenhuma. Para ajudar, utiliza-se o talco mentolado, que confere certo alívio, além dos antialérgicos.

5 - Escabiose (sarna)

sarna - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram

Sarna

Imagem: Reprodução/Instagram

Popularmente chamada de sarna, é uma doença que causa vermelhidão na pele e extrema coceira, principalmente à noite. É contagiosa e pode ser transmitida por objetos contaminados, como roupas, toalhas, lençóis e pelo contato direto com quem tiver a doença. É causada por um ácaro e acomete axilas, genitais, dedos da mão e punho.

Como tratar: o tratamento é feito com pomadas e ivermectina.

lupus - iStock - iStock

Lúpus, mancha vermelha em forma de borboleta no rosto

Imagem: iStock

É uma doença autoimune que deixa manchas vermelhas nos órgãos e na pele. Ela acomete áreas que ficam expostas à luz solar, como face, braços, orelhas e colo. Também é comum aparecerem manchas no nariz e na bochecha que lembram uma borboleta.

Como tratar: usam-se corticoides e imunossupressores, sempre com orientação médica.

psoriase - Istock - Istock

Psoríase

Imagem: Istock

É uma doença crônica que faz a pele ficar vermelha, descamando e com rachaduras, o que causa muita coceira e pode até sangrar. Não tem cura, mas pode ser controlada; fatores como tempo frio e estresse tendem a provocar crises. Geralmente, ataca cotovelos, joelhos, couro cabeludo e nádegas.

Como tratar: usam-se cremes hidratantes potentes com vitamina D e retinol, além de pomadas com corticoides. Pessoas com a doença podem tomar banhos de sol de forma moderada e seguir uma dieta sem gorduras, para não potencializar os sintomas.

8 - Esclerodermia

iuijk - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto

Esclerodermia

Imagem: Getty Images/iStockphoto

É uma doença autoimune que provoca enrijecimento da pele por conta do excesso de colágeno. Ela se manifesta como um sintoma, um alerta, pois pode acometer órgãos internos, como pulmões e coração, além de articulações, músculos e vasos sanguíneos.

Como tratar: na pele, o tratamento indicado é uso de corticoides orais ou em cremes.

câncer de pele - iStock - iStock

Câncer de pele

Imagem: iStock

Qualquer mancha na pele necessita de atenção, principalmente se forem lesões com relevo, translúcidas; avermelhadas, acastanhadas etc. As com crosta e que sangram devem ser investigadas com mais detalhes ainda, principalmente se as feridas não cicatrizarem em quatro semanas.

Como tratar: em caso de suspeita de câncer, é indispensável procurar um profissional que vai fazer o diagnóstico corretamente e dar início ao tratamento correto.

10 - Brotoeja

ljfems - Getty Images/iStockphoto - Getty Images/iStockphoto

Brotoeja

Imagem: Getty Images/iStockphoto

Conhecida como dermatite de calor, é inflamatória e aguda, relacionada à obstrução da eliminação do suor. As manchas vermelhas aparecem nas axilas, no tronco, pescoço, e nas dobras de pele, causando muita ardência e coceira. Acomete principalmente bebês.

Como tratar: apesar de desaparecer sozinha, a brotoeja costuma ser tratada com pastas d'água para aliviar os pruridos e a sensação de queimação, além de compressas frias.

dermatite - Tharakorn/ iStock - Tharakorn/ iStock

Dermatite

Imagem: Tharakorn/ iStock

É uma doença crônica e, muitas vezes, genética, que causa formação de crostas, erupção vermelha e provoca muita coceira. É possível que as lesões inflamem e fiquem ressecadas, a ponto de rachar e sangrar, à medida que se coça mais. O estresse pode piorar o quadro.

Como tratar: o tratamento inclui evitar sabão e outros agentes irritantes; cremes ou pomadas podem aliviar a coceira.

Outras causas de manchas vermelhas na pele

Dermatite de contato, seborreica, urticárias, rosáceas e alergias, desencadeadas por diversos agentes, como acessórios de metal, cosméticos, perfumes, calçados, alimentos e medicamentos tópicos também podem causar manchas avermelhadas. A própria covid-19 já manifestou o sintoma em alguns casos.

Existem ainda fatores emocionais relacionados ao surgimento dessas manchas. Isso porque quadros de estresse, ansiedade, depressão e outros transtornos psicológicos podem estar associados ao agravamento de problemas como acne, vitiligo, psoríase, dermatite atópica, rosácea e herpes. O cortisol tende a desencadear erupções cutâneas, acelerar o envelhecimento e agravar doenças da pele.

Além disso, respostas alérgicas costumam surgir a partir de estressores sociais, com placas vermelhas formando escamas, como é o caso da dermatite seborreica. Por isso, a psicoterapia é uma forma de reorganização mental que auxilia no enfrentamento de pressões emocionais, na tentativa de impedir que elas resultem em manifestações físicas, ainda que não substitua o tratamento dermatológico.

Fontes: Carla Góes, cirurgiã especialista em dermatologia laser, qualidade de vida e rejuvenescimento, tem pós-graduação pela Universidade John F. Kennedy; Guilherme Stanford, psicólogo e professor do curso de psicologia do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa), na Paraíba; e Joanne Elizabeth Ferraz da Costa, médica pela UFPB (Universidade Federal da Paraíba), dermatologista e professora do curso de medicina do Unipê.

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Thursday, September 29, 2022

Brasil vacinou apenas 54% das crianças contra a poliomielite; campanha termina na sexta - Globo

Possível volta da poliomielite no Brasil preocupa; veja principais formas de transmissão

Possível volta da poliomielite no Brasil preocupa; veja principais formas de transmissão

Prorrogada até sexta-feira (30), a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite está longe de atingir a meta estabelecida de pelo menos 95% da população infantil menor de 5 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, 54% das crianças foram imunizadas até quarta-feira (28) – um total de 6.273.472 doses.

Nenhuma unidade federativa alcançou a meta de 95% da cobertura vacinal. Os estados com as maiores coberturas são Paraíba (86,82%), Amapá (82,85%), Alagoas (74,65%), Santa Catarina (73,05%) e Ceará (69,41%). Os que menos vacinaram foram Roraima (23,17%), Acre (24,49%), Rio de Janeiro (30,59%), Distrito Federal (33,09%) e Pará (38,20).

No recorte por região, o Sul ocupa o topo, com 64,62%, seguido do Nordeste (61,72%), Sudeste (50,32%), Centro-Oeste (44,69%) e, em último lugar, Norte (43,22%).

Meta de 95%

A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado as 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) e incentivar a aplicação da dose de reforço, que acontece por meio da conhecida gotinha (aos 15 meses e aos quatro anos de idade).

A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas. A última vez que o Brasil conseguiu ultrapassar a meta considerada ideal foi em 2015.

Na última semana, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) alertou que o Brasil corre o risco muito alto de reintrodução da pólio. Também em setembro, a governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou uma emergência na tentativa de acelerar os esforços para vacinar moradores contra a poliomielite depois que o vírus foi detectado em amostras de esgoto. Casos também foram detectados em Londres e Jerusalém.

Sobre a pólio

A poliomielite, também chamada de "paralisia infantil", é uma doença infectocontagiosa transmitida por um vírus. Ela é caracterizada por um quadro de paralisia flácida. O início é repentino e a evolução do déficit motor ocorre, em média, em até três dias. A doença acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, e tem como principal característica a flacidez muscular.

O jeito mais comum de pegar pólio é pelo contato oral com objetos e alimentos mal lavados e água contaminada por fezes de pessoas infectadas. Isso porque, depois que o vírus entra no organismo, ele se multiplica no intestino e é expelido quando a pessoa vai ao banheiro.

Também existe a transmissão por gotículas que ficam suspensas no ar quando a gente fala, tosse ou espirra, mas é menos comum.

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Prefeitura de São Paulo confirma primeira morte por meningite na cidade - R7

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou a morte de uma mulher, de 42 anos de idade, por meningite. Ela era moradora da região que abrange a Vila Formosa e  Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital.

Esse é um dos cinco casos de meningite meningocócica do tipo C notificados no período de 16 de julho a 15 de setembro. Além da mulher, os demais casos foram registrados em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21 e 61 anos de idade.

Segundo a prefeitura, imediatamente após as notificações dos casos, foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), como o fornecimento de medicamentos preventivos a pessoas consideradas mais próximas das pessoas acometidos pela doença, como parentes ou habitantes da mesma casa. Também foi intensificada a vacinação na região, de moradores entre 3 meses e 64 anos de idade, inclusive com busca ativa. Nos últimos 15 dias, já foram imunizadas 7.400 pessoas na região.

“Cabe esclarecer que em toda a cidade o número de casos diminuiu neste ano na comparação com 2019, ano anterior à pandemia da covid-19. De janeiro até ontem (26) foram notificados 56 casos de doença meningocócica em toda a capital. Durante o mesmo período de 2019 [janeiro a setembro] foram registrados 158 casos da doença, ou seja, uma redução de 64,5% no âmbito geral”, disse a prefeitura por meio de nota.

A doença meningocócica ou meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e que pode ser causada por infecções de vários microrganismos, como fungos, vírus e bactérias. Para prevenir a doença, é recomendável tomar a vacina, disponível em todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) do município.

Protocolo

O imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês aos 3, 5 e 12 meses de idade. O de meningite meningocócica ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos. A vacinação foi ampliada no dia 19 também para adolescentes de 13 e 14 anos, até junho de 2023, conforme definição do Programa Nacional de Imunizações.

“É fundamental que pais e responsáveis mantenham a vacinação de seus filhos em dia, para protegê-los das chamadas doenças imunopreveníveis, como meningite meningocócica, poliomielite, difteria, coqueluche, sarampo e caxumba, entre outras. Vacinas salvam vidas, e isso ficou ainda mais evidente na pandemia de Covid-19”, disse o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco.

Os cidadãos podem verificar sua situação vacinal na unidade de saúde e localizar a mais próxima por meio da plataforma Busca Saúde.

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Funcionária de bar no Nossa Senhora Aparecida é ferida a golpes de faca durante briga de clientes - Patos Hoje

Uma mulher de 30 anos ficou ferida ao tentar separar uma briga envolvendo clientes de um bar localizado na rua Joaquim Fubá, no bairro Nossa Senhora Aparecida em Patos de Minas. A confusão aconteceu na noite dessa quarta-feira (28) e a vítima, que é funcionária do estabelecimento comercial, precisou ser levada para receber atendimento médico.

A vítima informou aos policiais que estava trabalhando quando começou uma confusão no interior do bar, envolvendo uma garota de 14 anos e outra mulher que ela não soube identificar. Durante o desentendimento, a adolescente teria se armado com uma faca e partido para cima da outra.

Para evitar algo mais grave, a funcionária tentou pegar a faca que estava com a adolescente mas acabou sendo atingida por dois golpes, um no braço e outro nas costas. Os ferimentos foram apenas superficiais, mas a funcionária precisou ser socorrida até o Hospital Regional. Ela pegou carona na moto de um conhecido, foi medicada e liberada.

A garota fugiu e seguiu a pé pelos becos do bairro Nossa Senhora Aparecida. Os militares percorreram vários locais onde a menor poderia estar escondida, porém, ela não foi localizada até o momento.

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Wednesday, September 28, 2022

Mulher morre por meningite em SP; doença tem cura? Como se prevenir? - VivaBem

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou nesta terça-feira (27) a morte de uma mulher, de 42 anos, por meningite. A vítima era moradora da região que abrange a Vila Formosa e o Aricanduva, dois bairros da zona leste da capital, onde há um surto da doença.

Ela foi diagnosticada com meningite meningocócica do tipo C, o mesmo tipo de outros quatro casos registrados no período de 16 de julho a 15 de setembro na região —em um bebê de 2 meses e em adultos de 20, 21 e 61 anos. A meningite causada por bactérias, como a meningite meningocócica, é um problema grave, bastante contagioso e que pode provocar sequelas ou até morte.

Embora possa ocorrer em qualquer idade, crianças e idosos têm maior risco de contágio, assim como grávidas e pessoas que não se vacinaram ou estão com o sistema imunológico comprometido.

Segundo a prefeitura, foram desencadeadas ações de prevenção e controle pela Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) imediatamente após as notificações dos casos, incluindo o fornecimento de medicamentos preventivos para pessoas consideradas mais próximas, como parentes ou habitantes da mesma casa de pessoas acometidos pela doença.

Também já foram vacinadas 7.400 pessoas entre 3 meses e 64 anos de idade na região nos últimos 15 dias, informou o órgão municipal.

O que causa a meningite e como ela é transmitida

As meninges são membranas de tecido conjuntivo que envolvem o cérebro e a medula espinhal, com o objetivo de proteção. Quando uma bactéria ou vírus, por alguma razão, consegue vencer as defesas e chegar às meninges, elas se inflamam e causam as meningites.

criança doente - iStock - iStock

Crianças são grupo de risco para meningite

Imagem: iStock

As meningites bacterianas e virais são as mais importantes em termos de saúde pública, por sua capacidade de causar surtos. A meningite meningocócica (causada pela bactéria Neisseria meningitidis) é a mais grave, mas outros organismos também podem estar envolvidos. Vírus, fungos e alguns protozoários também podem causar a doença.

Além da Neisseria meningitidis (meningococo), as principais causadoras de meningites bacterianas são o Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e o Haemophilus influenzae. Existem tipos (sorogrupos) diferentes de meningococo, sendo que os principais responsáveis pela doença são: A, B, C, W e Y.

Em geral, a transmissão da meningite bacteriana é de pessoa para pessoa, por meio de gotículas e secreções liberadas pelo nariz e garganta. Dor de cabeça, rigidez do pescoço, mal-estar, náusea, vômito, sensibilidade à luz, confusão mental e manchas vermelhas na pele (em alguns casos) são sintomas da doença.

No caso dos bebês, pode haver irritação e vômitos, além de alimentar-se mal ou parecer letárgico ou não responder a estímulos. Também pode apresentar a moleira afundada.

O diagnóstico se dá com a avaliação do paciente e a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor, um fluido corporal estéril, límpido e incolor, que ocupa o espaço entre as meninges (espaço subaracnoide).

Tem cura?

A maioria dos casos evolui para a cura, mas é fundamental que os cuidados sejam iniciados o quanto antes, principalmente no caso da meningite bacteriana —que está por trás do atual surto na capital paulista. O risco de morte por meningite meningocócica é alto: de 10% a 20%, segundo a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), podendo chegar a 70% se houver infecção generalizada (meningococemia).

No caso das meningites bacterianas, como a do tipo C, o tratamento é feito com antibióticos aplicados na veia. Nesse caso, é necessária a internação hospitalar. Quanto mais rápido o tratamento começar, menor a possibilidade do quadro evoluir mal.

Em muitos casos, a meningite pode causar convulsões. Na bacteriana, se o quadro não for tratado a tempo, há risco de lesões cerebrais, morte ou sequelas.

Prevenção

Atualmente, existem vacinas disponíveis contra o meningococo e o pneumococo, agentes comuns em meningites bacterianas, que são as mais graves.

As vacinas contra meningite disponíveis no calendário de vacinação do Ministério da Saúde são:

  • Vacina meningocócica conjugada sorogrupo C: Protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C;
  • Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): Protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite;
  • Pentavalente: Protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B;
  • BCG: Protege contra as formas graves da tuberculose.

A vacinação é a forma mais eficaz de evitar a infecção e complicações associadas à doença. Outras dicas gerais de prevenção incluem:

  • Lavar as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas, usar o banheiro, antes de comer e ao assoar o nariz;
  • Cobrir a boca ao espirrar ou tossir;
  • Manter os ambientes sempre ventilados;
  • Ter uma dieta equilibrada e fazer exercícios;
  • Seguir as orientações médicas para manter doenças crônicas sob controle.

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Curitiba completa 9 dias sem pacientes internados em UTI SUS por Covid-19; veja o boletim - Bem Paraná - Bem Paraná

Geraldo Bubniak/AEN

Nesta quarta-feira (28/9), Curitiba completou nove dias sem pacientes internados em UTIs SUS por causa de covid-19, conforme os registros de censo hospitalar da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A capital paranaense tem apenas um paciente internado em leito de enfermaria para casos suspeitos ou confirmados de covid-19.

A SMS ressalta, porém, que os dados de internamentos são dinâmicos, assim como as altas, com alterações dos dados ao longo do dia.

“É uma excelente notícia essa: mais um passo para o fim desta pandemia”, afirmou o prefeito Rafael Greca.

“Quanto menos pessoas internadas, menos chance de óbitos pela doença nos próximos dias. Ficamos otimistas com esses dados”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Segundo ela, porém, é importante manter sempre o alerta, pois a covid-19 é uma doença traiçoeira, com diversas variantes do vírus. “Precisamos manter os esquemas vacinais em dia, além do uso de máscara e isolamento de pessoas com sintomas respiratórios”, orienta.

Balanço da semana
O boletim semanal da covid-19, publicado nesta quarta-feira (28/9), mostra, ainda, que Curitiba registrou 436 novos casos da doença nos últimos sete dias (período de 21/9 a 27/9) – uma média de 62 casos por dia.

No mesmo período, foram divulgadas cinco mortes pela doença, sendo duas na última quarta-feira (21/9), uma na quinta-feira (22/9), uma na sexta-feira (23/9) e uma na terça-feira (27/9). Não houve registros nos demais dias do período.

A capital paranaense tem 493 casos ativos da doença, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus, de acordo com dados desta terça-feira (27/9).

Balanço da pandemia
Com os novos casos confirmados, até terça-feira (27/9), 520.808 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 511.786 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

Até o momento, foram contabilizados 8.511 óbitos na cidade provocados pela doença desde o início da pandemia.

Periodicidade dos boletins
Desde o dia 13 de setembro de 2022, os boletins da covid-19 passaram a ter publicação semanal, sempre às quartas-feiras, com os dados dos últimos sete dias consolidados.

Os dados diários permanecem disponíveis no Painel Covid, que continua a ser atualizado todos os dias, de segunda a sexta-feira, inclusive com os dados retroativos dos fins de semana.

Números da covid-19 – semana 21/9 a 27/9
436 novos casos confirmados (média de 62 casos/dia)
5 óbitos

Números desde o início da pandemia
Confirmados – 520.808
Casos ativos – 493
Recuperados – 511.786
Óbitos – 8.511

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Tuesday, September 27, 2022

Beber duas cervejas por dia pode diminuir risco de demência; entenda - Correio Braziliense

Correio Braziliense

postado em 27/09/2022 17:02 / atualizado em 27/09/2022 17:02

 (crédito: engin akyurt on Unsplash)

(crédito: engin akyurt on Unsplash)

Contestando outros estudos que relacionam o álcool a uma piora em quadros neurológicos de saúde, uma nova pesquisa de especialistas de várias nacionalidade mostra que beber até duas cervejas por dia pode diminuir o risco de ter demência.

Os pesquisadores utilizaram dados coletados de 15 estudos epidemiológicos e analisaram quase 25 mil pacientes que não tinham histórico de demência. A pesquisa foi publicada na revista científica Addiction em agosto.

O interessante do levantamento é que aqueles pacientes que bebiam quantidades de álcool moderadas apresentaram 38% menos chance de ter demência do que aqueles que não bebem bebidas alcóolicas.

Observando dados de quase 10 mil pessoas, os pesquisadores perceberam que beber até 14 latas de cerveja ou taças de vinho por semana, em média duas por dia, garantiu uma incidência 47% menor de demência contra aqueles que não bebiam álcool.

No entanto, os pesquisadores fazem um alerta: beber mais do que 14 unidades garantiu o efeito reverso e os pacientes tiveram um risco de 17% maior de ter demência.

Além disso, apesar dos resultados, os especialistas ressaltam que não aconselham quem não bebe a beber mas que é um passo interessante de estudo.

"Enquanto outros estudos demonstraram que o uso pesado de álcool e os transtornos por uso de álcool estão fortemente associados a doenças neurocognitivas e são alvos-chave para a prevenção, o estudo atual questiona se a redução do uso de álcool do que o uso pesado em idosos com mais de 60 anos é uma estratégia de prevenção eficaz para demência do ponto de vista populacional ou de saúde pública", concluem os pesquisadores no texto.

 

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ANS suspende a venda de 70 planos de saúde; veja a lista - UOL

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou a suspensão da venda de 70 planos de saúde de 13 operadoras. A decisão se baseou em reclamações feitas no segundo trimestre por consumidores em relação à cobertura assistencial das operadoras de saúde.

Embora já tenha sido publicada, a medida será válida a partir da próxima sexta (30). Os clientes atuais das empresas continuam protegidos, já que a medida só impede a comercialização dos planos para novos contratantes.

As vendas só poderão ser retomadas caso os planos de saúde melhorem os resultados averiguados pela ANS.

A análise das reclamações dos clientes faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento. Por meio dele, a agência acompanha o descumprimento dos prazos máximos para consultas, exames e cirurgias. Também são considerados os casos de negativa de cobertura assistencial.

Em junho, a ANS já havia proibido a venda de 70 planos de saúde. Naquela circunstância, a suspensão foi baseada nas reclamações coletadas durante o primeiro trimestre do ano.

Neste segundo trimestre, a agência recebeu 37.936 queixas. O número é bem próximo das reclamações do primeiro trimestre do ano: 37.512.


Veja a lista de planos suspensos nas oito operadoras afetadas

Com número de registro e nome comercial de cada produto

1) FEDERAÇÃO DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO DO ACRE, AMAPÁ, AMAZONAS, PARÁ, RONDONIA E RORAIMA

473362152 - UNIVIDA EMPRESARIAL III - APTO
473363151 - UNIVIDA EMPRESARIAL III - ENFERM
473380151 - NOVO UNIVIDA I - ENFERM
481093187 - UNIVIDA INDIVIDUAL FAMILIAR AM - ENFER

2) UNIMED VERTENTE DO CAPARAÓ - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA

485570201 - NACIONAL ADESAO POS - ENF

3) AMERON - ASSISTÊNCIA MÉDICA RONDÔNIA S/A.

456774089 - ESSENCIAL PLUS V P
456777083 - ESSENCIAL V
456782080 - MASTER V P
473138157 - ESSENCIAL III - P ADESÃO

4) UNIMED NORTE/NORDESTE-FEDERAÇÃO INTERFEDERATIVA DAS SOCIEDADES COOPERATIVAS DE TRABALHO MÉDICO EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

468497134 - EMPRESARIAL PP ESPECIAL COM CO-PARTICIPAÇÃO

5) AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A.

462796102 - Amil Blue IV Nacional PJ QP
467876121 - STAR - PME
471208141 - Dental 200 Nac PJCE Doc R
472821141 - Amil 200 QC Gr. Munic. BR R PJCE
472831149 - Amil 700 QP Nacional R PJCA
472840148 - Amil 700 QP Nacional R Copart PJCE
472929143 - Amil 400 QC Nacional R Copart PJCA
472930147 - Amil 400 QC Nacional R PJCA
472932143 - Amil 400 QP Nacional R PJCA
472937144 - Amil 400 QC Nacional R PJCE
472942141 - Amil 500 QP Nacional R PJCE
475219158 - Amil 200 QP Gr. Munic. RM SP PJCE a
475231157 - Amil 200 QC Gr. Munic. RM RJ PJCE a
475249150 - Amil 200 QC Gr. Munic. RM SP PJCE a
475629161 - Medial 400 Nac QP PJCE Copart R a
475739164 - NEXT (Amil Fácil 50) Mun São Paulo QC PJCA
475741166 - NEXT Mun São Paulo QC PJCE
477099164 - NEXT PLUS RM RJ QC PJCE
481730183 - Amil 350 QC Nac R Copart S/Obst PJ
481907181 - Amil Fácil 50 QC SP Plus BX Jundiaí GM PJ
482561196 - Amil Fácil 50 QC RJ GM2 PJ
483754191 - Amil Fácil S60 QC SP GM PJ
483758194 - Amil Fácil S60 QC SP BX Jundiaí GM PJ
483762192 - Amil Fácil S60 QC RJ GM PJ
483763191 - Amil Fácil S60 QC RJ GM Copart PJ
483771191 - Amil Fácil S80 QC SP RJ DF PR PE GM Copart PJ
483778199 - Amil S380 QC Nac R PJ
483779197 - Amil S380 QC Nac R Copart PJ
483780191 - Amil S380 QP Nac R PJ
483802195 - Amil S450 QP Nac R PJ
483803193 - Amil S450 QP Nac R Copart PJ
483815197 - Amil S750 QP Nac R Copart PJ
485419205 - Amil Fácil S60 QC RJ GM PJA
485427206 - Amil S380 QP Nac R PJA
485429202 - Amil S380 QC Nac R PJA
485442200 - Amil Fácil S60 QC SP GM PJA
486041201 - Amil Fácil S40 QC SP GM Copart PJ
486042200 - Amil Fácil S40 QC SP GM PJ
486046202 - Amil Fácil S40 QC GRU Região GM PJ
486050201 - Amil Fácil S40 QC RJ GM PJ
486409203 - Amil CO430 QP Nac Copart PJ
486797201 - Amil One S1500 QP Nac R PJ
486834200 - Amil E85 QC SP RJ DF GO GM Copart PJ
488422211 - Amil Fácil S60 QC SP Mais GM PJ
489859211 - Dental E80 Nac R PF

6) UNIHOSP SAÚDE LTDA

478744177 - Executivo 700 Senior Enfermaria

7) SANTO ANDRÉ PLANOS DE ASSISTENCIA MÉDICA LTDA.

456407073 - RUBI
461072095 - ORION
461073093 - ESMERALDA
468576138 - ESSENCIAL

8) SAUDE - SISTEMA ASSISTENCIAL UNIFICADO DE EMPRESAS - SOCIEDADE SIMPLES

452563049 - SAUDE CLASSICO II

7) BIOVIDA SAÚDE LTDA.

477617178 - BV-SÊNIOR/Enf/SP
477627175 - BV-PF/Fam/Enf/SP/ABC

8) ASSOCIAÇÃO DE SAÚDE PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA

46833913 - Agile Standart IF
479976183 - SELECTION CA 200 Standard

8) ASSOCIAÇÃO METROPOLITANA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

412293993 - Santa Casa Saúde-C/Franquia-Mod.Especial-RG
412303994 - Santa Casa Saúde-S/Franquia-Mod.Especial-RR

8) HOSPITAL BOM SAMARITANO S/S LTDA

478241171 - PLANSAÚDE COLETIVO EMPRESARIAL SEM CO-PARTICIPAÇÃO

8) SAÚDE BRASIL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA.

488315212 - CLASSIC I
489286211 - CLASSIC I PLUS ASSOCIATIVO

Fonte: ANS

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ANS suspende a venda de 70 planos de saúde; veja a lista - UOL
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Duas cervejas por dia podem reduzir risco de demência - Revista Oeste

Cientistas da Universidade de New South Wales, na Austrália, descobriram que o consumo moderado de cerveja entre pessoas com mais de 60 anos pode oferecer um efeito protetor contra a demência. A doença se caracteriza pela diminuição lenta e progressiva da função mental.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Addiction. Para concluir o trabalho, os cientistas utilizaram informações de quase 25 mil indivíduos que fizeram parte de 15 estudos epidemiológicos conduzidos em todos os continentes.

Segundo a equipe, houve uma incidência de casos de demência até 38% menor entre aqueles que bebiam moderadamente, em comparação com os participantes da pesquisa que não ingeriam a bebida alcoólica.

Já no caso dos que bebiam, mas que deixaram de consumir, os cientistas perceberam que não houve diferenças significativas na incidência de quadros da doença, quando comparados aos que nunca tiveram o hábito.

Abstinência e demência

Além desse estudo, uma equipe de pesquisadores da França e do Reino Unido publicou um trabalho no jornal científico British Medical Journal (BMJ). Nesse documento, eles chegaram à conclusão que beber cerca de duas latas ou taças de vinho por dia pode levar a uma incidência 47% menor de demência, em comparação aos que não ingerem álcool. No entanto, o consumo maior do que isso pode aumentar o risco em 17%.

“O estudo atual encontrou evidências consistentes para sugerir que a abstinência de álcool na vida adulta está associada ao aumento do risco de demência internacionalmente”, escreveram os pesquisadores. “Esses achados precisam ser equilibrados com evidências de neuroimagem, sugerindo que mesmo níveis baixos de uso de álcool estão associados a uma pior saúde cerebral, bem como as relações dose-resposta entre o uso de álcool e outros resultados de saúde, incluindo alguns tipos de câncer. Por essas razões, não é recomendado aconselhar aqueles que atualmente se abstêm a começar a beber”

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Monday, September 26, 2022

Mãe que conseguiu remédio 'mais caro do mundo' considera essencial a inclusão dele no SUS após ver evolução 'gigante' da filha - Globo

Após infusão de medicamento mais caro do mundo, mãe de criança com AME afirma ser essencial discussão do Ministério da Saúde para inclusão da Zolgensma no SUS — Foto: Arquivo Pessoal

Após infusão de medicamento mais caro do mundo, mãe de criança com AME afirma ser essencial discussão do Ministério da Saúde para inclusão da Zolgensma no SUS — Foto: Arquivo Pessoal

Adriele Ferreira Salustiano da Silva, de 25 anos, conseguiu na Justiça que a União pague pelo remédio Zolgensma, considerado o 'mais caro do mundo' [chega a valer R$ 6 milhões], para a filha Antonella, de 2. O tratamento é considerado o mais moderno para crianças com atrofia muscular espinhal (AME). Tendo em vista o potencial do medicamento, e o que trouxe de benefícios à criança, a mãe considera essencial a discussão do Ministério da Saúde para incluí-lo no Sistema Único de Saúde (SUS).

"Acho superimportante [a discussão]. Se eu tivesse conseguido a medicação mais rápido, [a Antonella] não teria tanta perda [de movimentos] dos membros inferiores. Ela poderia estar com uma evolução melhor", reforça a mãe.

Apesar disso, Adriele comemora os resultados que a Zolgensma trouxe à filha, que recebeu a aplicação há um ano. "Foi a melhor coisa. A Antonella teve um desenvolvimento gigante e já está começando a sustentar o tronco", conta ela, que junto ao marido lutou meses para conseguir a medicação.

Atualmente, o Ministério da Saúde discute a incorporação do medicamento no SUS. Uma consulta pública foi aberta para que a sociedade se manifeste até 3 de outubro sobre a inclusão e pode ser respondida neste link.

Segundo Adriele, a filha foi diagnosticada com AME tipo 1 e, após a aplicação, está em transição para a AME tipo 2, considerada intermediária e menos severa. "Infelizmente pelo tempo que ficamos aguardando, que foi 9 meses e meio, a AME afetou os membros inferiores da Antonella, então o tronco ela mexe bastante, mas os membros inferiores não".

"A gente sabe que essa medicação não é considerada cura, sabemos que a patologia não tem cura, mas ela vai estacionar o avanço da doença", afirmou Adriele. A medicação promete neutralizar os sintomas da doença.

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Tratamento

A mãe de Antonella explicou que a medicação consiste em uma dose única e, posteriormente, o tratamento é realizado com sessões de fisioterapia e fonoaudiologia para fortalecer a musculatura da criança.

"Nós conseguimos via judicial a internação da Antonella, os médicos, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Como nenhum hospital do SUS faz [o acompanhamento], tivemos que tirar a Antonella do Hospital das Clínicas e fazer a internação em um hospital particular".

Família conseguiu judicialmente tratamento milionário, considerado por especialistas o mais eficiente para a AME — Foto: Arquivo pessoal

Família conseguiu judicialmente tratamento milionário, considerado por especialistas o mais eficiente para a AME — Foto: Arquivo pessoal

Sobre a AME

Segundo o Ministério da Saúde, a AME é uma doença genética rara, sem cura, e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Por isso, as pessoas que têm atrofia muscular espinhal vão perdendo o controle e força musculares, ficando incapacitados de se mover, engolir ou mesmo respirar, podendo, inclusive, morrer.

Antonella é a primeira filha de casal e foi diagnosticada com doença rara que pode levar à morte — Foto: Arquivo pessoal

Antonella é a primeira filha de casal e foi diagnosticada com doença rara que pode levar à morte — Foto: Arquivo pessoal

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Mãe que conseguiu remédio 'mais caro do mundo' considera essencial a inclusão dele no SUS após ver evolução 'gigante' da filha - Globo
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Remédio para queda de cabelo: o que tomar e quais realmente funcionam - VivaBem

Quando falamos em queda de cabelo, tratamentos e remédios, é preciso primeiro considerar que existem diversas causas possíveis para a perda dos fios. Saber inicialmente o motivo por trás do problema é o ponto de partida para encontrar a possível solução.

No que diz respeito a cabelo, temos entre as causas de queda fatores como:

  • Desequilíbrios hormonais;
  • Uso de determinados medicamentos;
  • Dietas restritivas, principalmente quando pobres em proteínas;
  • Maus hábitos de cuidados com o couro cabeludo e a fibra;
  • Uso de químicas;
  • Problemas genéticos;
  • Doenças autoimunes.

É importante buscar um médico quando a queda é maior do que 100 fios ao dia e quando o couro cabeludo fica exposto, como aponta a dermatologista Fabiane Molinari Brener, coordenadora do departamento de cabelos da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e professora de Dermatologia da UFPR (Universidade Federal do Paraná).

Diagnóstico da queda de cabelo

Então, se você tem percebido mais de 100 fios caindo no banho e espalhados pela casa e que seu couro cabeludo anda mais visível que o normal, os especialistas têm algumas opções de exames para entender o seu problema, como:

  • Biópsia de couro cabeludo;
  • Dermatoscopia do couro cabeludo;
  • Teste de perda na haste.

Além disso, é preciso saber se você tem alguma doença de base, como hipertensão, síndrome dos ovários policísticos, diabetes, para entender se elas estão controladas e se o tratamento atual pode entrar em conflito com a estratégia que o médico pensou.

Mesmo muitos dos medicamentos sendo tópicos e facilmente encontráveis, eles não são isentos de efeitos colaterais. "A automedicação não deve ser realizada em nenhum momento, já que é preciso ter um médico que conheça bem o histórico do paciente e a ação dessas substâncias antes de indicá-las", diz o tricologista Ademir C. Leite Jr, diretor e membro da IAT (sigla inglesa para Associação Internacional de Tricologistas)

Ele ainda aponta a importância da personalização do tratamento até mesmo pelos seus hábitos. "Deve-se avaliar se o paciente vai conseguir fazer e encaixar o tratamento em sua rotina", reforça Ademir Jr. Isso feito, é comum que os médicos contem com alguns medicamentos. Os mais conhecidos são:

1. Minoxidil

O minoxidil é o medicamento mais usado em casos de queda de cabelo. Normalmente é indicado na forma tópica, mas também pode ser usado de forma oral em casos mais graves, mas sempre com atenção à pressão arterial do paciente.

Esse medicamento atua aumentando a circulação do couro cabeludo, por dilatar os vasos da região, e a proliferação das células da matriz do cabelo, trazendo também mais energia para que o cabelo cresça.

Efeitos colaterais: pode causar dermatites, aumento das dores de cabeça, redução da pressão arterial (no uso oral), inchaço e edema corporal, entre outros.

Como usar: o minoxidil tópico deve ser usado de uma a duas vezes por dia com o couro cabeludo seco, ou via oral conforme indicação do médico.

2. Finasterida

A finasterida é um tipo de tratamento mais indicado aos homens com queda de cabelo que costuma ocorrer devido à transformação da testosterona em dihidrotestosterona, substância que causa um afinamento capilar.

Efeitos colaterais: a finasterida pode causar redução da libido, disfunção erétil, depressão, ansiedade, alterações gastrointestinais, da função do fígado e do rim —e muitos desses efeitos podem perdurar depois que seu uso é suspenso. Ela ainda é contraindicada a quem tem histórico de câncer de mama e câncer de próstata na família.

Como usar: normalmente a finasterida é usada via oral, com comprimidos de 1 a 5 mg, conforme orientação do médico.

3. Espironolactona

A espironolactona tem um funcionamento semelhante à finasterida, mas é mais usada em mulheres. Ela atua na testosterona e seus derivados que causam a miniaturização e o afinamento dos fios de cabelo, e ajuda também a reduzir a acne, a oleosidade da pele e os pelos corporais.

Efeitos colaterais: o medicamento pode causar cãibras, dor de cabeça, mal-estar, hipotensão, sonolência, cansaço, acúmulo de potássio e até mesmo arritmias, a depender da dosagem. Mulheres que querem engravidar no momento atual não devem utilizar esse medicamento, já que ele está associado a malformações fetais e também pode causar sangramento uterino disfuncional.

Como usar: normalmente a espironolactona é usada via oral, conforme orientação do médico.

4. Cetoconazol

O cetoconazol na verdade é um antifúngico, sendo usado para tratar principalmente o couro cabeludo, já que ele vai melhorar a dermatite e descamação da região. Por isso mesmo é usado apenas em alguns casos de queda de cabelo e com uma atuação mais discreta. Ele pode melhorar a absorção de outros agentes tópicos.

Efeitos colaterais: se usado por tempo prolongado, pode alterar a microbiota do couro cabeludo, o que pode gerar inflamações no local, que é justamente o que se quer evitar.

Como usar: normalmente o cetoconazol é encontrado em forma de xampu e usado de forma tópica, com orientação do dermatologista.

5. Alfaestradiol

Apesar de ser muito associado à queda de cabelo, o alfaestradiol é uma substância sem muito respaldo científico e com ação classificada pelos especialistas consultados como bastante fraca, não sendo tão indicado pelos médicos com essa finalidade.

Efeitos colaterais: são raros, mas há relatos de ocasionar sensação de queimação, dor, coceira e vermelhidão no couro cabeludo. Além disso, o álcool de sua composição pode trazer ressecamento.

Como usar: é usado em forma de tônico com frequência indicada pelo dermatologista

Tratamentos para queda de cabelo

Além dos medicamentos usados em casa, o dermatologista e tricologista conta com diversos tratamentos que pode realizar em consultório como:

  • Mesoterapia com microagulhamento: tratamento por meio de agulhas para infiltrar princípios ativos direto no couro cabeludo;
  • LED: laser de baixa voltagem faz com que as mitocôndrias funcionem melhor e oxigenem os folículos;
  • MMP: um aparelho semelhante aquele usado por tatuadores para inserir as medicações no couro cabeludo;
  • Nanopore: tratamento similar ao MMP, mas com um aparelho diferente, que parece uma caneta rotatória.

A carboxiterapia capilar é muito falada na internet, no entanto caiu em desuso "por falta de estudos robustos que justifiquem seu uso, especialmente em detrimento das demais opções terapêuticas disponíveis", considera a dermatologista Jaqueline Zmijevski, fellow em tricologia pela AMB (Associação Médica Brasileira).

Suplementos nutricionais para queda de cabelo

Os suplementos nutricionais são também considerados uma estratégia importante, e não apenas para pacientes com uma alimentação pobre em micronutrientes (provenientes principalmente dos alimentos de origem vegetal e de uma dieta colorida).

"Tem muito suplemento e multivitamínico que atuam como medicamentos, como o zinco, como selênio, como o chá verde. Acredito que eles podem fortalecer a ação dos medicamentos e dos procedimentos que a gente tem", considera Ademir Jr.

No entanto, eles serão usados conforme o diagnóstico e quando há deficiência e carência nutricional, como de zinco, selênio, vitamina D, e em menor frequência, vitamina C e vitamina B12. A anemia também é um quadro que deve ser investigado. Tudo vai depender de como está a nutrição de cada paciente.

Alimentação recomendada para queda de cabelo

Na verdade, o mais importante na alimentação é evitar dietas radicais e restritivas (conheça algumas delas no Ranking das Dietas).

"É importante que a alimentação tenha proteína e alimentos ricos em ferro como vegetais verde-escuros (brócolis, agrião, rúcula, etc.) e grãos, feijão e lentilha", reforça a dermatologista Brener.

Principais cuidados em casa

Ao fazer um tratamento para queda de cabelo, é importante que o paciente siga direitinho todas as orientações dadas pelo médico. "A constância e disciplina são fundamentais para que haja sucesso no tratamento", reforça Zmijevski. "Além disso, o cuidado com os fios ajuda a evitar danos térmicos e químicos", finaliza a especialista.

Ademir Jr. indica alguns cuidados importantes como:

  • Evitar agentes agressores como secador, prancha/chapinha e água quente na lavagem;
  • Lavar os cabelos diariamente ou pelo menos dia sim, dia não;
  • Ter uma alimentação rica em proteínas;
  • Cuidar de doenças sistêmicas já diagnosticadas;
  • Ter constância nos tratamentos indicados pelo médico e sinalizar a ele quando não conseguir manter essa rotina.

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Influenciadora diagnosticada com câncer avançado alerta para os sinais - Catraca Livre

A influenciadora australiana Brooke Gold, 36, teve sua vida virada de cabeça para baixo depois que um diagnóstico de câncer no colo do útero, também chamado de câncer cervical, em estágio avançado.

A descoberta aconteceu em 2020 e foi tardia porque por cinco anos ela adiou alguns exames. Além da rotina agitada, ela tinha medo do resultado, já que havia um histórico da doença na família.

De acordo com os médicos, se ela tivesse adiado o check-up apenas mais um mês, ela provavelmente não teria sobrevivido.

jovem internada

Crédito: Reprodução/Instagram/@BEYAKWEJovem diagnosticada com câncer avançado aos 36 anos

Brooke disse que os médicos tentaram uma cirurgia para preservar sua fertilidade, mas acabou não sendo possível porque o câncer já havia atingido os gânglios linfáticos se espalhando para outras áreas do corpo.

Desde então, a jovem passou por uma “montanha-russa emocional e física” durante o tratamento. Apesar de agora estar livre do câncer, Brooke disse que luta todos os dias com os efeitos colaterais da radioterapia, como dor pélvica constante.

influenciadora

Crédito: Reproducao/instagram/beyakwe/Brooke precisou passar por cirurgia que a deixou infértil

Hoje a influenciadora lamenta ter descoberto o câncer tarde e não poder ter conseguido evitar a perda de fertilidade. Ela também se dedica a alertar para os sinais da doença.

Sinais do câncer de útero

No estágio inicial, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas óbvios.

No entanto, é importante ficar atenta aos seguintes sinais:

1. Sangramento anormal

2. Dor e desconforto durante o sexo

3. Corrimento vaginal incomum ou desagradável

4. Dor na parte inferior das costas ou pélvis

O que é câncer do colo do útero?

Também chamado de câncer cervical, o câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos), que é contraído através do sexo.

Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo.

O tipo de tratamento depende do estágio e da gravidade de cada caso, mas existem várias formas de tratar o câncer do colo do útero.

Muitas vezes, é possível fazer uma cirurgia sem passar por uma histerectomia (remoção do útero), embora este seja um procedimento bastante rotineiro. A radioterapia é uma opção comum para aqueles com estágios iniciais da doença.

Já casos mais graves podem precisar de cirurgia e radioterapia, além de quimioterapia adicional.

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Influenciadora diagnosticada com câncer avançado alerta para os sinais - Catraca Livre
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Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais

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