Está em investigação no Espírito Santo o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos. Nesta sexta-feira (17), à reportagem da TV Vitória/Record TV, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, deu atualizações sobre o caso do comandante, de 44 anos. O profissional estava em um navio de carga que saiu da Singapura, e apresentou sintomas da doença no último dia 9.
"O paciente está bem, acompanhado no hospital. O Lacen realiza exames antes do exame final, para diagnóstico dessa virose nova, causada pelo monkeypox. Realizamos seis exames, de outras possíveis doenças. Cinco foram negativos. Um é inconclusivo, ou seja, está no limite entre negativo e positivo. Será repetido para nova avaliação", afirmou Reblin
Caso o último exame dê negativo, o Ministério da Saúde vai coletar um novo material para enviar ao Rio de Janeiro, onde deverá ser constatado se se trata realmente da varíola dos macacos ou não.
O subsecretário relembra que é fundamental manter o uso das máscaras neste momento, também por servir como prevenção a outras doenças.
"É fundamental vigiar qualquer evento que possa ocorrer aqui. Este é um evento novo, estamos vigilantes, alertas. É uma doença que não tem transmissão tão grande quanto a covid até o momento, mas toda precaução é importante. Mantenham o uso das máscaras, especialmente agora. Evite contato com pessoa com lesões na pele, especialmente que viajaram a outros países. Mantenham distância no cotidiano de pessoas com sintomas. não compartilhem talheres e não tenham contato íntimo com pessoas com sintomas", finalizou o subsecretário
O caso
Está em investigação no Espírito Santo o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos. Na última quarta-feira (16), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tomou conhecimento de que um comandante, de 44 anos, de um navio de carga que saiu da Singapura, apresentou sintomas da doença.
"Ao ser avaliado pela equipe médica responsável pela embarcação, o paciente relatou febre de início súbito na última quinta-feira (9) e erupções cutâneas que progrediram pelo corpo nas 48 horas seguintes. Ele disse ainda que não teve contato com pessoas com a doença ou suspeita dela", afirmou a Sesa.
O comandante também relatou não ter tido contato com pessoas suspeitas ou confirmadas com a doença. O homem foi internado na última quarta-feira (15) em uma área de isolamento em um hospital privado na Grande Vitória e apresenta bom estado geral.
LEIA TAMBÉM: >> Varíola do macaco: o que é, como prevenir e quais são os sintomas
Segundo a Sesa, foi coletado material para ser enviado ao laboratório de referência na Universidade Federal do Rio de Janeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está monitorando o caso. Até o momento, não há novos suspeitos na embarcação.
"ES está preparado", garante subsecretário
Em entrevista, o subsecretário garantiu que o Espírito Santo está preparado para lidar com a situação. "Todo o Estado capixaba está preparado, tanto a rede pública, ou seja, o SUS, quanto a rede privada. O comandante está bem no ponto de vista clínico, não corre riscos, mas segue isolado", completou.
Ainda de acordo com Reblin, é importante o isolamento das pessoas que apresentarem qualquer sintoma da doença.
"Quem vem dos países de onde a doença já é endêmica, se mantenha afastado por 21 dias. Procura o serviço de Saúde, faça o isolamento. Ainda não há motivos para alrde, mas vamos redobrar os cuidados no caso das pessoas que apresentam sintomas", finalizou o profissional.
VÍDEO | Varíola dos macacos: comandante com suspeita no ES passa por exames - Folha Vitória
Read More
No comments:
Post a Comment