Teste de Covid-19 — Foto: Isabela Carrari/Divulgação Prefeitura de Santos
Ser mulher, pessoas com problemas de saúde em geral antes da pandemia, ter entre 50 e 60 anos, ter asma e ter sobrepeso ou obesidade são fatores de risco para o desenvolvimento da Covid longa, sugere um novo estudo publicado na Nature Communications. Os resultados são baseados em dados de pesquisas e registros eletrônicos de saúde no Reino Unido.
Pessoas mais afetadas pela Covid longa, segundo o estudo:
- Mulheres
- Pessoas entre 50 e 60 anos
- Pessoas com problemas de saúde em geral antes da pandemia
- Asma
- Sobrepeso e obesidade
A Covid longa é comumente definida como tendo um ou mais sintomas de Covid-19 quatro semanas após a infecção. Para chegar a essa conclusão, os autores do estudo analisaram dados de dez pesquisas populacionais, além de informações disponíveis em registros eletrônicos de 1,1 milhão de britânicos diagnosticados com Covid-19.
Os pesquisadores descobriram que a proporção de pacientes que tiveram Covid-19 e que se queixavam de sintomas por mais de 12 anos após a infecção variou de 7,8% a 17%, com 1,2% a 4,8% relatando sintomas "debilitantes".
Sobre fatores de saúde, o estudo aponta que não houve fortes evidências de associações com diabetes, hipertensão ou colesterol alto. Asma, sobrepeso e obesidade são fatores que aumentam o risco da Covid longa.
Os autores alertam que, embora não seja possível fazer inferências causais, suas descobertas destacam a necessidade de mais pesquisas em grupos de risco. Eles também sugerem que são necessários estudos populacionais representativos adicionais para melhorar as estimativas.
Estudo sugere quem tem mais chance de ter Covid longa - Globo
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