Há nove meses, Angel Matheus Araujo, 22, resolveu mudar seu horário de trabalho como motorista de Uber. Pelas ruas da cidade de Boa Vista, em Roraima, ele dirige das 18h às 6h. "Prefiro esse horário porque o valor das corridas é mais alto", explica.
Angel conta que se adaptou rapidamente por causa de empregos anteriores à noite ou de madrugada —como cozinheiro e barman. Mas também tem consciência de que a mudança na rotina traz impactos na vida dele.
Sono perdido não se recupera. A alimentação também é difícil de regular, o que me causa, às vezes, mal-estar, mau humor e estresse.
O motorista é casado com Ágata e tem um filho de quase 2 anos, o Ravi. Como está trabalhando no horário em que as pessoas normalmente têm "tempo livre", isso impacta suas relações sociais e familiares, principalmente com a esposa. "No começo, abalou bastante, mas depois conseguimos nos adaptar e conciliar as atividades", diz.
Hoje, já mais acostumado, Angel preza para manter a rotina de exercícios físicos, pois também é atleta de futebol americano, além de uma alimentação equilibrada e, principalmente, um tempo para namorar a esposa. Quando precisam de ajuda para encaixar os horários, contam com o serviço de uma babá.
Fora de ritmo - UOL
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