Rechercher dans ce blog

Monday, January 31, 2022

Mortalidade de internados com covid no SUS cai 37% após vacinação - UOL Notícias

A taxa de mortalidade de pacientes internados no SUS (Sistema Único de Saúde) com covid-19 vem caindo ao longo de 2021 e atingiu em novembro o menor patamar desde a chegada do novo coronavírus ao país, em fevereiro de 2020. Especialistas atribuem o bom resultado especialmente ao avanço da vacinação.

Segundo os dados mais recentes do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade de pacientes internados com covid em novembro foi de 16,3%, a menor da série histórica.

No ano passado, o recorde de mortalidade ocorreu em março —pior mês da pandemia em termos de mortes—, quando a taxa ficou em 26%. De março até novembro a taxa encolheu 37,3%.

Outro dado positivo do SUS é que o tratamento de quem precisou se internar está mais curto. Em outubro, por exemplo, os pacientes ficaram internados, em média, oito dias em um hospital. O número caiu para 6,1 dias em novembro.

Os dados do sistema do SUS, porém, não separam pacientes que precisaram de terapia intensiva, mas representam a média geral de todos os que se internaram em enfermaria, UTI (unidade de terapia intensiva) ou ambos. Não estavam disponíveis, até ontem, os dados de dezembro.

O portal de dados do SUS contabiliza até aqui um total de 1,6 milhão de internações por causa da covid-19 desde o início da pandemia, com 348 mil mortes. Importante ressaltar que os dados dos últimos seis meses ainda podem aumentar, pois ainda há possibilidade de novas inclusões de AIH (Autorização de Internação Hospitalar) registradas após o fim da internação. O custo total com o tratamento de brasileiros com a covid-19 no SUS alcançou, em novembro, R$ 9,4 bilhões.

Poder das vacinas

Os números de novembro indicam que a covid-19 se mostrou menos letal antes da chegada da variante ômicron, o que especialistas atribuem ao aumento de população com esquema vacinal completo no país.

"Esse era o grande objetivo da vacina: que ela evitasse a repetição daquele cenário de outras ondas com tantas hospitalizações e mortes. Os números mostram que elas são mesmo efetivas", afirma a pediatra e vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabella Ballalai.

A primeira geração das vacinas em uso no mundo tem como principal papel reduzir hospitalizações e mortes pela covid-19. Um dos efeitos esperados é que mesmo em pacientes que precisem de internação, a doença não evolua para quadros graves e óbito.

Isso está ainda mais claro agora, com a ômicron, quando vivemos um cenário de onda enorme de casos, de alta transmissibilidade, mas, proporcionalmente, um aumento bem menor de hospitalizações e óbitos".
Isabella Ballalai, SBIm

Vacinação em Manaus, uma das cidades mais afetados pela covid-19 durante a pandemia no país - Lucas Silva/Governo do Amazonas - Lucas Silva/Governo do Amazonas

Vacinação em Manaus, uma das cidades mais afetados pela covid-19 durante a pandemia no país

Imagem: Lucas Silva/Governo do Amazonas

Vacinados têm quadros menos graves

O médico Marcos Galindo é coordenador da UTI do Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, e membro da Comissão de Defesa Profissional da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira). Ele também atribui à queda de mortalidade e do tempo de internação à vacinação. "Os doentes vacinados agravam menos, têm menos disfunções orgânicas e chegam menos nas UTIs", diz.

Minha preocupação é com os não vacinados, porque eles tendem a ter risco maior de casos graves ou morte de covid-19. Como estamos em avalanche de casos agora, podem chegar casos graves entre os não vacinados
Marcos Galindo, intensivista

Com o número recorde de casos de covid-19 no país, ele cita que muitos pacientes internados por outras enfermidades estão sendo diagnosticados com o novo coronavírus quando já hospitalizados.

"Muitos casos estão positivando, inclusive dentro das UTIs. A maioria tem sido internada por outro motivo, e aí o teste vem positivo, sem sintomas respiratórios ou com sintomas leves. Ou seja, tem muita covid nas UTIs, mas sem necessariamente desenvolver SRAG [Síndrome Respiratória Aguda Grave]", diz.

Paciente internado com covid-19 em UTI - REUTERS/Amanda Perobelli - REUTERS/Amanda Perobelli

Paciente internado com covid-19 em UTI

Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli

Expertise médica e sem superlotação

Para o professor de infectologia e gestor de vigilância em saúde do Complexo Hospitalar da UFC (Universidade Federal do Ceará), Jorge Luís Rodrigues, não restam dúvidas de que a vacinação é o principal motivo para a melhora nos indicadores "Nas ondas anteriores a gente teve uma mortalidade assustadora porque não tínhamos vacina para dar para pessoas", diz.

Mas ele cita que dois pontos precisam ser levados em conta na análise dos dados. O primeiro é como o tratamento aos pacientes evoluiu nos últimos dois anos.

Eu fui paciente na primeira onda: fui internado por insuficiência respiratória leve, não precisei de UTI. Mas a diferença de tratamento daquela onda para hoje é gigantesca. A fisioterapia foi o grande destaque. Na primeira onda, os profissionais tinham muito medo, não havia vacina, a forma de transmissão não era 100% conhecida e existia um temor muito grande de se aproximar dos pacientes.
Jorge Luís Rodrigues, infectologista

Ele aponta também os avanços nos protocolos para uso de medicamentos. "Muitas daquelas drogas usadas no começo, por desespero, não tinham sustentabilidade científica. Hoje a gente sabe e aprendeu a usar remédios de forma correta, como os corticoides. Conseguimos também ter menos pacientes com uso de ventilação mecânica, graças a suporte não-invasivo como o capacete Elmo. Ou seja, Foi um avanço em conjunto com a ciência", completa.

Capacete Elmo, criado no Ceará, é usado para o tratamento da covid-19 - Divulgação/Escola de Saúde Pública do Ceará - Divulgação/Escola de Saúde Pública do Ceará

Capacete Elmo, criado no Ceará, é usado para o tratamento da covid-19

Imagem: Divulgação/Escola de Saúde Pública do Ceará

Por fim, ele diz que as altas taxas de mortalidade enfrentadas nos picos da primeira e da segunda onda têm relação direta com o colapso hospitalar enfrentado por muitas cidades —e que reduziram a efetividade de acompanhamento e tratamento dos profissionais de saúde.

"Os hospitais tiveram que abrir UTIs às pressas, em um ritmo impressionante. Isso necessitaria de uma grande capacitação. Alguns hospitais privados ainda fizeram um mix de profissionais com muita experiência e mais jovens, mas isso ocorreu apenas em determinados centros. A condição de formação de profissionais de terapia intensiva não é tão disseminada. Foi uma fase difícil e desesperadora para todo mundo", finaliza.

Adblock test (Why?)


Mortalidade de internados com covid no SUS cai 37% após vacinação - UOL Notícias
Read More

Sunday, January 30, 2022

Entenda o languishing: entorpecimento da vida e sensação de vazio - Correio Braziliense

Lilian Monteiro

postado em 30/01/2022 12:27 / atualizado em 30/01/2022 12:27

É um adoecimento novo e, por isso, ainda há dificuldade para identificar esse fenômeno psicológico. - (crédito: Stefan Keller/Pixabay)

É um adoecimento novo e, por isso, ainda há dificuldade para identificar esse fenômeno psicológico. - (crédito: Stefan Keller/Pixabay)

Não é tristeza, não é cansaço, não é depressão... É mais um desânimo, uma desmotivação, a sensação de carregar um peso invisível e constante, um coração apertado, respiração difícil e uma alma vazia em um corpo que luta para se reencontrar, que há muito tempo não se vê, não se sente… É doído.

Esses sentimentos e sensações definem o languishing, definhando, o mais novo transtorno da saúde mental aflorado com a instalação da pandemia, em 2020.

Em alguns momentos da vida, todos lutamos contra a desmotivação, mas o que preocupa é quando ela se instala, quando a apatia toma conta do dia a dia e perde-se força e energia para se mobilizar por algo e por si mesmo, muitas vezes nem sequer tendo noção do que está vivendo, já que, aparentemente, tudo está bem com a saúde física/clínica, há trabalho, alimentação correta, casa, segurança, boletos em dia. É um adoecimento novo e, por isso, ainda há dificuldade para identificar esse fenômeno psicológico.

""Comentários do tipo 'mas você tem saúde física, tem emprego, tem tudo' podem fazer efeito contrário e a pessoa se sentir mal e ingrata. O languishing ainda não é classificado pelos manuais diagnósticos de psiquiatria como um transtorno. Ele é caracterizado por sintomas pontuais de vários transtornos, como o burnout, depressão, estresse agudo, como a desmotivação, a falta de foco e concentração, a sensação de apatia"" Christiane Ribeiro, médica psiquiatra e membro da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria


Uma parcela da população mundial já lida com as consequências da apatia persistente, marcada, substancialmente, pela sensação de vazio que determina o languishing. Sensação que não passa, perdura dia após dia. É como se a pessoa estivesse no limbo, num estado de indecisão, incerteza, indefinição e nada a movesse para sair desse lugar. É viver o desalento e o desamparo.

O termo foi cunhado pelo psicólogo e sociólogo americano Corey Keyes, que ficou impressionado com o fato de que muitas pessoas que não estavam deprimidas também não estavam prosperando.

Na pesquisa que conduziu, ele constatou que as pessoas com maior probabilidade de sofrer grandes transtornos de depressão e ansiedade na próxima década não são as que apresentam esses sintomas hoje, mas aquelas que estão definhando agora.

Adam Grant, psicólogo organizacional da Wharton, escreveu a respeito na versão digital do The New York Times e afirmou: “Na psicologia, pensamos em saúde mental em um espectro que vai da depressão ao florescimento. O florescimento é o pico do bem-estar: você tem um forte senso de significado, domínio e importância para os outros. A depressão é o vale do mal-estar: você se sente desanimado, esgotado e sem valor. O definhamento é o filho do meio negligenciado da saúde mental. É o vazio entre a depressão e o florescimento – a ausência de bem-estar. Você não tem sintomas de doença mental, mas também não é a imagem da saúde mental. Você não está funcionando em plena capacidade. O definhamento entorpece sua motivação, interrompe sua capacidade de se concentrar e triplica as chances de você reduzir o trabalho. Parece ser mais comum do que a depressão maior – e, de certa forma, pode ser um fator de risco maior para doenças mentais.”

O languishing é como se entorpecesse a pessoa de qualquer motivação, propósito, foco. E não o confunda com esgotamento ou falta de esperança, as pessoas ainda têm energia, mas se sentem sem alegria, sem objetivo, estagnadas e essas emoções as dominam.

Como tratar, curar, reverter e lutar diante das consequências emocionais e mentais que a pandemia desencadeou, que tendem a perdurar e não podem ser negligenciadas, postas debaixo do tapete, menosprezadas ou apontadas como mimimi?

Respostas buscadas de especialistas ao longo desta reportagem. Para Adam Grant, o definhamento não está apenas em nossas cabeças – está em nossas circunstâncias. Você não pode curar uma cultura doente com bandagens pessoais.

“Ainda vivemos em um mundo que normaliza os desafios da saúde física, mas estigmatiza os desafios da saúde mental. À medida que nos aproximamos de uma nova realidade pós-pandemia, é hora de repensar nossa compreensão de saúde mental e bem-estar. 'Não deprimido' não significa que você não está lutando. 'Não triste' não significa que você está empolgado. Ao reconhecer que muitos de nós estão definhando, podemos começar a dar voz ao desespero silencioso e iluminar um caminho para sair do vazio.”

Prazeres da vida

Christiane Ribeiro, médica psiquiatra, doutoranda em medicina molecular pela UFMG e membro da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria, alerta que, antes de mais nada, quem percebe a instalação do languishing deve buscar ajuda especializada e acompanhamento psicológico inicialmente e, caso necessário, psiquiátrico.

Segundo ela, é importante tentar recomeçar as tarefas que foram paralisadas nesse contexto de definhamento aos poucos, e fazer um exercício de tentar se lembrar dos prazeres e do que o movia no passado. Exercitar-se, mesmo com uma frequência menor do que a realizada anteriormente.

Manter contato com as pessoas queridas e próximas, mesmo que no on-line e, se possível e em segurança, caso não seja grupo de risco, permitir-se alguns encontros com os mais próximos, em local aberto, tomando todos os cuidados diante da covid-19. “A pandemia já vem se arrastando e, infelizmente, é impossível manter a sanidade mental isolados, sem nenhum contato social, o que seria viável caso ela durasse apenas alguns dias.”

A psiquiatra destaca que fatores como resiliência, traços de personalidade e tendência genética influenciam o impacto que a pessoa sofrerá com as mudanças na rotina e o maior estresse. Um bom suporte social e familiar também é importante.

A pessoa que já teve um histórico de transtorno de ansiedade e depressão seria considerada mais predisposta. “Percebo na prática que as pessoas mais sociais e extrovertidas apresentam mais os sintomas de languishing, uma vez necessário o isolamento e a diminuição dos encontros sociais.”

Christiane Ribeiro lembra que mais importante do que ter que provar que sente dor é buscar conversar com algum especialista, pois infelizmente as pessoas são limitadas e, nem sempre, por mais bem-intencionadas, se abrir com amigos ou familiares vai ajudar.

“Comentários do tipo 'mas você tem saúde física, tem emprego, tem tudo' podem fazer efeito contrário e a pessoa se sentir mal e ingrata. O languishing ainda não é classificado pelos manuais diagnósticos de psiquiatria como um transtorno. Ele é caracterizado por sintomas pontuais de vários transtornos, como o burnout, depressão, estresse agudo, como a desmotivação, a falta de foco e concentração, a sensação de apatia. Embora a depressão e o languishing possam se apresentar de maneira semelhante, existem diferenças distintas.

Quarta onda da pandemia: o da saúde mental

Ainda que tenha ganho luz agora, no meio da pandemia, Christiane Ribeiro enfatiza que os sintomas do languishing, o principal deles a sensação de vazio, com certeza já existia antes da covid-19, mas com as consequências negativas na saúde mental nesse período houve uma piora.

As pessoas se isolaram mais, e o clima de tensão e ansiedade gerou preocupações constantes. Além disso muitas formas de alívio utilizadas anteriormente, como sair e estar em família, viajar, ir à academia e até mesmo encontrar os colegas de trabalho em um happy hour, já não seriam possíveis.

Christiane Ribeiro faz um alerta, que já estão de sobreaviso toda a classe médica e profissionais da saúde, não só em BH como no mundo: “Acredito que não só a nossa cidade, mas o mundo não está preparado para esta nova onda da pandemia, que alguns autores inclusive classificaram como a 'quarta onda', que seria considerada a das consequências e impactos negativos na saúde mental das pessoas durante o longo período de pandemia. Temos ótimos locais de atendimento pelo SUS em Belo Horizonte, principalmente na urgência, mas infelizmente a distribuição é heterogênea e os locais estão cada vez mais lotados”.

Na prática, segundo a especialista, conseguir realizar o acompanhamento ambulatorial ainda é um desafio: muitas unidades básicas de saúde não têm profissional de psicologia e se encontram superlotadas, não sendo possível a realização de retornos próximos. O teletrabalho também poderia contribuir para a piora dos sintomas do languishing uma vez que restringe mais ainda o contato social, além de aumentar a sensação de tédio e “falta de lugar”.

Sintomas distintos

  • Depressão: tristeza constante, humor deprimido, choro fácil, alterações no apetite, sentimentos de inutilidade e pensamentos de morte ou suicídio.
  • Languishing: a pessoa passa a se sentir estagnada, vazia e monótona, alguns pacientes o descrevem como “não me sinto bem, e nem muito mal”, ou “não consigo sentir mais prazer e nem me sinto triste”.

Fonte: Christiane Ribeiro, médica psiquiatra

As duas fontes principais de motivação

  • Interna: que vem do nosso propósito de vida, das nossas crenças e valores.
  • Externa: vem do ambiente em que vivemos e do possível reconhecimento social. A motivação externa pode ser dinheiro, fama, aprovação dos outros, etc.

Fonte: Mundo Psicólogos.pt

Por que você se sente desmotivado?

  1. Falta de autoconfiança: quando alguém acredita que não é capaz de fazer algo ou está convencido de que não pode tolerar o sofrimento associado a uma determinada tarefa, é muito provável que seja difícil estabelecer metas e persistir para alcançá-las.
  2. Evitar algum tipo de desconforto: muitas vezes, a falta de motivação é uma forma de se proteger de sentimentos desconfortáveis como, por exemplo, a frustração. Isso ocorre principalmente quando a meta é difícil de alcançar.
  3. Falta de compromisso: quando tem que fazer uma tarefa porque é obrigado ou por causa da pressão social. Se não há um desejo real de alcançar um objetivo, é impossível haver motivação.
  4. Estar sobrecarregado: se está numa fase em que tem de resolver muitos problemas ao mesmo tempo, é natural que se sinta estressado e este sentimento pode matar a motivação.
  5. Problemas de saúde mental: a falta de motivação é um sintoma comum de depressão (e no languishing). Pode também estar relacionada com outros transtornos psicológicos, como a ansiedade.

Fonte: Mundo Psicólogos.pt

Como agir para se motivar?

  1. Haja como se estivesse motivado: enganar o cérebro pode mudar as emoções e consequentemente aumentar a motivação. Em vez de ficar sentada no sofá à espera de motivação, pergunte-te: o que eu estaria fazendo se estivesse motivado? Depois, tente fazer cada uma dessas tarefas. Embora no início a motivação não seja genuína, sair da inércia o fará bem e este sentimento pode te levar a encontrar uma verdadeira motivação para mudar o seu estado de espírito.
  2. Pensa positivo: quando se está desmotivado, é natural que os pensamentos negativos dominem a mente. Isso não o deixa avançar. Assim, presta atenção no que pensa e tenta substituir cada pensamento negativo por um positivo. Se pensa que vai falhar em uma tarefa, faça uma lista mental com as razões pelas quais tudo pode dar certo. Ter uma visão mais equilibrada do que pode acontecer vai te ajudar a estar mais motivada para tentar.
  3. Use a regra dos 10 minutos: se tiver uma tendência para procrastinar, essa estratégia simples pode ser útil. Dê a si própria permissão para deixar uma tarefa após 10 minutos. Quando chegar a esta marca, se pergunta se quer continuar ou parar. É provável que continue. Se não tiver motivação para começara fazer um relatório chato do trabalho ou se não conseguir sair do sofá para ir ao ginásio, use essa regra para se motivar. Verá que começar é muitas vezes a parte mais difícil.
  4. Estabeleça uma recompensa por cada dever concluído: crie pequenas recompensas pelo trabalho realizado. Essa estratégia irá te ajudar a estar motivado para atingir as suas metas. Por exemplo, se estiver desenvolvendo um projeto de trabalho importante, mas não tiver motivação para concluí-lo, trabalha durante uma hora e depois te permita olhar as redes sociais durante cinco minutos. No entanto, tenha certeza de que as recompensas não sabotam os teus esforços. Recompensar o trabalho árduo no ginásio com um donut é contraproducente. E irá diminuir a tua motivação a longo prazo.
  5. Acrescenta pequenos prazeres nas tarefas chatas: acrescenta um pouco de diversão a algo que não estás motivada a fazer: ouça música enquanto corre, telefona para um amigo enquanto limpa a casa, acenda uma vela perfumada durante o trabalho, saia para comer num bom restaurante numa viagem de negócios. Certifique-se apenas que a diversão não afeta seu desempenho. Por exemplo, ver televisão enquanto estuda pode lhe distrair e até te levar a parar de estudar.
  6. Cuida-te: uma dieta pobre em nutrientes, a falta de sono e de tempo livre são alguns dos fatores que podem prejudicar a motivação. Portanto, cria um plano de autocuidado e não se esqueça de: fazer exercício físico regularmente, dormir a quantidade de horas necessárias para um sono reparador, beber água e manter uma dieta saudável. ter tempo para o lazer e a diversão e passar um tempo com pessoas queridas.
  7. Busca ajuda de um psicólogo: se mesmo após seguir esses passos a desmotivação persistir, procura a ajuda de um médico e de um psicólogo. O médico irá verificar se não há nenhuma condição física que está afeta seu estado de espírito. E o psicólogo será capaz de avaliar se a apatia e o desânimo estão relacionados com quaisquer problemas de comportamento e as questões que perpassam a vida do ser humano, visa compreender os sentimentos, as emoções, as impressões e outras questões inerentes a uma pessoa.

Fonte: Mundo Psicólogos.pt

Saiba Mais

Adblock test (Why?)


Entenda o languishing: entorpecimento da vida e sensação de vazio - Correio Braziliense
Read More

Dificuldade para dormir pode ser apneia do sono - Terra

Conheça a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono

Conheça a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono

Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

Problemas para dormir, muitas vezes, não são valorizados. Ir para a cama e ficar rolando por horas, mexendo no celular, sem conseguir pegar no sono, ou então acordar diversas vezes durante a noite pode ser perigoso. É durante o sono que o organismo humano se recupera dos desgastes físicos e mentais do dia. Não dormir bem prejudica essa reabilitação e acumula o cansaço ao longo do tempo. De início, as consequências podem ser até imperceptíveis, mas passar longos períodos sem descansar adequadamente é certeza de complicações.

A qualidade de vida está diretamente ligada ao sono. De acordo com dados do Ministério da Saúde, metade dos brasileiros sofrem com alguma dificuldade para dormir. E o mais assustador é que uma das principais causas dessa falta de sono é uma doença séria, que pode gerar problemas cardiovasculares. Trata-se da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), que acomete 33% da população adulta no Brasil.

Como identificar a SAOS

A doença costuma ser silenciosa para quem a tem, mas não para as pessoas ao redor. O ronco alto, por exemplo, é um dos primeiros sintomas. Conforme explicação do Hospital Israelita Albert Einstein, a doença é "o distúrbio no qual o indivíduo sofre breves e repetidas interrupções da respiração enquanto dorme". Para o Dr. Nilson André Maeda, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, o diagnóstico precoce é fundamental no tratamento. "Pessoas roncadoras, que vivem sonolentas e têm um sono fragmentado e não reparador, necessitam da avaliação de um especialista em medicina do sono", pontua o médico.

Durante o sono, é comum também que pessoas apresentem outros sintomas, como agitação, pesadelos frequentes e engasgos. Mas, é possível identificar que algo está errado mesmo nos períodos em que o paciente está acordado. Além da sonolência durante o dia, boca seca ao acordar, diminuição da libido, irritabilidade e dificuldades para se concentrar são sinais de que o sono não está bom. "O diagnóstico é feito de forma simples, mas é necessário que o especialista esteja ciente de todas as queixas do paciente", alerta o Dr. Braz Nicodemo Neto, também otorrinolaringologista do Hospital Paulista.

A SAOS, geralmente, se manifesta ao lado de outras doenças, como obesidade e hipertensão. E é comum que o diagnóstico aconteça de forma indireta. Às vezes, cardiologistas são os primeiros profissionais a suspeitarem que a qualidade do sono está ruim. "É muito comum estes pacientes já estarem em tratamento para hipertensão e apresentarem exame de medição da pressão arterial de 24h (MAPA) com aumento dos níveis, inclusive durante o sono."

A diferença entre um simples ronco e a apneia

Segundo os especialistas do Hospital Paulista, a SAOS implica em uma limitação do fluxo de ar na garganta e é mais intensa do que um ronco comum. Ela causa repetidas paradas respiratórias enquanto o indivíduo dorme.

Para o Dr. Braz, essas quebras na respiração causam pequenos despertares e deixam o sistema nervoso em estado de alerta durante a noite. O que pode gerar quadros de hipertensão. "A diminuição da oxigenação, seguida de uma nova oxigenação, é capaz de formar radicais livres que levam a um estresse oxidativo considerável, que contribui para as doenças cardiovasculares."

Tratamento para melhorar a qualidade do sono

A recomendação dos médicos do Hospital Paulista é investigar e tratar a origem do problema. Para eles, isso ajudará a traçar a melhor estratégia de acordo com as individualidades de cada paciente. A SAOS costuma acometer homens obesos e acima do peso, mas também pode se manifestar em indivíduos magros, mulheres e crianças.

Para os especialistas, um dos principais tratamentos para acabar com a doença e melhorar a qualidade de sono, é o uso de pressão positiva em via aérea (CPAP). Segundo os médicos, aparelhos bucais de avanço mandibular usados durante o sono e confeccionados por dentistas são outra alternativa. A terapia fonoaudiológica, e em alguns casos, também pode ser a resolução do problema. Mas, em casos mais graves é necessário recorrer a cirurgia na região da faringe.

Adblock test (Why?)


Dificuldade para dormir pode ser apneia do sono - Terra
Read More

Ômicron sobrecarrega unidades de saúde e gera onda de agressões a profissionais - Folha

No pronto-socorro de um hospital público em Maceió (AL), a médica Marília Magalhães, 33, e seus colegas têm atendido pacientes com dois seguranças na porta do consultório. "As pessoas chutam e batem na porta, gritam, ameaçam a equipe. Algumas se comportam de forma animalesca com profissionais esgotados, que estão trabalhando sem parar há dois anos nessa pandemia, muitas vezes com carga horária triplicada para ocupar o espaço dos colegas que estão doentes", diz ela.

No centro de saúde da Praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC), a enfermeira Andressa Albrecht, 35, levou um soco no olho no início do mês ao tentar separar uma briga entre pacientes iniciada porque os dois médicos do posto interromperam o atendimento por alguns minutos para tentar estabilizar um doente grave trazido pela ambulância.

"No fim do expediente, eu e o segurança patrimonial, que também foi agredido, tivemos que sair da unidade escoltados por policiais. No dia seguinte, esvaziaram os quatro pneus do meu carro", relata.

No Rio de Janeiro, capital, o enfermeiro Ronaldo, 40, também precisou chamar a Polícia Militar após sofrer agressões físicas. As verbais já viraram rotina. "As pessoas nos chamam de vagabundos, dizem que são elas que pagam os nossos salários. Chegam quando a unidade já está fechada e querem ser testadas, gritam, xingam."

Em uma UBS na zona oeste de São Paulo, o médico de família Lucas Vinicius de Lima, 29, já perdeu as contas das vezes em que foi ameaçado de morte e de agressões desde o início deste ano. "O usuário vem e te ameaça de te pegar no final do plantão. Geralmente, é o cara hígido [saudável], encrenqueiro, de 20, 30 anos, que quer passar na frente dos outros e não aceita que tem outras pessoas com mais prioridade."

Com a explosão de casos de ômicron e de gripe influenza, prontos-socorros e unidade de saúde que já operavam além do limite viram a situação piorar ainda mais com o aumento da demanda e o afastamento de funcionários contaminados. Em São Paulo, a Secretaria Municipal da Saúde registrava até a última quinta (27), 4.707 profissionais afastados por Covid ou síndrome gripal —o triplo do início do mês (1.585).

A demora no atendimento tem gerado revolta na população e aumentado os casos de violência contra profissionais de saúde. Os relatos vêm de todo o país e afetam, principalmente, médicos e pessoal da enfermagem da APS (Atenção Primária à Saúde) e dos pronto-atendimentos.

Não há estatísticas que mensurem essa violência atual, mas, segundo levantamento recente do Coren (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), com 252 trabalhadores do setor, 40,9% dos profissionais relatam ter sofrido agressões verbais e outros 9,5% já foram vítimas de ataques físicos. O Sindicato dos Médicos de São Paulo também está levantando esses dados.

"Violência a gente sofre diariamente, mas agora, com esse tsunami da ômicron, aumentou muito. A maioria dos usuários reclama do tempo de espera, acha que a espera de seis horas é culpa do médico, do enfermeiro", diz Lima, que já chegou a atender 120 pacientes em 12 horas de trabalho.

Há também muitos afastamentos de colegas por burnout, segundo a enfermeira Glaycie de Abreu Branco, 41, que trabalha na mesma UBS de Lima. "É muita sobrecarga de trabalho, poucos funcionários para a demanda e há um esgotamento mental geral. São dois anos nessa pegada louca", diz ela.

A sobrecarga de trabalho, o esgotamento físico e psíquico dos profissionais da saúde e os problemas estruturais (falta de medicamentos básicos, EPIs, testes, papel higiênico, entre outros) têm sido denunciados reiteradamente pelo Sindicato dos Médicos da capital, que já aprovou indicativo de greve, mas a paralisação foi suspensa por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Para Branco, que está escrevendo um livro sobre o tema da violência contra a enfermagem, muitas agressões ocorrem pelo fato de a população não entender que as equipes de saúde têm que seguir protocolos do Ministério da Saúde com critérios e prioridades para atendimentos no SUS.

"Tem gente assintomática que quer fazer teste da Covid para viajar. Aí a gente tenta explicar que o SUS não pode bancar o teste nessas situações e aí a pessoa já fica nervosa, te xinga e acha que você é que não quer fazer", conta a enfermeira.

Para Gabriela Lotta, professora de administração pública da FGV (Fundação Getulio Vargas), o aumento de violência pode ter várias causas, que demandam diferentes intervenções.

Ela lembra que a população também está esgotada, após dois anos de pandemia, e isso se reflete em aumento de ansiedade, em dificuldade de interação social e outras questões que podem gerar uma reação negativa contra os profissionais da linha de frente.

"Há relatos no mundo todo mostrando como os profissionais da linha de frente dos serviços [não só de saúde], por serem as primeiras pessoas com quem interagimos, estão sofrendo a consequência desse longo período de distanciamento e tendo que lidar com pessoas com baixa tolerância e muito nervosismo."

Mas, para os especialistas, seria possível minimizar essa hostilidade contra profissionais da linha de frente da saúde se os serviços estivessem mais bem preparados para enfrentar essas novas demandas.

Segundo Michelle Fernandez, pesquisadora do Instituto de Ciência Política da UnB (Universidade de Brasília), a sinalização vinda dos Estados Unidos e da Europa de que a chegada da variante ômicron no Brasil sobrecarregaria os serviços de saúde estava clara, mas foi ignorada por muitos gestores.

"Para a população, os profissionais de saúde são a cara do estado. As pessoas chegam em um serviço de saúde, demoram horas para ser atendidas e descontam em quem está na linha de frente. Os profissionais, por sua vez, estão vulneráveis, se contaminando muito, se sobrecarregando para dar conta de cobrir os colegas doentes."

Segundo ela, os profissionais de saúde passam hoje por um processo de desumanização, muitas vezes sem conseguir almoçar, ir ao banheiro, tudo em prol do "bom funcionamento da unidade de saúde". "Mas o bom funcionamento tem que ser garantido por quem está na gestão, pensando em toda essa dinâmica."

O episódio de violência em Florianópolis ilustra bem isso. O centro de saúde da praia do Ingleses, o maior da cidade, atende normalmente a uma população de 7.000 pessoas, quase o triplo da capacidade. E nesse período do ano também é muito procurado pelos turistas.

"A gente compreende, tem empatia pelas pessoas que ficam cinco horas em pé, no sol, mas as pessoas precisam entender que não somos nós os responsáveis pela falta de organização. Algumas coisas já eram previstas, como a chegada ômicron e o aumento do fluxo de turistas", diz a enfermeira Andressa Albrecht.

Após as agressões que Albrecht e o segurança sofreram, a Secretaria Municipal da Saúde enviou mais profissionais de saúde para ajudar no atendimento e abriu mais consultórios no centro de saúde. "O atendimento ficou mais ágil e os usuários não estão mais tão agressivos", conta a enfermeira.

Segundo Rudi Rocha, diretor do Ieps (Instituto de Estudos para Políticas de Saúde), cabe à gestão cuidar diretamente da segurança e responder de maneira efetiva, jurídica e criminalmente, a ofensas e agressões, mas também falta treinamento aos profissionais da saúde e de outras áreas que dão suporte, como o pessoal da segurança e do almoxarifado, para lidar com essas situações de violência.

Para além da atual crise provocada pela ômicron, Gabriela Lotta lembra que há uma demanda reprimida enorme por outros cuidados, e os serviços de saúde terão que gerenciá-la. "Muitas pessoas ficaram dois anos longe das unidades de saúde, não fizeram os tratamentos e consultas preventivas, e agora estão com baixa tolerância para fazê-los e esperar o tempo e os trâmites dos serviços. E isso acaba sendo descontado nos profissionais."

Ela sugere campanhas de conscientização tentando sensibilizar a população para a necessidade de maior tolerância dada a sobrecarga atual, além de suporte técnico e apoio psicológico aos profissionais.

"Eles estão na ativa há dois anos, sem descanso, sob muito estresse, e precisam conseguir lidar com isso e com as possíveis reações violentas dos usuários. A gestão precisa estar muito próxima do cotidiano desse profissional, precisa acompanhar as filas e salas de espera para tentar aliviar esses problemas."

Ela diz que outra causa da violência tem sido o negacionismo de parte da população, especialmente em relação às vacinas. "Os antivacinas explicitam sua discordância aos profissionais de saúde de forma violenta. Está mais complicado em algumas áreas os agentes comunitários de saúde irem aos domicílios sozinhos para convencer a população a se vacinar. É melhor a gestão criar grupos maiores."

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo diz que tem respondido ao aumento da demanda desde o início da pandemia, com a entrega de dez hospitais, ampliação do número de leitos de UTI de 507 para mais de 1.400, no auge da pandemia, além da ampliação de seus leitos de enfermaria.

Diz ainda que para atender a demanda dos munícipes que procuram as unidades de saúde, as UBSs estão atendendo pacientes com sintomas gripais sem a necessidade de agendamento prévio e 39 AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) e UBSs Integradas tiveram o horário ampliado.

A secretaria ressalta que, mesmo com o empenho de todos os profissionais, a colaboração e compreensão dos usuários é primordial, principalmente, para seguir o fluxo no atendimento nos equipamentos.

Adblock test (Why?)


Ômicron sobrecarrega unidades de saúde e gera onda de agressões a profissionais - Folha
Read More

Por sete anos ela achou que tinha epilepsia, mas era enxaqueca - VivaBem

"Já estive aqui, já passei por isso". Desde criança, Beatriz Ferraz, 29, tinha déjà-vus, a sensação de ter vivenciado no passado uma cena ou experiência no presente. Na adolescência, a mãe de Beatriz chegou a pensar que a filha poderia ser médium e a levou a um centro espírita. Aos 21 anos, a gerente de inteligência de dados, de São Paulo, recebeu o diagnóstico errado de epilepsia, conviveu com o medo de ter uma convulsão e, após sete anos, descobriu ter enxaqueca sem dor de cabeça. Conheça a história dela.

"Minha mãe conta que as manifestações de déjà-vu começaram na infância. Eu falava algo do tipo: 'Lembro de já ter vindo aqui'. Ela dizia que nunca tinha estado naquele lugar antes e deixava pra lá, achava que era coisa de criança.

Na adolescência, os déjà-vus passaram a ser mais fortes e vinham acompanhados de um frio na barriga. Era um lapso muito rápido, de poucos segundos. A sensação de já ter vivido uma cena ou experiência ocorria em diversas situações, às vezes era relacionado a um lugar, a uma pessoa, uma conversa, uma ação.

Já tive déjà-vus lavando louça, passando na catraca do ônibus, trabalhando, falando ao telefone com uma amiga.

Tinha déjà-vus a cada 3 e 6 meses, de duas a quatro vezes por dia. Quando acontecia, geralmente tinha tido uma noite ruim de sono, acordava com a cabeça pesada. No dia seguinte ao déjà-vu, sofria com um leve esquecimento, não lembrava de algumas coisas que tinham acontecido naquele dia.

Beatriz Ferraz - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Durante anos, senti muito medo em relação a isso, era o medo do desconhecido. Pensava: 'Estou ficando doida, estou com algum problema grave, tem alguma coisa errada'. Era como se não tivesse o controle da situação.

No início, comentava com meus pais, eles achavam estranho, mas depois de um tempo, minha mãe, que é espírita, achou que os déjà-vus eram manifestações de que eu poderia ser médium. Ela me levou ao centro espírita que frequentava, uma moça reforçou a suspeita da minha mãe, mas disse que a mediunidade só iria se manifestar se eu quisesse, se eu desse permissão para isso.

Nunca fui uma pessoa religiosa, sou ateia. Não queria, não me identificava e não acreditava que tivesse relação com o Espiritismo, então descartei essa possibilidade.

Aos 18 anos, procurei ajuda médica de um clínico geral e de um gastroenterologista, mas eles não descobriram o que tinha. Pesquisei na internet sobre déjà-vu e achei que poderia ser algo neurológico. Passei em consulta com um neurologista, fiz vários exames, ele disse que todos estavam normais.

Como as manifestações eram espaçadas, ele disse para voltar quando tivesse um novo episódio. Não gostei da resposta dele, não era normal ter aquilo uma vida inteira.

Três anos depois, aos 21, procurei uma outra neuro, refiz os exames, todos deram ok. A médica me diagnosticou com epilepsia do lobo temporal mesmo os exames não indicando um quadro epiléptico, foi um diagnóstico clínico, pelos sintomas —a epilepsia pode ter como sintomatologia o déjà-vu.

Segundo ela, só ia precisar tomar medicação se as manifestações fossem mais recorrentes ou se tivesse convulsão.

A possibilidade de ter uma convulsão a qualquer momento me gerou uma ansiedade enorme, passei a ter crises de ansiedade e um pouco de fobia de alguns lugares. Antes do diagnóstico, era muito independente, fazia muitas coisas sozinha, principalmente viajar, mas diminuí bastante com medo de passar mal e não ter ninguém para me ajudar. Também passei a ficar extremamente vigilante com sintomas, imaginando que talvez algum deles pudesse preceder uma crise convulsiva.

Fui levando minha vida, fiquei anos sem ir ao neurologista, continuava com os déjà-vus e, apesar do medo, nunca tive convulsão. Em 2021, troquei de convênio médico, decidi fazer um check-up geral e passar em uma outra neurologista.

Contei minha história para a médica, ela me examinou e desconfiou que o diagnóstico estivesse errado. Fiz novos exames, entre eles, um em que fui monitorada por 24 horas com vídeo eletroencefalograma. Após o resultado, tendo apresentado os mesmos sintomas durante o exame e sem registro de crise, ela descartou a epilepsia e disse que, na verdade, eu tenho enxaqueca com aura, muitas vezes manifestada sem dor de cabeça —embora já tenho sentido fortes dores de cabeça em alguns momentos da vida.

Beatriz Ferraz - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal

Beatriz no dia do vídeo eletroencefalograma

Imagem: Arquivo pessoal

Ela explicou que pacientes com o tipo de enxaqueca que tenho podem ter sensações semelhantes ao que se denomina déjà-vu e serem na realidade aura da enxaqueca.

Ao receber o diagnóstico correto, a sensação foi de felicidade e alívio, era como se tivesse tirado um pesado nas costas. Durante sete anos acreditei que tinha epilepsia, uma doença bem mais grave. Fiquei com aquela sensação de: 'Por que aceitei o diagnóstico da outra médica, por que não procurei uma outra opinião mais rápido, poderia ter antecipado esse alívio'.

Acreditei na neurologista que me deu o diagnóstico certo, ela foi muito atenciosa e cuidadosa, mas confesso que achei curioso o fato de existir um tipo de enxaqueca sem dor de cabeça e fui pesquisar na internet.

Quando penso em enxaqueca, lembro das crises que minha mãe tinha e precisava ficar deitada no escuro e em silêncio.

Beatriz Ferraz - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

A médica me apresentou duas opções de tratamento: um mais longo e preventivo, onde precisaria tomar medicação por meses. E outro em que tomaria só durante a crise. Como os déjà-vus aconteciam num intervalo de 3 a 6 meses e chegavam a acontecer até quatro vezes no dia, optei pelo segundo.

A prova de fogo aconteceu num dia em que tive uma crise, tomei o remédio e 30 minutos depois me senti melhor e não tive nenhuma outra manifestação durante o dia.

Desde então, tenho tido uma vida bem mais leve, sem preocupação e sem medo em relação à minha saúde. Farei um acompanhamento a cada seis meses para me certificar de que está tudo bem.

Aprendi uma lição que repasso a todos ao meu redor: diagnósticos podem ser complexos, se você não acredita que tem a resposta ainda, procure outras orientações. Mesmo que demore, algum médico irá ajudá-lo a se sentir mais seguro e a viver bem com a sua condição, seja ela qual for."

O que é déjà-vu?
É uma expressão francesa que significa já visto, se refere à percepção do indivíduo de já ter vivenciado determinada experiência externa. É a construção de uma falsa memória. Acredita-se que sejam manifestações oriundas de um falso reconhecimento de algo que foi visto, porém não memorizado por completo em decorrência de erro no processo dos circuitos da memória de curto e longo prazo. São descritos três tipos de déjà-vu: relacionado a uma situação, a uma sensação ou a um lugar.

Essa sensação pode estar presente em situações neurológicas, como crise epiléptica e enxaqueca. Sensações semelhantes às descritas no déjà-vu também podem ser vistas em doenças psiquiátricas.

Quais os principais tipos de enxaqueca?
Na linguagem médica, chamamos enxaqueca de migrânea. Existe a migrânea sem aura e a migrânea com aura, a mais comum. Aura corresponde a sintomas clínicos, como alteração visual (pontos brilhantes, cintilações, imagens em ziguezague), alteração da linguagem, sensações olfativas, gástricas e perceptivas, como as sensações semelhantes às do déjà-vu. Costumam anteceder a dor de cabeça propriamente dita em uma hora.

A enxaqueca é um conjunto de sintomas, dentre eles a dor de cabeça. Podemos ter a aura sem a dor de cabeça. A migrânea pode se apresentar em 4 fases: a primeira delas, chamada de premonitória, caracteriza-se por fadiga, bocejo, dificuldade de concentração e avidez por doces. Esses sintomas podem ocorrer em média 72 horas antes da dor de cabeça.

A segunda fase é a aura, quando trata-se de enxaqueca com aura. A terceira fase é a cefaleia, a dor de cabeça propriamente dita, que pode durar de 4 a 72 horas, geralmente em pontada e unilateral. Pode vir acompanhada de náusea e vômito, e o paciente geralmente sente muito incômodo com luz, sons e cheiros.

Na quarta fase, o paciente não tem mais a dor de cabeça, mas pode sentir dor muscular, cansaço e muitas vezes sensibilidade alterada no couro cabeludo.

Como diferenciar os déjà-vus em um quadro de epilepsia e na enxaqueca?
As características não são exatas e bem delimitadas, por isso, é necessário fazer uma anamnese bem feita, ouvir atentamente a história do paciente, antecedentes e exame físico. A aura tem a característica bem marcante de preceder em 60 minutos a dor de cabeça, e melhorar progressivamente até que a dor se instale.

Qual o perigo de confundir o diagnóstico de epilepsia com enxaqueca, principalmente se for indicado que o paciente faça uso de medicação?
O risco está no uso incorreto da medicação, se, por exemplo, tratarmos um paciente como epiléptico e ele não for. Isso terá uma repercussão importante no dia a dia do paciente. Deixar de tratar a enxaqueca, que é uma doença, também impactará na qualidade de vida da pessoa.

Fonte: Polyana Piza, neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

Adblock test (Why?)


Por sete anos ela achou que tinha epilepsia, mas era enxaqueca - VivaBem
Read More

Entenda o languishing: entorpecimento da vida e sensação de vazio - Estado de Minas

Ilustração
É um adoecimento novo e, por isso, ainda há dificuldade para identificar esse fenômeno psicológico (foto: Stefan Keller/Pixabay)
Não é tristeza, não é cansaço, não é depressão... É mais um desânimo, uma desmotivação, a sensação de carregar um peso invisível e constante, um coração apertado, respiração difícil e uma alma vazia em um corpo que luta para se reencontrar, que há muito tempo não se vê, não se sente… É doído.

Esses sentimentos e sensações definem o languishing, definhando, o mais novo transtorno da saúde mental aflorado com a instalação da pandemia, em 2020.

Em alguns momentos da vida, todos lutamos contra a desmotivação, mas o que preocupa é quando ela se instala, quando a apatia toma conta do dia a dia e perde-se força e energia para se mobilizar por algo e por si mesmo, muitas vezes nem sequer tendo noção do que está vivendo, já que, aparentemente, tudo está bem com a saúde física/clínica, há trabalho, alimentação correta, casa, segurança, boletos em dia. É um adoecimento novo e, por isso, ainda há dificuldade para identificar esse fenômeno psicológico.

Comentários do tipo 'mas você tem saúde física, tem emprego, tem tudo' podem fazer efeito contrário e a pessoa se sentir mal e ingrata. O languishing ainda não é classificado pelos manuais diagnósticos de psiquiatria como um transtorno. Ele é caracterizado por sintomas pontuais de vários transtornos, como o burnout, depressão, estresse agudo, como a desmotivação, a falta de foco e concentração, a sensação de apatia

Christiane Ribeiro, médica psiquiatra e membro da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria

Uma parcela da população mundial já lida com as consequências da apatia persistente, marcada, substancialmente, pela sensação de vazio que determina o languishing. Sensação que não passa, perdura dia após dia. É como se a pessoa estivesse no limbo, num estado de indecisão, incerteza, indefinição e nada a movesse para sair desse lugar. É viver o desalento e o desamparo.
O termo foi cunhado pelo psicólogo e sociólogo americano Corey Keyes, que ficou impressionado com o fato de que muitas pessoas que não estavam deprimidas também não estavam prosperando.

Na pesquisa que conduziu, ele constatou que as pessoas com maior probabilidade de sofrer grandes transtornos de depressão e ansiedade na próxima década não são as que apresentam esses sintomas hoje, mas aquelas que estão definhando agora.

Adam Grant, psicólogo organizacional da Wharton, escreveu a respeito na versão digital do The New York Times e afirmou: “Na psicologia, pensamos em saúde mental em um espectro que vai da depressão ao florescimento. O florescimento é o pico do bem-estar: você tem um forte senso de significado, domínio e importância para os outros. A depressão é o vale do mal-estar: você se sente desanimado, esgotado e sem valor. O definhamento é o filho do meio negligenciado da saúde mental. É o vazio entre a depressão e o florescimento – a ausência de bem-estar. Você não tem sintomas de doença mental, mas também não é a imagem da saúde mental. Você não está funcionando em plena capacidade. O definhamento entorpece sua motivação, interrompe sua capacidade de se concentrar e triplica as chances de você reduzir o trabalho. Parece ser mais comum do que a depressão maior – e, de certa forma, pode ser um fator de risco maior para doenças mentais.”
O languishing é como se entorpecesse a pessoa de qualquer motivação, propósito, foco. E não o confunda com esgotamento ou falta de esperança, as pessoas ainda têm energia, mas se sentem sem alegria, sem objetivo, estagnadas e essas emoções as dominam.

Como tratar, curar, reverter e lutar diante das consequências emocionais e mentais que a pandemia desencadeou, que tendem a perdurar e não podem ser negligenciadas, postas debaixo do tapete, menosprezadas ou apontadas como mimimi?

Respostas buscadas de especialistas ao longo desta reportagem. Para Adam Grant, o definhamento não está apenas em nossas cabeças – está em nossas circunstâncias. Você não pode curar uma cultura doente com bandagens pessoais.

“Ainda vivemos em um mundo que normaliza os desafios da saúde física, mas estigmatiza os desafios da saúde mental. À medida que nos aproximamos de uma nova realidade pós-pandemia, é hora de repensar nossa compreensão de saúde mental e bem-estar. 'Não deprimido' não significa que você não está lutando. 'Não triste' não significa que você está empolgado. Ao reconhecer que muitos de nós estão definhando, podemos começar a dar voz ao desespero silencioso e iluminar um caminho para sair do vazio.”

PRAZERES DA VIDA


Christiane Ribeiro, médica psiquiatra
Para Christiane Ribeiro, médica psiquiatra, é importante tentar recomeçar as tarefas que foram paralisadas nesse contexto de definhamento aos poucos, e fazer um exercício de tentar se lembrar dos prazeres e do que o movia no passado (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Christiane Ribeiro, médica psiquiatra, doutoranda em medicina molecular pela UFMG e membro da Comissão de Estudos e Pesquisa em Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria, alerta que, antes de mais nada, quem percebe a instalação do languishing deve buscar ajuda especializada e acompanhamento psicológico inicialmente e, caso necessário, psiquiátrico.
Segundo ela, é importante tentar recomeçar as tarefas que foram paralisadas nesse contexto de definhamento aos poucos, e fazer um exercício de tentar se lembrar dos prazeres e do que o movia no passado. Exercitar-se, mesmo com uma frequência menor do que a realizada anteriormente.

Manter contato com as pessoas queridas e próximas, mesmo que no on-line e, se possível e em segurança, caso não seja grupo de risco, permitir-se alguns encontros com os mais próximos, em local aberto, tomando todos os cuidados diante da COVID-19. “A pandemia já vem se arrastando e, infelizmente, é impossível manter a sanidade mental isolados, sem nenhum contato social, o que seria viável caso ela durasse apenas alguns dias.”

A psiquiatra destaca que fatores como resiliência, traços de personalidade e tendência genética influenciam o impacto que a pessoa sofrerá com as mudanças na rotina e o maior estresse. Um bom suporte social e familiar também é importante.

A pessoa que já teve um histórico de transtorno de ansiedade e depressão seria considerada mais predisposta. “Percebo na prática que as pessoas mais sociais e extrovertidas apresentam mais os sintomas de languishing, uma vez necessário o isolamento e a diminuição dos encontros sociais.”

Christiane Ribeiro lembra que mais importante do que ter que provar que sente dor é buscar conversar com algum especialista, pois infelizmente as pessoas são limitadas e, nem sempre, por mais bem-intencionadas, se abrir com amigos ou familiares vai ajudar.

“Comentários do tipo 'mas você tem saúde física, tem emprego, tem tudo' podem fazer efeito contrário e a pessoa se sentir mal e ingrata. O languishing ainda não é classificado pelos manuais diagnósticos de psiquiatria como um transtorno. Ele é caracterizado por sintomas pontuais de vários transtornos, como o burnout, depressão, estresse agudo, como a desmotivação, a falta de foco e concentração, a sensação de apatia. Embora a depressão e o languishing possam se apresentar de maneira semelhante, existem diferenças distintas.
 

QUARTA ONDA DA PANDEMIA: O DA SÁUDE MENTAL 


Ainda que tenha ganho luz agora, no meio da pandemia, Christiane Ribeiro enfatiza que os sintomas do languishing, o principal deles a sensação de vazio, com certeza já existia antes da COVID-19, mas com as consequências negativas na saúde mental nesse período houve uma piora.

As pessoas se isolaram mais, e o clima de tensão e ansiedade gerou preocupações constantes. Além disso muitas formas de alívio utilizadas anteriormente, como sair e estar em família, viajar, ir à academia e até mesmo encontrar os colegas de trabalho em um happy hour, já não seriam possíveis.

Christiane Ribeiro faz um alerta, que já estão de sobreaviso toda a classe médica e profissionais da saúde, não só em BH como no mundo: “Acredito que não só a nossa cidade, mas o mundo não está preparado para esta nova onda da pandemia, que alguns autores inclusive classificaram como a 'quarta onda', que seria considerada a das consequências e impactos negativos na saúde mental das pessoas durante o longo período de pandemia. Temos ótimos locais de atendimento pelo SUS em Belo Horizonte, principalmente na urgência, mas infelizmente a distribuição é heterogênea e os locais estão cada vez mais lotados”.

Na prática, segundo a especialista, conseguir realizar o acompanhamento ambulatorial ainda é um desafio: muitas unidades básicas de saúde não têm profissional de psicologia e se encontram superlotadas, não sendo possível a realização de retornos próximos. O teletrabalho também poderia contribuir para a piora dos sintomas do languishing uma vez que restringe mais ainda o contato social, além de aumentar a sensação de tédio e “falta de lugar”.

SINTOMAS DISTINTOS


  • Depressão: tristeza constante, humor deprimido, choro fácil, alterações no apetite, sentimentos de inutilidade e pensamentos de morte ou suicídio.
  • Languishing: a pessoa passa a se sentir estagnada, vazia e monótona, alguns pacientes o descrevem como “não me sinto bem, e nem muito mal”, ou “não consigo sentir mais prazer e nem me sinto triste”.
Fonte: Christiane Ribeiro, médica psiquiatra 

Ilustração de uma escada saindo de dentro de uma cabeça
Identifique o que o deixa desmotivado e saiba como acionar as ferramentas, ao seu alcance, para se motivar (foto: Tumisu/Pixabay. Languishing)
 

AS DUAS FONTES PRINCIPAIS DE MOTIVAÇÃO

  1. Interna: que vem do nosso propósito de vida, das nossas crenças e valores.
  2. Externa: vem do ambiente em que vivemos e do possível reconhecimento social. A motivação externa pode ser dinheiro, fama, aprovação dos outros, etc.
Fonte: Mundo Psicólogos.pt

POR QUE VOCÊ SE SENTE DESMOTIVADO? 

  1. Falta de autoconfiança: quando alguém acredita que não é capaz de fazer algo ou está convencido de que não pode tolerar o sofrimento associado a uma determinada tarefa, é muito provável que seja difícil estabelecer metas e persistir para alcançá-las.
  2. Evitar algum tipo de desconforto: muitas vezes, a falta de motivação é uma forma de se proteger de sentimentos desconfortáveis como, por exemplo, a frustração. Isso ocorre principalmente quando a meta é difícil de alcançar.
  3. Falta de compromisso: quando tem que fazer uma tarefa porque é obrigado ou por causa da pressão social. Se não há um desejo real de alcançar um objetivo, é impossível haver motivação.
  4. Estar sobrecarregado: se está numa fase em que tem de resolver muitos problemas ao mesmo tempo, é natural que se sinta estressado e este sentimento pode matar a motivação.
  5. Problemas de saúde mental: a falta de motivação é um sintoma comum de depressão (e no languishing). Pode também estar relacionada com outros transtornos psicológicos, como a ansiedade.
Fonte: Mundo Psicólogos.pt

COMO AGIR PARA SE MOTIVAR?

  1. Haja como se estivesse motivado: enganar o cérebro pode mudar as emoções e consequentemente aumentar a motivação. Em vez de ficar sentada no sofá à espera de motivação, pergunte-te: o que eu estaria fazendo se estivesse motivado? Depois, tente fazer cada uma dessas tarefas. Embora no início a motivação não seja genuína, sair da inércia o fará bem e este sentimento pode te levar a encontrar uma verdadeira motivação para mudar o seu estado de espírito.
  2. Pensa positivo: quando se está desmotivado, é natural que os pensamentos negativos dominem a mente. Isso não o deixa avançar. Assim, presta atenção no que pensa e tenta substituir cada pensamento negativo por um positivo. Se pensa que vai falhar em uma tarefa, faça uma lista mental com as razões pelas quais tudo pode dar certo. Ter uma visão mais equilibrada do que pode acontecer vai te ajudar a estar mais motivada para tentar.
  3. Use a regra dos 10 minutos: se tiver uma tendência para procrastinar, essa estratégia simples pode ser útil. Dê a si própria permissão para deixar uma tarefa após 10 minutos. Quando chegar a esta marca, se pergunta se quer continuar ou parar. É provável que continue. Se não tiver motivação para começara fazer um relatório chato do trabalho ou se não conseguir sair do sofá para ir ao ginásio, use essa regra para se motivar. Verá que começar é muitas vezes a parte mais difícil.
  4. Estabeleça uma recompensa por cada dever concluído: crie pequenas recompensas pelo trabalho realizado. Essa estratégia irá te ajudar a estar motivado para atingir as suas metas. Por exemplo, se estiver desenvolvendo um projeto de trabalho importante, mas não tiver motivação para concluí-lo, trabalha durante uma hora e depois te permita olhar as redes sociais durante cinco minutos. No entanto, tenha certeza de que as recompensas não sabotam os teus esforços. Recompensar o trabalho árduo no ginásio com um donut é contraproducente. E irá diminuir a tua motivação a longo prazo.
  5. Acrescenta pequenos prazeres nas tarefas chatas: acrescenta um pouco de diversão a algo que não estás motivada a fazer:  ouça música enquanto corre, telefona para um amigo enquanto limpa a casa, acenda uma vela perfumada durante o trabalho, saia para comer num bom restaurante numa viagem de negócios. Certifique-se apenas que a diversão não afeta seu desempenho. Por exemplo, ver televisão enquanto estuda pode lhe distrair e até te levar a parar de estudar. 
  6. Cuida-te: uma dieta pobre em nutrientes, a falta de sono e de tempo livre são alguns dos fatores que podem prejudicar a motivação. Portanto, cria um plano de autocuidado e não se esqueça de: fazer exercício físico regularmente, dormir a quantidade de horas necessárias para um sono reparador, beber água e manter uma dieta saudável. ter tempo para o lazer e a diversão e passar um tempo com pessoas queridas.
  7. Busca ajuda de um psicólogo: se mesmo após seguir esses passos a desmotivação persistir, procura a ajuda de um médico e de um psicólogo. O médico irá verificar se não há nenhuma condição física que está afeta seu estado de espírito. E o psicólogo será capaz de avaliar se a apatia e o desânimo estão relacionados com quaisquer problemas de comportamento e as questões que perpassam a vida do ser humano, visa compreender os sentimentos, as emoções, as impressões e outras questões inerentes a uma pessoa. 
Fonte: Mundo Psicólogos.pt
 

Adblock test (Why?)


Entenda o languishing: entorpecimento da vida e sensação de vazio - Estado de Minas
Read More

Saturday, January 29, 2022

Cientistas descobrem quatro fatores relacionados à Covid longa - R7

[unable to retrieve full-text content]

Cientistas descobrem quatro fatores relacionados à Covid longa  R7
Cientistas descobrem quatro fatores relacionados à Covid longa - R7
Read More

Como dieta e suplementos me ajudaram na recuperação da covid-19 - VivaBem

Na última semana, fui mais um dos milhões de brasileiros sendo infectados pelo Coronavírus. Além da ajuda imprescindível das vacinas (tive a sorte de já ter tomado as três doses), minha dúvida foi: o que comer para ajudar o corpo na batalha contra o vírus? E depois que a doença passar? Como voltar a ter força e energia? Devemos tomar vitaminas? Chás? Afinal, do que precisamos para atravessar essa guerra interna do sistema imunológico contra os invasores? Quem está com mais de 50, como é o meu caso, sabe que, se a recuperação de uma ressaca ou uma simples noite mal dormida já é difícil, imagine de um ataque como a Covid.

"Comer bem é importante, pois seu corpo precisa de energia, proteínas, vitaminas e minerais para ajudá-lo a se recuperar. Ter uma boa ingestão de alimentos ricos em proteínas e energia ajuda reconstruir os músculos, manter seu sistema imunológico e aumentar seus níveis de energia para permitir que você retome suas atividades", diz Lázaro Medeiros, nutricionista clínico e especialista em genômica nutricional. "Muitas pessoas experimentam perda de apetite, do paladar, e a redução da ingestão de alimentos quando não estão bem com Covid. Mas é importante dar atenção à dieta e algumas estratégias de suplementação que ajudam muito."

Afinal, temos dificuldades em fazer compras, preparar alimentos e comer as porções normais. Podemos nos sentir cansados ou fracos, com dor de garganta, além de possíveis alterações de olfato e paladar, náusea e constipação ou diarreia. Ou seja, quem vai conseguir comer direito assim?

A solução? "Em primeiro lugar, mude a dieta para algo mais fácil de mastigar, com coisas mais macias, além de sucos, sopas e caldos. Nada de alimentos secos, que vão irritar ainda mais a garganta", diz o nutricionista. "A melhor coisa a fazer é dar ao corpo os nutrientes que ele precisa, facilitar a digestão e evitar alimentos que causam mais inflamação, como o açúcar e alimentos processados e industrializados. Outra coisa importante: comer pouco, várias vezes ao dia, distribuindo assim os nutrientes ao longo do dia." E, depois que a doença passar, vale investir nessa dieta por mais 15 dias para dar um reforço da recuperação total do corpo.

Sucos de vegetais com frutas

Uma maneira mais fácil de ingerir os nutrientes que precisamos, além de hidratar, é com sucos misturando algumas frutas e vegetais. Lázaro sugere duas opções, que podem ser usadas alternadamente: Abacaxi, laranja, couve e hortelã (para um apoio extra ao sistema imune, pode colocar um pedacinho de gengibre também). A segunda combina beterraba e melancia (essas frutas vermelhas tem poder anti-inflamatório).

Sopas de vegetais

Outra maneira de repor nutrientes para quem está indisposto é com sopas de vegetais. Uma boa combinação de vegetais variados, cebola, alho e bata tudo para ficar mais fácil de engolir se estiver com dor de garganta.

Chás

Algumas plantas têm substâncias que ajudam na imunidade e na redução da inflamação. Boas escolhas são o gengibre (é só ferver alguns pedaços sem casca e deixar descansar por dez minutos antes de coar), a hortelã e a espinheira santa.

Água

Lázaro recomenda que a gente aumente a ingestão diária de água. "O ideal é subir dos dois litros normalmente indicados para três, sendo que chás entram nessa conta", diz ele. A hidratação é fundamental para ajudar o corpo a desinflamar, e também para manter o sangue mais viscoso, o que ajuda na prevenção da formação de coágulos, uma complicação comum da Covid. Também podemos incluir a água de coco nesse pacote.

Própolis e Mel

Dois potentes anti-inflamatórios. Inclua dez gotas de própolis por dia no chá ou com água, mais uma colher de chá de mel.

Maçã e Pera

As duas frutas ajudam a reduzir a irritação da garganta.

Dieta Mediterrânea

Essa é uma dieta saudável em qualquer momento da vida, mas, especialmente durante e pós-Covid, é certamente a melhor opção. Alimentos integrais (arroz, por exemplo), muitos vegetais variados, proteínas de fontes magras, como peixe ou frango, frutas e uma boa quantidade de azeite extravirgem.

Suplementos

A dieta pode fornecer os nutrientes que precisamos, mas nem sempre na quantidade necessária, ainda mais quando estamos doentes e comendo pouco. O que Lazaro recomenda como suplementação:

- Vitamina C e Zinco (facilmente encontrados naquelas pastilhas efervescentes em farmácias). Nos primeiros sete dias, a recomendação seriam duas pastilhas por dia, para ajudar o sistema imunológico.

- Vitamina D (importante para o sistema imunológico e para ajudar na perda muscular causada pela Covid) e quem está em isolamento dificilmente vai tomar o sol necessário para produzir a vitamina.

- NAC (N-acetilcisteína) de 200 a 600 mg por dia. Ajuda a combater a inflamação, a expectoração (para quem produz muco) e também a reduzir a fadiga (há várias marcas disponíveis em farmácias).

- Selênio - comer três castanhas do Pará por dia é uma forma de obter a quantidade necessária, do contrário vale ingerir um suplemento.

Evite açúcar, carne vermelha e lácteos e corte o álcool

Além de não ajudar, alguns alimentos podem atrapalhar o corpo. Açúcar é inflamatório, portanto vale deixar de lado neste momento. Os lácteos podem aumentar a produção de muco em algumas pessoas, por isso, se for o seu caso, vale reduzir principalmente nos primeiros sete dias dos sintomas. Carne vermelha é de digestão mais lenta e mais difícil, por isso vale evitar neste momento. Já o álcool é um grande vilão. Lázaro recomenda ficar longe dele por pelo menos 15 dias.

Adblock test (Why?)


Como dieta e suplementos me ajudaram na recuperação da covid-19 - VivaBem
Read More

Friday, January 28, 2022

INDAIATUBA REGISTRA TRÊS ÓBITOS COM DIAGNÓSTICO POSITIVO PARA COVID-19 | Prefeitura Municipal de Indaiatuba - Prefeitura Municipal de Indaiatuba

INDAIATUBA REGISTRA TRÊS ÓBITOS COM DIAGNÓSTICO POSITIVO PARA COVID-19

  • Publicação: 27/01/2022 15:44h
  • Redator(es): Gabriel Beccari
  • Release N.º: 91
Foto

Foto: Divulgação RIC/PMI

A Secretaria de Saúde de Indaiatuba informa nesta quinta-feira (27), que registrou 3 (três) óbitos com diagnóstico positivo para COVID-19. Além disso, foram acrescentados 105 novos casos da doença, 80 exames negativos e mais 184 notificações suspeitas (hospitais, unidades de saúde e laboratórios particulares).

Devido à escassez de testes diagnósticos disponíveis no mercado para compra, Indaiatuba alterou o protocolo de testagem, sendo assim, apenas gestantes, puérperas (mulheres que ganharam filhos há no máximo 45 dias), profissionais de saúde e segurança, além de casos sintomáticos graves, terão prioridade para a realização de testes que identificam a COVID-19.

ÓBITO CONFIRMADO PARA COVID-19

Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc)

1) Óbito na quarta-feira (26). Mulher, 83 anos, internada desde o dia 23. Comorbidades: hipertensão, diabetes e obesidade.

Óbitos retroalimentados (fora de Indaiatuba provenientes do Sistema de Mortalidades)

Hospital Osvaldo Cruz – São Paulo

2) Óbito em 4 de dezembro de 2021. Homem, 69 anos. Não possuía histórico de comorbidades.

Hospital Sírio Libanês – São Paulo

3) Óbito em 14 de novembro de 2021. Homem, 79 anos. Comorbidade: hipertensão.

A Prefeitura de Indaiatuba lamenta profundamente as mortes e presta as mais sinceras condolências aos amigos e familiares.

OCUPAÇÃO DE LEITOS

Nesta quinta-feira (27), existem 32 pessoas internadas com síndromes respiratórias, das quais 14 possuem teste positivo para o Novo Coronavírus. Do total de internados, 23 estão em leitos clínicos e 9 em UTI.

Acompanhe a taxa de ocupação:

Leitos Clínicos

Haoc: 90%

Santa Ignês: 63%

UTI

Haoc: 80%

Santa Ignês: 50%

VACINADOS CONTRA A COVID-19

1ª DOSE: 216.375

2ª DOSE: 208.232

DOSE ÚNICA: 6.862

DOSE ADICIONAL: 104.669

TOTAL IMUNIZADOS: 215.094

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Desde o início da pandemia, 42.627 pessoas contraíram o Novo Coronavírus. Dessas, 41.814 são consideradas curadas ou estão em recuperação domiciliar; 810 evoluíram a óbito e 11 casos suspeitos aguardam resultados.

MINHA SAÚDE – TELEATENDIMENTO COVID-19

O MINHA SAÚDE – TELEATENDIMENTO COVID-19 é um serviço pioneiro, moderno e inovador onde o cidadão que apresenta sintomas, pode passar por uma consulta médica on-line, por vídeo chamada, sem sair de casa. O paciente é encaminhado para exame e ao ter a Covid-19 confirmada recebe direto em seu celular a receita com os medicamentos para o início rápido do tratamento. O link do serviço está no site da Prefeitura https://ift.tt/19szTtf e pode ser acessado de segunda à domingo das 08h às 20h. Você também pode tirar dúvidas pelo WhatsApp da Saúde (19) 9 9779-3856.

Notícias relacionadas

Adblock test (Why?)


INDAIATUBA REGISTRA TRÊS ÓBITOS COM DIAGNÓSTICO POSITIVO PARA COVID-19 | Prefeitura Municipal de Indaiatuba - Prefeitura Municipal de Indaiatuba
Read More

'Quem tem condições de comprar?', questiona sanitarista sobre liberação de autotestes de Covid no Brasil - Folha

A autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a venda de autotestes de Covid-19 não deve fazer grande diferença no enfrentamento à pandemia no Brasil, porque só uma pequena fatia da população terá como comprar o produto.

Essa é a avaliação de Reinaldo Guimarães, médico sanitarista e vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

A decisão da agência, nesta sexta-feira (28), autoriza que os testes possam ser comercializados em farmácias, drogarias e outros estabelecimentos de saúde devidamente licenciados. Porém, não há indicativo por parte do governo Jair Bolsonaro (PL) de que o produto também será disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"Não acredito que a autorização para a venda do teste terá uma grande importância no combate à pandemia. Quem tem condições de comprar um teste por R$ 180? Só uma pequena parcela da população, a de maior poder aquisitivo. A maior parte das pessoas não tem como pagar. Além disso, com a alta procura, a tendência é que o preço dos testes suba", diz o sanitarista.

Para ele, o autoteste deveria ser incluído em uma política pública do SUS, e distribuído gratuitamente em um programa amplo de testagem.

"Outros países que têm um sistema de saúde, como o Reino Unido com o NHS, disponibilizam os testes de graça. Já os Estados Unidos, que não têm sistema de saúde (público), compraram um grande volume de testes e também estão distribuindo à população", explica.

Embora a autorização da Anvisa para venda dos autotestes em farmácias tenha sido dada após um pedido do Ministério da Saúde, o ministro Marcelo Queiroga disse recentemente ser "difícil" incorporação do produto pelo SUS.

"Sem ter essas respostas em relação à efetividade e ao custo, essa política pode não ter o resultado que desejamos. Isso não quer dizer que o teste não possa ser vendido nas farmácias para que a população possa adquirir e realizar o teste. Isso é muito possível que a sociedade possa ter esse acesso, as redes privadas têm realizado testes também", disse o ministro, no dia 10 de janeiro.

Para Guimarães, outro problema será relacionado aos dados de infecções e a vigilância epidemiológica.

"Se a pessoa estiver infectada e tiver consciência, ela vai procurar o sistema de saúde para informar seu caso. Mas acho muito difícil que isso aconteça com a maior parte das pessoas. Mesmo se ela informar, haverá uma vigilância no entorno dessa pessoa e com quem ela entrou em contato? Durante a pandemia, ficou claro que a vigilância epidemiológica não funcionou no Brasil", diz.

A empresa que quiser comercializar o autoteste em farmácias ainda deverá pedir autorização da Anvisa, que analisará caso a caso. "Como há uma pressão da sociedade por celeridade, não acredito que a Anvisa vá demorar muito para autorizar as empresas", avalia Guimarães.

Segundo a agência, a expectativa é de que os primeiros pedidos de regularização de autotestes devem chegar na semana que vem. Nesses processos, as empresas deverão apresentar dados que mostrem a eficácia e segurança dos produtos que elas desejam vender no país.

Ainda não se sabe qual será o valor do teste nas farmácias. Normalmente, quem define o preço máximo de um medicamento ou produto médico é a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil –a Anvisa exerce o papel de secretaria-executiva da CMED.

Durante a sessão na Anvisa, o diretor da agência, Romisson Rodrigues Mota, lembrou que o governo espanhol estabeleceu em 2,94 euros o preço máximo dos kits de autotestes no país. O valor é equivalente a R$ 17,6. Não há, no entanto, indicação de que o preço no país possa estar nessa faixa.

Como funciona o autoteste?

No autoteste, o usuário faz a coleta de material (que pode ser a saliva ou de líquido da cavidade nasal) com uma espécie de cotonete, coloca ela em um recipiente com reagente e depois despeja essa solução em uma espécie de caixa onde o resultado é exibido. Em geral, o resultado sai entre 10 e 20 minutos.

Esse teste é o igual ao RT-PCR? Não. Os autotestes liberados pela Anvisa são do tipo que detecta se o usuário tem antígenos do coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, os autotestes devem ter sensibilidade acima de 80%. Apesar de serem considerados seguros e precisos, os testes considerados "padrão-ouro" são os RT-PCR.

O que fazer se o resultado for positivo? A orientação do Ministério da Saúde é que o usuário procure uma unidade de saúde mais próxima ou o teleatendimento para que seja feita a confirmação do diagnóstico. É nesse momento que, se o diagnóstico for confirmado, o caso será devidamente notificado às autoridades sanitárias. Nessas situações, a orientação é que o paciente entre em isolamento imediatamente.

O que fazer se o resultado for negativo? Aqui, a orientação vai depender se o usuário tem ou não tem sintomas. Caso ele não tenha sintomas da doença, a orientação é observar se eles surgirão ou não. Se o exame der negativo, mas o usuário sabidamente teve contato recente com pessoas diagnosticadas com Covid-19, a orientação é que ele faça um exame RT-PCR.

Para os usuários que estão com sintomas, mas o teste deu resultado negativo, a orientação é que ele faça um novo teste ou procure uma unidade de saúde para avaliação.

O resultado negativo do autoteste poderá ser usado para embarque em voos internacionais? Não. Segundo o diretor da Anvisa, Alex Campos Machado, o resultado negativo apontado em um autoteste não poderá ser utilizado pelo usuário como comprovante de que não está infectado para o embarque em voos internacionais para países que exigem esse tipo de comprovação.

O resultado positivo do autoteste vai ser suficiente para obter licença ou afastamento médico? Não. Segundo a Anvisa, a licença ou o afastamento médico em decorrência da Covid-19 só podem ocorrer após análise de um profissional de saúde.

Empresas poderão comprar autotestes e distribuir aos funcionários? Sim. Segundo a Anvisa, não há nenhuma restrição para que empresas façam a distribuição de autotestes para seus funcionários.

Adblock test (Why?)


'Quem tem condições de comprar?', questiona sanitarista sobre liberação de autotestes de Covid no Brasil - Folha
Read More

Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais

Seguindo a meta de levar os serviços de saúde cada vez mais próximos ao cidadão, o Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Sa...