As dores de cabeça primárias, como é o caso das enxaquecas e das cefaleias tensionais e em salvas, geralmente são diagnosticadas durante uma consulta médica. Sendo assim, o especialista avalia a história clínica da pessoa e as características do incômodo: frequência, intensidade, duração e gatilhos.
Para identificar se a dor de cabeça é primária ou secundária, avalia-se também se há aparecimento de febre ou outros sintomas, se a dor teve início repentino, se o desconforto atrapalha a rotina e se chega a acordar o indivíduo —- todos esses são fatores que podem indicar que o problema é secundário.
Podem ser solicitados exames de sangue e imagens como tomografia computadorizada para descartar hemorragia e tumores. Em alguns casos, a ressonância magnética e outros exames verificam se há o risco de aneurismas ou trombose venosa cerebral.
Já os exames de líquor [retirada de um líquido da coluna por meio de punção lombar] descartam infecções e outros distúrbios que provocam dor de cabeça.
Para Li Li Min, chefe do Departamento de Neurologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), como há vários tipos de cefaleias, em alguns casos o diagnóstico costuma ser desafiador.
"A investigação da dor de cabeça depende do quadro clínico do paciente. Se for suspeita de doença secundária, são realizados exames para checar a saúde do cérebro e descartar doenças mais graves. É importante trabalhar a questão física, psicológica e o grau de percepção da dor da pessoa", completa.
Dor de cabeça não é normal e nem precisa ser incômodo constante - UOL
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