Secretaria de Saúde do Distrito Federal recebe doses de vacina Pfizer. — Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
Um Comitê formado por representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e da Fiocruz confirmou nesta quarta-feira (22) que a morte de uma jovem de 16 anos de São Bernardo do Campo, ABC Paulista, não está relacionada com a vacinação contra a Covid-19, conforme já havia apontado a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
A Anvisa participou da reunião do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI) na manhã da terça-feira (21), onde os especialistas detalharam o caso. O processo foi validade e o diagnóstico referendado pelos membros da CIFAVI.
"O processo investigativo foi validado pelos membros do CIFAVI e o diagnóstico referendado. (...) A causalidade foi classificada como coincidente, ou seja, descartou-se a possibilidade de o óbito ter sido relacionado à administração da vacina", afirmou a Anvisa em nota.
A Anvisa já havia apontado na segunda-feira (20) que não havia relação causal entre a morte da adolescente em 2 de setembro, com a vacina da Pfizer contra a Covid-19.
O diagnóstico referendado pela CIFAVI concluiu que a jovem não apresentou qualquer doença cardiológica e sua morte foi causada por um quadro clínico característico de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PTT), uma doença autoimune.
Anteriormente, no dia 17 de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo já havia concluído quea morte da jovem decorreu da PTT.
Na ocasião, a Secretaria afirmou que se tratava de "uma doença autoimune, rara e grave, normalmente sem uma causa conhecida capaz de desencadeá-la, e não há como atribuir relação causal entre PTT e a vacina contra COVID-19 de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer", afirmou a secretaria.
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Comitê que inclui Anvisa, Saúde e Fiocruz conclui que morte de adolescente não tem elo com vacina - G1
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