Quando pensa na infância, a funcionária pública Jenifer Pavani, 40, recorda das dificuldades que passou por ter diabetes tipo 1.
Recebi o diagnóstico aos 9 anos. Em 1990, não tínhamos muitas informações e sofri muito bullying pelo meu emagrecimento repentino.
Por ser jovem, ela se revoltou e não seguiu as recomendações de tratamento e mudanças na rotina. Por isso, comia descontroladamente e não monitorava a glicose. Depois de ir para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), decidiu que mudaria, mas as complicações chegaram muito cedo.
"Com 25 anos, recebi o diagnóstico de retinopatia diabética. Fiz tratamento com laser e cirurgias. Depois tive glaucoma, o que causou perda total da vista esquerda. Hoje enxergo apenas com 8% de um olho", completa.
Após perder a visão, ela descobriu que o diabetes também havia prejudicado seus rins e estava com insuficiência renal crônica. "Consegui retardar as complicações e estabilizar a doença. Mas com a pandemia, deixei de seguir o tratamento. Agora estou com 20% da função renal e esperando um transplante."
Apesar das dificuldades, foi aprovada em um concurso na Secretaria de Esportes da Prefeitura de Santos (SP). Lá, conheceu o esporte adaptado, competiu no atletismo e aprendeu a surfar. "Escrevi um livro para alertar sobre os riscos do diabetes. A prevenção e o tratamento adequado salvam vidas e a minha história não precisa se repetir."
É perigoso, sim!: Diabetes descompensado causa complicações graves que comprometem a saúde e aumentam o risco de morte precoce - UOL
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