Olá, internautas que acompanham a coluna Saúde e Bem-estar:
Sabemos da importância da prática da atividade física em todas as idades (crianças, adolescentes, adultos e idosos), pois o exercício melhora o condicionamento físico, o ganho de massa muscular, controla o peso e diminui o risco de doenças como o diabetes e hipertensão arterial. Claro que em cada faixa etária existe o tipo mais adequado para que existam os benefícios e essas pessoas possam desfrutar disso. No caso da população idosa, com a devida orientação do profissional de educação física, a musculação deve ser incentivada, pois, o treinamento com peso aumenta a densidade óssea, combatendo a osteoporose, fortalece o sistema musculoesquelético, evitando problemas cardíacos, produz uma maior força muscular, o que se realiza na melhora da coordenação motora.
Na infância, por exemplo, o mais indicado é o esporte em grupo para uma boa interação entre aqueles pequenos que estão em formação. O futebol é um bom esporte nesta fase. As crianças podem estimular o desenvolvimento ósseo, cardiovascular e aprendem sobre regras, por exemplo. Adultos já procuram esportes mais isolados para resolver o estresse do intenso dia de trabalho. Ali será o momento de jogar fora aquele fardo. Esportes como boxe, ciclismo e corrida podem satisfazer muito bem este faixa etária. E o idoso? Você já parou para pensar qual poderia ser o melhor exercício físico para este grupo? Se formos analisar, notamos que boa parte dos idosos está ali nos parques e orlas praticando caminhadas ou alongamentos. Mas definitivamente estas não são as melhores opções de exercício.
A medicina e a ciência do movimento evoluíram com pesquisas e chegou à conclusão que o melhor exercício para o idoso é a musculação. De fato, pouco se vê pessoas acima de 60 anos praticando este exercício resistido. Mas as contribuições dessa prática são inúmeras, desde o ganho de força, por aumento da massa muscular, até a diminuição do risco de queda e fraturas. Lembrando que a queda no idoso é um dos piores prognósticos, pois causa dependência de outros, nos casos mais graves. Além disso, a falta de tônus muscular leva a impotência o que eleva o risco de Depressão Maior. Baseado em estudos sabemos que idosos com mais massa muscular vivem mais, ou seja tem uma longevidade maior. Dessa maneira, fica claro a importância da musculação no Idoso. É preciso lembrar que estamos falando de pessoas sem contraindicações, nas quais se não se enquadram artropatias e outras doenças. O profissional que deve acompanhar o idoso na musculação é o profissional de educação física para diminuir riscos de movimentos maus realizados, evitando consequências negativas. Então, vamos ser idosos mais fortes? Vamos praticar musculação?
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SAÚDE EM PÍLULAS
Notícias falsas na saúde
Saiba reconhecer notícias falsas - Foto: Canva
A pandemia provocou o crescimento exponencial da disseminação de informações na área da saúde. Mas nem todo mundo consegue discernir quais dados são baseados em evidências científicas ou em inverdades. Laís Junqueira, gerente de Qualidade, Segurança do Paciente e Inovação da Elsevier, dá dicas de como reconhecer notícias falsas:
-Segure o impulso de compartilhar – respire e avalie a veracidade da notícia antes de passar adiante.
-Verifique os fatos – acesse sites levantam a veracidade de uma informação.
-Analise a confiabilidade da fonte – se a notícia é de blog desconhecido ou não circulou na mídia, há grande risco de não ser verdadeira.
-Contra ou a favor – Mesmo que goste do que leu, confira sua veracidade.
-Desconfie das correlações – correlações com fatos verídicos criam um nexo para induzir o leitor a crer no que leu. Antes de compartilhar, confira se a correlação é legítima ou não.
Para fornecer informações confiáveis sobre a covid-19, a Elsevier disponibiliza um hub que pode ser acessado pelo link https://elsevier.health/pt-BR/covid-19/home.
OPINIÃO – PALAVRA DO ESPECIALISTA
Os perigos do tabagismo durante a gravidez
Pneumologista Zaida Cavalcanti - Foto: Divulgação
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável. O tabagismo é uma doença caracterizada pela dependência à nicotina, cujos malefícios não atingem somente aos fumantes, mas, de forma ampla e danosa, atingem também toda a sociedade e o meio ambiente. Fumar durante a gravidez, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) traz sérios riscos à saúde da mulher e feto: abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e sangramento. Os efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidas sobre a mulher e o feto, após a absorção pelo organismo, são implacáveis. Quando a mãe é fumante, durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite, podendo ocorrer intoxicação (agitação, vômitos, diarreia e taquicardia), principalmente naquelas que consomem vinte ou mais cigarros por dia.
As crianças fumantes passivas apresentam uma grande chance de contrair problemas respiratórios (bronquite, pneumonia, bronquiolite) em relação àqueles cujos familiares não fumam.
Zaida Cavalcante é médica pneumologista do M-tórax no Hospital Memorial São José (HMSJ)
@mtorax
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