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Saturday, July 31, 2021

Sintomas da covid-19 se diferem entre mulheres e homens, diz estudo - Catraca Livre - Notícias

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Um estudo do King’s College London revelou que homens e mulheres apresentam sintomas diferentes da covid-19. Os homens sofrem mais fadiga, calafrios e febre após serem infectados pelo novo coronavírus, enquanto que as mulheres são mais propensas a ter tosse persistente e dor abdominal.

A pesquisa foi feita baseada em dados de 38.000 adultos infectados que tiveram seus dados cadastrados no aplicativo Zoe Symptom Study. Os resultados do levantamento foram publicados na revista científica Lancet Digital Health.

No geral, a equipe de pesquisa examinou 18 sintomas diferentes associados à covid-19. A falta de ar, sintoma bem característico da doença, foi apresentada muito mais entre os homens. Já as mulheres tiveram mais frequentemente perda de olfato e dor no peito.

sintomas

Crédito: Marilyn Nieves/istockEstudo revela que homens e mulheres apresentam sintomas diferentes da covid-19

Outro dado interessante revelado pelo estudo é que os sintomas mudam conforme a idade. As pessoas com mais de 60 anos têm maior probabilidade de apresentar diarreia, enquanto a perda de olfato entre elas é menos comum.

Para o estudo, os cientistas se basearam na cepa original do vírus que apareceu pela primeira vez em Wuhan, China, e também na variante Alpha ‘Kent’, do Reino Unido.

No entanto, eles acrescentaram que as descobertas sugerem que os sintomas da variante Delta, por exemplo, também serão diferentes entre os grupos populacionais.

Sintomas entre os vacinados

Pessoas que tomaram as duas doses da vacina, e ainda assim foram contaminadas pela covid-19, tendem a sofrer com sintomas parecidos com os de um forte resfriado, como dor de cabeça, nariz escorrendo, espirros e dor de garganta.

“É importante que as pessoas saibam que os primeiros sintomas estão em uma gama grande, e podem ser diferentes para cada membro da família”, afirmou Claire Steves, uma das responsáveis pelo estudo, ao jornal Daily Mail.

Ela e seus colegas de estudo defendem que mais sintomas sejam acrescentados na lista oficial de sinais de alerta para garantir que mais infecções sejam detectadas nos estágios iniciais, ajudando a conter a propagação do vírus. Os pesquisadores reforçam que isso é especialmente importante em face das novas variantes que são altamente transmissíveis.

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Dificuldade para dormir? Nutricionista indica 5 melhores frutas para comer à noite - uol.com.br

Dia do Orgasmo: 6 alimentos que ajudam a aumentar o prazer sexual - Terra

Dia do Orgasmo: 6 alimentos que ajudam a aumentar o prazer sexual

Dia do Orgasmo: 6 alimentos que ajudam a aumentar o prazer sexual

Foto: Shutterstoc / Saúde em Dia

Existem diversas táticas para quem deseja apimentar um pouco mais a relação. Mas já parou para pensar que o segredo para o prazer pode estar na alimentação? Apostar em alimentos para aumentar a libido pode deixar a intimidade do momento a dois ainda melhor!

Segundo o Dr. Paulo Lessa, nutrólogo, "alguns alimentos, além de saudáveis, mexem com os níveis de hormônio, a química do cérebro e a energia, aumentando a excitação", explica o Dr. Paulo Lessa, nutrólogo. "Já outros apresentam conotação romântica, como morangos, chocolate e chantilly, que podem contribuir, mesmo que de maneira indireta, a criar o clima perfeito para 'chegar lá", explica.

Neste sábado (31), quando se comemora o Dia do Orgasmo, "ponto alto" do prazer sexual, o profissional lista seis alimentos que ajudam a estimular a libido.

Melancia

Refrescante, a melancia contém agentes bioativos como a citrulina, que promove uma maior circulação sanguínea nas regiões genitais, seja pênis ou clitóris. "Portanto, proporciona um relaxamento dos vasos sanguíneos e garante um alto desempenho sexual, quase agindo como um viagra natural", aponta.

Frutos-do-mar

Diversos frutos-do-mar contém boas quantidades de minerais, como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas do complexo B e o zinco, que podem estar relacionados à disposição sexual e produção de hormônios como a testosterona. "Alguns exemplos desses alimentos são ostras, camarões, lagostas, vieira, lula, etc", cita.

Chocolate

Ao comer chocolate, o cérebro libera a endorfina, que causa sensações de euforia e prazer, muito semelhante ao que se sente durante o ápice sexual. "É um alimento que contém triptofano, que ajuda o corpo a produzir serotonina, substância química natural do bem-estar, que pode atuar positivamente na excitação sexual. Por isso, o ingrediente é frequentemente relacionado ao aumento da libido", descreve Paulo.

Mamão

"O mamão é estrogênico, ou seja, tem compostos que agem como o estrogênio, hormônio feminino. Logo, pode ser usado para aumentar a libido da mulher."

Pimenta

De acordo com o médico, os alimentos mais picantes são conhecidos como ativadores. Eles aumentam o metabolismo, elevam a temperatura do corpo e, portanto, facilitam o orgasmo. "A ingestão de pimenta gera reações no corpo como, por exemplo, transpiração, aumento da frequência cardíaca e da circulação sanguínea. Este efeito estimulante pode ajudar no apetite sexual, destaca.

Mel

"É um alimento rico em vitaminas do complexo B, necessárias para a produção de testosterona, e em boro, substância que auxilia o organismo a metabolizar estrogênio - hormônio feminino", acrescenta.

Consultoria: Dr. Paulo Lessa, nutrólogo.

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Quais os sintomas da Covid-19 em pessoas vacinadas? Estudo responde - iG Saúde

Sintomas da covid podem se confundir com os de gripe e resfriado
Reprodução: ACidade ON
Sintomas da covid podem se confundir com os de gripe e resfriado

Os sintomas da Covid-19 não são os mesmos em homens e mulheres, de acordo com uma pesquisa do Kings College de Londres, no Reino Unido, com 38 mil pessoas. Segundo resultados publicados na revista científica Lancet Digital Health, os sintomas também mudam conforme a idade e o estágio de imunização.

Os pesquisadores chegaram à conclusão de que os homens costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre. Enquanto isso, as mulheres estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e tosse persistente. Quanto a pessoas com mais de 60 anos, a probabilidade de apresentar diarreia é maior, enquanto a perda de olfato é menos comum.

Já pessoas que tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19 costumam sofrem com dor de cabeça, nariz escorrendo, espirros e dor de garganta quando contaminadas. 

"É importante que as pessoas saibam que os primeiros sintomas estão em uma gama grande, e podem ser diferentes para cada membro da família", afirmou Claire Steves, uma das autoras pelo estudo, ao Daily Mail. As informações, segundo a pesquisadora, são essenciais para a testagem e o rastreamento de casos.

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Friday, July 30, 2021

Proteína de células imunológicas faz cobaias emagrecerem, sem diminuir alimentação - Diário de Pernambuco

 (O excesso de peso acomete 13% dos adultos e 20% das crianças: um desafio de saúde global. Foto: Lucas Jackson/AFP)
O excesso de peso acomete 13% dos adultos e 20% das crianças: um desafio de saúde global. Foto: Lucas Jackson/AFP

Que a obesidade afeta negativamente o sistema imunológico, a ciência já sabia. Porém, ao estudar os efeitos de uma proteína participante das defesas do organismo no diabetes, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, fizeram uma descoberta inesperada e curiosa. Em camundongos, uma citocina chamada linfopoietina estromal tímica (TSLP) ajudou os animais a perderem gordura abdominal e peso, independentemente da redução de alimentos ou da ativação do metabolismo. Segundo os autores, esse pode ser o primeiro passo para o desenvolvimento de um novo tipo de tratamento para uma condição que, globalmente, afeta 13% dos adultos e uma em cada cinco crianças e adolescentes.

Citocinas são proteínas produzidas por células do sistema imunológico, que exercem diversas funções no combate a infecções e inflamações. A TSLP é conhecida pelo papel contra a asma e outras doenças alérgicas. Além disso, Taku Kambayashi, pesquisador do Laboratório de Medicina Patológica da universidade e principal autor do estudo, publicado hoje na revista Science, diz que trabalhos anteriores sugerem que essa substância poderia influenciar o diabetes 2 ativando células T que regulam o metabolismo energético.

Por isso, o grupo do cientista resolveu investigar se, em ratos obesos — uma condição associada ao diabetes —, a TSLP teria algum impacto sobre a resistência à insulina, que caracteriza a doença metabólica. “Não tínhamos em mente que a citocina teria algum efeito sobre a obesidade. A ideia era testar se a TSLP poderia corrigir o diabetes 2 independentemente de os ratos perderem peso”, explica o pesquisador.

Para isso, os cientistas injetaram, em cobaias obesas, um vetor viral que faria aumentar os níveis de TSLP no organismo. A citocina, inesperadamente, tratou a obesidade dos animais, que continuavam sendo alimentados com uma dieta rica em gordura. Enquanto o grupo de controle ainda ganhava peso, os camundongos tratados com TSLP perderam 20g, passando de 45g (obesidade) para 25g, em 28 dias.

De acordo com Kambayashi, “mais surpreendentemente, os camundongos tratados com TSLP também diminuíram a massa de gordura visceral”. Trata-se do tecido adiposo branco, que é armazenado no abdômen, associado ao risco elevado de diabetes e doenças cardiovasculares. Como imaginava o grupo, a citocina também teve um efeito positivo nos níveis de glicose no sangue e de insulina no jejum, além de reduzir a doença hepática gordurosa.

“Suor de gordura”

Kambayashi conta que chegou a pensar que a citocina inibiu o apetite dos ratos e que os animais estavam ficando doentes. Porém mais testes foram realizados, e a equipe descobriu que os roedores tratados com TSLP estavam, na verdade, ingerindo 20% a 30% a mais de calorias, enquanto exibiam gastos de energia, taxas metabólicas básicas e níveis de atividade semelhantes aos do grupo de controle.

A explicação foi tão surpreendente quanto a descoberta: estava associada à produção de sebo. “Ao olhar para o pelo dos ratos tratados com TSLP, notei que brilhavam na luz. Eu sempre soube quais eram os ratos tratados porque via o pelo deles reluzindo”, diz Kambayashi. Mesmo achando a ideia estranha, o pesquisador imaginou que os animais poderiam estar excretando gordura pela pele.

A equipe, então, raspou os pelos dos camundongos e extraiu o óleo que os recobriam. Ao analisar o material, constataram que havia, nele, lipídeos específicos do sebo, uma substância densa em caloria produzida por células epiteliais altamente especializadas, chamadas sebócitos. Essa “capa” gordurosa ajuda a formar uma barreira cutânea.

Para investigar se a TSLP poderia desempenhar um papel no controle da secreção de gordura em humanos, os pesquisadores analisaram um painel de 18 genes associados às glândulas sebáceas, em um banco de dados público. Segundo eles, “a expressão de TSLP está significativamente e positivamente correlacionada com a expressão do gene da glândula sebácea na pele humana saudável”.

No artigo, os pesquisadores afirmam que “estimular a liberação de sebo em alta velocidade pode resultar no ‘suor de gordura’ e na perda de peso”. “Eu não acho que controlamos naturalmente nosso peso regulando a produção de sebo, mas podemos estimular o processo, aumentando a sua quantidade e, assim, provocando a perda de gordura”, diz Kambayashi. Para ele, a TSLP poderá ter um importante papel em tratamentos futuros da obesidade.

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Covid-19: medicamentos para doenças reumáticas diminuem resposta da vacina - VivaBem

Pesquisadores da FM-USP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) constataram que alguns tipos de medicamentos usados no tratamento de pacientes com doenças reumáticas autoimunes, como artrite reumatoide, são capazes de diminuir a resposta imunológica de vacinas contra a covid-19.

No estudo, cujos resultados foram divulgados na revista Nature Medicine, foram avaliados pacientes imunizados com a CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Ainda é preciso testar se o mesmo efeito ocorre com vacinas de outros laboratórios.

Conduzida com apoio da Fapesp e da B3 - Bolsa de Valores, a pesquisa teve o objetivo de avaliar a segurança e a eficácia da CoronaVac em pacientes com nove tipos de doenças reumáticas autoimunes.

Com base nos resultados, os autores estão elaborando novas estratégias de vacinação para esses pacientes, que incluem suspender o tratamento uma ou duas semanas antes da aplicação da CoronaVac e retomá-lo após a vacinação, com o objetivo de melhorar a resposta imune.

"Observamos que algumas medicações, como glicocorticoides, além de imunossupressores, como o metotrexato e o micofenolato mofetil, e alguns biológicos diminuem a resposta imune nesses pacientes", diz à Agência FAPESP Eloísa Bonfá, professora da FM-USP e coordenadora do estudo.

"Baseados nessa observação, começamos a estudar algumas estratégias de vacinação, como suspender a medicação com mofetil uma semana e a de metotrexato duas semanas antes da aplicação da vacina", afirma Bonfá.

De acordo com a pesquisadora, em razão da imunidade deficiente, os pacientes imunossuprimidos - que compreendem não só os com doenças autoimunes, mas também em tratamento contra o câncer, transplantados e os que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), entre outros - apresentam alto risco de ter uma resposta diminuída às vacinas. Além disso, as doenças autoimunes reumáticas podem aumentar a propensão a tromboses.

A fim de avaliar se as vacinas contra a COVID-19 eram eficientes e seguras para essas pessoas, os pesquisadores da FM-USP acompanharam 910 pacientes adultos, atendidos no laboratório de reumatologia do Hospital das Clínicas da FM-USP, até 40 dias após receberem a segunda dose da CoronaVac.

"Os pacientes são acompanhados em centro terciário e, portanto, apresentam quadros mais graves de artrites reumatoide e psoriásica, além de espondiloartrite axial e outras doenças reumáticas autoimunes sistêmicas, como lúpus eritematoso, vasculite, síndrome de Sjögren, esclerose sistêmica, miopatias inflamatórias idiopáticas e síndrome antifosfolípide", explica Bonfá.

As amostras de sangue dos pacientes para identificação de anticorpos contra o SARS-CoV-2 foram analisadas antes, depois de 28 dias e de seis semanas da vacinação completa com a CoronaVac. Os resultados foram comparados com os de 182 pessoas sem doenças autoimunes ou que não tomavam imunossupressores, que formaram um grupo-controle.

Os resultados das análises indicaram que o imunizante foi capaz de induzir a soroconversão para anticorpos do tipo IgG de 70,4% nos pacientes com doenças reumáticas autoimunes contra 95,5% no grupo-controle.

"Vimos uma redução da resposta imunológica nesses pacientes em comparação com o grupo-controle que consideramos moderada e está dentro dos padrões estabelecidos pela OMS [Organização Mundial de Saúde]", afirma Bonfá.

"Uma taxa de 70,4% de resposta sorológica já é muito importante para pessoas que têm a imunidade diminuída ou que tomam medicamentos que diminuem a imunidade", avalia.

Até dez dias após a primeira dose da imunização, quando a resposta da vacina ainda não está completa, 33 dos participantes do estudo tiveram COVID-19. E 40 dias após esse período, quando a resposta imune da vacinação já estava formada, apenas seis pacientes tiveram a doença. Somente quatro indivíduos necessitaram ser internados e não foram registrados óbitos.

Essa redução de casos de infecção entre os participantes, de 33 para apenas seis, ocorreu de forma inversa ao pico de registros de novas infecções pelo SARS-CoV-2 em São Paulo, que no mesmo período teve um aumento de 45%, ressaltou Bonfá.

"A observação de que dez dias após a segunda dose ocorreu uma redução importante de casos mostra que a vacina parece ter uma efetividade muito boa mesmo nessa população de pacientes imunossuprimidos, que é mais propensa a ter infecção", diz a pesquisadora.

"Isso reforça a recomendação para que esses pacientes sejam vacinados", sublinha.

Grupo prioritário

Segundo a pesquisadora, além de apresentar maior risco de contrair doenças infecciosas e evoluir para um quadro grave, os pacientes imunossuprimidos têm incidência mais elevada de comorbidades, como hipertensão e obesidade, que são fatores de risco para a covid-19. Por isso, deveriam ter sido priorizados desde o início da campanha de vacinação contra a doença.

Além disso, os pacientes imunossuprimidos têm maior dificuldade de "limpar" o vírus do organismo em comparação com pessoas saudáveis, o que favorece o desenvolvimento de mutações.

"Priorizar a vacinação desse grupo é importante não só para eles, mas também para a população em geral, porque dessa forma é possível reduzir o risco de surgirem mutações", afirma.

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Sintomas confundem e simples resfriados estão levando muitos a fazer teste de Covid; saiba a diferença - Banda - Banda B

PATRÍCIA PASQUINI

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No inverno e com o tempo seco é comum o aumento de episódios de doenças respiratórias, como gripe, resfriado, sinusite e rinite. Alguns sintomas, como a dor de garganta, podem estar presentes em todas essas doenças, assim como nos quadros de infecção pelo coronavírus.

A dor de garganta se dá pelo acometimento da mucosa e pelo fato de a secreção do nariz pingar na faringe.

Em tempos de Covid-19, é comum que os pacientes procurem um médico ao menor sintoma de doença respiratória, até mesmo quando se trata de um simples resfriado.

Foto Pixabay

“O que a Covid-19 tem muito mais frequente do que qualquer virose é que acomete o pulmão e leva a insuficiência respiratória grave com maior frequência”, explica Luís Fernando Camargo, professor da Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein e infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

“Vemos coisas que não são observadas nas outras doenças, como os eventos de trombose, lesão da via aérea com pneumotórax, embolia de pulmão, sintomas neurológicos e sequelas de longo prazo.

A Covid-19 é uma virose respiratória como qualquer outra, mas a falta de imunidade leva a casos mais graves. As taxas de mortalidade e de complicação são bem maiores”, completa.

A Folha de S.Paulo explica a diferença entre a Covid-19, gripe, o resfriado, a sinusite e a rinite.

GRIPE

É uma infecção causada pelo vírus influenza Acomete a via respiratória -nariz, seio da face, traqueia e pulmão- em uma intensidade muito maior do que um resfriado Sintomas: coriza, espirros, dor de garganta, dor de cabeça, tosse e febre alta Se não forem tratados, os quadros gripais podem evoluir para infecção bacteriana e pneumonia Oseltamivir, comercializado sob a marca Tamiflu, é um antiviral usado no tratamento de gripe por influenza; o medicamento é distribuído nos postos de saúde a pacientes com prescrição médica

RESFRIADO

Infecção viral no nariz e na garganta, mas sem gravidade Também é causado por vírus; mais comumene pelo rinovírus Sintomas: coriza, espirros, dor de garganta, tosse, febre baixa e um pouco de cansaço Não há medicação específica e geralmente melhora em poucos dias; contra a congestão nasal, o ideal é usar soro fisiológico ou Rinossoro Camargo alerta para o cuidado com a automedicação: “Os remédios que secam o nariz e trazem a sensação de melhora, por exemplo, podem causar eventos adversos indesejáveis, como o aumento da pressão arterial e de infecção bacteriana por acumular secreção nos seios da face”

SINUSITE

Qualquer infecção que afeta o seio da face Causada por vírus que causam o resfriado comum e eventualmente o da gripe Sintomas: coriza, dor de garganta, febre, tosse, dor de cabeça e na maçã do rosto, mal-estar, cansaço, redução do olfato “Quase todas as sinusites são virais e muitas vezes as pessoas tomam antibióticos desnecessariamente. O uso de antibióticos é indicado se houver como complicação uma sinusite bacteriana”, alerta Camargo

RINITE

Acomete a mucosa do nariz Sintomas: coriza, espirros, sangramento nasal, sensação de catarro, prurido no ouvido, dor de garganta e facial, alteração no paladar, febre baixa e irritação nos olhos quando de fundo alérgico Geralmente, as crises não trazem complicações Lavagem nasal, indicada para os casos acima

Na falta do soro fisiológico 0,9%, prepare um soro caseiro: 1 litro de água fervida ou filtrada, acrescida de duas colheres (chá) de sal e 1 colher (chá) de bicarbonato; coloque a solução em uma seringa com capacidade para 20 ml e aplique

COVID-19

Infecção respiratória aguda causada pelo Sars-CoV-2, da família dos coronavírus, que pode levar à morte Sintomas: tosse seca, febre, dor no corpo, indisposição, perda de olfato e paladar, diarreia e dor de cabeça e nas costas; no caso da variante delta, há sintomas parecidos com os de um resfriado, o que inclui coriza e espirros com mais frequência.

A infecção pelo coronavírus pode ser evitada com distanciamento físico, uso de álcool em gel e preferência por locais com ventilação natural, além da vacinação Para influenza e coronavírus, há vacina É importante que a população se vacine contra a gripe e contra a Covid-19. As duas vacinas são ofertadas pelo PNI (Programa Nacional de Imunização).

A vacina contra o vírus influenza reduz o risco de complicações respiratórias e de pneumonia. São necessárias duas semanas para que o imunizante comece a fazer efeito. A ação acontece sempre no outono para oferecer proteção no inverno, quando ocorre maior circulação do vírus.

Como os vírus da gripe têm diferentes mutações e variantes, é necessário o desenvolvimento a cada ano de novas vacinas específicas para a cepa em circulação.

A vacinação contra o coronavírus teve início em 2021. Alguns especialistas acreditam que, como se trata de um vírus respiratório, a imunização deverá passar a ocorrer anualmente.

O estado de São Paulo superou nesta quinta-feira (29) a marca de mais de 10 milhões de pessoas com esquema vacinal completo contra a Covid-19, composto por duas doses no caso dos imunizantes do Butantan/Coronavac, Fiocruz/Astrazeneca/Oxford e da Pfizer, ou por dose única da Janssen.

São 9 milhões de vacinados com a segunda dose e 1 milhão com a dose única. O balanço também aponta mais de 26 milhões de aplicações de primeira dose.

Os dados indicam que 76,9% da população adulta residente no estado já recebeu ao menos uma dose da vacina.

Como as duas campanhas de vacinação -contra a gripe e a Covid-19- coincidem, a orientação é priorizar a vacina contra a Covid-19 e respeitar o intervalo mínimo de 14 dias entre quaisquer das doses das duas vacinas.

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Anvisa alerta sobre casos raros de síndrome após vacina da covid - Catraca Livre - Notícias

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fez um alerta sobre casos raros de Síndrome de Guillain-Barré após a vacinação contra a covid-19. Segundo a Agência, foram recebidas 34 notificações de casos suspeitos desse distúrbio neurológico no Brasil em pessoas que receberam imunizantes variados.

Foram 7 notificações de casos suspeitos após a imunização com a vacina da AstraZeneca, três casos com a vacina da Janssen e outros quatro com a CoronaVac.

Apesar do comunicado, a Anvisa ressalta que os benefícios dos imunizantes superam os riscos e mantém a recomendação da continuidade da vacinação em todo o país.

vacinação

Crédito: Divulgação/Governo de São PauloAnvisa alerta sobre casos raros de síndrome neurológica após vacina

A Anvisa explica que a Síndrome de Guillain-Barré (SGB) é um distúrbio neurológico autoimune raro, no qual o sistema imunológico danifica as células nervosas. Os episódios pós-vacinação (eventos adversos) também são raros, mas já conhecidos e relacionados a outras vacinas, como a da gripe.

De acordo com a agência, a maioria das pessoas se recupera totalmente do distúrbio. “O principal risco provocado pela síndrome é quando ocorre o acometimento dos músculos respiratórios. Nesse último caso, a SGB pode levar à morte, caso não sejam adotadas as medidas adequadas”, alertou a agência.

É importante destacar que a Anvisa mantém a recomendação pela continuidade da vacinação com todas as vacinas contra covid-19 aprovadas pela Agência, dentro das indicações descritas em bula, uma vez que, até o momento, os benefícios das vacinas superam os riscos”, ressaltou a agência.

Diante dos relatos de eventos adversos raros pós-vacinação, a agência solicitou que as empresas responsáveis pela regularização das vacinas AstraZeneca, Janssen e CoronaVac incluam nas bulas dos respectivos produtos informações sobre o possível risco de SGB.

Sinais e sintomas

A maior parte dos pacientes percebe inicialmente a SGB pela sensação de dormência ou queimação nas extremidades dos membros inferiores (pés e pernas) e, em seguida, superiores (mãos e braços).

Outra característica, segundo a Anvisa, percebida em pelo menos 50% dos casos, é a presença de dor neuropática (provocada por lesão no sistema nervoso) lombar ou nas pernas. Fraqueza progressiva é o sinal mais perceptível, ocorrendo geralmente nesta ordem: membros inferiores, braços, tronco, cabeça e pescoço.

A Anvisa destaca que pessoas vacinadas devem procurar atendimento médico imediato se desenvolverem sinais e sintomas sugestivos de SGB, que incluem, ainda, visão dupla ou dificuldade em mover os olhos, dificuldade de engolir, falar ou mastigar.

“Também devem ficar atentas a problemas de coordenação e instabilidade, dificuldade em caminhar, sensações de formigamento nas mãos e pés, fraqueza nos membros, tórax ou rosto, além de problemas com o controle da bexiga e função intestinal”, acrescentou a agência.

Com informações da Agência Brasil.

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Keto flu: restringir carboidratos da dieta gera mesmo sintomas de gripe? - VivaBem

Nem sempre o cansaço, a dor no corpo e a falta de concentração indicam que uma gripe pode estar a caminho. Dependendo de como anda sua alimentação, esses sintomas podem evidenciar a falta do consumo de carboidratos.

Quando isso acontece, o que o corpo sente, de verdade, é falta de energia, provocada pela restrição a esse tipo de nutriente, muito comum em dietas cetogênicas, nas quais a ingestão de carboidratos pode representar apenas 5% das calorias totais do dia —o que daria cerca de 25 g, considerando uma dieta de 2.000 calorias. O resultado é o aparecimento de sintomas bem similares aos da gripe.

"O consumo de carboidratos é fundamental para obter energia. Quando existe uma restrição muito drástica e brusca, surgem sintomas que se assemelham aos da influenza, por isso o nome 'keto flu' [algo como gripe cetogênica, em tradução livre]", explica Antônio Chacra, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês.

Segundo ele, a falta do macronutriente pode causar cansaço, dor no corpo, falta de concentração e de energia. "Isso acontece na dieta cetogênica, que faz uma restrição intensa de carboidratos e favorece a alimentação à base de proteínas e, eventualmente, gordura", diz.

Essa mudança alimentar, de acordo com Chacra, favorece a queima de gordura estocada, gerando a formação de corpos cetônicos, os principais responsáveis pelo surgimento de sintomas. "Outros sintomas comuns são mau hálito e fadiga, também observados em dietas com jejum intermitente. Eles costumam desaparecer em alguns dias ou semanas, com a adaptação do organismo", afirma.

Isso é perigoso?

A dieta cetogênica não chega a ser uma dieta perigosa, mas exige certa atenção em alguns pontos. De acordo com a nutricionista Lara Natacci, da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição), na dieta cetogênica clássica, a gordura representa 90% do valor energético total. Nesses casos, o consumo de carboidratos é de apenas 5%. "Podem existir variações de dieta, onde o consumo de carboidrato pode chegar a 10%, 20%".

Em alguns casos, o consumo de carboidratos dentro da dieta de restrição pode variar a menos de 50 gramas por dia, acendendo o sinal de alerta para a queda da imunidade. "Quando há uma restrição muito intensa, é possível haver alteração na imunidade, por conta da perda de peso que ela acarreta. É possível dizer que o organismo fica mais fraco, mas é uma fraqueza relativa. Não existe uma comprovação definitiva de que a diminuição ou ausência de carboidratos diminui a resistência imunológica, mesmo porque ninguém consegue restringir a ingestão de carboidratos por um longo período de tempo", analisa Chacra.

Para Natacci, é preciso ficar atento a todo e qualquer sintoma que a falta de carboidratos possa evidenciar. "Ele é o nutriente mais utilizado como fonte energética, inclusive, para o funcionamento cerebral. Mudanças muito drásticas na alimentação colocam nosso organismo em risco, pois, se restringe muitos alimentos, restringe a injeção de nutrientes", aponta.

Além disso, o momento que vivemos hoje deve ser levado em consideração. "Agora não é hora para fazer nenhuma mudança drástica na alimentação ou no consumo de nutrientes, porque estamos em época de pandemia. O ideal seria ter uma alimentação equilibrada, ingerir a quantidade de frutas e legumes que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda de, no mínimo, cinco porções ao dia, consumir cereais integrais, que são ricos em fibras, e consumir fontes de proteína. Isso vai garantir a nossa imunidade", diz Marchiori.

Por que dieta costuma não durar muito?

Indicada, principalmente, para pessoas com epilepsia, a keto tem sido procurada também por quem deseja perder peso de forma rápida. O problema é que, por cortar a principal fonte de energia do nosso organismo, é uma dieta muito difícil de ser seguida. "Realmente causa uma perda de peso, mas é um tipo de padrão alimentar que não é fácil de ser mantido, pois você restringe alimentos que, normalmente, estão presentes na alimentação. E quando você volta a consumir, volta a engordar. O efeito sanfona é uma das consequências desse tipo de dieta", explica a nutricionista Vanderli Marchiori, também da SBAN.

Chacra diz que a dieta cetogênica é indicada quando o paciente tem um grande excesso de peso, mas hoje há medicamentos seguros e eficazes que podem auxiliar no emagrecimento, o que progressivamente foi diminuindo a relevância das dietas altamente restritivas na gestão do sobrepeso e obesidade. "Além disso, a dieta cetogênica é contraindicada para crianças, idosos e pacientes com histórico de doença cardiovascular", diz ele.

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Comer chocolate pode causar enxaqueca? Veja em 7 pontos o que dizem os especialistas - G1

VÍDEO: Comer chocolate pode causar enxaqueca?

VÍDEO: Comer chocolate pode causar enxaqueca?

O consumo de chocolate é popularmente associado ao aparecimento da enxaqueca. Entretanto, segundo especialistas, é preciso cautela antes de fazer essa afirmação. Isso acontece porque, apesar de a doença afetar mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, ela ainda não foi totalmente compreendida pela medicina.

“Não existe um estudo que diz que quem come chocolate, leite ou queijo vai ter enxaqueca. Sabemos que alguns alimentos, sim, podem favorecer a enxaqueca, mas não existe uma regra do que pode ou não pode. Isso vai depender da percepção de dor de cada indivíduo”, explica a fisioterapeuta especializada na doença Fernanda Mywa.

Ainda não há cura para a enxaqueca, que pode se apresentar de maneira esporádica ou crônica, quando as crises duram 15 dias por mês ou mais.

Leia também:

Abaixo, especialistas ouvidos pelo G1 explicam em sete pontos porque as pessoas associam o consumo de chocolate ao aparecimento de crises de enxaqueca e como impedir que os sintomas inicias da doença evoluam para dor intensa.

  1. O que é enxaqueca?
  2. Existe relação entre o consumo de chocolate e enxaqueca?
  3. Por que as pessoas relacionam o consumo de chocolate à enxaqueca?
  4. Quais são as fases da enxaqueca?
  5. Quais são os sintomas que se apresentam no pródromo?
  6. Como identificar se o consumo de chocolate é um gatilho ou sintoma da enxaqueca?
  7. É possível impedir que evoluam para a fase de dor?
Enxaqueca afeta mais de 30 milhões de brasileiros — Foto: Divulgação

Enxaqueca afeta mais de 30 milhões de brasileiros — Foto: Divulgação

1. O que é enxaqueca?

Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça, mas não o único. Dentro da literatura médica há mais de 200 tipos diferentes de cefaleias registradas e divididas entre primárias ou secundárias.

Cefaleias primárias são aquelas em que a dor de cabeça é a própria doença, como no caso da enxaqueca ou das dores de cabeça tensionais.

As cefaleias secundárias, por sua vez, são sintomas de outras alterações que estão acontecendo no nosso corpo, como as dores ocasionadas durante crises de sinusite ou desvio de septo, por exemplo.

Apesar de ter catalogado mais de 200 tipos de cefaleia, as mais frequentes na população mundial são a enxaqueca ou a cefaleia tensional, também chamada de dor de cabeça comum.

2. Existe relação entre o consumo de chocolate e enxaqueca?

Ainda não se sabe. Embora muitos estudos associem o consumo de chocolate com o aparecimento das dores de cabeça, cientificamente, os mecanismos fisiológicos por trás disso não estão claros.

Segundo Fernanda Mywa, fisioterapeuta especializada em enxaqueca, a relação entre chocolate e enxaqueca ainda não está clara.

"Cientificamente, a gente tem um lado muito bom do cacau, que vai estar presente no chocolate, mas por outro lado ainda não temos certeza do quanto ele pode impactar negativamente no surgimento das crises de enxaqueca. Tudo ainda é muito contraditório", afirma Mywa.

3.Por que as pessoas relacionam o consumo de chocolate à enxaqueca?

O consumo de chocolate é, muitas vezes, relacionado ao aparecimento da crise de enxaqueca de forma errônea. De acordo com o Fábio Porto, neurologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, a enxaqueca é composta de quatro fases, sendo a primeira dela, o pródromo, uma fase que tem como sintoma o desejo por alimentos doces, como o chocolate, por exemplo.

"Algumas pessoas que comem alguns alimentos realmente relatam crises de enxaqueca após o consumo, como acontece com o vinho. O que precisamos ter cuidado é saber se a crise foi ocasionada pelo alimento ou se a pessoa já estava em crise quando comeu o alimento e não havia percebido”, explica Porto.

4. Quais são as fases da enxaqueca?

Apesar de muitas pessoas relacionarem a dor de cabeça com a dor, nem toda enxaqueca está relacionada à dor. Isso acontece porque a dor é apenas a terceira fase da enxaqueca. Veja abaixo as quatro fases da enxaqueca:

  • O pródromo, fase que pode durar entre 24 e 72 horas, é caracterizado por alterações cerebrais que antecedem a dor e nem sempre são perceptíveis.
  • Aura é caracterizada pela presença de pontos brilhantes ou pretos na visão e a sensação de formigamentos na palma das mãos ou na boca, podendo durar de 5 a 60 minutos.
  • A terceira fase da enxaqueca é a da dor, que é caracterizada por uma dor latejante e unilateral, ou seja, presente apenas de um dos lados da cabeça.
  • Após terminado o período de dor, o paciente entra na quarta fase da enxaqueca: o pósdromo, que de acordo com relato de pacientes se assemelha com a sensação de ressaca.

5. Quais são os outros sintomas que se apresentam no pródromo?

Além da vontade de comer chocolate e outros alimentos doces, as pessoas também costumam apresentar: cansaço intenso, irritabilidade, desatenção, sonolência, maior sensação de sede, aumento da frequência urinária e bocejos incontroláveis.

“Não estamos falando de um bocejo após o fim do dia, quando a pessoa já está cansada. Estamos falando de muitos bocejos ao longo do dia mesmo que você não esteja com sono”, afirma Mywa.

6. Como identificar se o consumo de chocolate é um gatilho ou sintoma da enxaqueca?

Para Fábio Porto, Hospital das Clínicas de São Paulo, o melhor modo de analisar se um alimento está favorecendo o aparecimento das crises de enxaqueca ou é um sintoma do pródromo é fazendo um diário, onde o indivíduo irá detalhar o que comeu e como estava se sentindo antes, durante e após o consumo.

"O que eu recomendo é tentar fazer uma associação entre o consumo e as crises por meio de um diário. Identificando uma possível associação, o indivíduo pode fazer um teste e retirar o alimento por algum tempo para observar se as crises melhoram ou não. Caso contrário, não acho necessário que as pessoas se privem de comer chocolate", diz Porto.

7. É possível impedir que evoluam para a fase de dor?

Sim. De acordo com Mywa, ao identificar os demais sintomas na fase inicial da enxaqueca é possível impedir que a doença evolua para a fase de dor intensa através de métodos naturais e medicamentosos.

Entre os métodos naturais estão o uso da aromaterapia, o consumo de chás, alongamentos e massagens faciais (veja o vídeo abaixo).

VÍDEO: Alongamentos podem auxiliar no alívio de dor de cabeça e enxaqueca

VÍDEO: Alongamentos podem auxiliar no alívio de dor de cabeça e enxaqueca

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Comer chocolate pode causar enxaqueca? Veja em 7 pontos o que dizem os especialistas - G1
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Enfermeira, ela conseguiu manter treinos e dieta na pandemia e perdeu 22 kg - VivaBem

Thete Vieira, 26 anos, sofreu com o efeito sanfona por mais de seis anos. Em 2019, a enfermeira de Juiz de Fora (MG) teve depressão e chegou a quase 100 kg. Após tratar o transtorno, ela decidiu mudar hábitos e nem a pandemia, que gerou uma sobrecarga de trabalho, impediu a mineira de se manter firme no processo de perda peso. A seguir, Thete conta como conseguiu:

"Fui muito magra na minha infância, a ponto de sofrer bullying na escola por causa do baixo peso e chegar a tomar suplemento para engordar. Lá pela adolescência, meu primo começou a frequentar a academia e passou a comer mais para ganhar massa muscular. Eu o acompanhei na comilança e, quando vi, aos 15 anos já estava bem gordinha.

O bullying permaneceu, só que dessa vez as piadas e apelidos eram por eu estar acima do peso.

Como Emagreci - Thete - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Tinha vergonha de usar minhas roupas. Só vestia bermudão e camisa bem larga, para garantir que nada ia ficar marcado.

Um dia, uma conhecida veio me perguntar por que eu não fazia regime, já que eu era tão bonita. O comentário (preconceituoso) me abalou e comecei a fazer uma série de dietas mirabolantes e nada saudáveis.

Em 2013, comecei a seguir uma alimentação low carb e me forcei a entrar na musculação. Em oito meses, consegui emagrecer bastante e cheguei a 59 kg (tenho 1,72 m de altura). Mas quando comecei a fazer faculdade não consegui manter a boa alimentação e voltei a engordar.

No final de 2017, fiz um intercâmbio para Portugal e fiquei seis meses viajando. Adorava conhecer as cidades e mergulhar na gastronomia local. Comi e bebi demais e a balança chegou a marcar 85 kg.

Como Emagreci - Thete - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Fiquei desesperada, pois estava prestes a concluir a graduação e não entrava mais no meu vestido de formatura. Faltava seis meses para a festa e, mais uma vez, fiz uma dieta maluca e bem restritiva: emagreci 8 kg e consegui usar a roupa.

Em 2019, passei pelo período mais conturbado na minha vida. Eu me mudei para o Rio de Janeiro para fazer uma pós-graduação e entrei em depressão e comecei a ter crises de ansiedade. Passei a comer de forma compulsiva e doentia. Tinha dias que almoçava e, à tarde, já estava pedindo hambúrguer, depois tapioca. Não parava e comia até passar mal. Cheguei a 97 kg, meu peso máximo.

Comecei a me tratar e a decisão de mudar de vida veio durante uma viagem que fiz com as amigas, em novembro de 2019. Saímos para comprar roupas no shopping e nada cabia em mim. Foi quando cheguei em casa e me olhei no espelho. Não acreditei que tinha feito aquilo com o meu corpo e minha saúde! Assim, decidi que mudaria a partir daquele momento.

Como Emagreci - Thete - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

A primeira coisa que fiz foi me comprometer a todos os dias praticar 15 minutos de atividade física em casa. Treinava só com o peso do corpo, fazia flexão, agachamento, polichinelo... No início, não foi fácil, pois não tinha capacidade física nenhuma e qualquer exercício era muito difícil, até subir escada. Mas me comprometi a não desistir e não 'faltei' um dia. Com o tempo, fui vendo uma perda nítida de peso, o que me incentivou.

Então, resolvi seguir uma dieta flexível. Já tinha ouvido falar sobre o plano alimentar nas redes sociais e o que me interessou foi o fato de não ser restritivo. A ideia é consumir menos calorias para emagrecer, mas levando em conta a quantidade de macronutrientes (proteína, gordura e carboidrato) e não o tipo de alimento. Portanto, você não fica preso a um cardápio fixo, é possível decidir o que quer comer dentro das calorias e macronutrientes que você precisa. Se quiser comer hambúrguer, pode comer, desde que não ultrapasse a quantidade de calorias, carboidratos, gorduras e proteínas do dia.

Perdi os primeiros 10 km me alimentando bem! Frutas, verduras, legumes... Não cortei nada! Cheguei até a consumir bebida alcoólica, às vezes, no fim de semana, e segui emagrecendo.

Como Emagreci - Thete - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
Imagem: Arquivo pessoal

Tomei coragem e resolvi fazer uma aula experimental de CrossFit e logo já me identifiquei. Achei o treino bem animado, todos os alunos estavam muito entrosados e conversando. Um estimulava o outro nos exercícios e adorei isso! No fim, a atividade física começou a me ajudar a controlar o estresse e a ansiedade. Era o meu momento de desligar a mente e me reconectar comigo!

Claro que essa jornada não foi fácil: cheguei a ter efeito platô (estagnação da perda de peso) e, no início, precisei evitar alimentos que sabia que eram gatilhos para comer compulsivamente, como chocolate e pizza. Eu me comprometia com a dieta e estabelcia que, se me mantivesse 15 dias comendo corretamente, iria encaixar duas fatias de pizza nos macronutrientes do fim de semana.

Não é fácil mudar a mente e permaneço nessa construção. Tem dias que tenho vontade de comer mais, mas sempre procuro lembrar o meu propósito de ter um estilo de vida mais saudável e responsável comigo

Sou enfermeira, por isso, a pandemia mexeu muito com a minha rotina de trabalho, principalmente os horários dos turnos. Também dificultou a prática de atividade física, já que o box que eu treinava ficou um tempo fechado. O legal foi que eles começaram a emprestar equipamentos para os alunos se exercitarem em casa e a mandar vídeos com os treinos. Isso fez com que eu não me autossabotasse e também serviu como uma válvula de escape nesse período tão difícil.

Além disso, mesmo em meio ao caos, cuidei para manter a rotina o mais equilibrada possível, sempre tentando comer nos mesmos horários. Também me planejei para fazer as marmitas e separar minhas comidinhas saudáveis para o dia.

Como Emagreci - Thete - Reprodução do Instagram - Reprodução do Instagram
Imagem: Reprodução do Instagram

De novembro de 2019 até março de 2021, emagreci 22 kg. Desde então, mantenho uma rotina saudável, sem muitas restrições alimentares e com muita atividade física. Acordo cedo para poder fazer CrossFit, cinco vezes por semana, além de pedalar de duas a três vezes na semana.

Essa mudança de estilo de vida só me trouxe coisa boa: comecei a inspirar as pessoas nas minhas redes sociais e também consegui me livrar da depressão e da ansiedade.

Gosto de reforçar que não é preciso ter dinheiro para fazer dieta. No início, eu não tinha grana para suplementos, nem nada. As pessoas precisam saber que o básico também funciona. Não é preciso comprar a farinha tal ou grão tal para emagrecer, e sim investir em uma alimentação baseada em comida de verdade, que você encontra na feira, além de reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados e fast-food. A saúde e o bolso agradecem!"

Quer emagrecer? Receba um plano gratuito com treino e dieta em seu email

Você quer mudar hábitos, começar a praticar exercícios, ter uma alimentação mais saudável e emagrecer? O VivaBem preparou uma série de newsletters com um programa de treino e uma dieta para perder peso (neste link tem a caixa para você se cadastrar para recebê-las). Ao assinar a newsletter do #ProjetoVivaBem, você vai receber em seu email, ao longo de 12 semanas, um plano completo e gratuito com exercícios, cardápios e dicas para mudar o estilo de vida, que ajudarão a alcançar o objetivo de eliminar gordura corporal, ganhar músculos e, principalmente, adotar hábitos mais saudáveis. Siga nosso programa e compartilhe seu novo dia a dia mais saudável e seus resultados nas redes sociais com a #ProjetoVivabem.

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Estilo de vida pouco saudável impulsiona aumento de casos de demência - G1

A AAIC 2021 (Alzheimer´s Association International Conference), que começou na segunda-feira e se estende até amanhã, é o maior fórum de discussão para a comunidade científica que estuda os diversos tipos de demência. Há algumas boas notícias, como o fato de que o acesso à educação pode diminuir o número de casos em 6.2 milhões até 2050. Por outro lado, fatores de risco como altos índices de gordura corporal e açúcar no sangue, além do tabagismo, contribuirão com um aumento de 6.8 milhões de pacientes no mesmo período. O resultado é sombrio: dos atuais 57 milhões, a estimativa é de que haverá 152 milhões de doentes em menos de três décadas, principalmente na África e no Oriente Médio. O dado não é novo – já havia sido divulgado pela OMS em 2019 – mas continua perturbador.

Doença de Alzheimer: previsão é de que, até 2050, 152 milhões tenham a enfermidade — Foto: Gerd Altmann

Doença de Alzheimer: previsão é de que, até 2050, 152 milhões tenham a enfermidade — Foto: Gerd Altmann

Outras informações divulgadas no evento dão a dimensão do desafio que teremos pela frente: a cada ano, dez em cada 100 mil indivíduos desenvolvem demência precoce, isto é, antes dos 65 anos, o que corresponde a 350 mil casos globalmente. Nos EUA, entre 1999 e 2019, a taxa de mortalidade devida ao Alzheimer cresceu 88%: de 16 para 30 mortes para cada 100 mil habitantes. Os dados foram extraídos do Global Burden of Disease, ou Carga Global de Morbidade, que conta com cerca de 1.800 pesquisadores de 127 países: trata-se de um estudo que combina 107 doenças e dez fatores de risco para medir as tendências de mortalidade e incapacitação no mundo todo. Há uma forte evidência de que condições que danificam o coração, as artérias e a circulação do sangue aumentam as chances de desenvolver demência: diabetes tipo 2, hipertensão arterial, altos níveis de colesterol e obesidade. A longevidade tem um papel decisivo no incremento dos números, mas um estilo de vida pouco saudável concorre para agravar o quadro, impactando famílias, sistemas de saúde e governos.

Na segunda, assisti a diversas sessões científicas sobre a importância da atividade física na prevenção enfermidade. Um estudo da University of Illinois Chicago mostrou como um programa de dança para idosos melhorou não apenas a coordenação e o equilíbrio dos participantes, mas também sua memória; outro, da University of Wisconsin, indicou a relação entre capacidade cardiorrespiratória e uma maior resiliência frente a doenças cerebrovasculares; na mesma trilha, a Johns Hopkins University apresentou trabalho sobre a mitigação da atrofia cerebral e do declínio cognitivo em estados pré-clínicos de Alzheimer através da atividade aeróbica. A professora Teresa Liu-Ambrose, da University of British Columbia (Canadá), divulgou que os resultados de exercícios físicos e mentais realizados com pacientes que tinham tido derrame – condição que dobra a chance de demência – haviam apontado melhora nos testes cognitivos. Vale lembrar que o aducanumab, medicamento liberado recentemente pelo FDA (o equivale americano da Anvisa) para frear o Alzheimer, ainda não conquistou unanimidade entre os especialistas, devido a seus efeitos colaterais e o custo: o tratamento sai por US$ 56 mil por ano. Não resta qualquer dúvida sobre a necessidade de um esforço planetário contra o sedentarismo.

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Thursday, July 29, 2021

No estilo Roger Abdelmassih, médico é investigado por estuprar 20 pacientes - Campo Grande News

Segundo delegado, criminoso escolhia mulheres jovens, bonitas e agia durante consultas

Crimes aconteceram em Costa Rica, onde psiquiatra trabalhava na rede púlica. (Foto: Fotos: Edemir Rodrigues)
Crimes aconteceram em Costa Rica, onde psiquiatra trabalhava na rede púlica. (Foto: Fotos: Edemir Rodrigues)

Há cerca de 40 dias a Polícia Civil de Costa Rica investiga um psiquiatra que trabalhava na rede pública da cidade, suspeito de estuprar e importunar sexualmente de, aproximadamente, 20 pacientes. Segundo apurado até agora, o homem sempre escolhia vítimas com o mesmo perfil: mulheres jovens, bonitas e psicologicamente frágeis, algumas delas, em tratamento para se livrar de traumas provocados por estupros anteriores.

De acordo com o delegado Caique Ducatti, responsável pelo caso, os crimes eram cometidos no “estilo Roger Abdelmassih”, ex-médico condenado por estuprar dezenas de pacientes sob efeito de sedativos. Durante as consultas, o criminoso se aproveitava do estado indefeso das mulheres para conduzi-las a situação de abuso sexual. “As duas principais linhas de investigação são de crimes de estupro e violação sexual mediante fraude, já que ele se aproveitava da condição que tinha sobre elas”, explica.

Entre as pacientes, pessoas que procuravam o criminoso para tratar traumas de infâncias, distúrbios mentais e até doenças psiquiátricas provocadas por estupros. “Elas o procuravam para ter ajuda e acabavam sendo abusadas”, conta o delegado.

 A Polícia Civil identificou que, inclusive, adolescentes a partir de 14 anos foram alvos do médico. Até agora, pelo menos 10 mulheres já prestaram depoimento e outras ainda serão ouvidas. “Já ouvimos muitas dessas mulheres. Infelizmente, algumas não querem se expor e preferiram não falar”, completa.

Assim que o caso veio à tona, a Prefeitura de Costa de Rica demitiu o psiquiatra, que foi embora da cidade. “O município tomou essa cautela e suspendeu o contrato. Também tivemos a informação de que ele se mudou”, finaliza.

O caso segue sob investigação e o inquérito deve ser encerrado nas próximas semanas. Para proteger as vítimas, a polícia não divulgará detalhes dos crimes até o fechamento das apurações.

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Autismo: Juíza bloqueia R$ 100 mil de plano de saúde para terapia de menino - UOL Notícias

Decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o arresto de R$ 100 mil das contas bancárias da operadora de plano de saúde Amil para cumprimento de liminar que obrigava a empresa a custear o tratamento para um paciente com espectro autista.

A luta na Justiça da família de Enzo —que teve início em 2020 quando a criança tinha 4 anos— foi motivada pela recusa da empresa em oferecer ao menino Terapia de Análise do Comportamento Aplicada, a chamada ABA. O custo mensal do tratamento pode superar R$ 30 mil.

O pedido —amparado por laudos médicos— foi rejeitado pela empresa sob a justificativa de o tratamento não constar na lista da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

A família recorreu à Justiça, que determinou que o plano de saúde custeasse o valor mensal do tratamento. No entanto, segundo a família, a Amil ignorou a ordem judicial por meses e não apresentou nos autos do processo profissionais certificados para tratamento da terapia ABA.

Com o agravamento do estado de saúde da criança, a juíza Flavia Gonçalves Moraes Alves, da 14ª Vara Cível do Rio, determinou em fevereiro a retirada de R$ 100 mil das contas bancárias da operadora de plano de saúde para o pagamento do tratamento em clínicas habilitadas e certificadas.

A terapia teve início em fevereiro em uma clínica da capital fluminense que, segundo a família, recebeu os valores no mês passado.

A Amil recorre do valor de multas aplicadas em razão do não cumprimento da primeira decisão, que prevê o custeio mensal do tratamento. Já a família aguarda o julgamento de ação por danos morais sofridos pela criança, que podem chegar a R$ 40 mil.

O advogado Júlio César Ferreira diz que, apesar de intimada nove vezes para cumprir a ordem judicial, a Amil alegou que os profissionais de sua rede, por possuírem graduação em ensino superior, estavam legitimados para oferecer o tratamento.

O defensor pondera contudo que, além de serem graduados, os profissionais precisam ser especializados para aplicação da terapia. "Foi justamente por essa falta de certificações que a Justiça acatou o meu pedido de arresto [espécie de penhora] para custeio do tratamento do menor em clínica especializada."

Procurada, a Amil disse, por meio de nota, que "oferece cobertura para tratamentos relacionados ao transtorno do espectro autista, como sessões de terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia e método ABA quando solicitado e justificado no relatório médico e de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)".

Espera dolorosa e preconceito, relata mãe

O advogado destaca que, da primeira decisão à determinação de cumprimento por meio do arresto, a criança padeceu por mais de um ano sem o tratamento, tendo desenvolvido comportamento auto lesivo.

A mãe de Enzo, a assistente social Silvia da Silva, relatou sofrimento em ver o agravamento do estado de saúde da criança. A família precisou fazer adaptações quando, em razão de desordens sensoriais, ele passou a se auto lesionar. "Precisamos remover uma janela de blindex para que ele pudesse correr sem risco."

Ela também pontuou a falta de rede de apoio em um período de pandemia do novo coronavírus. Sem orientação para ajudar o filho em uma crise sensorial, Silvia se matriculou em uma especialização.

"É comum o irmão de 12 anos receber convites para festas que não se estendem ao Enzo, e esse desprezo social é triste e desanimador", afirmou.

ABA, terapia eficiente e cara

A ABA é uma terapia de reabilitação multidisciplinar comprovada cientificamente, cujo objetivo é integrar a criança à família, escola e atividades de lazer.

Com apoio de fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia, a terapia é aplicada por um especialista em análise de comportamento.

A terapia conta com um psicomotricista, que faz a interface da evolução do paciente entre os profissionais da equipe, garantindo o melhor desenvolvimento possível.

No caso de Enzo, o tratamento foi recomendado pois ele não respondia a nenhuma outra terapia às quais fora submetido.

Além do custo elevado, a família esbarrou em outra dificuldade: a falta de profissionais especializados na terapia ABA para ministrar o tratamento. A certificação mais conhecida é a BCBA (Board Certified Behavior Analyst). Menos de 15 profissionais no país possuem a certificação, já que não é obrigatória.

Direito ao tratamento

O sistema único de saúde atende pacientes com TEA (Transtorno do Espectro Autista) através de CAPSIs (Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil) e da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial). Apesar do alcance do SUS, o tratamento pode não chegar a todos os pacientes.

No Rio, a espera por uma vaga em um centro de tratamento pode levar meses. A situação se repete em outros estados, já que esses centros também tratam crianças com outros transtornos mentais.

No Senado, o projeto de lei complementar PLS 169/2018 que altera a Lei nº 12.764, de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista aguarda votação.

Se aprovada, a lei poderá obrigar o SUS a oferecer centros de assistência integral exclusivo a pessoas com transtorno do espectro autista.

Apesar do sistema público de saúde não oferecer o tratamento ABA em sua rede, a Justiça tem dado decisões favoráveis para custeio de tratamento. Solicitações podem ser feitas por meio de Defensoria Pública, núcleos de práticas jurídicas e universidades públicas e privadas.

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Governo de Minas entrega 11 ônibus do Transporta SUS em Curvelo - Agência Minas Gerais

Seguindo a meta de levar os serviços de saúde cada vez mais próximos ao cidadão, o Governo de Minas , por meio da Secretaria de Estado de Sa...