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Monday, July 31, 2023

'Escorria sangue da pinta': como atriz da Globo descobriu câncer de pele - VivaBem

A atriz Lorena Comparato, 33, descobriu que tinha um câncer de pele em 2022. Mas ela nunca imaginou que uma pinta seria o sinal da doença.

"Sempre fui cheia de pintinhas. Meus pais também são assim. Tomou sol, bobeou e aparecem pintas novas no rosto. Algumas são de nascença e outras vão surgindo", lembra.

Acostumada com as pintas no corpo, não desconfiou quando uma nova surgiu na região do colo —um pouco acima dos seios.

"Reparei que, um dia, ela ficou inflamada", lembra a atriz que atualmente vive entre o Rio de Janeiro e Los Angeles (EUA).

Com isso, ela resolveu entrar em contato com uma dermatologista que a acompanha desde a adolescência, quando a atriz tratava problemas com acne.

Mandei uma foto para mostrar essa pinta e ela achou que eu tinha arranhado enquanto dormia, mas pediu que eu fosse ao consultório quando voltasse de viagem. Mas eu não fui. Alguns meses depois, estava no banho e a pinta começou a sangrar. Escorria sangue da pinta. Lorena Comparato

lorena comparato - Reprodução/Instagram @lorenacomparato - Reprodução/Instagram @lorenacomparato
Imagem: Reprodução/Instagram @lorenacomparato

Em contato com a médica, ela comentou que aquilo poderia sim ser câncer —a atriz pensou que era alguma brincadeira, mas depois ficou assustada com a possibilidade.

"Câncer é um palavrão. A gente tem um inconsciente coletivo de muito medo. Quando tinha 17 anos, perdi uma grande amiga para o câncer e um primo de 40 anos. É uma doença tenebrosa", conta.

Lorena precisou fazer biópsia da pinta, exame que confirmou o carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele.

Estava fazendo 'Cine Holliúdy' [TV Globo] e voltei para as gravações desesperada porque não tinha nem tempo para operar. Mas todos disseram que a saúde vem em primeiro lugar. Operei e voltei depois da recuperação. Lorena Comparato

Logo em seguida, a atriz passou por uma cirurgia com anestesia local para retirar a região afetada pelo câncer.

"Faço check-up a cada 6 meses, e sempre ficamos de olho nas pintas. Tem muitos fatores externos para o câncer de pele e com exposição solar sempre muito displicente. Hoje em dia sou mais cuidadosa", diz.

Lorena Comparato - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal

Pinta ficava localizada na região do colo de Lorena

Imagem: Arquivo pessoal

5 coisas sobre o câncer de pele

O carcinoma basocelular é o tipo mais prevalente entre os cânceres de pele. Ele surge nas células basais que se encontram na parte inferior da epiderme, que é a parte externa da pele.

O carcinoma basocelular tem baixa letalidade e cresce lentamente ao longo dos meses ou anos. Pode ser totalmente curado em caso de detecção precoce e com tratamento adequado.

A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solares, são os principais fatores de risco para o câncer da pele.

Geralmente é encontrado em regiões expostas ao sol, com o rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. No entanto, também se desenvolve em áreas não expostas.

A manifestação mais comum é um "caroço", uma "espinha que não passa", manchas avermelhadas, brilhantes, com um crosta no meio que pode sangrar com facilidade. Em alguns casos, também pode apresentar um pigmento escuro.

É muito comum que os pacientes falem que secaram essa 'espinha' com toalha e, depois, sangrou. É um caroço que começa bem pequeno, mas conforme ele cresce, ele vai ganhando dimensões maiores. Felipe Cerci, dermatologista e membro da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), mestrado com enfoque em carcinoma basocelular no Hospital de Clínicas da UFPR (Universidade Federal do Paraná)

Tem risco de metástase?

Lorena Comparato - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram

Lorena já fez cirurgia de retirada do câncer de pele

Imagem: Reprodução/Instagram

Algo que Lorena descobriu assim que soube do diagnóstico era sua gravidade. A médica logo explicou que esse tipo de câncer de pele não costuma se desenvolver para uma metástase, ou seja, ele não vai se espalhar para outras partes do corpo.

De acordo com os especialistas, a situação é realmente rara. "É difícil até de estimar a frequência que isso possa ocorrer. É tão raro que é algo que nem comentamos com os pacientes. Trabalho com isso há 14 anos e só vi um caso de metástase. E era caso de uma lesão de 40 centímetros nas costas. O paciente iria até participar de um estudo clínica para uma medicação", lembra Cerci.

No entanto, não se pode menosprezar um câncer de pele, sobretudo para evitar seu crescimento e um possível acometimento na cartilagem e nos ossos. O tratamento deve ser feito o quanto antes, reforça Sergio Palma, ex-presidente da SBD e dermatologista pela UFPE (Universidade Federal de Pernambuco).

Com isso, você evita provocar lesões mutilantes e desfigurantes. Muitas ficam situadas em áreas nobres do rosto, como pálpebras e orelhas. A cirurgia pode causar um 'defeito' na região que, depois, será necessário fazer uma reconstrução do tecido. Sergio Palma, dermatologista

O padrão ouro de tratamento é a cirurgia de remoção da lesão, que apresenta altas taxas de cura. Outro ponto importante é a prevenção.

"O carcinoma basocelular pode ser prevenível e ela deve ocorrer desde cedo, com a necessidade de sempre cuidarmos da pele. A fotoproteção deve vir desde a infância", explica Palma.

Há ainda outras medidas:

Passar protetor solar diariamente, mas principalmente durante o verão, e reaplicá-lo a cada 2h ou se tiver contato com água;

Usar óculos de sol, bonés e chapéus;

Utilizar blusas com fator de proteção, sobretudo para quem trabalha mais exposto ao sol;

Evitar exposição solar entre 9h e 15h;

Consulte um dermatologista ao menos uma vez ao ano para fazer um exame completo da pele;

Tenha o hábito de observar a própria pele e fazer o auto-exame em busca de pintas ou manchas suspeitas.

Mais cuidados com a saúde

Lorena Comparato - Divulgação/Pupindeleu - Divulgação/Pupindeleu

Lorena passou por 6 procedimentos neste ano

Imagem: Divulgação/Pupindeleu

Neste ano, Lorena passou por diversos procedimentos. A atriz tinha um cisto de 1,5 centímetros entre o nariz e garganta e, com isso, resolveu fazer outros procedimentos que teve de adiar devido ao câncer.

"Minha amígdalas incomodavam e eu não conseguia respirar direito, o ar não chegava. Quebrei meu nariz aos 12 anos, mas só refiz a parte óssea", explica a atriz.

Por isso, Lorena operou amígdalas, adenoide, cornetos, desvio de septo, além de retirar o cisto, no mesmo dia para que processo de recuperação fosse apenas um. Mas não foi nada fácil, de acordo com ela.

"As primeiras semanas foram um caos, um inferno na terra. Precisa ter coragem para operar tudo isso porque você não consegue respirar direito pela boca nem pelo nariz. Não pode comer, tomar sól. Só ficar deitada", diz.

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'Tive mãos e pés amputados após uma infecção urinária silenciosa' - VivaBem

Com apenas 20 anos, Gabrielle Barbosa está enfrentando desafios que nunca imaginou ser capaz de suportar. Ela teve as mãos e pés amputados após uma infecção urinária "silenciosa" que a levou para a UTI de um hospital no município de Franca, no interior de São Paulo, e hoje luta como pode para juntar dinheiro e comprar próteses capazes de devolver a ela o mínimo de mobilidade.

Gabrielle mora com a mãe, Regina, e trabalhava como operadora de caixa em uma farmácia da cidade. Em entrevista a VivaBem, ela contou que foi no trabalho que ela sentiu o primeiro sinal de que algo não ia bem com sua saúde: uma dor forte em um dos rins. Ela então tomou um remédio para a dor, mas, meia hora depois, como o incômodo não passava, decidiu ir até o hospital.

"A dor era muito intensa, eu fui direto para o hospital. Lá eles me colocaram no soro, tratando como cólica renal, e eu fiz exame de urina e de sangue, e eles me mandaram embora, para eu voltar no outro dia", lembra Gabrielle.

No dia seguinte, já em casa, a jovem acordou sentindo-se muito fraca. Durante o banho, mal conseguia ficar em pé, teve de tomar banho sentada, com a ajuda da mãe, que em seguida a levou novamente ao hospital.

O local estava lotado e, enquanto esperava, a jovem teve vários episódios de vômito e chegou a desmaiar algumas vezes no banheiro. Quando a chamaram, descobriu que os resultados dos exames de sangue e urina estavam alterados.

A jovem agora luta para se adaptar e conseguir arrecadar recursos para comprar as próteses de que necessita - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram

A jovem agora luta para se adaptar e conseguir arrecadar recursos para comprar as próteses de que necessita

Imagem: Reprodução/Instagram

Foi aí que descobri a infecção, porque até então não tinha nenhum sintoma de infecção de urina. Eu tive uma infecção silenciosa. Eu não tive ardência, minha urina não tinha cheiro, não aconteceu nada estranho comigo, além da dor repentina. Então eu não tinha como saber que era uma infecção

O médico que a atendeu receitou um antibiótico por via oral, apesar de sua insistência para ele aplicar um medicamento injetável. Como se sentia fraca e com vômitos frequentes, foi colocada no soro e voltou para casa. E, antes mesmo que conseguisse tomar o antibiótico, passou muito mal.

"Eu desmaiei, minha boca ficou branca. Aí minha mãe chamou a ambulância. Eles [os socorristas] chegaram aqui, minha pressão estava muito baixa. E eles me levaram para a Santa Casa. Aí, lá no hospital, eu fiquei aguardando vaga, né? Consegui uma no dia seguinte, no dia 31 de março", declarou Gabrielle.

Ela conta que os médicos fizeram de tudo para melhorar suas respostas a estímulos. Mas o organismo já não reagia. "Eu já tinha até chamado minha mãe para me despedir. A última coisa que eles iam tentar era a intubação. Aí eles me intubaram. Só que depois disso, eu ainda tive duas paradas cardiorrespiratórias muito longas".

A primeira, segundo a jovem, durou dez minutos, e a segunda, cinco minutos. Segundo ela conta, os médicos usaram várias ampolas de adrenalina e outros medicamentos para o seu organismo estabilizar. Porém, a infecção já havia se tornado sepse, que é quando as bactérias entram na corrente sanguínea e o quadro se torna generalizado, afetando vários órgãos.

Foi a partir daí que as extremidades do seu corpo começaram a escurecer, enquanto ela ainda permanecia inconsciente, intubada, no leito da UTI. Quando acordou, seis dias depois, já estava com braços e pernas enfaixados.

Eu não sabia o que estava acontecendo, daí um dia foram me dar banho e eu vi que já estava tudo preto, necrosado. No dia 18 de abril, amputaram minhas mãos. No dia 19, meus pés e parte das pernas. Enquanto estive internada, até o dia 26 de abril, fui trabalhando na mente que minha vida ia mudar, trabalhando a aceitação. Mas não foi nada fácil.

Felicidade, medo e superação

Apesar do choque, assim que acordou das cirurgias e viu os membros amputados, Gabrielle sentiu-se feliz por estar viva. Contudo, o medo do futuro passou a acompanhá-la nos dias que se seguiram.

"A coisa que mais me afetou foi a questão de eu pensar em dar muito trabalho para minha família, para minha mãe, que já não tem uma saúde boa, e o que aconteceu comigo para ela foi um choque, afetou ainda mais a saúde dela. Eu era o sustento da casa, era eu quem trabalhava. Então acho que a pior parte para mim foi isso, vir para casa e saber que ia dar muito trabalho."

Apesar da angústia em imaginar os problemas que enfrentaria, Gabrielle diz que recebeu muito apoio da família, dos amigos e até dos seguidores que ganhou nas redes sociais. Somente no Instagram, mais de 267 mil usuários acompanham o dia a dia da jovem em sua jornada de superação física e emocional, em vídeos e imagens que ela posta sempre que as limitações de sua condição atual permitem.

Sua esperança está na compra de próteses especiais para os quatro membros amputados, que seriam capazes de devolver a ela parte da mobilidade que ela tinha antes, tornando-a menos dependente para caminhar, tomar banho, se alimentar, pegar objetos.

Uma vaquinha online para a compra das quatro próteses foi lançada com a ajuda de amigos desde que ela postou o primeiro vídeo nas redes sociais, em maio, contando sua história. Até o momento, ela já conseguiu arrecadar R$ 324 mil dos R$ 520 mil que precisa para a compra dos membros artificiais. Para os gastos complementares, como a compra de uma cadeira de rodas especial, ela está vendendo rifas na internet.

Sem guardar rancor ou remorso pelo que aconteceu, ela afirma que pretende, no futuro, se dedicar à formação como auxiliar de enfermagem, pois tomou gosto pela área médica depois de tudo o que enfrentou. E admite que um dos seus maiores sonhos já está se realizando: se tornar uma influencer conhecida.

"Ainda tenho muita vergonha de gravar, mas com certeza vou tentar seguir com isso, estou tentando cada dia mais deixar minha vergonha de lado. Porque estou tendo uma oportunidade muito grande, de falar para muita gente sobre coisas que eu considero importantes", afirmou.

Resistência antimicrobiana

Infecção urinária é um quadro comum e, normalmente, facilmente controlável. Entretanto, com o aumento da resistência antimicrobiana, ela tem se tornado cada vez mais perigosa. Ainda assim, quadros como o vivido por Gabrielle são bastante raros.

"Infecções urinárias tratadas inadequadamente, por exemplo, com antibióticos incorretos, ou aquelas que acontecem em pacientes mais vulneráveis, podem evoluir para sepse", explica a VivaBem a infectologista Luana Araújo.

Na sepse — infecção generalizada — o corpo está lidando com um quadro muito grave e, neste caso, prioriza mandar sangue para os órgãos prioritários: cérebro, coração, pulmões, fígado, rins. Com isso, as extremidades recebem menos sangue que o habitual.

Além disso, no próprio tratamento da sepse, segundo a especialista, são utilizadas medicações que podem ajudar nessa priorização do fluxo sanguíneo: isso significa que se aumenta a chance de sobrevida do paciente, mas o risco de complicações como as enfrentadas por Gabrielle também crescem.

"Esse quadro, frente ao número de infecções urinárias diagnosticadas e tratadas, felizmente é muito raro. Mas, com o aumento da resistência bacteriana aos antibióticos, pode se tornar mais frequente: até que a infecção seja corretamente diagnosticada, tratada e com antibióticos acessíveis, a chance de quadros mais graves acontecerem é maior", esclarece Luana.

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Mais de 8.000 pacientes esperam no SUS por cirurgia de quadril indicada a Lula - UOL

Mais de 8.000 pessoas aguardam no SUS de 16 estados brasileiros por uma artroplastia de quadril, a cirurgia pela qual o presidente Lula (PT) deve passar nos próximos meses para tratar uma artrose.

Em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, o tempo de espera pelo procedimento na rede pública de saúde é de cinco anos, em média, segundo ortopedistas ouvidos pela Folha. Mas, segundo relatos de pacientes pelo país, esse tempo pode ser muito maior.

Os dados, compilados pela Folha, são de um relatório do Ministério da Saúde com informações repassadas pelos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Tocantins.

Os demais estados da federação não incluíram a artroplastia de quadril na lista de cirurgias prioritárias a serem contempladas no Programa Nacional de Redução de Filas, que conta com financiamento de R$ 200 milhões do Ministério da Saúde.

Ao todo, a fila declarada pelos estados é de 8.348 pacientes pacientes à espera de seis tipos diferentes de artroplastia de quadril. No procedimento, a articulação danificada é substituída por uma prótese de metal que adere ao osso e é recoberta por estruturas especiais de cerâmica ou polietileno.

O Rio Grande do Sul lidera a lista, com 3.684 pacientes aguardando a cirurgia, seguido de Goiás (2.520) e do Espírito Santo (564).

Mesmo nos estados que passaram suas listas, o número de pessoas esperando pela cirurgia está subestimado. Por exemplo, São Paulo aparece no plano com uma fila de 428 cirurgias prioritárias, mas só no Hospital das Clínicas, na capital paulista, cerca de 2.000 pessoas estão à espera do procedimento.

No município de São Paulo, há 2.900 pacientes com artrose de quadril aguardando passar em consulta com especialistas para avaliar a necessidade ou não de cirurgia, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Caso tenham indicação, informa a pasta, serão inseridos no sistema de regulação de vagas do governo paulista (Cross), que segue ordem de prioridade clínica e cronológica, por se tratar de uma procedimento de alta complexidade.

O Rio de Janeiro figura no plano federal com uma lista de 42 artroplastias de quadril, porém, só no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), ligado ao Ministério da Saúde e principal responsável pelo atendimento ortopédico cirúrgico no estado, há mais de 3.000 pessoas aguardando na fila.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo disse que as filas para cirurgias estão descentralizadas (cada serviço tem a sua) e que atua para identificá-las, unificá-las, torná-las regionais e publicizá-las, de forma a ampliar os atendimentos e reduzir a espera.

A pasta afirmou que foram realizados 2.600 artroplastia de quadril de janeiro a maio de 2023, dentro de um universo de 22.227 cirurgias ortopédicas eletivas no mesmo período. Até o final de 2023 a meta do governo paulista é investir mais de R$ 371 milhões em mutirões de cirurgias eletivas.

Já o Ministério da Saúde diz que a fila por artroplastia do Into não aparece na lista informada pelo estado do Rio de Janeiro porque o serviço é federal e tem sua fila própria.

Em nota, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que uma das prioridades da sua gestão é garantir o acesso mais rápido a cirurgias, exames e consultas no SUS.

Informou que o ministério está trabalhando no credenciamento e habilitações dos serviços e liberando recursos na medida em que as procedimentos são realizados, conforme foi acordado com os secretários municipais e estaduais de saúde. A meta é de chegar a 500 mil cirurgias dentro de um número estimado de 1 milhão.

Segundo o ortopedista João Antônio Guimarães, presidente da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), a fila de artroplastia de quadril no SUS já era grande e cresceu mais após a pandemia devido ao represamento de procedimentos não realizados no período.

"Por mais que a gente opere, sempre tem gente entrando na fila. Essas patologias degenerativas mostram que a população está envelhecendo, e que a necessidade dessas cirurgias deve aumentar muito. É um problema sério de saúde pública, o país precisa ter um plano para enfrentá-lo", afirma ele, médico do Into.

De acordo com o ortopedista Jorge dos Santos Silva, diretor do serviço de emergência do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas, o grande problema da artrose de quadril é a dor incapacitante.

"Prejudica a qualidade de vida do paciente, que convive com dor diariamente. Ele não consegue colocar uma calça, uma meia, amarrar um sapato. É um problema para quem precisa trabalhar, para quem quer fazer atividade física também."

Silva lembra que a condição deve aumentar nos próximos anos em razão do envelhecimento populacional e prejudica ainda mais pacientes com doenças sistêmicas, como diabetes e obesidade.

Segundo ortopedista, há toda uma progressão de tratamentos até chegar na indicação cirúrgica, como fisioterapia e aplicação de ácido hialurônico no quadril.São tratamentos paliativos, que conseguem minimiza a dor por um tempo, mas só a artroplastia é considerada resolutiva. O presidente Lula, por exemplo, já passou por essas etapas.

De acordo com João Guimarães, com o atual financiamento das artroplastias no SUS e a demanda crescente por atendimentos, os serviços "estão secando gelo". "É muita gente. No Into, a gente opera 7.000 por ano e todos anos entram outros 7.000. A fila não acaba."

A aposentada Mercedes Menezes de Souza, 76, está há pouco mais de um ano na fila do instituto à espera de uma artroplastia de quadril. Segundo a família, se depender do atual ritmo do avanço do seu nome na fila, ela só será operada em sete anos.

Em janeiro deste ano, o filho, Daniel Oiticica, iniciou um financiamento coletivo para tentar a cirurgia na rede privada, mas, até agora só arrecadou 1% do valor pretendido (R$ 100 mil).

"Os remédios para dor são extremamente agressivos com o sistema renal [ela só tem um rim]", diz o filho, destacando que a mãe foi inscrita no número 414 da fila no Into em 24 de junho de 2022 e terminou o ano na mesma posição. Somente a partir de janeiro, com a mudança do governo é que a fila passou a andar.

"Hoje está na posição 263, mas, para a situação dela, nesse ritmo ela não aguenta mais. Está se intoxicando com a medicação e pode morrer."

A família entrou na Justiça para tentar colocar Mercedes na fila de prioridades. O juiz de primeira instância negou o pedido. Agora o caso está na segunda instância.

"As dores são insuportáveis. Fico sem sair de casa porque não posso andar", diz a aposentada. "Tenho artrose no quadril, igual o presidente Lula. Mas o presidente é o presidente. Ele pode tomar infiltração, mas eu não tenho dinheiro para isso e tenho de depender do SUS."

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou a posição da paciente na fila e disse que ela será comunicada pela equipe médica do Into "na medida em que seus processos de preparação para cirurgia sejam finalizados e esteja apta para a realização do procedimento"

Informou que ainda que, de janeiro a junho de 2023, foram realizadas no instituto 31.643 cirurgias ortopédicas —3.846 de quadril.

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Sem dor, sem ganho? 5 mitos da musculação - Terra

Treinador revela como alguns fatos famosos sobre a prática são, na verdade, mal interpretados

30 jul 2023 - 17h01

(atualizado às 20h51)

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A frase "no pain no gain", que significa "sem dor, sem ganho", é mundialmente famosa na musculação. E muitas pessoas a interpretam com o sentido de que, se você não sentir dor depois do treino, é sinal de que a atividade não surtiu nenhum efeito positivo para o seu corpo. Mas, isso não é uma verdade absoluta.

Sem dor, sem ganho? /

Sem dor, sem ganho? /

Foto: Shutterstock / Sport Life

E além do famoso "sem dor, sem ganho", também existem alguns outros mitos sobre a prática de musculação, que podem confundir as pessoas. Principalmente os iniciantes. Por isso, com a ajuda do educador físico e personal trainer, Leonardo Lima, esclarecemos algumas inverdades sobre a atividade. Confira:

Mitos da musculação

1. Sem dor, sem ganho

A famosa dor após o treino é uma resposta do corpo gerada pela inflamação dos músculos que pode simplesmente parar de acontecer quando o corpo se acostuma. Portanto, nem de longe, a dor é um marco confiável de progresso.

2. É melhor fazer o aeróbico antes da musculação

Falso, pois o primeiro substrato energético utilizado durante a prática de atividades físicas é o glicogênio. Como o treino de musculação esgota os estoques de glicogênio dos músculos, ao fazer os aeróbicos logo após o treino de musculação, o organismo será obrigado a utilizar como substrato energético as reservas de gordura corporal.

3. Musculação faz bem, mas vai me deixar muito grande

A musculação vai fazer com que o tecido muscular aumente o volume, contudo, o tecido de gordura é mais volumoso do que o muscular. Por exemplo, um praticante de musculação com 90 quilos pode ter um volume corporal menor do que um sedentário de mesma altura e peso. "Isso significa que um praticante de musculação pode ver suas medidas diminuírem conforme a evolução do seu treino", explica Leonardo.

4. Idosos devem evitar o treino

Segundo o treinador, estudos comprovam os benefícios da musculação para pessoas da terceira idade, pois, naturalmente, o idoso tem uma perda de massa muscular. Além disso, a musculação traz inúmeros benefícios, como a diminuição de dores articulares e aumento da disposição.

5. Musculação não emagrece

No momento em que a musculação aumenta o volume muscular, proporciona um aumento do metabolismo, principalmente no repouso. E esse fator faz com que haja uma potencialização do gasto calórico e, por consequência, uma redução de peso.

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Sunday, July 30, 2023

Sem dor, sem ganho? 5 mitos da musculação - Terra

Treinador revela como alguns fatos famosos sobre a prática são, na verdade, mal interpretados

30 jul 2023 - 17h01

(atualizado às 20h51)

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A frase "no pain no gain", que significa "sem dor, sem ganho", é mundialmente famosa na musculação. E muitas pessoas a interpretam com o sentido de que, se você não sentir dor depois do treino, é sinal de que a atividade não surtiu nenhum efeito positivo para o seu corpo. Mas, isso não é uma verdade absoluta.

Sem dor, sem ganho? /

Sem dor, sem ganho? /

Foto: Shutterstock / Sport Life

E além do famoso "sem dor, sem ganho", também existem alguns outros mitos sobre a prática de musculação, que podem confundir as pessoas. Principalmente os iniciantes. Por isso, com a ajuda do educador físico e personal trainer, Leonardo Lima, esclarecemos algumas inverdades sobre a atividade. Confira:

Mitos da musculação

1. Sem dor, sem ganho

A famosa dor após o treino é uma resposta do corpo gerada pela inflamação dos músculos que pode simplesmente parar de acontecer quando o corpo se acostuma. Portanto, nem de longe, a dor é um marco confiável de progresso.

2. É melhor fazer o aeróbico antes da musculação

Falso, pois o primeiro substrato energético utilizado durante a prática de atividades físicas é o glicogênio. Como o treino de musculação esgota os estoques de glicogênio dos músculos, ao fazer os aeróbicos logo após o treino de musculação, o organismo será obrigado a utilizar como substrato energético as reservas de gordura corporal.

3. Musculação faz bem, mas vai me deixar muito grande

A musculação vai fazer com que o tecido muscular aumente o volume, contudo, o tecido de gordura é mais volumoso do que o muscular. Por exemplo, um praticante de musculação com 90 quilos pode ter um volume corporal menor do que um sedentário de mesma altura e peso. "Isso significa que um praticante de musculação pode ver suas medidas diminuírem conforme a evolução do seu treino", explica Leonardo.

4. Idosos devem evitar o treino

Segundo o treinador, estudos comprovam os benefícios da musculação para pessoas da terceira idade, pois, naturalmente, o idoso tem uma perda de massa muscular. Além disso, a musculação traz inúmeros benefícios, como a diminuição de dores articulares e aumento da disposição.

5. Musculação não emagrece

No momento em que a musculação aumenta o volume muscular, proporciona um aumento do metabolismo, principalmente no repouso. E esse fator faz com que haja uma potencialização do gasto calórico e, por consequência, uma redução de peso.

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Estudo cita 8 hábitos de saúde para você ganhar 24 anos de vida a mais - VivaBem

Você quer viver mais? Pesquisadores descobriram oito hábitos que podem ajudar você a viver 24 anos a mais.

O estudo observacional foi feito com mais de 700 mil veteranos dos Estados Unidos, entre 2011 e 2019, e foi apresentado durante o congresso anual da Sociedade Americana de Nutrição, em Boston.

Os participantes tinham que compartilhar dados sobre atividade física, dieta, sono, saúde mental e uso de álcool.

Durante este período do estudo, mais de 30 mil participantes morreram. A partir dessas informações, os pesquisadores encontraram oito hábitos que foram associados com um risco menor de morrer, se adotados aos 40 anos.

Comer bem

Evitar cigarros

Reduzir bebida alcoólica quando em excesso

Ter uma boa noite de sono

Praticar atividade física

Manter bons relacionamentos sociais

Aprender a controlar o estresse

Não utilizar opióides (algo que tem sido visto como uma questão de emergência de saúde pública nos EUA)

Conclusão: homens e mulheres que adotaram os oito fatores de estilo de vida podem ganhar 23,7 ou 22,6 anos de expectativa de vida, respectivamente, aos 40 anos, em comparação com aqueles sem fatores de estilo de vida.

O efeito é menor, mas ainda significativo para pessoas que incluem esses oito hábitos aos 60 anos, por exemplo.

Ser fisicamente inativo, usar drogas (opioides) e fumar tiveram as associações mais fortes com a morte precoce: os participantes apresentaram um risco 30% a 45% maior de morte durante o período do estudo.

Por outro lado, estresse, consumo excessivo de álcool, má higiene do sono e má alimentação foram associados a um risco 20% maior de morte no período estudado.

Os autores reforçam que o estudo é observacional e, por isso, não pode fornecer um nexo causal entre os fatores identificados e as diferenças no tempo de vida.

Quanto mais cedo melhor, mas mesmo que você faça apenas uma pequena mudança aos 40, 50 ou 60 anos, ainda é benéfico. Xuan-Mai T Nguyen, envolvida no trabalho do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA

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Saturday, July 29, 2023

Qual é a fruta que contém a maior quantidade de vitamina C do mundo? - Tempo.com

frutas, vitamina C
A vitamina C é um dos antioxidantes mais conhecidos, devido à sua associação com a prevenção de resfriados e por ser o principal participante da síntese do colágeno.

O Instituto Nacional do Câncer (NCI, em inglês) dos Estados Unidos define a vitamina C (ácido ascórbico) como "um nutriente que o corpo precisa em pequenas quantidades para funcionar e se manter saudável". De fato, é imperativo que os nossos tecidos estejam saudáveis contra os radicais livres (substâncias químicas muito reativas), quando necessitamos de cicatrização de feridas ou para combater infeções.

Podemos encontrar a vitamina C em vegetais de folhas verdes, batatas, tomates, brócolis, melão, morangos, entre outros. Em geral, sabemos que esse nutriente é encontrado em frutas e vegetais cítricos, como limão e laranja.

Mas, você já se perguntou qual é a fruta que contém a maior quantidade de vitamina C do mundo? Certamente você pensou na laranja, mas esta não é a resposta correta. É a acerola, conhecida também como cereja das Índias Ocidentais ou cereja Barbados. Este último se deve ao fato de ser uma fruta pequena e muito parecida com as cerejas cultivadas em alguns países da América do Sul.

Benefícios da acerola em nosso organismo

A acerola é uma fruta que se desenvolve em climas tropicais e quentes. É possível apreciar seus arbustos desde o sul do Texas até o norte da América do Sul, passando por todo o Caribe e América Central. Mas o país que se destaca como maior produtor é o Brasil.

acerola
A acerola e seus derivados são cada vez mais procurados para o tratamento de diversos tipos de doenças.

Por outro lado, de acordo com o estudo "Phytopharmacology of Acerola (Malpighia emarginata) and its potential as functional food",os frutos da acerola são bastante conhecidos por seu alto teor de vitamina C, compostos fenólicos, incluindo derivados do ácido benzóico, fenilpropanoides, flavonoides, antocianinas e carotenóides.

Têm sido demonstrados efeitos benéficos do consumo de vitamina C na prevenção do câncer, envelhecimento e doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, porque estas patologias apresentam uma componente oxidativa na sua origem e propagação, menciona Lorena Mardones, doutora em ciências biológicas pela Universidade Católica da Santíssima Conceição (UCSC).

O estudo também observa que extratos e compostos bioativos isolados da acerola são testados quanto às suas várias atividades para fortalecer a saúde e promover atividades biológicas como antioxidantes, antitumorais, anti-hiperglicêmicas e protetoras da pele.

saúde, acerola
Integrar nutrientes suficientes em nossa dieta, somados a um estilo de vida saudável, pode nos ajudar a prevenir doenças crônicas, como o câncer.

Somado a isso, os frutos da acerola podem ser considerados bons candidatos para o desenvolvimento de novos alimentos funcionais. No entanto, estudos detalhados in vitro, ao vivo e clínicos são necessários, em particular estudos baseados em mecanismos para o desenvolvimento de produtos alimentícios funcionais para o futuro.

Nos últimos anos, tem havido um crescente interesse no papel da acerola como alimento nutracêutico ou funcional, com crescente valor de mercado.

Entre as principais conclusões do estudo, fica evidente que com uma maior conscientização sobre a saúde em todo o mundo, os alimentos naturais estão cada vez mais populares, principalmente no tratamento de doenças crônicas. Além disso, existe uma demanda considerável por produtos de acerola na Europa, Japón e Estados Unidos, devido ao seu alto teor de vitamina C. Resumindo, nosso alimento é nosso remédio, e quanto mais cuidarmos de nosso estilo de vida, mais protegeremos a Terra e seus benefícios.

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Qual é a fruta que contém a maior quantidade de vitamina C do mundo? - Tempo.com
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Mounjaro: remédio para obesidade reduz até 26% do peso, mostra estudo - VivaBem

O potencial do Mounjaro para tratar obesidade ganhou reforço com o anúncio dos resultados de dois estudos clínicos de fase 3 —a última etapa de testes.

A tirzepatida, substância do remédio, fez adultos com sobrepeso ou obesidade perderem até 26,6% do peso em comparação com placebo. Junto à medicação, as pessoas passaram por uma mudança intensiva de estilo de vida.

Mais uma vez, um medicamento atinge resultados similares ao de uma cirurgia bariátrica, o que é considerado extremamente promissor por médicos e cientistas. Antes, a retatrutida havia alcançado 24% de emagrecimento.

Segundo Jeff Emmick, vice-presidente sênior de desenvolvimento de produtos da Eli Lilly, farmacêutica responsável pela droga, "os resultados mostraram o maior nível de perda de peso observado no programa Surmount (conjunto de estudos) até o momento".

Como os estudos foram feitos

Para os dois estudos, participaram pessoas com sobrepeso ou obesidade que tinham outras doenças relacionadas e sem diabetes tipo 2.

Estudo 1

Primeiro, os participantes do estudo passaram 12 semanas com uma dieta de baixa caloria, praticando exercícios e acompanhamento semanal. O peso médio inicial deles era de 109,5 kg.

Nessa etapa, sem o tratamento medicamentoso, eles perderam, em média, 6,9% de peso. Aqueles que eliminaram a partir de 5% do peso seguiram para a etapa seguinte do estudo.

As pessoas que avançaram no teste foram divididas aleatoriamente em dois grupos: um usou Mounjaro e o outro recebeu placebo, um composto sem efeito.

Depois de 72 semanas, aqueles que tomaram tirzepatida perderam, em média, 21,1% do peso em comparação com quem tomou placebo. Este último grupo, aliás, ganhou cerca de 3,3% de peso no período.

Assim, a combinação de mudança no estilo de vida seguida pela incorporação do medicamento levou a uma redução média total de 26,6% do peso ao longo das 84 semanas do estudo.

Estudo 2

No segundo teste, todos os participantes receberam tirzepatida por 36 semanas. O peso médio inicial deles era de 107,3 kg e, já nesse tempo, eles alcançaram uma perda média de peso de 21,1%.

Depois, os pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um seguiu com a medicação, perdendo mais 6,7% do peso, e o outro recebeu placebo, tendo um reganho de 14,8%. Esses resultados foram obtidos após 52 semanas.

Ao final da análise, quem permaneceu usando tirzepatida perdeu 26% do peso em 88 semanas de estudo.

Os eventos adversos mais relatados foram relacionados ao trato gastrointestinal, com gravidade de leve a moderada. Os resultados de ambos os testes ainda serão submetidos para uma revista científica revisada por pares para publicação.

Como o remédio age

De uso semanal, a tirzepatida ativa os receptores de dois hormônios que atuam no intestino: o GLP-1 (peptídeo-1 semelhante ao glucagon) e o GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose).

Os dois hormônios são importantes para a regulação do apetite.

Assim, a tirzepatida reduz a fome e modula a utilização de gordura pelo corpo.

O Mounjaro já foi aprovado nos EUA, Japão e países da Europa para o tratamento de diabetes tipo 2 e está em fase de aprovação pela Anvisa para tratar essa doença no Brasil.

Não é só força de vontade

A obesidade é uma doença crônica, metabólica e multifatorial que, geralmente, não se resolve apenas com dieta e exercícios físicos. Cada perfil de paciente deve receber uma orientação personalizada de tratamento, que pode incluir medicamentos.

Os estudos concluíram que a mudança de estilo de vida é importante, mas não suficiente. A combinação de novos hábitos com o remédio trouxe resultados melhores, que são mantidos no longo prazo. Assim, o tratamento contínuo é fundamental para tratar sobrepeso e obesidade.

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Friday, July 28, 2023

Distúrbio médico raro faz pessoa acreditar que está morta - Época NEGÓCIOS

Algumas pessoas com um raro distúrbio neuropsiquiátrico, conhecido como síndrome de Cotard, não conseguem compreender sua própria existência. Muitas vezes, aqueles que sofrem da ilusão de Cotard acreditam ser cadáveres ambulantes; outros se consideram espíritos sem corpo que viverão para sempre, informa o site Science Alert.

Os pacientes com Cotard experimentam uma realidade profundamente distorcida, na qual negam a existência de seus corpos e suas necessidades diárias. Uma consequência comum é a autoinanição.

O primeiro caso registrado remonta a 1880, descrito pelo neurologista francês Jules Cotard. Existem mais de cem casos semelhantes na literatura científica, e os sintomas muitas vezes se sobrepõem a outras condições de saúde mental, como transtorno bipolar, esquizofrenia e depressão.

O tratamento envolve o uso de antipsicóticos, antidepressivos, psicoterapia e terapia eletroconvulsiva, com resultados positivos em alguns casos em até duas semanas de terapia medicamentosa. No entanto, muito ainda é desconhecido sobre as causas subjacentes e os mecanismos exatos da síndrome.

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Canetas para obesidade e diabetes não fazem milagres: veja relatos de quem usou o Ozempic e o Saxenda - G1

Canetas para tratar obesidade e diabetes tipo 2: entenda como agem

Canetas para tratar obesidade e diabetes tipo 2: entenda como agem

A popularização do Ozempic fez o remédio sumir das prateleiras das farmácias. O medicamento – que tem a semaglutida como princípio ativo – é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. No entanto, como a substância provoca saciedade e diminui o apetite, ele tem sido usado off label (fora da bula) para o tratamento de obesidade.

Muitas pessoas sem diabetes ou obesidade também têm recorrido às canetas para perder peso de forma rápida. E, como o medicamento não exige a retenção da receita na farmácia, é possível fazer a compra mesmo sem o pedido de um médico.

⚡ Sem indicação, a alternativa é buscar respostas em grupos nas redes sociais. Neles, as pessoas compartilham experiências, informam onde encontrar a canetas mais baratas, dicas para conseguir descontos e até qual a dosagem ideal para cada semana – e quantos "cliques" são necessários para atingir o miligrama indicado (as canetas são vendidas em diferentes dosagens e o tratamento varia).

🚨 Essas comunidades podem ser uma "rede de apoio" para quem está na luta contra a obesidade, mas também um perigo para quem busca o emagrecimento a todo custo. As canetas não são baratas e usar sem acompanhamento médico pode ser dinheiro jogado fora. Inclusive, não é raro encontrar nos grupos pessoas insatisfeitas com o resultado dos medicamentos.

Nem todo mundo admite que usou (ou está usando) esses medicamentos, mas esse não é o caso da Nathalia, da Carolina, da Mariana e da Marcella. Elas contaram para o g1 como foi a experiência com o Ozempic e o Saxenda.

Abaixo, confira os quatro relatos:

1 - Resultado não é fruto de milagre

Nathalia Paes, executiva de vendas, resolveu mudar os hábitos em setembro de 2021. "Fui para um spa e comecei a praticar exercícios e fazer dieta por conta própria, sem acompanhamento médico e de nutricionista. Eu emagreci 12 kg até março de 2022 e estacionei, parei de ter resultados", conta.

No "efeito platô", ela decidiu procurar ajuda profissional. Foi ao endocrinologista para fazer exames e iniciar algum tratamento. "Iniciei o tratamento com Ozempic em abril de 2022. A médica me informou que existia um tratamento 'novo' que apresentava resultado, mas que exigia um investimento alto".

Nathalia eliminou mais 18 kg com a ajuda do medicamento. Foram 30 kg em dois anos (somando os 12 kg em 2021/2022). Hoje ela está diminuindo o uso da caneta, mas a executiva de vendas lembra que o resultado não é fruto de um "milagre".

"Eu mudei totalmente os hábitos, passei a realizar exercícios diariamente, além de fazer acompanhamento com nutricionista", diz.
Pessoas têm usado canetas injetáveis para tentar emagrecer — Foto: Pixabay

Pessoas têm usado canetas injetáveis para tentar emagrecer — Foto: Pixabay

2 - 'Mudei a forma de me relacionar com a comida'

A advogada Carolina Abreu ganhou 20 kg na gravidez e chegou a pesar 94 kg. Um ano e meio após o nascimento do filho, ela tentou todos os meios possíveis para emagrecer – fez acompanhamento com endocrinologista, nutricionista, criou uma rotina de exercício físico, treinou com personal trainer. Nesse período, ela eliminou 16 kg, mas os 4 kg restantes ainda a incomodavam.

Estava ficando deprimida, ansiosa e aí meu marido começou a tomar Ozempic. Ele emagreceu 12 kg muito rápido e, por conta própria, resolvi tomar também. No entanto, não consegui prosseguir com o medicamento porque os efeitos colaterais eram insuportáveis.

"Segui sem conseguir descer nenhum quilo na balança e resolvi ir ao médico. Em outra consulta, um ano antes, o endócrino disse que não havia necessidade de medicamento, já que eram poucos quilos. Dessa vez, disse que tentei outras formas, mas não consegui. Ele decidiu receitar o Ozempic. Emagreci 10 kg em 40 dias. Foi a única coisa que resolveu", completa.

Carolina parou de usar o Ozempic há um mês. Ela conta que o processo a fez mudar a forma de se relacionar com a comida.

"Eu não deixei de comer besteira, vinho, chocolate, mas me reeduquei. Eu fazia quatro refeições por dia e, por mais saudável que fosse, eu comia em muita quantidade. Eu achei meu ponto de equilíbrio".

3 - 'Entendi meu corpo, minha fome e minha ansiedade'

O Saxenda ajudou a arquiteta Mariana Vilella a entender o corpo, a fome e a ansiedade. Ela usou a caneta por aproximadamente três meses. A indicação veio porque ela estava com sobrepeso, taxas alteradas do colesterol, triglicérides e compulsão alimentar.

Procurei um endócrino e comecei a fazer terapia. Na época, o médico sugeriu outros remédios, mas eu pedi algo que tivesse menos efeito colateral no sentido da ansiedade. Nunca tinha tomado remédio para essa finalidade, mas ouvia relatos de efeitos psiquiátricos bem pesados.

Por um mês, ela usou apenas a caneta, porque se sentia fraca e não conseguia comer quase nada. Depois, ela aliou a medicação com atividade física e reeducação alimentar. Ela eliminou 10 kg em três meses. "Para mim, foi muito bom. O medicamento, junto com a terapia, me fez entender o que é fome de verdade e o que é ansiedade e compulsão".

4 - É preciso mudar a chave na cabeça

"Comecei tomando o Saxenda em outubro de 2020. Passei por uma consulta com endócrino, estava pesando 76 kg. Tomei até fevereiro de 2021 e cheguei aos 58 kg. Quando parei, engordei mais ou menos uns 3 kg, mas eu já imaginava. Na época, eu fazia atividade física, me alimentava melhor, virei uma chave na minha cabeça", conta a publicitária Marcella Almeida.

As coisas mudaram em 2022. Por causa da ansiedade, problemas familiares e insatisfação com o trabalho, a publicitária encontrou o "conforto" na comida.

Ansiedade a mil e eu ficava comendo o dia inteiro. Não conseguia parar de comer enquanto não acabasse.

Ela voltou ao endocrinologista em 2022, que receitou o Ozempic. Marcella aplicou a caneta, mas passou muito mal e desistiu. Durante a consulta, o médico contou do comprimido que tinha o mesmo princípio ativo (semaglutida): o Rybelsus.

Em julho de 2023, ela lembrou do Rybelsus e decidiu usar por conta própria. "Nesse começo eu ainda passei mal, mas venho melhorando. Eu ainda não voltei a fazer atividade física, mas preciso. Sei que não adianta nada se não virar a chave. O remédio é um caminho, mas não faz milagre, ele te ajuda a chegar em um objetivo, mas precisa mudar o pensamento", pontua.

Abaixo, confira a diferença entre cada uma das canetas:

Tipos de caneta — Foto: Luisa Rivas | Arte g1

Tipos de caneta — Foto: Luisa Rivas | Arte g1

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Saiba quais são os melhores exercícios para controlar a pressão alta - Revista Oeste

Uma pesquisa do Reino Unido sugeriu que exercícios de treinamento de força, como agachamento na parede e prancha, estão entre as melhores maneiras de reduzir a pressão alta e ajudar no controle da hipertensão.

Uma análise de ensaios clínicos com quase 16 mil pessoas, publicada recentemente no “British Journal of Sports Medicine”, descobriu que todos os exercícios reduziram a pressão alta

A orientação atual, com foco principalmente em caminhada, corrida e ciclismo deve ser atualizada, segundo os pesquisadores.

Exercícios de força mais eficazes que exercícios aeróbicos

Os exercícios de isometria, destinados a aumentar a força sem mover os músculos ou articulações, mostraram mais eficácia na redução da pressão alta do que as atividades aeróbicas.

Agachamento na parede (conhecido popularmente como cadeirinha) e prancha reta levaram a quedas maiores da pressão do que as atividades que provocam uma maior exigência de oxigênio — como corrida, por exemplo.

A posição da prancha, que se assemelha a uma flexão, com os cotovelos diretamente abaixo dos ombros e as pernas esticadas para trás, fortalece o abdômen.

Prancha

Exercício de prancha reta | Foto: Reprodução/Internet
  • cotovelos abaixo dos ombros;
  • costas eretas; e
  • mantenha a posição por dois minutos.

Agachamento

Agachamento na parede, mais conhecido como “cadeirinha”. Foto: Reprodução/Internet

Já o agachamento — ou cadeirinha — na parede envolve posicionar os pés a 60cm de uma parede e deslizar as costas para baixo até que as coxas fiquem paralelas ao chão.

  • costas contra a parede;
  • pés a 60 cm da parede;
  • coxas paralelas ao chão; e
  • mantenha a posição por dois minutos.

Resultados dos exercícios de força no corpo

O autor do estudo, o pesquisador Jamie O’Driscoll, da Cunterbury Christ Church University, no Reino Unido, diz que os exercícios de isometria colocam um estresse no corpo que os exercícios aeróbicos não colocam.

“Eles (exercícios de força) aumentam a tensão nos músculos quando mantidos por dois minutos, depois causam um súbito fluxo de sangue quando você relaxa”, explica O’Driscoll.

Hipertensão arterial: riscos e prevenções

A hipertensão arterial sobrecarrega os vasos sanguíneos, o coração e outros órgãos, o que aumenta o risco de doenças como ataques cardíacos e derrame.

O tratamento geralmente envolve medicamentos, mas os pacientes também são aconselhados a comer de forma saudável, reduzir a ingestão de álcool, parar de fumar e se exercitar regularmente.

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Canetas para tratar obesidade e diabetes tipo 2: entenda como agem

Canetas para tratar obesidade e diabetes tipo 2: entenda como agem

A popularização do Ozempic fez o remédio sumir das prateleiras das farmácias. O medicamento – que tem a semaglutida como princípio ativo – é indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. No entanto, como a substância provoca saciedade e diminui o apetite, ele tem sido usado off label (fora da bula) para o tratamento de obesidade.

Muitas pessoas sem diabetes ou obesidade também têm recorrido às canetas para perder peso de forma rápida. E, como o medicamento não exige a retenção da receita na farmácia, é possível fazer a compra mesmo sem o pedido de um médico.

⚡ Sem indicação, a alternativa é buscar respostas em grupos nas redes sociais. Neles, as pessoas compartilham experiências, informam onde encontrar a canetas mais baratas, dicas para conseguir descontos e até qual a dosagem ideal para cada semana – e quantos "cliques" são necessários para atingir o miligrama indicado (as canetas são vendidas em diferentes dosagens e o tratamento varia).

🚨 Essas comunidades podem ser uma "rede de apoio" para quem está na luta contra a obesidade, mas também um perigo para quem busca o emagrecimento a todo custo. As canetas não são baratas e usar sem acompanhamento médico pode ser dinheiro jogado fora. Inclusive, não é raro encontrar nos grupos pessoas insatisfeitas com o resultado dos medicamentos.

Nem todo mundo admite que usou (ou está usando) esses medicamentos, mas esse não é o caso da Nathalia, da Carolina, da Mariana e da Marcella. Elas contaram para o g1 como foi a experiência com o Ozempic e o Saxenda.

Abaixo, confira os quatro relatos:

1 - Resultado não é fruto de milagre

Nathalia Paes, executiva de vendas, resolveu mudar os hábitos em setembro de 2021. "Fui para um spa e comecei a praticar exercícios e fazer dieta por conta própria, sem acompanhamento médico e de nutricionista. Eu emagreci 12 kg até março de 2022 e estacionei, parei de ter resultados", conta.

No "efeito platô", ela decidiu procurar ajuda profissional. Foi ao endocrinologista para fazer exames e iniciar algum tratamento. "Iniciei o tratamento com Ozempic em abril de 2022. A médica me informou que existia um tratamento 'novo' que apresentava resultado, mas que exigia um investimento alto".

Nathalia eliminou mais 18 kg com a ajuda do medicamento. Foram 30 kg em dois anos (somando os 12 kg em 2021/2022). Hoje ela está diminuindo o uso da caneta, mas a executiva de vendas lembra que o resultado não é fruto de um "milagre".

"Eu mudei totalmente os hábitos, passei a realizar exercícios diariamente, além de fazer acompanhamento com nutricionista", diz.
Pessoas têm usado canetas injetáveis para tentar emagrecer — Foto: Pixabay

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2 - 'Mudei a forma de me relacionar com a comida'

A advogada Carolina Abreu ganhou 20 kg na gravidez e chegou a pesar 94 kg. Um ano e meio após o nascimento do filho, ela tentou todos os meios possíveis para emagrecer – fez acompanhamento com endocrinologista, nutricionista, criou uma rotina de exercício físico, treinou com personal trainer. Nesse período, ela eliminou 16 kg, mas os 4 kg restantes ainda a incomodavam.

Estava ficando deprimida, ansiosa e aí meu marido começou a tomar Ozempic. Ele emagreceu 12 kg muito rápido e, por conta própria, resolvi tomar também. No entanto, não consegui prosseguir com o medicamento porque os efeitos colaterais eram insuportáveis.

"Segui sem conseguir descer nenhum quilo na balança e resolvi ir ao médico. Em outra consulta, um ano antes, o endócrino disse que não havia necessidade de medicamento, já que eram poucos quilos. Dessa vez, disse que tentei outras formas, mas não consegui. Ele decidiu receitar o Ozempic. Emagreci 10 kg em 40 dias. Foi a única coisa que resolveu", completa.

Carolina parou de usar o Ozempic há um mês. Ela conta que o processo a fez mudar a forma de se relacionar com a comida.

"Eu não deixei de comer besteira, vinho, chocolate, mas me reeduquei. Eu fazia quatro refeições por dia e, por mais saudável que fosse, eu comia em muita quantidade. Eu achei meu ponto de equilíbrio".

3 - 'Entendi meu corpo, minha fome e minha ansiedade'

O Saxenda ajudou a arquiteta Mariana Vilella a entender o corpo, a fome e a ansiedade. Ela usou a caneta por aproximadamente três meses. A indicação veio porque ela estava com sobrepeso, taxas alteradas do colesterol, triglicérides e compulsão alimentar.

Procurei um endócrino e comecei a fazer terapia. Na época, o médico sugeriu outros remédios, mas eu pedi algo que tivesse menos efeito colateral no sentido da ansiedade. Nunca tinha tomado remédio para essa finalidade, mas ouvia relatos de efeitos psiquiátricos bem pesados.

Por um mês, ela usou apenas a caneta, porque se sentia fraca e não conseguia comer quase nada. Depois, ela aliou a medicação com atividade física e reeducação alimentar. Ela eliminou 10 kg em três meses. "Para mim, foi muito bom. O medicamento, junto com a terapia, me fez entender o que é fome de verdade e o que é ansiedade e compulsão".

4 - É preciso mudar a chave na cabeça

"Comecei tomando o Saxenda em outubro de 2020. Passei por uma consulta com endócrino, estava pesando 76 kg. Tomei até fevereiro de 2021 e cheguei aos 58 kg. Quando parei, engordei mais ou menos uns 3 kg, mas eu já imaginava. Na época, eu fazia atividade física, me alimentava melhor, virei uma chave na minha cabeça", conta a publicitária Marcella Almeida.

As coisas mudaram em 2022. Por causa da ansiedade, problemas familiares e insatisfação com o trabalho, a publicitária encontrou o "conforto" na comida.

Ansiedade a mil e eu ficava comendo o dia inteiro. Não conseguia parar de comer enquanto não acabasse.

Ela voltou ao endocrinologista em 2022, que receitou o Ozempic. Marcella aplicou a caneta, mas passou muito mal e desistiu. Durante a consulta, o médico contou do comprimido que tinha o mesmo princípio ativo (semaglutida): o Rybelsus.

Em julho de 2023, ela lembrou do Rybelsus e decidiu usar por conta própria. "Nesse começo eu ainda passei mal, mas venho melhorando. Eu ainda não voltei a fazer atividade física, mas preciso. Sei que não adianta nada se não virar a chave. O remédio é um caminho, mas não faz milagre, ele te ajuda a chegar em um objetivo, mas precisa mudar o pensamento", pontua.

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